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Olha onde eu estava, olha onde estou!


RETIRO IBBNE (2/10)

Você já olhou, ou pensou em alguém e teve o seguinte pensamento:


“Esse aí nunca vai se converter”? Por exemplo, você consegue imaginar o Osama
Bin Laden aceitando a Cristo como Salvador?
Há pessoas que olhamos e jamais acreditamos que um dia ela poderá se
converter. Dizemos que elas “têm o coração muito duro”, ou que já chegaram no
limite e jamais se converterão.
Porém quando pensamos assim, limitamos a misericórdia de Deus. Não
achamos que a misericórdia do Senhor pode transformar um coração endurecido.
Achamos que tais corações são tão duros, que nem a misericórdia de Deus pode
alcançá-los.
Todavia, vemos nas Escrituras um caso que elimina completamente essa
limitação que damos à misericórdia de Deus. Vamos ler 1 Timóteo 1:12-17.
Observem que Paulo começa falando de sua gratidão a Cristo Jesus. A
idéia dessa expressão “sou grato” na língua original é “estou constantemente
grato”. Paulo diz aqui que mantém uma gratidão constante ao Senhor Jesus
Cristo. Isso por que? Porque ele o considerou fiel e o designou ao ministério.
Essa gratidão de Paulo se devia ao fato dele olhar para trás e ver quem
ele era e onde ele estava naquele momento. Ninguém consideraria a Paulo
alguém que pudesse se converter. Todos olhariam para ele e diriam que ele tinha
um coração muito duro para aceitar a Cristo. Mas Paulo está aqui dizendo “Sou
muito grato a Jesus, pois olha onde eu estava, e olha onde estou agora”.
Então ele passa a descrever quem era, diz que era blasfemo, perseguidor
e insolente, diz que fazia tudo por incredulidade e ignorância. Mas então ele
demonstra o grande motivo de sua gratidão. Ele diz “alcancei misericórdia”. “Eu fui
alvo da misericórdia de Deus. Deus agiu com misericórdia sobre mim.”
Queridos, o que aprendemos com o relato do apóstolo Paulo e sua
gratidão é que Aqueles que foram alcançados pela misericórdia devem ser
constantemente gratos a Deus. Precisamos diariamente agradecer a Deus por
que Ele não nos tratou como merecíamos. Precisamos cultivar em nossos
corações um sentimento constante de gratidão, pois olhamos para nós mesmos e
notamos onde estávamos, e onde estamos agora. Precisamos agradecer a Deus,
porque se não fosse a sua misericórdia, ainda estaríamos mortos e caminhando
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para a perdição. Um coração agradecido a Deus, este é o efeito quando se foi


alcançado pela misericórdia.
Paulo relata aqui que foi alcançado pela misericórdia, e por isso era
constantemente grato a Deus. E ele apresenta dois motivos que nos farão
entender porque os que foram alcançados pela misericórdia devem ser gratos a
Deus. Primeiro:

I – Por que a misericórdia não considera o que éramos. ( ler 13, 14)

A. Ela pode alcançar o pior dos pecadores

1. O apóstolo Paulo, no intuito de frisar o motivo de sua gratidão, começa a


descrever quem ele era. Ele irá relatar aqui como ele enxerga o seu
próprio passado
.
2. Primeiro, ele se chama de blasfemo. Blasfemar é desferir insultos contra
Deus. Quando alguém blasfema, está falando de forma irreverente, sem
o mínimo de respeito. É proferir contra Deus, ou contra Jesus, palavras
que não condizem com o que eles realmente são.
a. Atos 26:11 mostra que Paulo não era apenas um blasfemo, mas
ele obrigava os cristãos a blasfemarem também. “E, castigando-
os muitas vezes por todas as sinagogas, obrigava-os a
blasfemar”.
b. Observem aqui, irmãos, que Paulo praticava torturas contra os
crentes. Notem que ele fala de vários castigos por dia! E a idéia
do texto é que Paulo os castigava até eles blasfemarem contra
Jesus. Diz aqui que ele os obrigava, ou seja, ele os forçava, os
torturava unicamente com o intuito de ouvi-los blasfemando
contra Jesus.
c. Paulo já começa revelando uma face muito cruel de seu passado.
Um homem sem nenhum respeito por Jesus, disposto a dizer as
mais terríveis palavras contra ele, e disposto a torturar cristãos,
para fazê-los blasfemarem também

3. A segunda característica que o apóstolo dá ao seu passado é


perseguidor. Paulo de fato foi um grande perseguidor. Não seria
exagero dizer que foi um dos maiores perseguidores do cristianismo
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após a morte de Cristo. Volte mais uma vez a Atos 26:11 e veja o
caráter da perseguição que ele fazia.
a. Note que o texto diz que ele os perseguia demasiadamente
enfurecido. Interessante que essa palavra para “enfurecido” vem
da mesma palavra que originou nossa expressão para “maníaco”.
E a idéia é exatamente que Paulo, quando se tratava de
perseguir os cristãos, era um maníaco, alguém tomado de ódio e
fúria.
b. Mas veja também que o texto diz que Paulo, enfurecido contra
eles, ia até por cidades estranhas. Vejam a disposição de Paulo
para perseguir os cristãos. Ele não os perseguia apenas em sua
cidade, ou nas cidades conhecidas, ele diz que os perseguia
“mesmo por cidades estranhas”.
c. Agora podemos notar um pouco mais do ódio que Paulo sentia
contra Jesus. Ele não perseguia os cristãos por ódio dos cristãos
em si, mas com ódio de Cristo. Quando Jesus se encontrou com
ele no caminho de Damasco, ele não disse “Saulo, porque
persegues os cristãos”. Ele disse “Saulo, porque me persegues”.
Jesus sabia que o grande ódio de Paulo era contra ele.

4. Por fim, Paulo fala da marca mais cruel do seu passado. Na verdade, ao
avaliar o significado dessas palavras, notamos que Paulo usou uma
figura de linguagem chamada “gradação”. Ele, ao descrever o seu
passado, foi do menos cruel, e agora chega à mais cruel característica
do seu passado.
a. Essa palavra “insolente” fala menos sobre a atitude em si, como
as outras duas, e mostra mais uma disposição de coração. Ao se
chamar de insolente, Paulo quis dizer que ele tinha uma
disposição interna em provocar o mal dos cristãos. É como se ele
estivesse dizendo que, para ele, era prazeroso envergonhar, e
até provocar a morte dos cristãos. Olhe comigo alguns textos que
mostram isso.
b. Atos 8:3 – “Saulo porém, assolava a igreja, entrando pelas casas
e, arrastando homens e mulheres, os entregava à prisão.” Eu
quero que você atente a essa palavra “assolava”. Essa mesma
palavra era utilizada para o que os animais faziam com pessoas
nas arenas. Também era utilizada para o que os animais faziam
quando entravam em uma plantação de uvas. Eles deixavam as
uvas assoladas. E Paulo aqui diz que “assolava” a igreja. Ele
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tinha um ímpeto de querer o mal, a aniquilação da igreja do


Senhor Jesus.
c. Atos 9:1 – “Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes
contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote” O
texto agora diz que Paulo “respirava ameaças e mortes contra os
discípulos”. A idéia aqui é que suas ameaças eram
manifestações de uma vontade interna de matar. Esse teto deixa
claro que o ódio de Paulo estava arraigado em seu coração.
d. É importante também lembrarmos o relato da morte de Estevão.
O texto em Atos 7 diz que os fariseus, e Paulo certamente estava
entre eles, diz lá que eles “enfureciam-se em seus corações e
rilhavam os dentes contra ele” E mais adiante mostra que quando
Estevão estava já na agonia de sua morte, Jesus estava em pé
diante dele no céu, para o receber. Isso demonstra como Estevão
era especial a Jesus. Mas o texto diz que Saulo estava satisfeito
com a morte de Estevão. Irmãos, Paulo tinha um ódio tremendo
pelos crentes. Seu coração batia movido por raiva pelos cristãos.
A palavra Jesus certamente causava raiva dentro dele.
5. Porém, irmãos, veja a primeira palavra após a palavra “insolente”. A
palavra “Mas”. É uma conjunção que mostra algo diferente, algo oposto
do que foi dito. Ele diz aqui que foi um homem extremamente cruel. Que
desferia insultos contra Jesus. Um homem movido de fúria para
perseguir os cristãos. Um homem que sentia um ódio mortal em seu
coração. Mas ele não recebeu de Deus o desprezo. Não recebeu de
Deus um castigo severo. Não recebeu vingança da parte de Deus. Ao
invés disso, recebeu misericórdia. E ele diz que recebeu misericórdia
porque fez tudo aquilo por ignorância e incredulidade. Esse texto não
quer dizer que A ignorância de Paulo foi o motivo que fez Deus ser
misericordioso. O que está dizendo aqui é que a ignorância e a
incredulidade de Paulo fizeram dele um homem miserável e que
precisava urgente da misericórdia de Deus.
6. O que vemos aqui é que a misericórdia de Deus pode alcançar até o
pior dos corações. Não existe coração tão cruel, tão maldoso, tão
imoral, tão duro que a misericórdia de Deus não possa alcançá-lo.
7. Ao invés disso, o texto segue para mostrar que a misericórdia de Deus
não só alcança o pior dos corações, como também transforma este
coração.

B. Ela pode transformar o pior dos corações (Ler v. 14)


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1. Observem a semelhança que há quando Paulo fala da misericórdia e da


graça de Deus. Ele diz “Mas obtive misericórdia” e “Transbordou, porém,
a graça de nosso Senhor”. O que Paulo diz aqui é que por ter alcançado
a misericórdia, a graça de Jesus transbordou em sua vida. Certamente
ele remete ao texto de Romanos 6, que diz “onde abundou o pecado,
superabundou a graça”. Em um coração cheio de pecado, ódio e
maldade, a graça de Deus transbordou como um rio feroz e irresistível,
que vai levando tudo que encontra pelo meio, e depois permanece
apenas ele.
2. Porém, essa graça que transbordou naquele coração cheio de pecado,
trouxe consigo a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Em um coração
endurecido pela incredulidade, agora havia fé. Em um coração cheio de
ódio, agora estava cheio de amor.

C. Aplicação
O que isso tudo nos ensina? Nos ensina a ter gratidão a Deus. Devemos
ser imensamente gratos a Deus porque a sua misericórdia não considera o que
nós éramos. Há pessoas aqui que já viveram neste mundo mal. Já andaram
distantes do Senhor. Certamente há pessoas aqui que já estiveram
completamente entregues aos prazeres deste mundo.
Mas também sabemos que todos nós fomos alcançados pela misericórdia
de Deus. Precisamos ser gratos pois se Deus não nos tivesse dado sua
misericórdia, estaríamos perdidos na ignorância. Estaríamos a caminho do inferno.
Se a graça de Deus não tivesse entrado em nossos corações estaríamos ainda
dominados pelo pecado.
Vocês já pararam para pensar se Deus nos tratasse como tratamos os
outros? Pense aí. O que você sente por aquela pessoa que você sabe que não
gosta de você? Como você se sente em relação àquela pessoa que tenta te
derrubar no trabalho? Ou como você se sente em relação àquela pessoa que você
soube que anda falando mal de você por aí? Agora, pior ainda, como você se
comportaria perto de alguém que matou as pessoas que você mais ama?
Precisamos ser imensamente gratos a Deus porque ele não é como nós.
Ele nos amou quando o odiávamos. Ele nos trouxe para perto dele quando o
queríamos longe de nós. Ele mandou o que tinha de mais precioso para nos
salvar, quando dávamos o que tínhamos de mais precioso para pecar contra ele.
Gratidão, queridos, esse é o sentimento que naturalmente brota de um coração
alcançado pela misericórdia de Deus.
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Contudo, Paulo ainda continua demonstrando o porque ele era constantemente


grato a Deus. E agora ele vai nos ensinar que Aqueles que foram alcançados
pela misericórdia devem ser constantemente gratos a Deus, porque a sua
misericórdia não considera o que nós éramos, mas:

II – Por que a misericórdia considera o que podemos ser. (15, 16)


Observem que Paulo utiliza mais uma vez a palavra “misericórdia”. Porém,
antes ela a utilizou para falar do que ela fez em sua vida, mas agora ele vai falar
do que ela quer fazer em sua vida. E Paulo nos mostra que são 2 os objetivos da
misericórdia concedida a nós.

A. Para sermos evidência da salvação de Cristo


1. Paulo começa o verso 15 com uma expressão muito comum em seus
escritos. Ele sempre usa essa expressão para enfatizar algo da maior
grandeza de importância. A idéia dele em dizer isso é “Esta é uma
palavra que precisa ser aceito por todas as pessoas do mundo.” Não é
um mito, não é algo da cabeça de homens, não é uma fábula, mas uma
verdade que precisa ser acreditada por todos.
2. Então ele fala que o Senhor Jesus veio ao mundo salvar os pecadores,
dos quais Paulo era o principal. Note bem algumas coisas que Paulo
disse aqui:
a. Jesus veio salvar pecadores. Jesus mesmo já havia dito que “os
sãos não precisam de médico; mas os doentes precisam de
médico.” Ele não veio para salvar os bonzinhos, mas veio para
buscar e salvar os perdidos. Jesus não veio salvar porque as
pessoas estavam clamando por salvação. Ele veio salvar porque
os homens estavam mortos em seus delitos e pecados. Ele não
veio aqui para salvar seus amigos, porém, como diz em
Colossenses 1:21, ele veio para aqueles que eram seus inimigos
por causa de suas obras malignas.
b. Paulo diz aqui que ele é o principal dos pecadores. Ele diz que
tudo o que ele fez contra Cristo o fez considerar-se o principal.
Ele não era um homem envolvido em imoralidades, bebedices,
avareza e outros tipos de pecados carnais, pois ele era um
perfeito seguidor da lei de Moisés. O que o fazia considerar o
principal era que ele odiava diretamente a Cristo. Ele certamente
estava entre os fariseus que escarneciam de Cristo. Ele não era
como muitos que simplesmente esquecem de Cristo, porém, o
odiava diretamente e blasfemava contra ele. E, ao lembrar disso,
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ele se considerou o principal dos pecadores. Todavia, ele fez


questão de dizer isso para mostrar que até mesmo o principal dos
pecadores, até mesmo aquele que todos olhariam e diriam que
seria impossível ser salvo, pode ser alcançado pela salvação de
Cristo.
3. Então, veja que ele logo liga a salvação de Cristo com a concessão de
misericórdia. Ele diz que foi salvo por Cristo, e logo mostra qual o
objetivo de Cristo em manifestar misericórdia a ele. Ele diz aqui “por
esta mesma razão me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o
principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade”.
a. Notem a expressão “em mim”. Essa preposição, na língua original
do Novo Testamento, é usada como instrumento para algo. O
que Paulo quer dizer é que Jesus quis que Paulo fosse um
instrumento para Jesus demonstrar a sua longanimidade. É por
isso que ele repete que é o principal, porque ele quer dizer:
“Jesus me concedeu misericórdia para que as pessoas olhem
para até o pior dos pecadores e saibam que não há coração tão
duro que Deus não possa salvar”.
4. Certa vez ouvi uma frase muito interessante. Um pastor disse “A Bíblia
do descrente é a vida do crente”. Essa é uma frase muito verdadeira,
pois todos aqueles que foram alcançados pela misericórdia, vão
demonstrar em suas vidas essa mesma misericórdia. As pessoas
podem olhar para os verdadeiros crentes e dizer “Este homem foi
realmente salvo. Este homem foi realmente alcançado por Deus”.
5. Olhem, aqui, amados, de que podemos ser evidencias: da
longanimidade de Cristo. Podemos demonstrar em nossas vidas que o
Senhor Jesus é paciente, que ele está pronto a salvar e não a julgar. As
pessoas poderão olhar para nossas vidas e sentirem esperança de
salvação. A misericórdia nos alcançou para sermos exemplos de
misericórdia.
6. O segundo objetivo da misericórdia concedida a nós é

B. Para que sejamos exemplos de transformação de vida


1. Olhe aqui o que Paulo fala “e servisse eu de modelo a quantos hão de
crer nele para vida eterna”. Paulo diz que, além de ser ele uma
evidencia de que Deus pode salvar, ele também diz que é um modelo,
ou um exemplo do que Deus pode fazer. Ele era um blasfemos,
perseguidor e insolente, e se tornou o maior missionário da história do
Cristianismo. Ele que era o principal dos pecadores, se tornou o homem
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mais importante do cristianismo depois do próprio Cristo. Ele que


matava por ódio de Cristo, morreu por amor a Cristo.
2. Queridos, quando somos alcançados pela misericórdia e transformados,
nos tornamos um exemplo de que Deus pode mudar a nossa vida.
Quem antes era um viciado em drogas, agora pode ser livre. Quem
antes era um criminoso, pode agora ser um cidadão de respeito. Quem
anteriormente era um marido adúltero e um pai ruim, agora pode ser um
homem fiel e ótimo pai. Não há vida pervertida que Deus não possa
transformar. Se ele transformou o pior dos pecadores, pode transformar
a vida de qualquer pessoa. Certamente muitos aqui poderiam contar
seus testemunhos de que foram transformados por Deus. E aquelas
pessoas que te conheceram no passado, hoje podem ver em você que
existe um Deus amoroso, que esta pronto para transformar vidas.
3. O problema, irmãos, é que há muitos que se dizem crentes, mas são
péssimos modelos de crentes. Quando deveriam dar o exemplo de um
profissional crente, dão exemplo de desonestidade e ambição. Na
escola, ou na faculdade, onde deveriam ser exemplos de crentes fieis,
dão exemplo de crentes hipócritas. Pessoas que dizem que são crentes,
mas não comportam-se como descrentes, vão aos mesmos ambientes
pecaminosos que os descrentes, namoram como descrente, trabalha
como descrente, se comporta na família como descrente, estuda como
descrente, se veste como descrente, fala como descrente, aprecia o
mesmo comportamento mundano e pecaminoso que esse mundo
aprecia. Dizem, com suas bocas que são crentes, mas dão exemplos
em suas vidas não de misericórdia, mas de falsidade e hipocrisia.
4. Aqueles que foram verdadeiramente alcançados pela misericórdia,
porém, irão demonstrar que são diferentes. Que se esse mundo
namora, trabalha, se veste, fala, se comporta assim, eu faço diferente. E
faço diferente porque sou grato a Deus, pois se ele não tivesse me
alcançado, ainda estaria morto, a caminho do inferno.

Conclusão
A Palavra de Deus nos ensinou que Aqueles que foram alcançados pela
misericórdia devem ser constantemente gratos a Deus, porque a misericórdia
não considera o que nós éramos, mas o que podemos ser.
Irmãos, pense bem onde estavam, e agora onde estão. Se
entendêssemos quão perdido estávamos e quão miserável éramos, nós seríamos
imensamente gratos a Deus. Iríamos cantar mais forte, iríamos obedece-lo com
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mais freqüência, iríamos querer sempre perto de nós. Iríamos alimentar em


nossos corações constantemente o versículo que Paulo encerra seu relato.
“Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos
séculos dos séculos. Amém”

In omnibus glorifecetur Deus

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