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Seguindo os passos de Jesus na Encarnação – Filipenses 2.

Texto: Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus, que, mesmo
existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser
retido a qualquer custo. Pelo contrário, ele se esvaziou, assumindo a forma de servo,
tornando-se semelhante aos seres humanos. E reconhecido em figura humana, ele se
humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de Cruz. Por isso Deus
também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o
nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo
da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus
Pai. – Fl 2.5-11

Introdução

- Ser discípulo de Cristo, este é o tema que tem norteado nossas pregações
dominicais. Vimos nos dois últimos domingos O chamado para seguir os passos de
Jesus e o preço de seguir os passos de Jesus. Hoje seguiremos os passos de Cristo na
encarnação.

- Quando olhamos pensamos em ser discípulo, precisamos ter em mente que a


doutrina sempre estará conectada a vida. Se assim não for jamais seremos
verdadeiros discípulos de Cristo e não estaremos seguindo os seus passos.

- Esta passagem que lemos de Filipenses é umas das mais importantes sobre a
doutrina da encarnação de Cristo. E aqui, como em todos as suas cartas, Paulo fala
uma ligação entre a doutrina e vida prática.

- A Epístola aos Filipenses, escrita pelo apóstolo Paulo, é um tesouro de ensinamentos


inspiradores e desafiadores para a vida cristã.

- Para compreender o texto, precisamos observar um pouco do contexto da carta aos


Filipenses.
- A carta aos Filipenses foi escrita pelo apóstolo Paulo enquanto ele estava na prisão,
provavelmente em Roma, por volta do ano 61-62 d.C. A igreja em Filipos foi fundada
por Paulo durante sua segunda viagem missionária.

- Filipos era uma importante colônia romana localizada na região da Macedônia, no


nordeste da Grécia. Filipos era uma cidade com uma forte influência cultural
romana. O fato de ser uma colônia romana implicava que os habitantes de Filipos
gozavam de alguns privilégios e direitos concedidos pelo Império Romano.

- Durante sua prisão, Paulo estava enfrentando adversidades e perseguições por


causa de sua fé em Jesus Cristo. Apesar disso, ele mantinha um amor profundo pela
igreja em Filipos e buscava encorajá-los em sua fé e relacionamento com Cristo.

- Além das adversidades pessoais de Paulo, a igreja em Filipos também enfrentava


desafios. Eles estavam vivendo em meio a uma cultura pagã e sofriam oposição e
perseguição por sua fé. Além disso, havia conflitos internos e divisões dentro da
comunidade. Paulo escreve a carta para exortar, encorajar e fortalecer a igreja
nesses tempos difíceis.

- Apesar de não ser uma carta como a de Coríntios, escrita para resolver diversos
problemas na igreja, por isto que a carta de Filipenses é considerada como uma
carta de gratidão, o contexto nos mostra que Paulo trata na carta um problema
prático na vida igreja, o indicativo é que havia um problema de unidade.

- Ora, a unidade é uma das marcas de que estamos seguindo os passos de Jesus e que
somos seus discípulos. Veja João 17.20-23.

- E como Paulo resolve este problema?

- Ele corrige os problemas internos da igreja de Filipo não apenas oferecendo


conceitos doutrinários do que fazer e do que não fazer. Ele oferece aos seus leitores
o exemplo máximo para o crente, Cristo.

- E aqui já nos fica uma lição, os males da igreja só serão curados quando está olhar,
seguir e imitar os passos de Jesus em tudo.
- O texto que nos lemos nos indica que não existe uma área na vida humana que
Cristo não seja o nosso exemplo. A única coisa que não podemos imitar a Cristo é
em seus atos redentivos. Mas no geral, com o auxilio do Santo Espirito de Deus,
podemos sim imitar nosso mestre.

- Se Jesus não é nosso exemplo, então nossa fé é vã e nossa doutrina morta.

- Paulo nos convida a contemplar o exemplo supremo de humildade e amor que


encontramos em nosso Senhor Jesus Cristo.

- No versículo 5 do capítulo 2, Paulo nos exorta: "Tende em vós o mesmo sentimento


que houve também em Cristo Jesus". Essa poderosa afirmação nos convida a
mergulhar nas profundezas da encarnação de Cristo, a encarnação do Verbo divino,
o momento em que o Filho de Deus se fez carne e habitou entre nós.

- Ao longo de sua vida terrena, Jesus demonstrou um exemplo perfeito de


humildade, submissão e amor sacrificial. Ele não apenas nos revelou o caráter do
Pai, mas também nos deu um modelo a seguir, um modelo que vai além de palavras
e conceitos abstratos, mas se manifesta em ações concretas.

- À medida que mergulhamos nas profundezas do significado da encarnação de


Cristo, será evidente que não se trata apenas de um evento histórico, mas de um
chamado pessoal e transformador para cada um de nós. Seguir os passos de Cristo
na encarnação requer uma resposta ativa e comprometida da nossa parte.

- Essa não é uma tarefa fácil, meus amigos. Significa desafiar nossa própria
natureza, desvencilhar-nos das amarras do egoísmo e abraçar uma nova maneira de
viver. É um chamado para sermos imitadores de Cristo na forma como pensamos,
agimos e nos relacionamos com o mundo ao nosso redor.

- Veja que o texto de Filipenses É um convite para uma vida transformada, onde a
encarnação de Cristo se torna a fonte de inspiração para nossas escolhas,
relacionamentos e missão no mundo. À medida que abraçamos essa jornada,
seremos capacitados pelo Espírito Santo a refletir a imagem de Cristo em todos os
aspectos de nossas vidas.
- Note outro ponto importante na nossa jornada seguindo os passos de Jesus: A
Cruz.

- A cruz é o marco mais alto da demonstração do amor de Deus pelo seu povo. É a
medida máxima da seriedade do nosso pecado e da nossa segurança que nosso
problema foi resolvido e em Cristo podemos desfrutar da salvação.

- Por isto, a Cruz serve também como padrão do nosso comportamento, é isto que o
texto nos indica. Veja, Paulo fala: Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de
Cristo Jesus, em seguida ele nos conduz a cruz como o padrão, veja o versículo 8.

- Não podemos seguir os passos de Jesus na sua encarnação sem olhar para a Cruz.

- Desejo explorar três aspectos fundamentais da encarnação de Cristo que nos


incentivam a seguir seus passos: a humildade divina, a renúncia voluntária e o amor
sacrificial.

1. A Encarnação exemplo de Humilhação e Humildade (v.5-7)

- Nesses versículos, Paulo nos chama a adotar o mesmo pensamento, a mesma


atitude mental que Jesus teve durante Sua encarnação.

- Ele nos desafia a ter humildade em nossas vidas, assim como Cristo teve. O
versículo nos revela que Jesus, sendo Deus, não considerou Sua posição divina como
algo a ser segurado firmemente ou usado para Seu próprio benefício. Ao contrário,
Ele se esvaziou de Si mesmo, colocando de lado Sua glória e privilégios, a fim de se
tornar um servo.

- Mas o que isto significa?

- Precisamos entender o que está por traz desta colocação de Paulo.

- Veja, o verso 5 diz que a nossa atitude ao seguir os passos de Jesus é de ter o mesmo
pensamento que teve Jesus, e que atitude, pensamento e sentimento é este?
- Este exemplo é a sua humilhação, ou, o que na teologia chamamos da doutrina do
auto esvaziamento de Cristo. Porém precisamos compreender corretamente o que
foi este auto esvaziamento.

- Paulo está nos mostrando que Cristo abriu mão voluntariamente dos seus direitos
(v.6). Ao ler este texto, não pensem que Cristo em algum momento deixou de ser
Deus ou que a natureza divina ficou parcialmente inoperante nele. Não. Em todo o
seu tempo aqui na terra Cristo permaneceu sendo plenamente Deus e plenamente
homem.

- Veja, antes da encarnação Jesus antes da sua encarnação sempre foi coigual a Deus,
coeterno e consubstancial com o Pai e com o Espírito Santo.

- Ele sempre foi revestido de glória e majestade, ele é o criador de todas as coisas,
visíveis e invisíveis, ele é aquele que sempre foi adorado pelos anjos. Quando Paulo
fala que “mesmo existindo (ou subsistindo) na forma de Deus”, ele está afirmando
que a natureza divina em Cristo jamais foi alterada na encarnação.

- A palavra “subsistindo”, descreve aquilo que é essencial e que não pode ser
mudado; aquilo que possui uma forma inalienável. Descreve características inatas,
imutáveis e inalteráveis. Assim, pois, Paulo começa dizendo que Jesus é Deus em
forma essencial, inalterável e imutável.

- Veja, Paulo está afirmando que Cristo sempre foi e continuará sendo Deus por
natureza.

- Mas Por qual razão o apóstolo dos gentios teria inserido esta afirmação na carta
aos crentes de Filipos?

- O motivo mais plausível é o de que Paulo não pretendeu trazer um novo


entendimento da natureza de Cristo para os filipenses. Trata-se de um entendimento
que a igreja já possuía, mas tinha esquecido ou, pelo menos, não dava mostras das
implicações éticas desse entendimento em seu cotidiano.
- Paulo estava preocupado com a soberba dos filipenses (Fp 2.1-4) e, para dar o
exemplo de que a soberba em hipótese alguma se identifica com a prática cristã, ele
lembra aquele grupo de irmãos do maior exemplo de humildade: Jesus.

- E aqui temos uma palavra chave para entendermos isto: Modo de pensar,
sentimento ou atitude.

- A palavra Grega que Paulo usa é a combinação da atitude correta com a


consciência correta e a vontade correta.

- Por exemplo, podemos estar conscientes de que uma atitude boa precisa ser
praticada sem, contudo, apresentarmos qualquer vontade de realizá-la. Não é isto
que Paulo está dizendo, pois é preciso haver não só a consciência, mas a vontade de
fazer o bem. E não somente isso, pois o bem que se deseja deve ser realizado
conscientemente.

- Para ficar mais claro olhemos para Romanos 7.15-24. A experiência do homem
miserável é aquela que jamais corresponde com a vontade e a consciência do que é
bom. Assim, quando Paulo instrui a igreja de Filipos, ao usar o termo grego para
sentimento ou modo de pensar, ele tem em vista não uma mera atitude qualquer,
mas uma atitude especifica e que sempre vem acompanhada de uma consciência de
que o que será realizado é o bem que deseja.

- Este padrão só pode ser alcançado pela Graça.

- Por tanto a esvaziamento é a própria humilhação daquele que, sendo Senhor,


tornou-se homem — um ser esvaziado de senhorio — para que, pelo esvaziamento,
o Senhor de tudo se tornasse Servo de todos.

- Cristo não se fez homem porque queria ser homem. A ideia de que “o homem
sempre quis ser Deus, mas só Deus quis ser homem” só em parte está correta. Cristo
não é como Zeus, por exemplo, uma divindade que nutre inveja doentia dos homens.
- Em rigor, Cristo não desejou se tornar homem, mas, sim, servo. Ele não invejou a
vida dos homens, mas desejou ser servo do Senhor. O problema é que para ser servo
do Senhor era necessário, em primeiro lugar, ser homem. Ou seja, a humilhação de
Cristo não é a mera encarnação, mas a obediência, o serviço.

- A encarnação é apenas a condição para alcançar a “forma de servo”, pois, para ser
servo, é preciso antes ser homem, um ser de carne e osso. Por isso, o esvaziamento
não cabe ao homem, pois ele já é por natureza esvaziado de glória.

- A questão é que, para Cristo se tornar servo, ele precisou preencher o único
requisito fundamental para assumir a forma de servo: ser homem.

- Em contrapartida, não é pelo fato de o homem ser homem que todos os homens já
tenham em si a forma de servo. A “forma de homem” está em todos os homens por
natureza, mas a “forma de servo” o homem só alcança através da obediência a Deus.
Todos os servos são homens, mas nem todos os homens são servos.

- Para ser servo, o homem precisa imitar a humilhação de Cristo, e a única


humilhação que o homem é capaz de imitar é a obediência a Deus. Jesus assume a
forma humana, em obediência, para, em obediência, tornar-se “Servo de Deus” (cf.
Is 42.1-4; 49.1-7; 50.4-11; 52.13—53.12).

- Se, por um lado, Adão tentou ser como Deus, por outro, Cristo, sendo Deus, se fez
homem. Perceba a profundidade disto: Cristo não se despojou de algo; ele
simplesmente se despojou de si mesmo, entregou-se a si mesmo, e não seus atributos.

- O “esvaziamento” é uma metáfora. Jesus não deixou de ser Deus, mesmo porque a
humilhação de Cristo está no fato de que a encarnação e a cruz foram enfrentadas
por aquele que permanece sendo Deus, e que durante todo o processo nunca deixou
de ser Deus.

- O esvaziamento de Cristo não é onipotência mitigada ou perdida; antes, é a decisão


de Cristo de não fazer uso de sua onipotência. Cristo não deixou de ser Deus; apenas
não tirou vantagem do fato de ser Deus; ele entrou na história da humanidade não
como senhor, mas como servo, e, a despeito de permanecer como senhor, esteve entre
os homens como alguém que não buscou levar vantagens em razão de sua natureza
divina. Ao esvaziar a si mesmo, Jesus não se tornou impotente; apenas decidiu não
usar o poder que possuía.

- A encarnação de Cristo aponta para uma vida de humildade. Como seguidores de


Cristo, somos chamados a imitar Sua humildade. Devemos renunciar ao nosso
orgulho, às nossas ambições egoístas e à busca por posições de destaque. Em vez
disso, devemos estar dispostos a servir aos outros, colocando suas necessidades
acima das nossas.

-A humildade é essencial para seguir os passos de Cristo e refletir Seu caráter em


nossas vidas.

2. A Encarnação exemplo de uma renuncia voluntária (v.7-8)

- Outra verdade que notamos neste texto é que Jesus não pensou em si mesmo; Ele
pensou nos outros. Ele abriu mão de Sua glória, desceu das alturas e usou os Seus
privilégios para abençoar os outros.

- Jesus usou seus privilégios celestes para o bem dos outros. A Bíblia diz que Ele
andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo (At
10.38).

- Veja, Paulo não está aqui nos oferecendo apenas um debate teológico técnico acerca
da Pessoa de Cristo; em vez disso, ele está fazendo um uso prático da encarnação de
Cristo para enfatizar a grande lição da humildade como fator essencial para a
unidade. Cristo se humilhou, e nós também devemos fazê-lo.

- Jesus despojou a si próprio, não de Sua natureza divina, visto que isso seria
impossível, mas das glórias e das prerrogativas da divindade. Isso não significa que
Ele trocou a Sua natureza (ou forma) divina pela natureza (ou forma) de um
escravo: significa que Ele demonstrou a natureza (ou forma) de Deus na natureza
(ou forma) de um escravo.

- Dai vem um questionamento: Será que haveria pessoas em Filipos que deveriam
doar, ceder, tornarem-se humildes, mas que declarariam: “Não se pode exigir isso
de mim. Isso é demais para minha boa vontade!’?
- Será que qualquer um deles, Paulo ou os filipenses, ainda poderia reivindicar
quaisquer direitos no serviço a esse Jesus? “Esvaziar-se”, renunciar, tornar-se
pequeno — será que ainda seria difícil agir assim após ouvir acerca desse Jesus e da
forma que Ele abriu mão do que tinha: passando da forma divina para a figura de
escravo?

- E o que Cristo renunciou?

a) Sua relação de privilegio diante da Lei Divina (Jo 1.29; 2 Co 5.1; Gl 3.13; 1 Pe2.24)

b) Sua riqueza (2 Co 8.9; Jo 10.11)

c) Sua Glória Celestial (Jo 17.5; Is 53.3)

d) Seu livre exercício de autoridade (Jo 5.30)

- Esses versículos destacam a renúncia voluntária de Jesus e Sua disposição em se


tornar um servo humano. Ele assumiu a forma de um ser humano, se humilhou e se
tornou obediente até a morte, mesmo a morte na cruz. Jesus não apenas
experimentou a humanidade, mas também demonstrou obediência perfeita ao Pai,
mesmo enfrentando a morte mais humilhante e dolorosa.

- Assim como Jesus se esvaziou de Si mesmo e se tornou servo, também somos


chamados a renunciar às nossas próprias vontades e nos submeter à vontade de
Deus. Devemos estar dispostos a obedecer a Deus, mesmo quando isso envolver
sacrifício pessoal, sofrimento ou humilhação.

- Seguir os passos de Cristo significa confiar em Deus e estar disposto a renunciar a


nossa vontade em busca do Seu propósito em nossas vidas.

3. A Encarnação e o exemplo de amor sacrificial (v.8)

- Por fim, Paulo nos leva a refletir sobre o amor sacrificial de Cristo, que o levou a
dar sua própria vida como resgate por muitos.
- A cruz de Cristo é a maior expressão do amor de Deus por nós e a mais intensa
expressão da ira de Deus sobre o pecado. O pecado é horrendo aos olhos de Deus. A
santa justiça de Deus exige a punição do pecado. O salário do pecado é a morte.

- Então, Deus num ato incompreensível de eterno amor, puniu o nosso pecado em
Seu próprio Filho, para poupar-nos da morte eterna.

- Na cruz, Jesus bebeu sozinho o cálice amargo da ira de Deus contra o pecado. Na
cruz, Jesus foi desamparado para sermos aceitos. Ele não desceu da cruz para
podermos subir ao céu. Ele se fez maldição na cruz para sermos benditos de Deus.
Ele morreu a nossa morte para vivermos a Sua vida.

- Esse amor nos desafia a amar uns aos outros da mesma maneira, a nos doar sem
reservas e a buscar o bem-estar dos outros acima do nosso próprio.

- Veja o amor sacrificial de Cristo. Ele não apenas assumiu a nossa forma humana,
mas também suportou o sofrimento e a morte na cruz por nós. Jesus nos amou de
tal maneira que entregou Sua própria vida para nos reconciliar com Deus.

- Esse amor sacrificial deve nos motivar a amar e servir uns aos outros, colocando
as necessidades dos outros acima das nossas e buscando o bem-estar do próximo.

- Além disto, no versículo 8, Paulo nos lembra que Cristo Se humilhou a ponto de Se
tornar obediente até a morte, e morte de cruz. Aqui, encontramos mais uma lição: a
obediência exemplar de Cristo.

- Ele não apenas assumiu a forma humana, mas também viveu uma vida de total
obediência ao Pai. Sua obediência foi testada e provada em cada momento, até o
ponto de enfrentar a morte de cruz.

- Jesus nos ensina a importância de sermos obedientes à vontade de Deus, mesmo


quando isso implica em sacrifício e renúncia. Somos chamados a confiar na
sabedoria e na soberania de Deus, buscando fazer Sua vontade em todas as áreas de
nossa vida.
Conclusão

- O texto de Filipenses 2.5-11 nos proporciona uma compreensão profunda do


exemplo da encarnação de Cristo para o discipulado.

- Ele, sendo Deus em forma e natureza, escolheu voluntariamente se humilhar,


tornando-se um servo e se submetendo até mesmo à morte na cruz. No entanto, Deus
o exaltou sobremaneira, concedendo-Lhe um nome acima de todo nome e uma
autoridade suprema sobre toda a criação.

- Seguir os passos de Cristo na encarnação não é uma tarefa fácil, mas é escolha
transformadora que nos leva a uma vida de propósito, significado e impacto eterno.
Requer que deixemos de lado nossas ambições egoístas, nossos desejos de grandeza
pessoal e nosso orgulho desenfreado. É um chamado para nos tornarmos servos de
Deus e dos outros, dispostos a sacrificar nossa vontade em obediência ao Pai.

- Ao nos envolvermos nessa jornada de imitar a Cristo, encontramos esperança,


força e encorajamento. Encontramos um exemplo perfeito de amor incondicional,
graça abundante e humildade genuína. Cristo nos mostra que a verdadeira grandeza
está em servir e amar o próximo. Ele nos ensina que a renúncia de nós mesmos nos
leva a uma vida plena em comunhão com o Pai e em harmonia com os outros.

- Quando abraçamos essa mentalidade de Cristo, nossa vida se torna um testemunho


vivo do poder transformador do Evangelho. O mundo ao nosso redor anseia por ver
seguidores de Jesus que não apenas falam sobre Ele, mas que genuinamente refletem
Seu caráter e amor. Ao seguir os passos de Cristo na encarnação, temos a
oportunidade de ser luz em meio às trevas, esperança em meio ao desespero e amor
em meio ao ódio.

- Que, ao deixarmos este lugar hoje, não sejamos apenas ouvintes da Palavra, mas
praticantes dela. Que possamos aplicar as verdades que aprendemos sobre a
humildade, o esvaziamento e a obediência de Cristo em todas as áreas de nossas
vidas. Que nossas palavras e ações sejam guiadas pelo amor sacrificial e pela busca
do bem-estar do próximo.
- Lembremo-nos sempre de que não estamos sozinhos nesta jornada. O Espírito
Santo habita em nós, capacitando-nos e fortalecendo-nos a cada passo do caminho.
Podemos confiar em Sua direção, conforto e poder.

- Que possamos ser uma igreja que se levanta e responde ao chamado de seguir os
passos de Cristo na encarnação. Que possamos ser uma comunidade de crentes que
brilham com o amor e a graça de Jesus em um mundo que anseia por esperança e
redenção.

- Seguir os passos de Cristo na encarnação é uma jornada de vida abundante e


impacto eterno. Que cada um de nós seja inspirado, desafiado e equipado para viver
essa vida de propósito e significado, confiando na promessa de que, quando seguimos
a Jesus, encontramos a verdadeira plenitude de vida.

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