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Nome: Guilherme Ranzoni

Curso: 2° Eletrotécnico - Noturno

Energias Renováveis
Conceito: É a energia que, ao ser esgotada, a natureza tem a capacidade de repor dentro da escala de
tempo biológica, ou seja, em curto prazo. Em última instância, são fontes de energia de certo modo
inesgotável e, quando se repõe, é feito de maneira limpa.

Alguns exemplos:

Energia eólica Energia Solar

Fundamento Energia Eólica: o conceito básico do funcionamento da energia eólica envolve a captura da
energia cinética do vento por meio dos aerogeradores, também conhecidos como “turbinas eólicas”. A
localização/instalação é de suma importância, uma vez que envolve a identificação de áreas propícias para
a geração; geralmente em locais com ventos consistentes. Estes aerogeradores tem em média 100m de
altura, podendo variar para mais ou para menos, a depender do relevo e localização onde será instalado. A
maior turbina eólica hoje em funcionamento possui 250m de altura e suas pás possuem 107m.

Esses ventos fazem com que as pás dos aerogeradores girem e esse movimento é então transferido para
um eixo central conectado a um gerador. Este gerador é composto de ímãs e bobinas de fio de cobre que
geram corrente elétrica em corrente alternada.

Três itens que determinam a produção de um aerogerador: tamanho e orientação das lâminas (ou pás), o
design aerodinâmico delas e a quantidade de vento que gira o motor.

Uma única turbina eólica pode ter a potência de 8MW, ou, 8.000kW e pode gerar até 74GWh/ano, o que
representa 6.166.666 kWh/mês, que é capaz de abastecer mais de 20mil residências/mês com consumo
médio de 300kW/h.

A eficiência de uma turbina eólica/aerogerador fica em torno de 40%.

Na matriz energética atualmente, - 2023 -, a geração eólica está em terceiro lugar, com uma potência
somada de 25,7MW, representando 12% da matriz elétrica brasileira.

Fundamento Energia Solar: O efeito fotovoltaico foi descoberto pelo físico e cientista Albert Einstein em
1905 que rendeu um Nobel de física em 1921. O conceito envolve vários processos e componentes. A
proposta é que a luz, composta por partículas chamadas fótons, que possuem energia e quantidade
definidas, quando atingem a superfície de um determinado material, ela pode transferir sua energia para
um elétron, permitindo que ele se mova e gere então uma corrente elétrica.

Normalmente as células fotovoltaicas mais eficientes e de maneira comercialmente viável são feitas de
silício, que é um semicondutor que possui propriedades que permitem a geração de eletricidade quando
exposto à luz solar.
Para aumentar a eficiência dos módulos solares de silício, faz-se uso da dopagem Tipo N e dopagem Tipo
P. Na camada tipo N, átomos de impurezas como fósforo são adicionadas. Esses átomos possuem elétrons
extras em sua camada de valência. Já camada Tipo P é exatamente o contrário, com falta de elétrons livres
em sua camada de valência, criando assim lacunas em sua estrutura. Desse modo, temos um aumento da
DDP.

Quando a luz solar incide sobre a célula, os fótons transferem sua energia para os elétrons da camada Tipo
N e esses elétrons excitados são liberados e podem se mover através de um circuito elétrico externo,
formando uma corrente elétrica. Esse circuito está conectado às camadas Tipo N e Tipo P e a corrente
gerada é então coletada pelos contatos metálicos presente entre as células de silício que estão ligadas em
série, que fluem até os terminais do equipamento, em corrente continua, em dois cabos: um polo positivo
e um polo negativo.

A eficiência média de um bom módulo fotovoltaico hoje é de 21% a 22%.

A capacidade de um módulo gerar energia está diretamente ligada à irradiação local, temperatura
ambiente (quanto maior a temperatura, menor sua eficiência devido à queda de tensão), orientação e
inclinação do equipamento.

Um módulo atualmente pode entregar de 500W a 665W de potência e tem uma área em média de 2,60m².

Na matriz elétrica brasileira atualmente, a fonte solar representa cerca de 14,3% com uma potência
somada de 30,6MW, figurando em segundo lugar, atrás somente das fontes hídricas.

Importante mencionar que atualmente a matriz elétrica brasileira, segundo a ANEEL, conta com 83,23%
de fontes renováveis e 16,77% como sendo não renováveis.

Para finalizar, dados também da ANEEL mostram a imensa quantidade de energia que ainda entrará em
operação no Brasil nos próximos anos ao analisarmos os empreendimentos já com outorga:

Estamos falando de 8.8MW em energia eólica e 56.5MW (!) de energia de fonte solar!

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