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CATÁLOGO DE
Para uma lista completa de obras publicadas pelo Conselho Editorial do Senado Federal,
acesse: https://www12.senado.leg.br/publicacoes/conselho-editorial PUBLICAÇÕES
UMA DAS MAIORES OBRAS SOBRE LITERATURA ESTÁ DE VOLTA
EM FORMATO IMPRESSO OU DIGITAL.

OTTO MARIA CARPEAUX

HISTÓRIA DA
LITERATURA A Independência do Brasil
OCIDENTAL pelos olhos de
um dos maiores oficiais
Esta obra, apresentada em
quatro volumes, passa pelas
expressões literárias da Idade
da marinha britânica.
Média, analisa o Renascimen-
to e a Reforma, faz a exegese
do Barroco e do Classicismo
no mundo ocidental, bem
como o estudo do Neobarroco,
do Classicismo racionalista, do
pré-Romantismo, dos enciclo-
pedistas, do que chama de “o
último Classicismo”, do
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O Rio de Janeiro do meu Memórias do meu tempo Diário da Assembleia O abolicionismo Missão Rondon
tempo (vol. 1) (vol. 3) Geral Constituinte e (vol. 7) (vol. 8)
Legislativa do Império
do Brasil: 1823 (vol. 6)
João Manuel Pereira Cândido Mariano
Luís Edmundo da Silva Vários Joaquim Nabuco da Silva Rondon

Obra escrita por um dos Memórias políticas do Os três volumes da obra Livro escrito e publicado Como esta obra compila
melhores historiadores e Segundo Reinado, os re- apresentam todas as falas, em Londres, onde Nabu- artigos publicados no Jor-
memorialistas do Rio de gistros e comentários do registradas por taquígra- co amargou um “desterro nal do Comércio, em 1915,
Janeiro. Lê-se no prefácio: João Manuel Pereira da fos, de um dos momentos forçado”, O abolicionismo é uma visão coetânea aos
“O Rio de Janeiro do meu Silva cobrem os aconteci- mais delicados e funda- conta com prefácio de Le- feitos desbravadores de
tempo foi sua obra mais mentos nacionais do perí- mentais do nascimento onardo Dantas Filho, “A Rondon. Estão descritas
conhecida. Nela, Luís Ed- odo de julho de 1840 a de- desta nação. O Diário da atualidade de Joaquim as expedições para o re-
mundo (1880-1961) extra- zembro de 1886. Trata-se, Assembleia Geral constitui Nabuco”. Compõe-se de conhecimento do traçado
vasou o seu imenso amor portanto, de uma extensa documento indispensável capítulos sobre o partido e a construção de linhas
por sua cidade, contando crônica política escrita de para os pesquisadores e abolicionista e o caráter do telegráficas, explorações
as histórias e falando dos forma ágil, em que o autor todos os que se interessam movimento abolicionis- geográficas e riqueza dos
ambientes por ele vividos busca demonstrar a exce- pelo processo parlamentar ta; as promessas da lei de sertões do noroeste ma-
na virada do século, em lência das instituições da e político do Brasil. Neles emancipação, o tráfico de to-grossense, populações
sua dupla condição de par- Monarquia parlamentar estão reproduzidos os di- africanos e a ilegalidade da indígenas e seus contatos,
ticipante e testemunha”. Ao constitucional brasileira. álogos, as discussões, as escravidão; os fundamen- bem como as relações en-
ágil estilo de Edmundo so- Analisa igualmente a situ- dissensões, os debates de tos gerais do abolicionis- tre elas e a Comissão Ron-
mam-se, nesta edição, ilus- ação financeira do Segun- ideias e até mesmo os as- mo; a influência da escravi- don e, por fim, a Expedição
trações de J. Carlos, Cali- do Reinado. pectos mais comezinhos dão sobre a nacionalidade, Roosevelt para a determi-
xto e Armando Pacheco, das reuniões dos depu- o território e a população nação do curso do então
dentre outros. tados constituintes. Este do interior; e outros. chamado rio da Dúvida –
Diário, em edição fac-si- hoje rio Roosevelt.
milar, torna viva a história
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS do Brasil.
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Ensaios e estudos Os deputados Dois anos no Brasil Balmaceda Conselhos aos
(vol. 9) brasileiros nas Cortes (vol. 13) (vol. 14) governantes (vol. 15)
Gerais de 1821 (vol. 12)

Manuel Emílio Gomes de


Capistrano de Abreu Carvalho Auguste-François Biard Joaquim Nabuco Vários

Estes Ensaios e estudos, Nesta obra, Manuel Emí- Em meados do século O volume é, na realidade, Esta densa e imprescindí-
publicados pela primeira lio Gomes de Carvalho XIX, o pintor Auguste- uma compilação de arti- vel coletânea apresenta os
vez em 1932, reúnem di- acompanha a participação -François Biard esteve no gos publicados por Nabu- seguintes textos: Nicoclés,
versos temas: o primoroso dos tribunos brasileiros. Brasil, onde, além de ter co no Jornal do Comércio, de Isócrates; Aos amigos e
estudo sobre o Duque de Não só faz o relato da vida sido caricaturista, exerceu entre janeiro e março de parentes de Dião, de Pla-
Caxias (sobre quem a bi- parlamentar, mas também cargos importantes como 1895. No mesmo ano, eles tão; Arthashastra, de Kau-
bliografia era então muito mostra uma faceta muito o de professor honorário foram recolhidos sob a for- tilya; O príncipe, de Nico-
limitada, de acordo com o curiosa: o Estado brasilei- da Academia Imperial de ma de livro. Nos artigos, lau Maquiavel; A educação
historiador José Honório ro a formar-se em termos Belas-Artes e de retratis- Nabuco discute presiden- de um príncipe cristão, de
Rodrigues); Frei Vicente congressuais e a mentali- ta de Dom Pedro II. Biard cialismo, parlamentaris- Erasmo de Roterdã; Con-
de Salvador; Claude Abbe- dade de uma nova nação a viajou pelo Rio de Janeiro, mo, relações internacionais selhos de Dom Quixote a
ville; Antônio José, o Ju- aparecer no comportamen- embrenhou-se pelo Espíri- e outros assuntos decisivos Sancho Pança, de Miguel
deu; e, entre outros temas, to, no discurso e na ação de to Santo e, principalmente, para a compreensão do de Cervantes; Breviário
os atos do Santo Ofício seus representantes. Desse pelo Amazonas. Aí relata, processo histórico e po- dos políticos, do Carde-
na colônia portuguesa na modo, uma parte da his- numa viva narrativa etno- lítico da América Latina. al Mazarino; Testamento
América. Com estilo leve, tória constitucionalista de gráfica, seu encontro com “O livro Balmaceda é, com político, de Maurício de
mas documentado e com Portugal também é, um a natureza e os índios, suas certeza, um dos primeiros Nassau; Suma política, de
rigor de exegese, Abreu pouco, a história constitu- crenças e costumes, bem exercícios de política com- Sebastião César de Mene-
analisa em profundidade cional do Brasil. como a cultura brasileira. parativa entre nós”, registra ses; e Testamento político,
o passado do País. o diplomata. de Dom Luís da Cunha;
entre outros.

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Narrativa de serviços História do Império A intervenção Relatório Cruls Populações meridionais
no libertar-se o (vol. 19) estrangeira (vol. 22) do Brasil (vol. 27)
Brasil da dominação durante a Revolta de
portuguesa (vol. 16) 1893 (vol. 21)

Thomas John Cochrane Tobias do Rego Monteiro Joaquim Nabuco Luís Cruls Oliveira Viana

Em 1823, o governo im- Uma análise detalhada da Nabuco conta que monar- Em 1892, o Presidente Ao contrário do enfoque
perial brasileiro solicita os fuga de Dom João VI, os quistas rebeldes liderados Floriano Peixoto instituiu tradicional dos sociólogos
serviços do almirante Tho- primeiros passos no Brasil, por Custódio de Melo a Comissão Exploradora e historiadores da época,
mas John Cochrane. Ele a educação do príncipe, o poderiam bombardear a do Planalto Central, a fim que consideravam o povo
chefia a esquadra brasileira abandono de Portugal, a cidade do Rio de Janeiro. de demarcar o local onde brasileiro como uma mas-
contra as forças portugue- reação das Cortes, o Fico, a Floriano Peixoto, por isso, seria construída a futura sa homogênea, em Popu-
sas que dominam grande desunião das províncias, os solicita a ajuda de forças capital do País. O relató- lações meridionais do Bra-
parte do País, principal- antecedentes da Indepen- internacionais, ao passo rio sobre a expedição re- sil, o autor defendia a tese
mente Bahia e Maranhão. dência, a coroação, a resis- que os revoltosos têm o au- alizada, denominado Re- de que a nação brasileira
E, em 1824, é enviado a tência da Bahia, os Andra- xílio, quase humanitário, latório Cruls, do nome de era constituída de três “so-
Pernambuco para com- das no poder, os exageros do comandante do navio seu autor, constitui a mais ciedades” diferentes: a dos
bater a Confederação do da Constituinte e o Brasil português Mindelo, Au- completa reportagem so- sertões (o sertanejo), a das
Equador. Este volume é unido constam deste vo- gusto de Castilhos. A opi- bre o Planalto Central e o matas (o matuto) e a dos
uma prestação de contas lume, entre tantas outras nião pública, aos poucos, primeiro Relatório de Im- pampas (o gaúcho).
escrita pelo almirante es- observações, estudos e modifica seu ponto de vis- pacto Ambiental (Rima) de
cocês, em que ele relata e aprofundamentos feitos ta, a partir dos artigos de nossa história. Luís Cruls
documenta ações contra- com precisão e fartamente Joaquim Nabuco, publica- (1848-1905), engenheiro
tadas, desfaz comentários documentados. Autor de dos na imprensa em 1895 e e geógrafo belga que veio
maldosos, defende-se e vários livros sobre a his- aqui reunidos. para o Brasil no segundo
ataca seus detratores. tória do Brasil, Tobias do quartel do século XIX, foi
Rego Monteiro foi político, diretor do Observatório
jornalista e historiador. É Imperial do Rio de Janeiro
BAIXE GRÁTIS um dos maiores estudiosos
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS e deu grande contribuição
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do Império brasileiro. para o desenvolvimento da
cartografia e da astronomia
no País.

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Jornal de Timon Notas para a história Ensaio corográfico Fundação de Belém do Diário da minha
(vol. 28) do Ceará (vol. 29) sobre a província do Pará (vol. 31) viagem para Filadélfia
Pará (vol. 30) (vol. 33)

Antônio Ladislau Hipólito José da Costa


João Francisco Lisboa Guilherme Studart Monteiro Baena Ribeiro do Amaral Pereira

João Francisco Lisboa, Médico, vice-cônsul da Importante trabalho de Expõem-se e discutem-se Inédita durante um século e
nascido e criado no Ma- Inglaterra no Ceará, só- pesquisa e sistematização neste volume vários do- meio até ser publicado pela
ranhão, numa época de cio de entidades cultu- de informações sobre a cumentos que revelam as Academia Brasileira de Le-
grande produção intelec- rais e membro do Centro província do Pará nos anos motivações e as dificulda- tras em 1955, nesta obra
tual, faz aqui uma das mais Abolicionista, Guilherme 1830. Constitui uma ver- des do desbravador Fran- Pereira revela curiosidades
vivas análises sobre a reali- Studart recompõe a histó- dadeira enciclopédia, fei- cisco Caldera de Castelo e fatos sobre a nascente
dade política e histórica do ria do Ceará desde os pri- ta inclusive com pesquisa Branco. Apresentando não democracia estadunidense
País. Jornal de Timon trata mórdios, com o governo de campo, e nos arquivos somente a faceta heroica quando em viagem oficial
das eleições em Esparta e de Quaresma Dourado, das paróquias, cartórios e do fundador, mas tam- aos EUA como Encarrega-
Atenas, em Roma, na Ida- analisa os vários governos câmaras municipais. En- bém suas idiossincrasias, do de Negócios do governo
de Média e, nos tempos subsequentes até culminar contram-se nessa obra Ribeiro do Amaral mos- português. Com grande in-
modernos, na Inglaterra, com a separação do Ceará dados sobre demogra- tra as intrigas, as disputas teresse sobre as novidades
França e Turquia. Relati- em relação a Pernambuco, fia, economia, finanças e de poder, o propósito de tecnológicas, a vida oficial
vamente ao Brasil, João além de passar pela ques- administração pública e desalojar os aventureiros e, ao mesmo tempo, a vida
Lisboa analisa as eleições tão jesuítica e pela querela judiciária, além de infor- holandeses e franceses da do cidadão comum, o au-
no Maranhão, seus parti- de Pombal em terras do mações sobre a flora e a costa norte do Brasil. Além tor descreve instituições
dos, os eleitores e todo o estado, as explorações de fauna, e os diferentes ecos- disso, anexa cartas, mapas prisionais, o encontro com
processo de uma das mais minas e a presença de cor- sistemas da região. e documentos úteis para os o presidente John Adams e
expressivas manifestações sários no litoral. estudiosos da história da as técnicas agrícolas.
da democracia. capital paraense.

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História econômica do Amapá: a terra onde o Dom Pedro e Dom Código Filipino A Abolição
Brasil (vol. 34) Brasil começa (vol. 35) Miguel: a querela da ou Ordenações e Leis (vol. 39)
sucessão (vol. 36) do Reino de Portugal
(vol. 38)
Roberto Cochrane José Sarney e
Simonsen Pedro Costa Oliveira Lima Filipe I de Castela Osório Duque Estrada

Publicada em 1937, esta A defesa dos interesses Oliveira Lima estuda os As Ordenações Filipi- Mais conhecido como
obra é uma das pioneiras brasileiros na questão do antecedentes, o confronto nas resultaram da reforma autor da letra do Hino
na análise da formação Amapá coube ao barão do de homens e ideias, e o de- feita por Felipe II da Es- Nacional, Osório Duque
econômica do Brasil. Por Rio Branco. A obra anali- senrolar da luta pelo poder, panha ao Código Manue- Estrada foi, além de poe-
meio dela, tem-se uma vi- sa ainda outros episódios quando, entre 1826 e 1828, lino, durante o período ta, professor e historiador.
são ampla do desenvolvi- relevantes, como a revol- se travou uma disputa fer- da União Ibérica (1580 a Como historiador, publi-
mento econômico do País ta liderada por Francisco renha entre os partidários 1640). Passaram a viger cou o primeiro livro sobre
desde a chegada dos portu- Xavier da Veiga Cabral (o de cada lado. O autor ana- em 1603 e continuaram o processo abolicionista no
gueses até 1920. Simonsen Cabralzinho), que logrou lisa a atitude das potências vigentes em Portugal ao Brasil. A Abolição é obra de
estuda em seu livro o capi- expulsar os franceses, e estrangeiras, o aspecto ju- final da União, por con- cunho didático que reúne
talismo e a formação dos a tentativa de criação da rídico da sucessão, o papel firmação de Dom João IV. documentos e descreve os
países agrícolas, as fases República do Cunani. Por da Inglaterra, a política de Até a promulgação do pri- passos da criação de uma
econômicas de Portugal fim, abordam-se as cir- Canning em relação à re- meiro Código Civil brasi- consciência antiescravagis-
e Espanha, trabalho, na- cunstâncias atuais, o que gência, as operações milita- leiro, em 1916, estiveram ta no Brasil. Osório parte
tureza e capital no século inclui relato sobre a cultura res, os apostólicos, liberais também em vigor no Bra- dos antecedentes históricos
XVI, as políticas coloniais popular e as variações dia- e ultraliberais, a garantia sil. A presente edição, fa- do fenômeno, passa pelo
europeias, o balanço eco- letais da região. da Constituição, os jogos c-similada da 14ª edição, período de 1830 a 1850 e
nômico das donatárias, os diplomáticos, a política de de 1870, traz introdução envereda pelas repercus-
vários ciclos econômicos e Dom Pedro, a atitude dos e comentários do jurista sões da abolição do tráfico
a revolução comercial. liberais, suas derradeiras Cândido Mendes de Al- negreiro, como o aumento
esperanças e seu desbarato, meida. Esta edição conta, do contrabando.
e muitos outros aspectos igualmente, com erudita
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS da acirrada
BAIXEdisputa.
GRÁTIS Este é introdução
BAIXEdo jurista, pro-
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livro indispensável para fessor e ex-ministro José
entender o processo políti- Carlos Moreira Alves.
co e histórico em Portugal.

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O presidente Memórias da Rua do Um passeio pela O Brasil holandês sob o As aventuras de
Campos Sales na Europa Ouvidor (vol. 41) cidade do Rio de conde João Maurício de Nhô-Quim e Zé Caipora
(vol. 40) Janeiro (vol. 42) Nassau (vol. 43) (vol. 44)

Tobias Monteiro Joaquim Manuel de Macedo Joaquim Manuel de Macedo Gaspar Barléu Ângelo Agostini

Além de historiador, o Na ficção, Macedo tendeu Em Um passeio pela cidade São retratados os anos de Trata-se de coletânea das
autor foi político e, como à fixação dos hábitos da do Rio de Janeiro, Mace- colonização holandesa sob duas principais histórias
representante do Jornal do sociedade do seu tempo; do deixa suplantar-se pelo o governo do conde João em quadrinhos de Agos-
Comércio, acompanhou o do mesmo modo, neste tí- cronista e historiador que Maurício de Nassau, con- tini publicadas nas revis-
presidente Campos Sales, tulo, Macedo atém-se aos está presente nas páginas tada por Gaspar Barléu. tas Vida fluminense, Don
eleito em 1898, em viagem fatos históricos e de com- de sua ficção. Neste volu- Com tradução e notas de Quixote e O Malho. Os
à Europa. Mais tarde, seria provação documental, mas me, convoca o leitor para Cláudio Brandão, o volu- quadrinhos reunidos neste
seu secretário particular. com um texto que permite uma agradável, bem-hu- me aborda um momento álbum são os primeiros do
Àquelas cartas enviadas ao leitor deliciar-se com a morada e divertida viagem decisivo da história da Brasil; Zé Caipora é, tam-
da Europa, juntou outra, prosa e a inventividade de pelas ruas e avenidas do América lusitana, à época bém, o primeiro de aven-
escrita em abril de 1900, quem foi um dos fundado- Rio de Janeiro – não só as da União Ibérica, quando tura realista do mundo. Ál-
além de inserir um apên- res do romance romântico de seu tempo como as de Holanda e Espanha dispu- bum de luxo. É importante
dice com alguns discursos no Brasil. Contudo, o mais outrora. O autor recolhe e tavam o domínio de no- que o leitor saiba: apesar
de Sales e de outras autori- interessante no livro de apresenta casos e informa- vas colônias e os embates do cuidadoso trabalho
dades. Numa alentada in- Macedo, além da sua escri- ções de caráter histórico, realizavam-se em terra e de restauração digital das
trodução, o autor analisa ta, talvez seja o testemunho cultural e social. no mar. Com a leitura da imagens resgatadas em re-
as circunstâncias políticas de uma época na pena de obra de Barléu, revelam-se vistas originalmente publi-
e sociais da época, mos- um cronista admirável. os motivos do progresso cadas na segunda metade
trando uma aguda visão experimentado pelo hoje do século XIX, o volume
de historiador. estado de Pernambuco sob apresenta algumas incorre-
a direção de Nassau. ções de montagem.

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As obras dos engenheiros A história dos símbolos História do positivismo A Amazônia na era Inventário de
militares Galluzzi e nacionais (vol. 47) no Brasil (vol. 48) pombalina (vol. 49) documentos históricos
Sambuceti e do arquiteto brasileiros (vol. 50)
Landi no Brasil Colonial
do Século XVIII (vol. 46) Ivan Monteiro Marcos Carneiro de Ivoncísio Meira de
Riccardo Fontana Milton luz de Barros Lins Mendonça Medeiros

Os engenheiros militares O leitor tem em mão uma Para a consecução desta Reunida por Marcos Car- Ivoncísio Meira de Me-
italianos Enrico Antônio obra ricamente ilustrada obra, Ivan Monteiro de neiro de Mendonça, a do- deiros realizou pesquisas
Galluzzi e Domenico Sam- sobre o que são e o que Barros Lins recolheu de- cumentação refere-se às na Biblioteca Nacional de
buceti e o arquiteto Antô- significam os símbolos na- poimentos e compulsou províncias do Brasil – o Madri, no Arquivo Geral
nio Landi foram contrata- cionais; o que é bandeira, grande número de docu- Grão-Pará, o Maranhão, o de Simancas, na Bibliote-
dos para a construção de símbolo, signo e marca; o mentos e extensa bibliogra- Piauí, o Mato Grosso e São ca do Palácio do Escorial,
fortalezas como a de São que as cores representam; fia. Ainda que marcada por José do Rio Negro – que na Torre do Tombo e na
José de Macapá e a do For- a mutação das bandeiras; grande erudição, a História compunham o então Es- Biblioteca Nacional de
te Príncipe da Beira. Parti- as normas para o desenho do positivismo no Brasil foi tado do Grão-Pará e Ma- Lisboa. Consultou ainda
ciparam também da cons- dos símbolos gráficos; as escrita em estilo agradável. ranhão. Nas mais de 1500 os catálogos do Arquivo
trução, no Pará, da igreja armas do Reino e as do Essa obra extensa, dividida páginas dos três volumes, Geral das Índias, em Sevi-
de Santo Alexandre e da Império do Brasil, os bra- em oito partes, trata dos o leitor tem acesso à cor- lha, da Biblioteca Nacio-
Catedral da Sé, assim como sões da nobreza e as armas primórdios do positivismo respondência ativa do ca- nal da França, da Biblio-
do palácio de governo. nacionais republicanas; a no Brasil, o papel de Perei- pitão-general Francisco teca Nacional no Rio de
Com uma concepção ar- administração das mar- ra Barreto, o positivismo Xavier de Mendonça Fur- Janeiro e nas revistas do
quitetônica original, mais cas e as normas para a nos Estados e, sobretudo, tado com o irmão, o Mar- Instituto Histórico e Geo-
próxima do neoclassicis- reprodução da bandeira, no Rio de Janeiro, as rela- quês de Pombal, com o se- gráfico Brasileiro.
mo, os dois engenheiros e do brasão e do selo, bem ções entre o positivismo e cretário de Estado para os
o arquiteto deixaram suas como as da reprodução do a República, bem como as negócios de ultramar de
marcas também no Cen- hino nacional. relações entre o catolicis- Portugal e com algumas
tro-Oeste e em Alcântara, mo e o apostolado positi- pessoas da intimidade da-
no Maranhão. vista, e o lugar do positivis- quele governante.
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS mo na cultura brasileira.
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O Brasil no pensamento O estado independente A vida de Luiz Viana Campanha O meio circulante
brasileiro (vol. 55) do Acre e J. Plácido Filho (vol. 58) abolicionista no Recife: no Brasil: a moeda
de Castro: excertos eleições de 1884 fiduciária no Brasil de
históricos (vol. 56) (vol. 59) 1771 a 1900 – Parte III
(vol. 60)
Djacir Meneses (org.) Genesco de Castro João Justiniano da Fonseca Joaquim Nabuco Julius Meili
O Brasil no pensamento Visionário e comandan- Historiógrafo, homem de Nos discursos presentes O suíço Julius Meili, que
brasileiro é um compêndio te de um movimento ar- vasta cultura, professor no volume, proferidos em foi cônsul honorário de
que auxilia quem pesqui- mado, Plácido de Castro de Direito Internacional encontros populares e em seu país em Salvador, em-
sa em grande número de pagou com a própria vida Público e membro de vá- conferências, vê-se o ora- preendeu uma das pesqui-
livros dispersos em várias a sua bravura, ele que ti- rias academias de letras, dor e, principalmente, o sas mais rigorosas sobre a
bibliotecas. Os textos sele- nha um projeto para o exerceu vários mandatos abolicionista convicto. O moeda fiduciária no Bra-
cionados tratam de tema desenvolvimento do Acre eletivos: deputado federal, político, diplomata, inte- sil. As moedas dizem mui-
que sempre apaixonou muito avançado para o governador de seu estado, lectual e escritor Joaquim to sobre a civilização onde
historiadores, homens de seu tempo. Castro, por ministro, senador da Repú- Nabuco elegeu-se em razão circulam. Assim, pode-se
letras, sociólogos, antropó- muitos considerado “o blica e presidente do Con- de sua capacidade oratória, “ler” um pouco da história
logos e cientistas sociais: a Libertador do Acre”, está gresso Nacional. Além das empregada em defesa do do Brasil por intermédio
representação simbólica inscrito no Livro dos He- obras de cunho histórico, fim da escravatura, e de das suas moedas, a respei-
do Brasil no imaginário do róis da Pátria desde 2002. deixou como legado im- sua visão particularíssima to das quais a bibliografia
homem brasileiro. Entre Obra fundamental e ain- portantes biografias de vul- do processo abolicionista. é escassa e de difícil aces-
os temas abordados estão da pouco conhecida pela tos da vida nacional, como Nesta obra, encontram-se so no Brasil. Essa é obra
as eleições, o meio social, maioria dos estudiosos da o barão do Rio Branco, Rui concepções avançadas para rara, que contribui para
a história econômica e as região amazônica. Barbosa, José de Alencar, a época, como a defesa de ampliar o conhecimento
instituições, a proprieda- Machado de Assis, Anísio uma reforma agrária. sobre a numismática na-
de rural, o povoamento, o Teixeira e Afrânio Peixoto. cional. Este terceiro vo-
analfabetismo, a democra- lume (impresso em papel
cia, a vida familiar e a for- couchê, formato 30 x 21
mação étnica. cm, com reproduções pri-
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS morosas) resgata
BAIXE uma pre-
GRÁTIS
ciosa fonte de informações
sobre o dinheiro brasileiro
no tempo do Império.

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Viagem ao Rio da Prata ABC das Alagoas: Fragmentos de Doutrina constitucional Memória sobre a
e ao Rio Grande do Sul Dicionário biobiblio- estudos da história da brasileira: viagem do porto de
(vol. 61) gráfico, histórico e Assembleia Constituinte Constituição de 1946 Santos à cidade de
geográfico de Alagoas do Brasil (vol. 66) – 3 tomos (vol. 67) Cuiabá (vol. 69)
– 3 tomos (vol. 62)
Arsène Isabelle Eunápio Deiró Octaciano Nogueira Luís d’Alincourt
Franciso Reinaldo
Embora o objeto principal Amorim de Barros Publicada originalmente Seguindo um critério te- Luís d’Alincourt, oficial en-
seja o Rio Grande do Sul, O livro trata de políticos, entre 1904 e 1906, em 37 mático, o autor agrupa os genheiro português, foi um
o estudioso encontrará artistas e homens públicos capítulos, nos Anais: semi- pronunciamentos em sete dos grandes construtores
material abundante tam- que relevantes não ape- nário de literatura, arte, ci- grandes temas, de acor- de obras civis e militares
bém sobre o Cone Sul, em nas da vida regional, mas ência e indústria, dirigido do com a divisão adotada que deram sua contribui-
especial sobre a Argentina também da cena brasileira. por Domingos Olímpio, pelo próprio texto consti- ção na área da arquitetura
e o Uruguai (onde o autor Aqui o leitor também en- esta obra recolhe a pul- tucional. No total, a obra colonial brasileira. O mi-
migrou). Nas observações contra verbetes referentes sação dos parlamentares reúne 101 discursos, assim litar teve missões impor-
sobre o Brasil, nem sempre aos aspectos geográficos, da primeira Assembleia distribuídos: Constituição tantes na Bahia (1816),
lisonjeiras, observa-se um como a topografia, a fisio- Constituinte e de sua re- e Direito Constitucional; Pernambuco (1818) e no
atento cronista envolvido nomia física dos municí- percussão popular. Filó- Declaração de Direitos; Espírito Santo (1841).
com as questões humanas pios, seus dados históricos sofo, literato e jornalista, Família, Educação e Saú- Em Memória sobre a via-
e políticas. Isabelle, mais e suas vinculações com o Deiró pesquisou também de; Ordem Econômica; gem do porto de Santos à
preocupado com a organi- homem que vive nos seus os discursos e trabalhos Ordenamento Jurídico; cidade de Cuiabá, o autor
zação social do que com o limites. Nesta obra vultosa, legislativos e “compulsou Organização Política; e apresenta dados sobre po-
elemento natural, lamenta- Barros preocupou-se em as coleções do Diário do Política Social. O organi- pulação, comércio, indús-
va a extensão de terra não deixar registro de fontes Governo, da Sentinela, zador faz um histórico da tria, situação e origem das
cultivada no Rio Grande assemelhadas que contri- do Tamoio e de outros jor- Constituinte de 1946 e um vilas, arraiais nascentes e
enquanto operários fran- buíram para respaldar seu nais da época”. estudo comparado das di- confluências de rios, dire-
ceses morriam de fome. projeto enciclopédico. ferentes constituições bra- ções de serras, entre outras
sileiras. Nogueira assinala particularidades.
a especificidade dessa as-
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que,GRÁTIS
a rigor, não BAIXE GRÁTIS
fora convocada para ser
constituinte.

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No Brasil, do rio São História da conquista Um diplomata na corte Arte sacra de Alagoas: Constituições primeiras
Francisco ao Amazonas da Paraíba (vol. 73) de Inglaterra: o barão um tesouro da memória do arcebispado da Bahia
(vol. 71) de Penedo e sua época (vol. 75) (vol. 79)
(vol. 74)
Paul Walle Anônimo Douglas Apratto Tenório, Dom Sebastião
Renato Mendonça Leda Maria de Almeida, Monteiro da Vide
Cármen Lúcia Dantas
Escrita pelo viajante es- Nesta obra, revela-se um Um diplomata na corte de Obra resultante do traba- Além de normas relativas
trangeiro Paul Walle, que autor que não apenas relata Inglaterra traça a biogra- lho de três pesquisadores, ao funcionamento da litur-
percorreu o Nordeste e sua vivência e os fatos que fia de Francisco Inácio de esta Arte sacra de Alagoas: gia católica, Constituições
o Norte do Brasil, a obra presenciou, como também Carvalho Moreira, Barão um tesouro da memória re- primeiras do arcebispado
oferece ao europeu uma mostra que recorreu a fon- do Penedo, desde a infân- úne, em formato de álbum, da Bahia traz regras de
visão não apenas da possi- tes orais e escritas, além de cia em Alagoas até a apo- um conjunto de fotogra- natureza administrativa a
bilidade de comércio como pesquisar em livros. O vo- sentadoria no Itamarati. O fias, poemas e textos sobre serem seguidas pelo cle-
também de permanência lume baseou-se na edição volume não apenas revela o acervo sacro do estado ro. Referem-se também a
de estrangeiros em terras levada a cabo por José Fe- o percurso do embaixa- de Alagoas. Não se trata de questões como casamento,
consideradas não habitá- liciano de Castilho Barreto dor, mas também apresen- um inventário exaustivo, direito de asilo e outros
veis. Em busca de novos e Noronha, em 1848, em ta um painel do Segundo mas de um registro impor- institutos jurídicos. A obra
mercados, a viagem de sua revista Iris, no Rio de Reinado. Descreve as ges- tante da arte sacra barroca, de Vide é imprescindível
Walle transforma-se num Janeiro. Foi Maciel Pinhei- tões financeiras da legação aqui realizada sob a influ- para pesquisadores e para
retrato atento de analista ro, jornalista e historiador, de Londres para indus- ência dos colonizadores todos quantos se interes-
com acurado senso socio- quem forneceu a fotocópia trializar o País, retrata os portugueses. Em que pese sem pela organização da
lógico e geográfico. É uma das páginas do periódi- maiores abalos do Império não haver tratamento pre- vida religiosa na colônia
radiografia extensa, que co Iris para a publicação com a Guerra do Paraguai servacionista permanente portuguesa na América.
completa outro volume do levada a cabo no triênio e a Questão dos Bispos, o do acervo, os autores re-
mesmo autor, Do Uruguai do Quarto Centenário da problema da escravatura velam-se agradavelmente
ao Rio São Francisco, e Fundação da Paraíba, feita e o da navegação do rio surpresos com o que viram
que muito contribui para pela Editora Universitária Amazonas. e puderam registrar. O li-
o conhecimento da nossa da Fundação Regional do vro que agora trazem ao
realidadeBAIXE
no GRÁTIS
princípio do Nordeste, deGRÁTIS
BAIXE 1983, e na BAIXE GRÁTIS leitor certamente
BAIXE GRÁTISconstitui BAIXE GRÁTIS
século XX. qual esta edição se baseia. uma forma de lutar pela
conservação de obras de
arte tão importantes.

em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
Os livros, nossos O quilombo de Frechal Inventário nacional Cidades históricas – Cidades históricas –
amigos (vol. 80) (vol. 81) de bens imóveis e inventário e pesquisa: inventário e pesquisa:
sítios urbanos Tiradentes (vol. 83) Parati (vol. 84)
tombados (vol. 82)
Eduardo Frieiro Roberto Malighetti IPHAN IPHAN IPHAN

Eduardo Frieiro analisa Resultado do trabalho de Este volume divulga uma Este volume reúne as in- Este volume reúne as in-
desde aspectos gráficos campo de Malighetti, pro- parcela do trabalho neces- formações sobre o sítio formações sobre o sítio
como a impressão até as- fessor da Universidade de sário à preservação do pa- urbano de Tiradentes, em urbano de Parati, no es-
suntos como os grandes Milão-Bicocca, em uma trimônio cultural e infor- Minas Gerais. Trata-se de tado do Rio de Janeiro. O
leitores (bibliófilos, bibli- comunidade brasileira de mações sobre oito cidades trabalho pioneiro ou pro- texto apresentado ao final
ômanos e bibliopiratas); o remanescentes de escravos. históricas. Como objeto jeto piloto com a função do volume resultou de três
gosto da leitura utilizada O autor chegou a morar de interesse deste inven- de testar o método relativo etapas da pesquisa: levan-
como crescimento huma- em Frechal para elaborar tário, os 65 sítios urbanos aos procedimentos para as tamento das fontes de in-
no; os clássicos; o que é a o trabalho, que enfatiza so- tombados pelo IPHAN, pesquisas de campo e de teresse nas instituições na-
vida intelectual; os inimi- bretudo a conquista da ti- ao longo de 60 anos de sua fontes documentais, com cionais de pesquisa no Rio
gos dos livros, as pragas, tularidade da terra por esse existência, estão nele cata- o desenvolvimento con- de Janeiro com o objetivo
os cuidados e os remédios povo, mediante um dispo- logados. Com o subtítulo comitante do banco de de elaborar uma primeira
para prolongar a vida dos sitivo constitucional que Manual de preenchimento, dados, que deu origem ao cronologia sobre a forma-
livros, e conselhos úteis reconhece aos descenden- o pesquisador encontra atual sitema de informação ção urbana da cidade; le-
para manutenção da uma tes de antigos quilombolas metodologia, pesquisa his- INBI-SU – mas especial- vantamento complementar
biblioteca; livros para pou- no Brasil a posse das áreas tórica, formulários, lista mente para avaliar a sua nas instituições sediadass
cos e livros para muitos; em que vivem e trabalham. básica de descritores da eficácia quanto à produção em parati e nas instituições
livros curiosos, ridículos, Isso transformou a comu- pesquisa histórica, entre de conhecimento. O volu- estaduais do RJ; e, por fim,
extravagantes e singulares; nidade, antes objeto de dis- outros itens relevantes. me sobre Tiradentes, em organizaram-se as Ofici-
e muito mais. criminação e racismo, em cores e em papel couchê, nas de História visando a
sujeito etnopolítico. Sua no formato 28 cm x 28 cm, garantir abordagem trans-
obra, contudo, não é ape- é ricamente ilustrado com disciplinar do olhar sobre
nas um estudo que se de- mapas, plantas, tabelas, o patrimônio urbano. Em
dica a descobrir uma for- formulários, modelos grá- papel e formato especial
ma de identidade coletiva ficos e fotografias. (28 cm x 28 cm), a obra é
numa comunidade em luta primorosamente ilustrada
contra um latifundiário. com centenas de fotos.
Cidades históricas – Três ensaios de história 30 anos na Paraíba: Naus no Brasil Colônia Paisagens brasileiras
inventário e pesquisa: colonial (vol. 86) memórias corográficas (vol. 88) (vol. 89)
São Luís (vol. 85) e outras memórias
(vol. 87)
Corcino Medeiros
IPHAN dos Santos Leon Francisco Clerot José Eduardo P. de Godoy Visconde de Taunay

Este volume, a partir de O primeiro ensaio desta Vários são os temas e os Organizado em ordem al- Nestas Paisagens brasi-
metodologia e pesquisa coletânea trata, entre ou- interesses de Clerot relati- fabética e cronológica em leiras, o escritor observa
próprias, registra rua a rua, tros assuntos, do comércio vos à Paraíba: toponímia relação das esquadras e vários recantos do Brasil,
casa a casa, os bens tomba- internacional no contexto indígena, paleontologia, armadas militares e frotas desde os campos de Curi-
dos da cidade de São Luís, da aliança luso-britânica, espeleologia, mineralogia, mercantes, esta obra ofere- tiba, a gruta de Tapiruçu,
no Maranhão. Trata-se de das condições sanitárias radioatividade, zonas fisio- ce uma sinopse com amplo o salto do visconde do Rio
um registro pormenori- do Rio de Janeiro, do trá- gráficas, reservas florestais registro de embarcações Branco até sua excursão
zado que se estende por fico negreiro, da vinda da etc. Clerot – pesquisador, (de navios a simples cano- pelo rio Iguaçu. Na segun-
quase seiscentas páginas Família Real, do caráter de geógrafo, botânico, pale- as, nacionais ou estrangei- da parte do livro, inédita
coloridas e em papel cou- Dom João. No segundo, o ontólogo, entomólogo, tu- ros, mercantes ou de guer- em periódicos, Taunay faz
chê, formato 28 cm x 28 autor, Corcino Medeiros pinólogo, engenheiro civil ra, isolados ou integrando digressões sobre a costa
cm, incluindo fotografias, dos Santos, aborda o pe- e de minas – foi professor frotas) que por aqui nave- meridional brasileira, as
mapas, plantas, tabelas, ríodo posterior à União da Universidade Federal garam no período compre- opiniões de Dom Pedro II,
formulários e modelos grá- Ibérica, tratando desde da Paraíba e autor de obras endido entre 1500 e 1822. os episódios eleitorais e as
ficos sobre edificações pú- a penetração portuguesa como Os sambaquis da ba- Compõem o livro: lista das muitas outras viagens, pa-
blicas e privadas, seu uso nos domínios espanhóis cia de Macau (1922), Con- esquadras, índice onomás- ragens e observações polí-
anterior e atual, gabarito, na América até o ocaso do tribuição para a geologia tico, lista de capitães e co- ticas. Contendo trechos do
área de lote e de projeção, Marquês. No terceiro, re- econômica de Pernambu- mandantes de esquadras, diário íntimo, é um volume
e o estado de conservação. lata o nascimento e o cres- co (1941), além de outro catálogo de naufrágios, para quem quer completar
Esta obra constitui, pois, cimento da Vila de Pene- livro desta coleção: Glos- breve catálogo de batalhas, o conhecimento sobre a
um dos mais relevantes do, hoje Penedo, no estado sário etimológico tupi-gua- glossário dos tipos de em- obra do autor.
trabalhos de levantamento de Alagoas. rani: termos geográficos, barcações. O livro, em que
do patrimônio histórico e
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS geológicos, botânicos,
BAIXE GRÁTIS zoo- se mostra a fonte
BAIXE GRÁTIS de cada BAIXE GRÁTIS
cultural já feito no País. lógicos, históricos e folclóri- informação, serve de “di-
cos de origem tupi-guarani, cionário” das naus.
incorporados ao idioma
nacional.
em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
A Coluna Prestes no As constituições dos Escritos políticos: Viagem fluvial do Tietê Pantanal pioneiros
Piauí (vol. 90) Países da Comunidade cartas de Erasmo, a ao Amazonas: de 1825 a (vol. 95)
de Língua Portuguesa corte do Leão, a festa 1829 (vol. 93)
comentadas (vol. 91) macarrônica (vol. 92)
Chico Castro Vários José de Alencar Hércules Florence Abílio leite de Barros

O volume inclui o relato Neste volume estão reu- Estes Escritos políticos de Escrita em forma de di- O livro registra a genea-
dos “revoltosos” (como nidas as constituições dos José de Alencar, mais co- ário, a narrativa de Hér- logia das grandes famílias
eram chamados os mem- seguintes países: Ango- nhecido por seus roman- cules Florence é rica em do pantanal corumbaense.
bros da Coluna no Piauí e la (1992); Brasil (1988); ces, mostram sua dimen- pormenores, constituindo Foi adotada a sistemática
no Maranhão). O diário de Cabo Verde (1991); Guiné- são como homem público, um clássico da chamada de classificar os familiares
bordo da Coluna, escrito -Bissau (1996); Moçam- eleito deputado aos 32 literatura dos viajantes, de acordo com a linhagem
por um daqueles “revol- bique (1990); Portugal anos e, sete anos depois, imprescindível para o co- paterna. Os textos são ilus-
tosos”, Lourenço Moreira (1976); São Tomé e Prín- nomeado Ministro da Jus- nhecimento do Brasil no trados com iconografia fa-
Lima, publicado sob o tí- cipe (1975); e Timor-Leste tiça. Desiludido por ter século XIX. Enriquece o miliar e histórica e alguns
tulo A Coluna Prestes: mar- (2002). Os textos funda- sido preterido por Dom relato da viagem, realiza- aspectos rurais e urbanos
chas e contramarchas, refe- mentais são precedidos de Pedro II ao pleitear uma da entre 1825 e 1829, o da região. Estão registra-
re-se à sua passagem por comentários de autoria de vaga vitalícia no Senado, fato de o texto, original- das as origens das famílias
aquele estado nordestino, eminentes juristas especia- abandona a vida pública. mente escrito em francês, Campos (um dos persona-
onde sofreu grandes reve- lizados na área do Direito Neste volume, compos- ter sido traduzido pelo gens mais ilustres é o po-
ses militares. A pesquisa de Constitucional. to pelos textos Cartas de visconde de Taunay. lítico e diplomata Roberto
Chico Castro complemen- Erasmo, A corte do Leão Campos), Antunes Maciel
ta as informações de que já e A festa macarrônica, o e Barros. Ao traçar a ge-
se dispunha e enriquece a leitor encontrará as obras nealogia dos três troncos
historiografia brasileira so- em que o autor de Irace- genealógicos do pantanal
bre esse importante acon- ma discute as formas de corumbaense, o autor au-
tecimento dos anos 1920. representatividade, o mo- xilia o pesquisador a for-
delo ideal de um regime mar o perfil e a história de
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS centralizador, o abolicio-
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS uma região
BAIXEimportante
GRÁTIS na
nismo e outros temas can- geografia brasileira.
dentes da vida política.

em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
Ney Braga, política e Questões de limites: Início e consolidação Recordações de guerra Tratado da terra do
modernidade (vol. 96) Guiana Francesa da pesquisa matemática e de viagem (vol. 99) Brasil (vol. 100)
(vol. 97) no Brasil (vol. 98)

Pero de Magalhães
Vanderlei Rebelo Barão do Rio Branco Clóvis Pereira da Silva Visconde de Taunay Gandavo

Esta obra aborda a trajetó- O barão do Rio Branco Aqui o leitor encontrará a As reminiscências da Gandavo, natural de Braga,
ria política e as realizações levou cinco anos dedican- história da matemática no campanha da Cordilheira residiu algum tempo no
do paranaense Ney Amin- do-se a defender a tese de Brasil, desde os seus pri- (1869-1870) representam Brasil. Foi humanista e lati-
thas de Barros Braga, que, que o Amapá era território meiros cultores: Joaquim uma parte pequena na nista, e Camões teve-o por
além de militar, foi prefeito brasileiro, até que conse- Gomes de Sousa, Otto de composição geral do livro. amigo. Do Tratado da ter-
de Curitiba, deputado fe- guiu o seu intento com o Alencar, Lélio Gama, entre Predominam as impres- ra do Brasil, Capistrano de
deral, senador e governa- laudo de arbitramento da outros. O autor desenvol- sões de viagem. Aqui estão Abreu afirma no prefácio:
dor do estado do Paraná. Confederação Helvética, veu seu trabalho por meio suas anotações sobre Paris “Diz rapidamente o des-
Apesar do relacionamento em 1900. São relatórios de um estudo histórico- e a vida cultural (Louvre, cobrimento da Terra, dá o
amistoso com João Gou- extensos e persuasivos, -cultural feito por coleta Exposição Universal, o Sa- nome dos primeiros dona-
lart, apoiou o golpe de acompanhados de mapas de dados, documentos e lão de 1878, Versalhes), Es- tários ou dos donatários vi-
1964 e passou a pertencer e documentos, com o fim conversas pessoais, o que trasburgo e sua catedral, o vos, fala em Tomé de Sousa
aos quadros do partido de de comprovar, por meio lhe possibilitou fazer a re- museu de Dresden, Vene- a propósito da fundação
sustentação da ditadura de razões históricas, geo- constituição da história da za e a escola veneziana, os da cidade do Salvador [...]
militar, a Arena. Também gráficas e de outros instru- matemática no País e apre- pintores Rafael e Urbino, Mais de uma vez repete
foi ministro da Agricul- mentos jurídicos do direito sentar dados mais recentes Florença e o Renascimento que seu projeto se reduz a
tura, ministro da Educa- internacional, que aquela e significativos sobre a ma- e muitos outros temas. Ao mostrar as riquezas da ter-
ção e presidente da Itaipu parte extrema do território téria. Este é um livro de re- final, anseia pela volta ao ra, os recursos naturais e
Binacional. No prefácio, pertencia ao Brasil por uti ferência para matemáticos, País e escreve o futuro que sociais nela existentes, para
o senador Álvaro Dias es- possidetis. Este volume é, pesquisadores da história ao Brasil se antolha. excitar as pessoas pobres a
creve: “O Paraná moderno pela primeira vez, publica- da matemática e estudan- virem povoá-la”.
nasceu a partir de 1960 e o do em português. tes dos programas de pós-
ponto de partida foi, sem -graduação
dúvida, BAIXE GRÁTIS de Ney
o governo BAIXE GRÁTIS BAIXEem história da
GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS
matemática, em educação
Braga. A racionalização matemática e em história
administrativa não ficou
da ciência.
adstrita à infraestrutura
produtiva”.
em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
Viagem pitoresca pelos Os papagaios amarelos Reminiscências de Caminhos do açúcar História da missão dos
rios Paraná, Paraguai, (vol. 102) viagens e permanências (vol. 104) padres capuchinhos na
São Lourenço, Cuiabá e no Brasil: províncias do Ilha do Maranhão e terras
o Arinos (vol. 101) Norte (vol. 103) circunvizinhas (vol. 105)
Douglas Apratto Tenório e
C. Bartolomé Bossi Maurice Pianzola Daniel P. Kidder Cármen Lúcia Dantas Claude d’Abbeville

Inclui-se na bibliografia A obra também resultou Neste livro, dividido em É um roteiro do plantio Este é, além do fator cientí-
dos cronistas e viajantes de pesquisas do autor, vinte e dois capítulos, e de cana-de-açúcar, bem fico e registro etnográfico,
estrangeiros no Brasil. Maurice Pianzola, reali- com índice onomástico, como uma contribuição um volume pleno de curio-
Bossi foi escritor, jornalis- zadas em Saint-Malo (de Kidder relata seu percur- para o entendimento dos sidades sobre os trópicos.
ta, armador, comerciante onde partiam as expedi- so pelo Norte, Nordeste e núcleos geradores de ren- Trata-se do primeiro estu-
e fotógrafo, entre outras ções corsárias), Paris, Ge- Centro-Oeste, para fazer da e do modo de ser e de do denso sobre a história
atividades. Em 1862, em- nebra, Lisboa, Sevilha e referências a fatos histó- fazer do homem alagoano. do Maranhão e uma parte
preendeu a viagem de que Rio de Janeiro, nas biblio- ricos, geográficos e cul- Com iconografia em pa- importante do projeto co-
trata o livro, começando tecas e arquivos públicos. turais. Já conhecendo a pel couchê, o livro mostra lonialista dos franceses no
por Montevidéu e Bue- Logo, o livro não é apenas obra de outros cronistas a influência dos engenhos Brasil. O livro relata des-
nos Aires, entrando pelo a compilação de outros vo- estrangeiros, como Spix na formação histórica de de o início dos empreen-
interior de Mato Grosso, lumes, mas uma visão par- e Martius, Kidder acres- Alagoas e o modo de vida dimentos para a viagem,
percorrendo o Alto Para- ticular e especial. Da mes- centa dados que não estão das casas-grandes. Dou- prossegue com os contra-
guai, os sertões das serras ma forma, a apresentação em outros volumes. “Ne- glas Apratto Tenório, um tempos da navegação, a
dos Parecis, descendo pelo não segue os padrões aca- nhuma nação existe que dos autores da obra afirma: permanência dos france-
Arinos. Dedicado ao Barão dêmicos e a leitura torna- esteja inteiramente isen- “Engenho e casa-gran- ses no Novo Mundo, até a
de Mauá, Bossi afirmou na -se mais agradável quando ta das dificuldades e de são representantes de volta a Paris de d’Abbeville.
introdução que fez a seu o autor confere um tom perigos decorrentes das sistemas de vida familiar, Livro precioso e necessário
livro: “Esta pequena obra, romanesco à história, sem causas apontadas; mas, se econômica e cultural que para os que desejam co-
se algum mérito possa ter, fugir em nenhum momen- há um País sobre a Terra ao longo dos séculos con- nhecer o Brasil colonial.
será a exatidão rigorosa de to à verdade da cronologia que mais vantagens pode- dicionaram o ethos da so-
seus pormenores”. e da saga gaulesa em terras ria hoje acolher, se desses ciedade alagoana”.
BAIXE GRÁTIS maranhenses.
BAIXE GRÁTIS males seBAIXE
libertasse
GRÁTIS inteira- BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS
mente, tal País é, sem som-
bra de dúvida, o Império
do Brasil”, escreve Kidder
no final do volume.
em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
História interna do História da literatura Copiador de cartas Formação histórica do Os caminhos de
direito romano privado ocidental (vol. 107) particulares do senhor Acre (vol. 109) Garibaldi na América
até Justiniano (vol. 106) Dom Frei Manuel (vol. 112)
da Cruz, bispo do
Maranhão e Mariana
Luís Antônio (vol. 108) Omar Barros, Ricardo Vaz
Vieira da Silva Otto Maria Carpeaux Aldo Luiz Leoni Leandro Tocantins See lig e Sylvia Bojunga
O cearense Luís Antônio Esta obra, apresentada em Por meio de diversas cartas, Sobre este livro em dois Artigos sobre o Garibaldi
Vieira da Silva, o Viscon- quatro volumes, passa pe- apresentam-se caminhos tomos o poeta Cassiano revolucionário nacional e
de de Vieira da Silva, foi las expressões literárias da pouco ou nada conhecidos Ricardo escreveu: “Forma- internacional, a constru-
advogado e banqueiro. Idade Média, analisa o Re- do interior das velhas pro- ção histórica do Acre vai ção da identidade entre
A respeito desta História nascimento e a Reforma, víncias do Piauí, do Mara- figurar entre as melhores italianos no Rio Grande
interna do direito roma- faz a exegese do Barroco nhão, da Bahia e de Minas obras de revelação e de do Sul, a densidade e a
no privado até Justiniano, e do Classicismo no mun- Gerais, consolidados já na interpretação de situações gênese do mito são temas
publicada em 1854, o au- do ocidental, bem como o primeira metade do sécu- brasileiras. Como o sertão abordados por Carmen
tor escreve: “Sendo este estudo do Neobarroco, do lo XVIII. A transcrição, a baiano teve Os sertões, o sul Lícia Palazzo, Núncia
o primeiro trabalho que Classicismo racionalista, revisão e as notas dessas do Brasil, Populações meri- Santoro de Constantino,
aparece em língua por- do pré-Romantismo, dos valiosas cartas, verdadei- dionais do Brasil, o nordes- Rosemary Fritsch Brum e
tuguesa sobre a história enciclopedistas, do que ros documentos de história te, Casa grande e senzala, o outros autores. É a história
interna do direito roma- chama de “o último Clas- colonial, foram feitas por sudoeste amazônico tem, do Brasil reconstituída em
no privado, não podemos sicismo”, do Romantismo, Aldo Leoni, que se incum- agora, Formação histórica torno do mito Giuseppe
resistir à lisonjeira ideia do Realismo e do Natura- biu ainda de esclarecer sua do Acre. [...] O livro é uma Garibaldi, mas também
de que, publicando-o, pu- lismo, até alcançar as ten- gênese e tornar inteligível grande saga, não só acrea- uma contribuição ao estu-
desse vir a ser de alguma dências contemporâneas. o conteúdo do manuscrito. na, mas amazônica”. do de assuntos correlatos
utilidade para o desen- como a América Latina e
volvimento do estudo do a Revolução Farroupilha.
direito romano em nosso
País, e também em Por-
tugal.” O prefácio da obra
é do professor e jurista
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS
José Carlos Moreira Alves.

em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
Colônias imperiais na Crônica da missão dos Amazônia ameaçada: da Vultos e retratos Formação histórica
terra do café (vol. 114) padres da Companhia Amazônia de Pombal à (vol. 117) do Brasil (vol. 118)
de Jesus no Estado do soberania sob ameaça
Maranhão (vol. 115) (vol. 116)

Renzo Maria Grosseli João Filipe Bettendorff Gilberto Paim Oscar Dias Corrêa João Pandiá Calógeras

Renzo Maria publicou A obra apresenta ampla Gilberto Paim estuda o Os ensaios de Oscar Dias Desde 1500 até a República
uma dezena de livros de análise da participação da projeto de Pombal para Corrêa estão divididos em Velha, João Pandiá Caló-
cunho histórico-antropo- Companhia de Jesus na a ocupação da maior flo- duas partes nesta obra. Na geras (1870-1934) analisa
lógico sobre a migração colonização do Maranhão. resta tropical do mundo primeira, o autor escreve não apenas os fatos mais
trentina e italiana para o O estudo aprofundado da e analisa a atuação de re- sobre vultos, momentos marcantes da nossa histó-
Brasil. Renzo pesquisou missão dos jesuítas não se ligiosos na administração históricos e personalida- ria política e social, mas
nos arquivos trentinos e restringe à ordem religio- das aldeias e o processo de des de sua admiração. Os também analisa problemas
no Arquivo Público do sa, pois também fornece inquisição contra o padre textos vão de Dante, In- de organização e do traba-
Estado do Espírito Santo, abundante material ao Antônio Vieira. Na segun- confidência Mineira, Assis lho, o equilíbrio dos pode-
além de usar entrevistas pesquisador que deseja da parte, o autor demons- Chateaubriand até políti- res, as questões religiosas e
gravadas e outros ins- entender a formação da tra a vulnerabilidade do cos seus contemporâneos militares, como a Guerra
trumentos de pesquisa. nacionalidade brasileira. território. Relata ainda as como Otávio Mangabeira, do Paraguai. Este volume
O autor traça o proces- Varnhagen cita a Crôni- investidas de vizinhos hos- Adauto Lúcio Cardoso e pode ser visto como com-
so migratório italiano na ca de Bettendorff entre as tis, a fragilidade que afetou Carlos Lacerda. Na segun- plemento a outros estudos
nova terra, desde que o fontes de maior confiança Mato Grosso, a crise entre da parte, há um trabalho da formação histórica na-
navio Sofia partiu para o a que recorreu para histo- o poder civil e as ordens mais aprofundado sobre cional ou como um guia
Brasil, trazendo centenas riar os fatos de que o Ma- religiosas, as questões ad- José da Silva Lisboa, o sobre esta nação, suas ins-
de colonos a bordo. A “Ex- ranhão foi palco naquele ministrativas, as demarca- visconde de Cairu. O tex- tituições e seu povo.
pedição Tabbacchi”, como período de intenso trân- ções, o Tratado de Madri e to límpido e escorreito de
foi chamada, aportou na sito entre a Metrópole e a a expulsão dos jesuítas. No Corrêa traz a composição
baía de Vitória, em 1874. América lusitana. A esta capítulo final, Paim disser- da prosa de quem convi-
Começava, então, a saga obra também recorreram ta sobre as reservas indíge- veu durante anos com a
dos imigrantes italianos outros historiadores e até nas, a atuação das ONG e melhor literatura e pôde
no Espírito Santo, após 45 diplomatas, como o barão as tentativas de internacio- traduzir para o leitor o
dias de viagem. do Rio Branco, quando nalização da Amazônia. gosto de ler ensaio.
defendeu a questão de li-
mites na região fronteiriça
do Oiapoque.
Dom Helder: o artesão Nos Estados Unidos: Memórias d’o tico-tico Apresentação de Narrativa da
da paz (vol. 120) impressões políticas e (vol. 123) Afonso Arinos (vol. 124) perseguição (vol. 125)
sociais (vol. 121)

Raimundo Barros e Oliveira Lima José Carlos de Virgílio Costa Hipólito José da Costa
Lauro de Oliveira (org.) Brito e Cunha

Homem proeminente da Oliveira Lima escreve so- O garoto branco Juquinha, Afonso Arinos de Melo Hipólito José da Costa con-
Igreja Católica no Brasil e bre negros, imigração, qua- filho da burguesia carioca, Franco foi uma das figuras ta que o Tribunal o manti-
profundamente engajado lidade do povo, influência fez sua aparição em 14-2- mais importantes da cena nha incomunicável e sub-
nas causas de seu tempo, da mulher, política, catoli- 1906, na revista O tico-tico. política e intelectual bra- metia-o a sevícias morais e
Dom Helder (1909-1999) cismo, educação, escritores Giby é um menino negro, sileira do século XX. Este psicológicas. Pedro Braga,
assumiu papel destacado norte-americanos, política que apareceu em 16-10- volume biográfico apresen- no prefácio, escreve: “O seu
na defesa dos direitos dos externa e as relações com 1907 para, muitas vezes, ser ta duas partes: a primeira ‘crime’, que, aliás, não esta-
oprimidos e na luta pelas o Brasil. Apresenta uma vi- alvo das brincadeiras de Ju- constitui a biografia pro- va tipificado como crime
liberdades democráticas. são curiosa: apoia a tese do quinha. Em 1911, no peri- priamente dita; na segun- em nenhum diploma legal,
Os textos reunidos nesta Sul atrasado porque escra- ódico O Juquinha, J. Carlos da, que Costa chamou de era o de ser pedreiro-livre,
edição refletem o cenário e vagista, além de enaltecer apresentou Miss Shocking, “Documentário”, estão a ou maçom, filiado em uma
o homem, o pano de fun- a política intervencionista senhora inglesa contratada cronologia, a fotobiografia, loja situada no estrangeiro.
do histórico e a persona- dos EUA, país que admi- como professora do meni- a antologia, a fortuna críti- Os inquisidores queriam
lidade marcante daquele rava. De qualquer forma, no. Com pesquisa e texto ca e a bibliografia. São mais assimilar tal fato à heresia
que, por muitos anos, di- quem deseja ter uma visão de Athos E. Cardoso, é um de setecentas páginas es- e condená-lo por isso”. Hi-
rigiu os destinos da Igreja completa da obra desse his- trabalho minucioso, com a senciais para compreender pólito da Costa, fundador
em Pernambuco. toriador deve ler este volu- digitalização de dezenas de um dos nomes mais atuan- do jornalismo brasileiro,
me que serve para compre- exemplares raros de O tico- tes da história brasileira, deu provas de grande for-
ender sua vida e obra. -tico, e muito útil aos que se cujas atividades abrange- ça moral ao enfrentar com
interessam por quadrinhos ram vários domínios: Ari- altivez seus algozes. Este
e comunicação de massa. nos foi autor de mais de 60 livro, além de um dramá-
livros, polemista, membro tico relato de uma injusti-
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS da Academia Brasileira de
BAIXE GRÁTIS ça em nome da religião, é
BAIXE GRÁTIS
Letras, um dos fundadores uma contundente defesa
da UDN, deputado, minis- das liberdades públicas, aí
tro das Relações Exteriores compreendida a liberdade
e parlamentar. de consciência.
em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
O tratado de limites Memórias para a Memórias secretas de História do Brasil Diálogos das grandezas
Brasil-Peru (vol. 127) história da capitania Carlota Joaquina (vol. 133) do Brasil (vol. 134)
de São Vicente (vol. 129) (vol. 130)

Governos do Brasil Frei Gaspar de Ambrósio Fernandes


e do Peru Madre de Deus Dom José Presas Robert Southey Brandão

Este tratado foi assinado Citado e elogiado por Saint- Estas Memórias, escritas Southey valeu-se das pes- Nesta obra, Brandão trata
por Rio Branco, ministro -Hilaire, este livro de Frei por José Presas, ex-secre- quisas de documentos do da colônia portuguesa na
das Relações Exteriores, e Gaspar da Madre de Deus, tário particular de Carlota passado colonial feitas na América, sua geografia, os
pelo plenipotenciário da nascido em 1715 e falecido Joaquina, expõem as cor- Torre do Tombo e dos es- indígenas, os engenhos,
República do Peru em 8 em 1800, é o auge de sua respondências da esposa tudos de seu tio Herbert o comércio com a Coroa,
de setembro de 1909. Na produção intelectual. De- de Dom João VI, sua vida Hill, que pesquisou duran- a escassa mas persistente
exposição de motivos di- monstra o apreço que lhe privada, suas ambições po- te trinta anos em Portugal presença de homens que
rigida ao presidente Nilo era devotado a sua eleição, líticas e outras de caráter e ofereceu ao sobrinho se aventuravam pela terra
Peçanha, há um extenso entre os notáveis da épo- íntimo. Acredita-se que a acesso a documentos fun- ignota. Cristão-novo per-
histórico das relações di- ca, para a Academia dos obra tenha sido escrita com damentais da história do seguido pela Inquisição,
plomáticas entre os dois Renascidos, em 1752, na intuitos escusos por Presas. Brasil. Esta obra foi a pri- Brandão estabeleceu-se na
Estados, remetendo para Bahia. Seu prestígio e re- Seja como for, o livro ser- meira a cobrir período tão Paraíba, onde escreveu es-
outros tratados, inclusive conhecimento intelectual viu de fonte a inúmeros extenso e aprofundar os tes Diálogos das grandezas
ao de Petrópolis, assinado também já haviam se fir- historiadores. Nele estão as estudos dos séculos ante- do Brasil e onde também
com a Bolívia. Além do mado com outros livros, correspondências de Car- riores. Muitos a compara- foi senhor de engenho,
gênio de negociador diplo- como Curso de philoso- lota Joaquina para autori- ram à História do Brasil de além de “um dos feitores
mático revelado por Rio phia e Philosofia platônica. dades espanholas e a trama Varnhagen, obra posterior ou escrivães de Bento Dias
Branco, os documentos Respeitado como filósofo e para se apossar da coroa do aos volumes escritos por Santiago de Pernambuco
reunidos oferecem muitas teólogo, Frei Gaspar da Ma- Prata, em detrimento dos Southey. Para João Ribeiro, e Itamaracá”. O volume
informações de natureza dre de Deus inscreve-se no interesses de seu próprio “Southey é o iniciador do traz ainda as introduções
histórica, geográfica e an- panteão da historiografia irmão, Fernando VII da devassamento dos arqui- de Jaime Cortesão, Afrâ-
tropológica. brasileira com esta obra im- Espanha. Revela o caráter vos portugueses em busca nio Peixoto, Capistrano de
prescindível de informes sobre o Bra-
BAIXE GRÁTIS BAIXEpara o entendi-
GRÁTIS político BAIXE
e humano
GRÁTIS de uma sil. E jáBAIXE
neleGRÁTIS
se esboçam
Abreu e BAIXE
Rodolfo Garcia.
GRÁTIS
mento do povo, da cultura e das mais controversas per-
da história paulista. sonalidades da história do as primeiras tentativas de
história comparada entre
Brasil e de Portugal.
a América Portuguesa e a
em seu celular em seu celular em seu celular
AméricaemEspanhola”.
seu celular em seu celular
Amazônia, patrimônio Ideias e instituições no História da O ano da Independência Imigrantes poloneses
universal? (vol. 135) Império : influências Independência do (vol. 138) no Brasil de 1891
francesas (vol. 136) Brasil (vol. 137) (vol. 139)

Francisco Adolfo
Jarbas Passarinho Otacílio Alecrim Varnhagen Revista do IHGB Zygmunt Chelmicki

Por meio de farta docu- Apoiado em estudiosos da Varnhagen, ao procurar Neste O ano da Indepen- Em 1881, já atuando como
mentação, Passarinho história e do direito consti- testemunhas do processo dência estão apresentados, jornalista do periódico
faz ampla análise de vá- tucional, Alecrim estuda as da Independência, reali- com suas exegeses, fatos Slowo, Chelmicki chega
rios temas relacionados à minorias constituintes de za a crônica documentada marcantes como a chega- ao Brasil, convidado para
Amazônia: o processo de 1823 e 1824, o tema do en- do desencadeamento e das da da esquadra portuguesa conhecer a vida dos seus
desmatamento; a visão es- sino e estudo do direito na consequências do desliga- com propósito intimida- compatriotas que, na Eu-
trangeira sobre o bioma Constituição e, principal- mento dos laços do Brasil dor, a viagem de Dom Pe- ropa, apreendiam como
amazônico; as diversas mente, as influências fran- com Portugal. Assim, bus- dro a Minas Gerais, o título miragem emigratória o
propostas de atuação na cesas, apontando o quanto cou revelações das mais de “Defensor Perpétuo do que, na verdade, era um
área; a potencialidade da a Constituição revolucio- díspares testemunhas. O Brasil” dado a Dom Pedro, painel de fome e miséria.
região; a questão indígena, nária de 1791 contribuiu livro analisa desde a revo- a convocação da Assem- Suas anotações de viagem
do ponto de vista de vários para a redação da Consti- lução constitucional até o bleia Constituinte, a sessão resultaram neste livro, que
fóruns e organismos in- tuição do Império do Bra- regresso de Dom João VI dos maçons, até culminar relata a vida não apenas
ternacionais; a Amazônia sil. A obra apresenta outras para Lisboa, as Cortes de com o grito do Ipiranga. de seus patrícios na nova
no ecossistema mundial. influências estrangeiras Brasil e Portugal, a regên- Seguem-se as reações e lu- terra, mas também o am-
Examinam-se relatórios, que contribuíram para cia de Dom Pedro, o “Fico”, tas, como a batalha de Pira- biente político e social do
documentos e tratados in- formar a ideia de Estado e a jornada a São Paulo e a já, na Bahia, até a sagração Brasil à época. Aqui teve
ternacionais referentes às de Constituição, além de proclamação da Indepen- e a coroação do Imperador intenso trabalho de filan-
ameaças à soberania na- analisar os movimentos dência, os acontecimentos em dezembro daquele ano. tropia e atuação intelectu-
cional, bem como alguns constitucionais de Espanha até a coroação, a Consti- Editado pelo IHGB, en- al, dirigindo a Biblioteca
equívocos da imprensa e Portugal e suas ideias li- tuinte e sua dissolução, as tre os autores dos ensaios de Obras Cristãs e, entre
brasileira e estrangeira so- bertárias, utilizando-se de lutas e repercussões nas estão: Augusto Olímpio outras publicações, redi-
bre a questão amazônica. métodos históricos, com- províncias da Bahia, Sergi- Viveiros de Castro, Artur gindo um Compêndio En-
O volume derruba mitos e parativos e sociológicos. pe, Alagoas, Pernambuco, Pinto da Rocha, Alfredo ciclopédico da Igreja.
avalia o comportamento de Rio Grande do Norte, Ce- Valadão, Laudelino Freire,
diversos setores do pensa- ará e Maranhão, além de Augusto Tavares de Lira e
mento brasileiro a respeito outros temas e estudos. Aurelino Leal.
do assunto.
Pluto brasiliensis Nas selvas do Brasil História do Brasil Atualidade de Alberto Castilhismo: uma
(vol. 140) (vol. 141) (vol. 142) Pasqualini (vol. 144) filosofia da República
(vol. 145)

Wilhelm Ludwig
von Eschwege Theodore Roosevelt João Armitage Senador Pedro Simon Ricardo Vélez Rodríguez

Quem trouxe o geólogo e Em junho de 1913, ha- O livro cobre o perío- O autor da obra, o sena- Mais que escrever uma bio-
metalurgista von Eschwege viam-se reunido, no Mu- do que vai da chegada de dor Pedro Simon, dividiu grafia, Ricardo Vélez Ro-
para o Brasil foi Dom João seu Americano de Histó- Dom João VI ao Brasil, em o livro em quatro partes. dríguez acaba por caracte-
VI, que já conhecera o seu ria Natural da cidade de 1808, até a abdicação de A primeira diz respeito às rizar o castilhismo “como
trabalho em Portugal, onde Nova Iorque, um dos di- Dom Pedro I e sua partida ideias de Alberto Pasqua- uma filosofia política que,
chegou a ser diretor de Mi- retores desta instituição, para Portugal, em 1831. E, lini, que, segundo o sena- inspirada no positivismo,
nas, mesmo depois da par- Theodore Roosevelt, um afirma o autor, é uma His- dor, permanecem atuais. substituiu a ideia liberal do
tida da família real para o sacerdote católico e al- tória do Brasil “compilada A seguir, Simon historia equilíbrio entre as diferen-
Brasil. Aqui dirigiu o Real guns naturalistas. O pro- à vista dos documentos o surgimento do Partido tes ordens de interesses”.
Gabinete de Mineralogia jeto de uma excursão pelo públicos e outras fontes Trabalhista Brasileiro e o Segundo o autor, são ideias
do Rio de Janeiro, criado interior do Brasil apre- originais, formando uma papel preponderante nele básicas do castilhismo: a
pelo rei em 1810. O estilo sentado por Roosevelt, continuação da História exercido por Pasqualini. filosofia política de inspi-
de von Eschwege permite a com o intuito de estudar do Brasil, de Southey”. Du- Na terceira parte, escre- ração positivista relativa
leitura por leigos e, princi- e recolher exemplares da rante muito tempo, a obra ve sobre o cidadão e o ao equilíbrio entre as dife-
palmente, por aqueles que fauna dessa região, fora foi alvo de especulação ideólogo trabalhista. Na rentes ordens de interesses;
querem entender como então abraçado entusias- sobre sua autoria, já que última parte, reúnem-se a moralização dos indiví-
funcionavam as minas, a ticamente pelos presen- alguns acreditavam tratar- artigos, discursos, confe- duos mediante a educação
extração de metais, as side- tes. O interesse científico -se de um brasileiro quem rências e entrevistas que positiva; e a moralização
rurgias, as formações geo- e, sobretudo, o exotismo o escrevera e publicara sob dão a exata medida do dos indivíduos por meio
lógicas e até mesmo aspec- da aventura em terra es- pseudônimo. Porém, com projeto trabalhista conce- da tutela do Estado.
tos geográficos, históricos tranha levaram Roosevelt uma consulta ao jornal bido pelo homem público
e etnológicos. a transformar-se em novo britânico P.C., pôde-se es- que é objeto da obra.
tipo de sertanista, à cata tabelecerBAIXE
queGRÁTIS
seu autor era,
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS
de exemplares zoológicos, BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS
sim, John Armitage.
observador inteligente da
terra e do homem, explo-
rador da geografia de zo-
em seu celular
nas ainda não exploradas.
em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
Cultura quilombola O moderno príncipe: Autobiografia: A retirada da Laguna Uma festa brasileira
na Lagoa da Pedra, Maquiavel revisitado Visconde de Mauá (vol. 149) (vol. 150)
Arraias-TO (vol. 146) (vol. 147) (vol. 148)

Alfredo d’Escragnolle
Wolfgang Teske Paulo Roberto de Almeida Visconde de Mauá Taunay Ferdinand Denis

Wolfgang Teske, que viveu Cinco séculos depois de O visconde de Mauá é o Estudioso, pesquisador, es- Ferdinand Denis, o maior
as manifestações culturais Maquiavel ter escrito sua mais importante empreen- pírito inquieto, intelectual pesquisador da cultura
dos quilombolas na Lagoa obra, o diplomata e cien- dedor brasileiro do século de formação impecável, brasileira no século XIX e
da Pedra, em Arraias, To- tista político Paulo Rober- XIX. Figura entre mítica e Taunay narra com estilo autor de uma das primeiras
cantins, analisa com rigor a to de Almeida atualiza O emblemática da sociedade envolvente a heroica reti- histórias literárias do País,
cultura local, que se imbri- príncipe. A partir da cons- brasileira, o empresário rada da região paraguaia também contribuiu para a
ca com patrimônios am- tatação de que a obra per- passou à história como de Laguna. O lugar fora recuperação de documen-
bientais. O culto a São Bom manece atual, o autor utili- expressão máxima do ho- atacado precipitadamente tos e de livros considera-
Jesus da Lapa, por exem- za a mesma estrutura e até mem de negócios no perí- por tropas brasileiras. O dos desaparecidos defini-
plo, é realizado num espa- títulos da obra do florenti- odo imperial. Neste relato, coronel Camisão, em meio tivamente. Neste volume,
ço geológico: uma caverna no para estudar a ciência acrescido de biografia do à falta de suprimentos, in- Denis relata uma curiosa
localizada em certa fazen- de governar nos dias de visconde feita por Cláu- formações e forças de ca- e histórica exibição teatral
da da região. No estudo, hoje. Nesta obra singular dio Ganns, historiador e valaria, bateu em retirada diante de Henrique II da
o autor relaciona práticas por sua natureza original parente de Irineu Evan- junto com 1.300 homens França, retratando festas e
culturais, na qualidade de de pastiche e, ao mesmo gelista de Sousa, encon- famintos, em terreno des- rituais indígenas. O livro
comunicações folk (“folk- tempo, de independência tram-se fontes fidedignas favorável, combalidos psi- inclui uma teogonia dos
comunicação”) vinculadas de pensamento, Almeida para estudar a trajetória cologicamente pela derrota indígenas, documentos so-
aos saberes ambientais. dialoga com o genial pen- do homem e do empresá- e fisicamente por epide- bre a autoria do relato, no-
Fruto de extenso e minu- sador, segue seus passos rio. Base para muitos estu- mias. É um relato emocio- tas de interesse histórico e
cioso trabalho de campo, naquelas recomendações dos e biografias de Mauá, nante e rigoroso, fruto da etnográfico, e ainda os cha-
este volume mostra ainda que continuam aparente- o livro revela a motivação observação e do diário de mados Poemas Brasílicos,
pequena iconografia dos mente válidas para a polí- e o arrojo do visconde em campanha com as anota- escritos e impressos pelo
eventos narrados, além do tica atual, mas oferece in- vários empreendimentos, ções feitas por Taunay no padre inaciano Cristóvão
competente entendimento quietações sobre cenários como o estaleiro de Ponta fragor da luta e na retirada Valente em edição bilíngue
do fenômeno da cultura contemporâneos para os da Areia, os negócios no honrosa, que causou 700 (nheengatu e português).
rio da Prata, as estradas de
nas comunidades de afro- velhos problemas de admi- baixas, em “35 dias de do-
ferro e as companhias de
-brasileiros em sua relação nistração dos homens. lorosa memória”.
iluminação.
com a natureza.
Viagem pelo rio Reminiscências da América Latina e O Rio de Janeiro como é Bandeiras nacional,
Amazonas: cartas do Guerra do Paraguai América Inglesa (1824-1826) (vol. 154) históricas e estaduais
“mundus alter” (vol. 152) (vol. 153) (vol. 155)
(vol. 151)
Antônio Gonçalves Dias Artur Jaceguai Oliveira Lima Carl Schlichthorst Derly Halfe ld Alves

O poeta maranhense Gon- O livro contém um longo O autor pode ser chama- Carl Schlichthorst, mili- Cada um dos símbolos
çalves Dias, autor de obras estudo biográfico de Artur do de founding father dos tar, engenheiro e escritor tem forma, apresentação
clássicas do romantismo Jaceguai, escrito pelo almi- americanistas brasileiros, alemão, chegou ao Brasil e uso regulamentados por
como Os timbiras, revela rante Raul Tavares. Nesta precedido apenas de Hi- embarcado num navio que lei para que seus elemen-
em Viagem pelo rio Ama- obra, Jaceguai faz o regis- pólito da Costa. O caso de aportou em 1825 no Rio tos formais sejam preser-
zonas sua faceta de etnó- tro daquela guerra desde o Oliveira Lima é, contudo, de Janeiro, onde serviu vados e não se descaracte-
logo e ensaísta, ao estudar desembarque no Passo da mais abrangente, porque até 1826. Considerando-se rizem na execução ou no
em cartas e conferências Pátria até o fim das bata- inclui não somente o es- enganado pelo major que trato. Na obra de Alves,
o vasto território da selva lhas em que esteve à fren- tudo comparativo entre o o recrutou na Alemanha, estão listados e comenta-
tropical brasileira. Filho de te. Analista meticuloso e Brasil e os EUA, mas tam- escreveu esta obra rara e dos os símbolos nacionais,
português com cafuza, or- grande estrategista, o autor bém busca compreender a pouco conhecida, agora entre os quais se destacam
gulhava-se de sua origem expõe com pormenores as vasta porção do continente com tradução de Emmy as bandeiras nacionais,
e afirmava ser oriundo das agruras da guerra na pas- de fala espanhola. Escreve Dodt e Gustavo Barroso, apresentadas desde o perí-
três “raças” que compu- sagem do Paraná, no rio André Heráclito do Rêgo autor da apresentação. odo colonial até o formato
nham o homem brasileiro. Paraguai, nos embates de em sua apresentação: “Aqui atual, com a legenda “Or-
Entre 1861 e 1862, viajou Curuzu e Curupaiti, além Oliveira Lima demons- dem e Progresso”. Cons-
pelos rios Madeira e Ne- de considerações político- tra sua filiação à teoria do tam também os hinos de
gro, mas interrompeu a -estratégicas sobre Solano evolucionismo de Herbert todos os Estados, além de
viagem para tratamento de López, o general Osório e Spencer, bem como sua suas bandeiras, bem como
saúde na Europa. Ao vol- tantos outros depoimentos defesa da necessidade de a legislação que os institui.
tar, em 10 de setembro de sobre pessoas e fatos. branqueamento da socie- O volume, portanto, ofe-
1864, o navio em que via- dade brasileira. Para ele, rece valiosas informações
java naufragou nas costas o mestiço não formava não somente para os pes-
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS
verdadeiramente uma BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS
do Maranhão. Este volume quisadores de heráldica,
revela para o leitor o mun- raça, mas sim um tipo ét- mas também para o leitor
nico variável com tendên-
dus alter (mundo outro) do que deseja conhecer mais
cia a retornar para uma das
Amazonas. do Brasil e da fixação dos
raças originais”.
em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular seus símbolos.
em seu celular
A formação do capital História da América Formação histórica Norte do Brasil: através Cultura e opulência do
e seu desenvolvimento Portuguesa (vol. 157) da nacionalidade do Amazonas, do Pará e Brasil por suas drogas
(vol. 156) brasileira (vol. 158) do Maranhão (vol. 159) e minas (vol. 160)

Vítor Godinho e Adolfo


Leônidas de Resende Rocha Pita Oliveira Lima Lindenberg André João Antonil

Com objetivo didático, Composta por onze capí- Oliveira Lima tinha como Norte do Brasil: através Inúmeros críticos classifi-
este trabalho de Leônidas tulos, que Sebastião Rocha objetivo sintetizar a trajetó- do Amazonas, do Pará e cam este como “a primei-
de Resende é útil aos que Pita chamou de “livros”, a ria da civilização brasileira do Maranhão é um relato ra história econômica do
desejam conhecer o mar- obra descreve a descober- e ao mesmo tempo buscar delicioso sobre três esta- Brasil”. De fato, Antonil
xismo, lido e visto pelo ta do Brasil, a fundação seus traços distintivos. O dos brasileiros e, ao mes- mostra como funcionavam
autor com olhos de histo- da Bahia, a colonização do curso levou o Conselho mo tempo, uma valiosa os engenhos de açúcar, a
riador da filosofia política Norte e Nordeste, a cidade Municipal de Paris a apre- narrativa documental. Os vida dos colonizadores, o
dotado de uma concepção de São Paulo, os vários go- sentar projeto de criação autores são dois médicos cultivo e o tratamento do
mais ampla de economia. vernos coloniais, as guerras de uma cátedra de história sanitaristas que incluem tabaco, seu fabrico e até o
Singular na história do contra os invasores, a aná- e geografia das repúblicas setenta e quatro fotografias modo de usar, além de ex-
pensamento brasileiro, a lise do projeto colonial, a latino-americanas. Olivei- e gravuras, muitas inédi- planar sobre as descobertas
tese tenta unir as teorias posição dos reis portugue- ra Lima conseguiu escrever tas, que mostram aqueles do ouro em Minas Gerais.
de Marx e de Comte, con- ses em relação ao Brasil, a sobre a história do Brasil estados na época da reda- Conclui o autor com uma
cebidas como produtos de política de povoamento e para dois públicos: o na- ção do livro. Dissertam – exposição sobre a cria-
uma mesma época e de os últimos acontecimentos cional e o estrangeiro. Ao numa prosa amena, arguta ção de gado nos campos
pensamentos dialéticos importantes registrados acentuar para uma plateia e bem-humorada – sobre do Brasil. Prefaciada por
que se assemelhariam. As na Bahia de seu tempo. O de outra língua e cultura o educação, saúde pública, Afonso d’Escragnolle Tau-
similitudes entre uma e autor nasceu em Salvador, que distingue o brasileiro, serviços essenciais do go- nay, este volume apresenta
outra filosofia consistiriam estudou com os jesuítas resumiu as linhas gerais verno, sanitarismo, urba- ainda vocábulos e expres-
em catorze convergên- e formou-se bacharel em daquilo que o caracteriza. nismo, justiça, vida social sões usados por Antonil e
cias, havendo apenas uma cânones em Coimbra. Foi e urbana, características do registrados por A. P. Cana-
divergência entre os dois vereador e exerceu o pos- povo, economia, hábitos e brava. Publicado em 1711,
pensadores, relacionada to de coronel de infantaria costumes. Além da impor- o livro de Antonil provo-
ao que Resende chama de Como poeta, colaborou tância bibliográfica, é leitu- cou a censura do rei, re-
“terapêutica requerida pela na formação da Academia ra com prazer garantido. ceoso de que outros povos
transformação da proprie- Brasílica dos Esquecidos. viessem a cobiçar as rique-
dade privada em coletiva”. zas da América lusitana.
Jornada do Maranhão: Rio São Francisco das O cavalo: grandeza Viagem a um País de Anotações de Vasconcelos
por ordem de Sua Alagoas : histórias, e legado - a família selvagens (vol. 164) de Drummond à sua
Majestade feita o ano lendas, terra e gente equídea e o que ela biografia (vol. 165)
de 1614 (vol. 161) (vol. 162) inspirou (vol. 163)
Dantas, Rochana Campos, Cláudio Fornari e Antônio Meneses
Diogo de Campos Moreno Douglas Tenório e equipe Lannes de S. Caminha Oscar Leal Vasconcelos de Drummond

O volume contém o relato Tendo como foco principal Apresentada como dicio- Em agosto de 1886, partiu Drummond acompanhou
de Diogo de Campos Mo- o trecho do São Francis- nário enciclopédico, O Oscar Leal para aventurar- de perto os mais diver-
reno, “capitão e sargento- co que passa por Alagoas, cavalo: grandeza e lega- -se por terras brasileiras. sos fatos históricos: a as-
-mor do Estado do Brasil”, o volume conta histórias, do transcende o foco so- Ao narrar o percurso de censão e a queda de José
que serviu na campanha lendas e ainda discorre bre os cavalos e alarga o uma expedição pelo rio Bonifácio, o Patriarca da
portuguesa e que relata o sobre sua terra e sua gen- espectro de registro ao Tocantins, ele nos revela, Independência; as intrigas
preparativo para as bata- te. Desde Américo Ves- incorporar vasta informa- em seu diário de bordo, palacianas; o ingresso de
lhas, a concepção logística, púcio, que o descobriu, o ção que permite conhecer os contratempos, as aven- Dom Pedro I na maçona-
o recrutamento das tropas, rio aponta para a história peculiaridades da cultura turas e o deslumbramento ria; a guerra na província
os tipos de combate, além daquele Estado e do Bra- universal. Com ilustrações, com os animais e silvíco- Cisplatina; a compra da
das cartas entre os dois sil, desde quando abaste- o livro busca, no dizer dos las – um mundo de desco- dívida externa de Portugal;
comandantes e até diálo- cia colonos e contribuía seus autores, “abordar o berta e fascínio. Passa por a criação e a dissolução de
gos vivamente descritos. para criar o primeiro polo tema por todos os ângulos lugares como Cametá, São nossa primeira Assembleia
E acrescenta informações civilizatório em Alagoas. possíveis, objetivos e sub- Joaquim, Mocajuba, Ta- Constituinte; a presença
sobre a relação tensa entre O livro, além de mapas e jetivos”. Esta é a obra mais manduá, Mendaruçu, en- da marquesa de Santos na
o cronista e seu chefe. De- bibliografia fundamental, completa e abrangente so- tre tantos outros, além de vida do primeiro impera-
signado para ser o segundo contém acervo iconográ- bre o tema na bibliografia confraternizar-se com os dor. Um dos momentos
de Jerônimo de Albuquer- fico, as lendas dos povos brasileira e que será útil índios apinajés, envolver- mais vibrantes da narração
que, Moreno é também ribeirinhos, os registros tanto para especialistas -se com Aigara, a filha do é a viagem em que seguiu
incumbido pelo rei e pelo do patrimônio histórico quanto para os que alme- cacique, e encontrar o ipa- com José Bonifácio para o
governador-geral de docu- – como, por exemplo, as jam alargar o universo de du, que vem a ser a árvore exílio na França. Em Pa-
mentar com isenção a saga construções coloniais da seus conhecimentos. da coca. Há ainda ligeiras ris, Drummond publicou
histórica dos portugueses cidade de Penedo, entre considerações de ordem com regularidade no jor-
na guerra de reconquista outras. antropológica e rápidas nal La France Chrétienne e
do território maranhense. observações sobre teorias no Journal de Voyages. De
contemporâneas do autor volta ao Brasil em 1829, in-
sobre a vida animal. tegrará o quadro da diplo-
macia brasileira.
Apontamentos para a História do Rio Grande As dificuldades de um Testamento político Euclides da Cunha e a
história dos jesuítas no do Norte (vol. 167) império luso-brasileiro (vol. 169) política (vol. 170)
Brasil (vol. 166) (vol. 168)

Antônio Henriques Leal Augusto Tavares de Lira Silvestre Pinheiro Ferreira Cardeal Richelieu Mauro Rosso

Médico, político, jornalis- Autor desta História do Silvestre Pinheiro Fer- Antes de se tornar con- Nesta obra, é possível fla-
ta e historiador, Antônio Rio Grande do Norte, Lira reira foi filósofo, jurista, selheiro real e o homem grar Euclides da Cunha
Leal foi membro de vá- foi presidente do Estado deu aulas de Filosofia em mais poderoso da França, desde o seu deslumbra-
rias sociedades literárias do Rio Grande do Norte, Coimbra, foi secretário da o Cardeal Richelieu teve de mento inicial com a Re-
e científicas no Brasil e no ministro da Justiça e Ne- embaixada em Paris e nos eliminar seus inimigos pa- pública recém-proclamada
exterior. Entre suas obras gócios Interiores e minis- Países Baixos e encarrega- lacianos e alijar da corte até até a desilusão com a reali-
encontram-se: A provín- tro do TCU, entre outras do de negócios na corte de mesmo Maria de Médici, dade de governos elitistas e
cia do Maranhão (1862) funções públicas, além de Berlim, onde se dedicou mãe do monarca. Primei- autoritários, passando pelo
e Panthéon maranhense membro de diversas enti- ao estudo das ciências na- ro-ministro com mão de encontro com os ideais li-
(1873-1875). Leal apresen- dades ligadas ao Direito e turais e da filosofia alemã. ferro, reprimiu os hugue- bertários que vicejavam
ta a Crônica da Companhia à História. Publicada em Suas análises em As difi- notes na França e aliou-se no pensamento europeu
de Jesus, do padre-mestre 1921, esta obra abrange culdades de um império aos protestantes na guerra desde o século XIX. Do
Baltasar Teles, a Crônica desde os primórdios das luso-brasileiro centram-se contra a Espanha. Este Tes- primeiro artigo até o últi-
da Companhia de Jesus do terras potiguares, a coloni- na reforma da máquina tamento político – obra em mo texto, Cunha revela-se
Estado do Brasil, do padre zação da capitania e a inva- público-administrativa (a que discorre não apenas um homem que escrevia
Simão de Vasconcelos, e As são holandesa, até encerrar afirmação de uma merito- sobre os feitos realizados no horizonte filosófico da
relações anuais das coisas com traços biográficos de cracia nobiliárquica) e das durante a monarquia de sua contemporaneidade.
que fizeram os padres da cinquenta rio-grandenses forças armadas e na reor- Luís XIII, como também Os artigos, as cartas, os
Companhia, do padre Fer- ilustres, falecidos antes de ganização política e fazen- expõe de maneira clara e discursos e outros textos
não Guerreiro, bem como 1910. O autor relata a luta dária. Pensador político, direta sua concepção de reunidos por Mauro Rosso
o Santuário mariano, do de desbravadores que se contribuiu para uma visão Estado e a forma de geri- contribuem para a com-
frei Agostinho de Santa aventuraram sertão aden- do Estado brasileiro nos -lo – é aparentemente uma preensão da multifacetada
Maria. Somam-se a esses tro, seus contatos com os momentos críticos do iní- prestação de contas ao rei, capacidade intelectual do
documentos o relato da indígenas e a administra- cio do século XIX. mas revela-se um tratado autor de Os sertões.
vida de José de Anchieta. ção da capitania ao longo de teoria política. Tornou-
-se não só o preferido de
do século XVIII.
Luís XIV, mas também de
Napoleão Bonaparte.
A vida dos doze césares A Paraíba e seus A noite das garrafadas O meu dicionário de A viagem de Patroni
(vol. 171) problemas (vol. 172) (vol. 173) cousas da Amazônia pelas províncias
(vol. 175) brasileiras (vol. 176)

Caio Suetônio Tranquilo José Américo de Almeida Chico Castro Raimundo Morais Filipe Alberto Patroni

Suetônio devassa, com ar- Dono de escrita elegante e No dia 13 de fevereiro Embora tenha elaborado Patroni redige de maneira
gúcia e pormenor, a vida munido de espírito de pes- de 1831, os portugueses obra de grande valor como tão eloquente e com pre-
íntima dos imperadores quisador e ensaísta, José festejavam o regresso da fonte de informação, o cisão de dados recolhidos
romanos mais conhe- Américo descreve, em A viagem de Dom Pedro I a autor, muito apropriada- durante o trajeto, que o
cidos: Caio Júlio César, Paraíba e seus problemas Minas Gerais. Em meio à mente, explica que não de- volume passou a ser obra
Otávio César Augusto, as condições naturais da comemoração, brasileiros sejou fazer um compêndio de consulta para pesqui-
Tibério Nero César, Caio terra e do clima, sua geo- descontentes com atitudes exaustivo, que “impingiria sadores que desejam fami-
César Calígula, Tibério grafia, o homem e sua luta do soberano e inconfor- uma farta dormideira” nos liarizar-se com a paisagem,
Cláudio Druso, Nero Cláu- desigual contra a natureza mados com a influência leitores, mas o seu dicioná- costumes, dados e experi-
dio César, Sérvio Suplício adversa. Defende ainda a dos portugueses na vida rio particular, com o que ências vividas pelo autor
Galba, Marco Sálvio urgência da construção administrativa do país considerava mais interes- nos caminhos percorridos
Óton, Aulo Vitélio, Tito de vias rodoviárias para o investiram contra os lu- sante, sugestivo e lumino- e nas cidades visitadas. O
Flávio Vespasiano, Tito escoamento da produção sitanos e usaram pedras so. Assim, além de definir leitor interessado em hábi-
Vespasiano Augusto e Tito agrícola, bem como aponta e garrafas como arma. O os vocábulos, dá várias e tos e costumes do início do
Flávio Domiciano. É jus- a necessidade de um por- autoritarismo do impera- deliciosas abonações – o século XIX no interior do
tamente essa “vida íntima” to que libertasse a Paraíba dor, a restrição à liberdade que faz o dicionário ser di- Brasil terá aqui uma boa
que dá ao texto a sua graça da dependência de Recife. de imprensa, o fechamento ferente de outros. fonte de informação.
e pertinência, o que tem Aprofunda-se também na da Assembleia Nacional
encantado leitores ao lon- política de armazenamento Constituinte, a outorga da
go dos séculos. de água. Examina, enfim, Constituição em 1824 e,
as consequências sociais, por fim, o assassinato de
econômicas e humanas dos Líbero Badaró, em novem-
BAIXE GRÁTIS fatos climáticos,
BAIXE GRÁTISadminis- bro de 1830, constituíram
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS
trativos e políticos do Esta- elementos explosivos para
do da Paraíba. desacreditar Dom Pedro.

em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
Invasão paraguaia na História O rei dos jagunços Memórias para servir Arquivo Nelson
fronteira brasileira constitucional do (vol. 179) à história do reino do Werneck Sodré
do Uruguai (vol. 177) Brasil (vol. 178) Brasil (vol. 180) (vol. 181)

Padre Perereca (pseud. Luitgarde Oliveira (org.)


Côniego João Pedro Gay Aurelino Leal Manuel Benício de Luiz Gonçalves) et al.

Este volume contém inte- Publicado inicialmente em Manuel Benício refaz os Aqui, o leitor encontrará Homem de vasta cultura
gralmente o texto do livro 1915, reimpresso em 1994 mesmos passos de Eucli- comentários sobre logra- e intelectual de esquerda,
do cônego João Pedro Gay pelo Ministério da Justiça, des da Cunha e relata o douros, personalidades, Nelson Werneck Sodré
na sua primeira parte e, em esta obra agora é reeditada genocídio de Canudos. À atos de governo e descri- sempre procurou enten-
seguida, escrita por E. F. pelo Conselho Editorial diferença de Os sertões, o ção física e humana da der a complexa história
Sousa Docca, uma segunda do Senado Federal, em autor romanceia o grande cidade do Rio de Janeiro. do país. Sua versatilidade
parte, em que o major co- convênio com o Superior drama vivido no final do Lato sensu, este livro é um põe-no entre os mais im-
menta e acrescenta dados Tribunal de Justiça. A his- século XIX, sem fugir aos ensaio de Sociologia, Etno- portantes ensaístas da in-
posteriores e explicações tória das Constituições fatos históricos e à verda- grafia e História do Brasil. telligentsia brasileira, ao
necessárias sobre a Guerra brasileiras é um capítulo de. “Abastado de provas e Escrito de forma elegante e lado de Sérgio Buarque de
do Paraguai. Gay era filho fundamental das ideias e documentos, meti ombros amena, em 1821, o leitor é Holanda e do austro-brasi-
de agricultores franceses, da formação da naciona- à tarefa”, escreve Manuel envolvido pela prosa do re- leiro Otto Maria Carpeaux.
nascido em Grenoble, e lidade do Brasil, pois cada Benício, que foi correspon- ligioso e acompanhará sua Este livro, que reúne todas
que, vindo para o Brasil, texto constitucional revela dente do Jornal do Comér- descrição da Corte e do as indicações das matérias
foi ascendendo dentro da o momento histórico e as cio na guerra de Canudos. Brasil desde a chegada de jornalísticas de Nelson
Igreja e conquistando o ideologias que o norteiam. Dom João VI até 1815. Werneck Sodré, resulta
respeito de seus pares e do trabalho exaustivo de
de historiadores contem- uma competente equipe
porâneos, até ser acolhido de pesquisadores, que le-
como membro do IHGB. vantou diversas referências
Dedicado pesquisador, o arquivísticas da produ-
cônego legou ensaios e ar- ção do autor. O leitor, por
tigos deBAIXE
jornais no campo
GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS meio delas,
BAIXE tem
GRÁTISacesso a
dos estudos históricos, en- um valioso material para
tre eles, a História jesuítica o estudo aprofundado das
do Paraguai. questões mais candentes
do século XX.
em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
João Francisco Lisboa: Finalidade do mundo : Urbanidade do Notas sobre as casas de Fastos da ditadura
o Timon Maranhense estudos de filosofia e sobrado: um estudo fazenda dos Inhamuns militar no Brasil
(vol. 182) teleologia naturalista sobre a arquitetura (vol. 185) (vol. 187)
– 3 tomos (vol. 183) do sobrado de São Luís
(vol. 184) Maria do Carmo de Lima Frederico de Sá (pseud. de
Arnaldo Niskier Farias Brito Bezerra Eduardo Prado)
Francisco Fuzzetti de
João Lisboa foi aluno de No primeiro volume, pu- Viveiros Filho Além de analisar a ar- Eduardo Prado condena
Sotero dos Reis, amigo e blicado em 1895, Farias quitetura da região dos Deodoro por mudar de
biógrafo de Odorico Men- Brito envereda por consi- Fiuzzetti estudou porme- Inhamuns, Maria do Car- opinião, por ser um ho-
des e substituiu o poeta e derações sobre a moral e a norizadamente não apenas mo de Lima Bezerra, pro- mem fraco e pelo nepotis-
amigo Gonçalves Dias na filosofia, assim como ana- as instalações e a arquite- fessora da Faculdade de mo que instaura no país.
missão de recolher, man- lisa as relações entre direi- tura, mas também a histó- Arquitetura e Urbanismo Sobre Rui Barbosa, apon-
dar copiar por amanuen- to e moral, metafísica e po- ria dos sobradões de São da Universidade de Brasí- ta sua artilharia contra
ses e enviar pela delegação sitivismo, a filosofia frente Luís, situados no local de lia, estuda a organização uma política econômica
brasileira em Lisboa docu- à ciência, poesia, religião, atracação das embarcações espacial das fazendas de que assusta o capital, cria
mentos fundamentais da o materialismo e o idealis- que traziam mercadorias criação de gado. A obra insegurança nos homens
nossa história. Munido de mo, além de outros temas para o comércio. Esses ca- refere-se à ocupação e de negócios e repercute
precisa bibliografia e com como intuição mecânica sarões são os trapiches da povoamento do território negativamente nos meios
acesso a documentos do ou monismo naturalístico. Praia Grande, que o autor cearense, os Inhamuns e a financeiros internacionais.
IHGB, Niskier, ocupante No segundo tomo, publi- nos apresenta de forma fazenda com o núcleo so- Outra vítima da pena feri-
da cadeira da ABL, cujo cado em 1899, faz uma didática, sem perder, no cial, a casa de fazenda e sua na de Prado é o ministro
patrono é Lisboa, empre- exegese da filosofia dog- entanto, o rigor do arqui- construção e seu declínio, da Guerra, o positivista
ende neste livro não ape- mática, estuda as origens teto. Fiuzzetti oferece in- além de apresentar plan- Benjamin Constant, que
nas o relato da biografia mesmo da filosofia, dis- formações fundamentais tas, tabelas demonstrativas conquistou honrarias, se-
do grande historiador, mas corre sobre o método em- sobre as edificações da ar- e iconografia. Um livro gundo o autor, sem nem
também estuda a obra do pírico, o monismo de Spi- quitetura dos sobrados. De que chama a atenção do ao menos sujar o unifor-
ilustre maranhense. noza, as teorias de Stuart maneira interdisciplinar, arquiteto e do sociólogo, me numa batalha. Tes-
Mill e Herbert Spencer. Ele também se apoia em estu- do historiador e do leitor temunho de uma época,
próprio assinalou que esta dos de historiadores mara- exigente que se interessa esta obra revela a história
segunda parte dedicaria à nhenses, como Ruben Al- pela história do modo de no momento em que ela
filosofia moderna. meida, e ficcionistas, como viver do brasileiro através acontece e sob o ponto de
Aluísio Azevedo. dos séculos. vista de um dos grandes
ensaístas brasileiros.
História da civilização Segunda viagem a Viagem ao Rio Grande O Barão do Rio Branco Memórias do Senado
brasileira (vol. 188) São Paulo e quadro do Sul (vol. 190) (vol. 191) (Conselho Editorial)
histórico da província
de São Paulo (vol. 189)
Pedro Calmon Auguste de Saint-Hilaire Auguste de Saint-Hilaire Álvaro Lins Sarah Abrahão e
(trad. Afonso de E. Taunay) Paulo Almeida (org.)
Nesta aventura cultural, De acordo com Afonso Botânico francês que via- Álvaro Lins é um dos gran- Ricamente ilustrado, com
Pedro Calmon navega Taunay, na primeira via- jou pelo Brasil entre 1816 des críticos literários que fotos e documentos iné-
nas primeiras caravelas gem a São Paulo, Saint- e 1822, Auguste de Saint- deixou obra definitiva so- ditos, além de prefácio do
que aqui aportaram com -Hilaire “viera de Goiás -Hilaire (1779-1859) é bre vários e importantes ex-presidente José Sarney,
Cabral até as águas proce- depois de atravessar o Tri- um dos mais importantes autores. Jornalista, biógra- o volume é constituído de
losas da Proclamação de ângulo Mineiro. Na segun- cronistas estrangeiros que fo, professor, pensador, di- pequenos relatos desde
República. Uma exegese da resolveu ir do Rio de Ja- registrou, com a pena do plomata, o autor foi convi- quando Sarah Abrahão co-
que honra a trajetória do neiro a Minas”. Acrescido etnólogo e a observação dado por Osvaldo Aranha meçou a exercer cargo efe-
autor e que coloca nas também de um quadro his- do cientista natural, a pai- para escrever sobre a vida tivo no Senado no contex-
mãos dos interessados tórico da província de São sagem humana e física em e a obra do barão do Rio to da mudança da Capital
em nossa história uma Paulo, o volume apresenta sua viagem ao Rio Grande Branco, a fim de que a edi- Federal. Sobretudo, conta
interpretação original e tais relatos, todos feitos do Sul. Aqui o leitor en- ção do livro fizesse parte a história da primeira mu-
preciosa da evolução da com muito rigor científico. contra uma arqueologia das comemorações do seu lher a tornar-se Secretária-
civilização brasileira. Dessarte, representam um dos modos e costumes centenário. O autor dedi- -Geral da Mesa. Não es-
valioso contingente de in- dos brasileiros da região cou-se durante três anos a conde a emoção de quem
formações sobre uma das meridional do País. Saint- pesquisar o material ma- foi testemunha de episó-
mais importantes regiões -Hilaire não se restringe nuscrito e inédito, além dios decisivos da história
brasileiras. aos registros de botânica de outras fontes primárias, brasileira – como o Golpe
e à descrição do mundo nos arquivos do Itamarati, de 1964, a ditadura militar,
físico: retrata de modo Arquivo Histórico, Biblio- o “Pacote de Abril” de 1977
singular os homens, os teca Nacional e Casa de e a Constituinte de 1988.
costumes, as formas de tra- Rui Barbosa. Fez parte do
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS balho dos aborígines,
BAIXE GRÁTIS dos minucioso trabalho
BAIXE GRÁTIS histo- BAIXE GRÁTIS
brancos, dos negros, livres riográfico a coleta de de-
ou escravos, às vésperas da poimentos dos contempo-
Independência. râneos de Rio Branco.

em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
História militar do O Oiapoque e o Viajando com Amazônia: terminais A presença holandesa
Brasil (vol. 192) Amazonas (vol. 193) Langsdorff (vol. 195) hidroviários (vol. 196) (vol. 197)

Gustavo Barroso Joaquim Caetano da Silva Bárbara Freitag-Rouanet Bento Moreira Lima Neto Douglas Apratto Tenório

Este livro é dividido em Joaquim Caetano da Sil- O médico e barão Geor- Os terminais hidroviários Em A presença holande-
duas partes, compondo va apresentou, diante do ge Heinrich von Langs- amazônicos sob a respon- sa: a história da guerra do
um panorama sucinto, mas Imperador, sua Memória dorff, acompanhado de sabilidade da CODOMAR açúcar vista por Alagoas,
substancioso da vida mili- sobre os limites do Brasil Rugendas, Aimé-Adrien foram implantados, entre Tenório estuda o período
tar brasileira. Na primeira com a Guiana Francesa Taunay e Hercule Floren- 2006 e 2011, em inúmeras da ocupação holandesa e
seção, o autor descreve as (1851) no IHGB. Serviu em ce, iniciam suas viagens cidades situadas no inte- a cobiça pela terra fértil e
transformações sofridas Haia, nas negociações para através de Minas Gerais rior da Floresta Amazôni- facilidade de transporte
pelas vestimentas milita- o ajuste de limites com a e São Paulo, em 1824 ca. Lima relata os desafios fluvial. Registra essa pre-
res, a história da organiza- então Guiana Holandesa, e 1825, e seguem até a técnicos para a implemen- sença em símbolos do es-
ção do exército e seu arma- hoje Suriname. Em Pa- Amazônia, retornando tação dos projetos, suas tado, bem como vestígios
mento. O período abrange ris, publicou L’Oyapock et em 1829. A pesquisadora, dificuldades e as soluções materiais como moedas,
desde o Brasil Colônia até l’Amazone, um aprofunda- professora universitária encontradas. O livro tam- canhões e fortes. Aponta
o princípio do século XX. mento das ideias apresen- e autora Bárbara Freitag- bém apresenta material a geografia de Alagoas nos
Na segunda parte, Gustavo tadas na Memória, obra -Rouanet estuda e anali- iconográfico que permiti- tempos de Nassau e de Fi-
Barroso expõe a saga dos fundamental para que Rio sa, com acurado espírito rá a visualização de mui- lipe Camarão e esboça es-
grandes conflitos em que Branco pudesse reivindi- analítico e apoiada em do- tos aspectos apontados tudo sobre a sociedade dos
o Brasil esteve presente, car da França o direito de cumentos inéditos, a ex- pelo autor. Lima registra: esquecidos: negros, índios,
como a guerra contra Ar- incorporação do territó- pedição Langsdorff, dan- “Tentamos, nestas pági- mulheres e judeus. Analisa
tigas, a Cisplatina e, prin- rio amapaense. Além de do-nos uma visão “da arte nas, escrever a respeito os mitos de Calabar e Nas-
cipalmente, a guerra do patrono da cadeira nº 19 de viajar e ler o mundo. É dessas experiências, ima- sau e empenha-se numa
Paraguai. O volume ainda da Academia Brasileira de essa chave que a autora ge- ginando que possam ser- projeção do que poderia
é composto por variada Letras, Silva é autor, entre nerosamente nos estende vir de guia ou orientação ter sido a civilização ho-
iconografia que inclui cin- outras obras, de Fragment em seu novo livro”, regis- para os profissionais que landesa nos trópicos. Em
quenta gravuras e mapas. d’une mémoire sur la chute tra no prefácio a historia- precisarem aventurar-se papel couchê, com dimen-
des corps (1836) e Quelques dora Mary del Priori. nessa região mágica”. sões especiais e variada
iconografia, a obra inclui
idées de philosophie médi-
desde Frans Post até ima-
cale (1837).
gens de artistas alagoanos.
Os meus balões Delmiro Gouveia e a Rã-txa hu-ni-ku-i: Meu caminho para Autobiografia de C.B.
(vol. 198) educação na Pedra gramática, textos e Brasília (vol. 201) Ottoni (vol. 202)
(vol. 199) vocabulário caxinauás
(vol. 200)
Edvaldo Francisco do
Alberto Santos Dumont Nascimento Capistrano de Abreu Jusce lino Kubitschek Cristiano Benedito Ottoni

Neste título, Santos Du- O título do livro de Nasci- No dizer do etnólogo Dividido em três tomos, Nascido na Vila do Prínci-
mont inicia com uma mento é autoexplicativo: a alemão Koch-Grünberg, Meu caminho para Brasí- pe, depois cidade do Serro
narração sentimental, educação do homem ser- trata-se de uma obra de lia detalha a construção de (MG), em 1811, Cristiano
evocando a figura do pai tanejo. O jogo de palavras alto valor científico, “sem Brasília, a política econô- Benedito Ottoni foi eleito
e seu empreendedorismo, e significados está na Pe- paralelo na linguística e mica, os embates políticos, deputado pela província
para logo introduzir o re- dra, símbolo de uma edu- etnografia sul-america- os desafios para implantar de Minas Gerais em 1835,
lato de suas aventuras ae- cação do homem nordes- nas”. Rã-txa hu-ni-ku- uma democracia plena e tendo sido reeleito outras
ronáuticas. Comenta, com tino cantada em poema de -i começa por uma análise conciliar os contrários, vezes. Foi depois senador
estilo leve, os inventos João Cabral de Melo Neto gramatical do idioma dos além de tecer comentários do Império pela então pro-
que sua prodigiosa ima- e no nome da fábrica cria- caxinauás e termina por sobre assuntos candentes víncia do Espírito Santo.
ginação e apuro técnico da pelo industrial Delmiro um minucioso vocabulá- até hoje como, entre outros Após a Proclamação da
engendraram. Aqui estão Gouveia. Não uma educa- rio brasileiro-caxinauá e temas, a inflação. O pri- República, tornou-se sena-
as emoções das grandes ção perdida no mapa e no outro caxinauá-brasileiro. meiro volume narra desde dor por Minas Gerais. Foi
provas em Paris, o apreço calendário, mas localizada Observa-se que os textos a infância de Kubitschek também capitão-tenente
dos parisienses pelas suas no projeto de moderni- são escritos segundo re- até chegar à Prefeitura de da Marinha, engenheiro e
conquistas, a dirigibilida- zação e industrialização gras fonéticas e providos Belo Horizonte. No segun- professor de Matemática.
de do balão em 1901. O do interior de Alagoas ao de tradução interlinear, do, Kubitschek conta sua É considerado por muitos
livro ainda se enriquece tempo de Delmiro Gou- constituindo-se de quase trajetória política – sem o “pai das estradas de ferro
com um longo adendo em veia. O empreendimen- seis mil frases. A leitura esquecer o lado humano no Brasil” em virtude não
que aparece uma biografia to industrial do homem do volume serve não ape- – em direção à presidência só de ter sido o primeiro
do autor. que fundou a Fábrica da nas para os linguistas, mas da República. No terceiro diretor da Estrada de Ferro
Pedra e como se realizou também para o estudo volume, Kubitschek relata Dom Pedro II, mas tam-
BAIXE GRÁTIS o processo
BAIXE pedagógico
GRÁTIS e etnográfico, já que estão
BAIXE GRÁTIS seus contratempos,
BAIXE GRÁTIS con- bém de BAIXE
ter feito subirem a
GRÁTIS
civilizatório dos homens, registrados costumes, len- quistas e vitórias na talvez Serra do Mar os trilhos da-
mulheres e crianças em das, armas e outros aspec- melhor e mais profícua quela estrada em direção a
torno da sua indústria foi tos culturais indígenas. presidência da República Minas Gerais e a São Paulo.
o desafio maior do profes- num único mandato.
em seu celular sor Edvaldo.
em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
A vida do barão do Rio Direitos humanos e Ação e presença dos Legba: a guerra contra Legba: a guerra contra
Branco (vol. 203) liberdade religiosa portugueses na costa o Xangô em 1912 – papel o Xangô em 1912 – papel
(vol. 205) norte do Brasil no séc. couchê (vol. 207) vergê (vol. 207)
XVII (vol. 206)
Geilza Fátima João Renôr Ferreira Fernando Antônio Gomes Fernando Antônio Gomes
Luís Viana Filho Cavalcanti Diniz de Carvalho de Andrade de Andrade
Este volume sobre Rio A presente obra aborda a O livro do professor João A hagiomaquia dos xangôs A hagiomaquia dos xangôs
Branco demonstra mais influência do fenômeno Renôr Ferreira de Carva- alagoanos, em 1º de feve- alagoanos, em 1º de feve-
uma vez a verve do autor e religioso nos processos lho, baseado nos relatos reiro de 1912, foi o leit- reiro de 1912, foi o leit-
sua vocação iniludível para de internacionalização do dos frades capuchinhos motiv para a denominada motiv para a denominada
as biografias de grandes direito, mediante a cons- Claude d’Abbeville e Yves “Operação Quebra-Que- “Operação Quebra-Que-
homens. Aqui está o Barão tatação de que em deter- d’Évreux, além de outros bra da Soberania”, que irá bra da Soberania”, que irá
em sua face verdadeira. minados casos, especial- textos sobre a Amazônia vitimar o governo de Eu- vitimar o governo de Eu-
Viana Filho traça o perfil e mente naqueles chamados e a conquista do Mara- clides Viera Malta, coroado clides Viera Malta, coroado
acompanha sua formação, de hard cases, em que há nhão, tem dupla virtude: o papa do xangô alagoano, o papa do xangô alagoano,
a ascensão do historiador uma maior margem à dis- a primeira se refere ao o Deus Leba ou Legba, no o Deus Leba ou Legba, no
e, mais tarde, o diplomata cricionariedade judicial, fato de resumir e apresen- terreiro de Chico Fogui- terreiro de Chico Fogui-
que ajudou a conformar as religiões locais, como tar de maneira objetiva a nho, na Rua Santa Maria. nho, na Rua Santa Maria.
as fronteiras do Brasil e aspectos culturais de uma guerra entre portugueses Este volume traz marca Este volume traz marca
esteve à frente dos gran- determinada sociedade, e franceses; a segunda, de singular: a do conhecimen- singular: a do conhecimen-
des desafios da diplomacia dificultam o alcance de um acentuar a participação do to de que a arte da religio- to de que a arte da religio-
brasileira do seu tempo. direito único, comum ou elemento indígena na luta sidade negra dos malês no sidade negra dos malês no
Esta obra forma ampla e uniforme. É o que se ve- e na construção de uma Brasil vai além de uma ma- Brasil vai além de uma ma-
diversificada visão do es- rifica na análise de casos sociedade civil nos trópi- nifestação folclórica ou an- nifestação folclórica ou an-
tadista e estuda sua obra como aborto do feto anen- cos junto com os coloniza- tropológica. Como se ob- tropológica. Como se ob-
diplomática e de homem céfalo, eutanásia e transe- dores europeus. serva na longa introdução, serva na longa introdução,
público, sem esquecer a xualismo, todos analisados este patrimônio é oriundo este patrimônio é oriundo
grandeza do ser humano e no livro em um estudo de uma disputa política de uma disputa política
os fatos mais importantes comparativo entre o com- que resultou na apreensão que resultou na apreensão
que forjaram a personali- portamento de países com de objetos de culto. de objetos de culto.
dade daquele que é um dos tradições religiosas e cultu-
homens mais importantes rais diversas.
da história do Brasil.
História dos História dos fundadores História dos História dos História dos
fundadores do Império do Império do Brasil – vol. fundadores do Império fundadores do Império fundadores do Império
do Brasil – vol. I: José II: A vida de Dom Pedro do Brasil – vol. III: do Brasil – vol. IV: do Brasil – vol. V:
Bonifácio (vol. 208) (vol. 209) Bernardo Pereira de Evaristo Ferreira da Diogo Antônio Feijó
Vasconcelos (vol. 210) Veiga (vol. 211) (vol. 212)
Otávio Tarquínio de Sousa Otávio Tarquínio de Sousa Otávio Tarquínio de Sousa Otávio Tarquínio de Sousa Otávio Tarquínio de Sousa
Esta coleção é uma ver- Esta coleção é uma ver- Esta coleção é uma ver- Esta coleção é uma ver- Esta coleção é uma ver-
dadeira aula sobre a for- dadeira aula sobre a for- dadeira aula sobre a for- dadeira aula sobre a for- dadeira aula sobre a for-
mação do pensamento mação do pensamento mação do pensamento mação do pensamento mação do pensamento
brasileiro. Aqui estão os brasileiro. Aqui estão os brasileiro. Aqui estão os brasileiro. Aqui estão os brasileiro. Aqui estão os
fundamentos da nossa fundamentos da nossa fundamentos da nossa fundamentos da nossa fundamentos da nossa
estrutura político-cons- estrutura político-cons- estrutura político-cons- estrutura político-cons- estrutura político-cons-
titucional. Para quem titucional. Para quem titucional. Para quem titucional. Para quem titucional. Para quem
deseja compreender o deseja compreender o deseja compreender o deseja compreender o deseja compreender o
Brasil do Império, a obra de Brasil do Império, a obra de Brasil do Império, a obra de Brasil do Império, a obra de Brasil do Império, a obra de
Otávio Tarquínio de Sousa Otávio Tarquínio de Sousa Otávio Tarquínio de Sousa Otávio Tarquínio de Sousa Otávio Tarquínio de Sousa
torna-se um instrumento torna-se um instrumento torna-se um instrumento torna-se um instrumento torna-se um instrumento
valioso de investigação. valioso de investigação. valioso de investigação. valioso de investigação. valioso de investigação.
Estes volumes apresen- Estes volumes apresen- Estes volumes apresen- Estes volumes apresen- Estes volumes apresen-
tam o percurso das figuras tam o percurso das figuras tam o percurso das figuras tam o percurso das figuras tam o percurso das figuras
mais emblemáticas que mais emblemáticas que mais emblemáticas que mais emblemáticas que mais emblemáticas que
lançaram as pedras fun- lançaram as pedras fun- lançaram as pedras fun- lançaram as pedras fun- lançaram as pedras fun-
damentais da nação mo- damentais da nação mo- damentais da nação mo- damentais da nação mo- damentais da nação mo-
derna e afirmaram a nossa derna e afirmaram a nossa derna e afirmaram a nossa derna e afirmaram a nossa derna e afirmaram a nossa
nacionalidade. nacionalidade. nacionalidade. nacionalidade. nacionalidade.

BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS

em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
Wawekrurê: distintos A presença negra em O massacre de Alto Origens da legislação Paróquias potiguares:
olhares (vol. 213) Alagoas (vol. 214) Alegre (vol. 215) trabalhista brasileira uma história (vol. 217)
(vol. 216)

Douglas Apratto Tenório e Padre Bartolameo Mário de Almeida Lima e Padre Normando
Rodolfo Ward outros da Monza Lindolfo Collor Pignataro Delgado

Com textos de vários auto- Vários artigos mostram a Neste volume, relata-se o Compõem o volume as Uma história do Rio Gran-
res – entre eles, Cristovam pluralidade da contribui- maior massacre promovi- exposições de motivos dos de do Norte vista por in-
Buarque e Massimo Car- ção da cultura negra para a do por indígenas contra decretos-leis de Lindol- termédio das igrejas po-
nevacci, da Universidade o estado de Alagoas. Aqui brancos no Brasil, desde fo Collor, primeiro titular tiguares. São quase cem
La Sapienza, de Roma –, estão listadas participações a Cabanagem. Em reação do Ministério do Traba- igrejas estudadas, com
o livro apresenta fotos no negro na sociedade ala- ao processo catequético lho, Indústria e Comércio, dados sobre a história da
coloridas, de autoria de goana como o quilombis- que exigia a mudança ra- criado por Getúlio Vargas comunidade em que estão
Rodolfo Ward, de figuras mo urbano, personagens dical de seus costumes e em 1930. Por meio de tais inseridas os eventos mais
que compõem a história como Dona Marinalva, a tradições, centenas de ín- documentos, bem como importantes ligados a elas,
do Tocantins. O filóso- comunidade quilombola dios guajajaras atacaram, de discursos, de artigos e os documentos para sua
fo francês Edgar Morin é de Pau-d’Arco, os cultos na manhã de 13 de março de outros textos, é possível criação e para provimentos
também fotografado em africanos, os fazeres e os de 1901, a Colônia de São perceber a contribuição de da paróquia, entre outros
vários momentos, desde saberes das comunidades José da Providência, im- Collor para o que hoje co- fatos e referências histó-
sua participação universi- negras, entre outros assun- plantada cinco anos antes nhecemos do pensamento ricas. O padre Norman-
tária até a visita a aldeias tos. Com consistente ico- pelos religiosos capuchi- e das leis trabalhistas bra- do Pignataro Delgado foi
indígenas de Tocantínia ao nografia, este volume, em nhos italianos no povoa- sileiras. Conquanto tenha um sacerdote erudito, que
Quilombo Malhadinha. O formato especial, oferece do Alto Alegre, no sertão permanecido pouco mais também exerceu a função
livro apresenta textos em ao leitor um bom painel do Maranhão. Os índios de um ano no cargo, em de tabelião público. Teve
francês, português e in- da cultura e presença ne- mataram quatro padres sua gestão o ministério co- acesso a documentos de
glês, frutos do Seminário gra do estado do Brasil que e sete irmãs, além de in- nheceu intensa atividade diversas épocas, desde os
Internacional Crises Civili- acolheu o Quilombo de ternos e serviçais do con- legislativa e nele se esbo- que se reportam à criação
zacionais – Distintos Olha- Palmares. vento; nos dias seguintes, çaram as linhas-mestras de da primeira igreja poti-
res, realizado na Universi- duzentos moradores tam- atuação nos anos seguin- guar, em 1597, até os mais
dade Federal de Tocantins. bém foram mortos. tes. A obra conta ainda atuais. Foi pároco, chance-
com a minuciosa e segura ler da Cúria, juiz-auditor
introdução feita por Mário da Câmara Eclesiástica da
de Almeida Lima. Arquidiocese de Natal.
Parlasul: o espaço Uma viagem ao Rio Autores e livros A caminho do leste História diplomática
político da integração Grande do Sul (vol. 219) na Rádio Senado: (vol. 221) do Brasil (vol. 224)
(vol. 218) entrevistas a
Margarida Patriota
Marcos Dantas (vol. 220) Carlos Delgado
de Moura Magalhães Vittorio Buccelli Margarida Patriota Ibrahim Abi-Ackel de Carvalho

Este livro compartilha com Nesta narrativa de viagem, Desde 1997 até hoje, a es- Nesta obra, o ex-parla- Obra de reconhecidos mé-
os leitores um pouco da his- Buccelli relata sua longa critora e professora univer- mentar Ibrahim Abi-Ackel ritos metodológicos, figura
tória dos primeiros anos de jornada, desde a partida do sitária Margarida Patriota apresenta um rigoroso pai- em primeiro plano na lista
funcionamento do Parla- Rio de Janeiro, passando empreendeu mais de oi- nel que envolve a disputa de leituras da disciplina
sul em Montevidéu. Dessa por Santos e rumando para tocentas gravações, entre- entre os dois Estados da de história diplomática do
forma, pretende estimular o Sul. Tendo entrado pela vistando alguns dos escri- União. Com efeito, anali- Instituto Rio Branco. O
o debate junto à sociedade Lagoa dos Patos, Buccelli tores mais importantes da sam-se aqui os anteceden- livro, ao mesmo tempo, é
a respeito da participação chega a Porto Alegre em literatura brasileira. Um tes da contenda, desde o fi- um rico material para pes-
popular em nosso processo 1904. Antes de seguir para registro histórico que vale nal do século XVIII, a saga quisadores que desejam
de integração regional. O a campanha, visita algumas a pena ter na estante, seja dos bandeirantes, o Auto desenvolver uma visão am-
autor analisa e relata os en- colônias italianas instala- para consulta, seja para de Demarcação de 1800 e a pla das relações exteriores
contros, decisões, as visões das na serra. E é especial- a fruição do pensamento Carta Régia de 1816. Após do Brasil em quatro sécu-
distintas e o processo legis- mente sobre elas que ele faz daqueles que construíram analisar as hostilidades no los de história. O autor, de
lativo para implantação de inúmeras observações não a nossa cultura literária. território, o estudo avança forma original, privilegia
um dos organismos mais só a respeito dos assenta- Neste livro estão registra- no relato das tentativas de a política exterior do Im-
importantes de integração mentos de vilas e núcleos, das trinta e cinco entrevis- acordo, nas razões históri- pério à década de 1950. A
do Cone Sul. Aloísio Mer- mas também sobre a orga- tas com nomes como Ra- cas e jurídicas e, por fim, este volume se referiu Ru-
cadante, que foi presidente nização do trabalho e do chel de Queiroz, Moacyr na sentença do Tribunal. bens Ricupero: “Um ins-
do Parlasul, assim se refere comércio. Registra ainda Scliar, Carlos Heitor Cony, Abi-Ackel, que nesta obra trumento ainda hoje útil
a esta publicação: “O livro impressões bem tocantes, José J. Veiga, Alfredo Bosi, se apoia em vigorosa bi- para a exploração e a com-
de Marcos Magalhães é um como a do imigrante que Luís Fernando Veríssimo, bliografia, com ênfase na preensão das grandes eta-
raro e oportuno antídoto lhe declara: “A Itália sim, Ziraldo, Adélia Prado, João História e no Direito, foi pas diplomáticas da evolu-
contra o desconhecimento é bela e boa, mas a pátria é Ubaldo, Lia Luft, Ferreira deputado federal por Mi- ção histórica brasileira”.
do processo histórico da onde se está bem”. O alen- Gullar, Lygia Bojunga, Au- nas Gerais em sete legisla-
integração regional”. tado volume contém ainda tran Dourado, Ana Miran- turas, além de ministro da
dezenas de fotos de pessoas da, Zélia Gattai, Lêdo Ivo e Justiça durante a presidên-
e dos lugares descritos. Ariano Suassuna. cia de João Figueiredo.
Formação A vida de Gonçalves Raízes da intolerância Brasileiras célebres O senhor da Pedra
constitucional do Dias (vol. 226) (vol. 227) (vol. 228) (vol. 229)
Brasil (vol. 225)

Joaquim Norberto Dilton Cândido


Agenor de Roure Lúcia Miguel Pereira Ronaldo Manoel Silva de Sousa e Silva Santos Maynard

Nesta obra, Roure situa a Escrita por Lúcia Miguel Além de analisar docu- Embora não seja uma aná- O autor recorta o período
Constituição imperial, ou- Pereira, A vida de Gon- mentos, o autor cita tre- lise sociológica, o presente de 1940 a 1980 para estu-
torgada por Dom Pedro I çalves Dias foi publicada chos dos processos leva- volume mostra uma faceta dar a produção acadêmica,
em 1824, no quadro mais originalmente pela Livra- dos a cabo na capitania muito importante no per- artística e cultural sobre “o
amplo da própria for- ria José Olympio Edito- de Duarte Coelho Pereira. curso da presença femini- senhor da pedra”. Analisa
mação da nacionalidade. ra, alguns anos depois do Trata-se de um estudo so- na em nosso País. Algumas a recepção e projeção dos
Para tanto, o autor parte lançamento de sua obra bre preconceito e autorita- dessas biografias foram vários modos de apropria-
dos avanços e recuos de mais conhecida: Machado rismo que muito contribui publicadas na Revista Po- ção que reproduziram o
Dom João VI para aceitar de Assis: estudo crítico-bio- para revelar a injustiça e a pular. Aqui estão os perfis mito do herói empreen-
as bases da Constituição gráfico. Além da biografia incapacidade de aceitar o de, entre outras, Paragua- dedor, vítima ao mesmo
portuguesa, a convocação traçada por uma das mais diferente – uma caracterís- çu, Clara Camarão, Beata tempo do atraso atávico do
da Assembleia Constituin- influentes ensaístas brasi- tica da longa história uni- Joana de Gusmão, Marília Nordeste e do capital in-
te, o ambiente histórico e leiras da primeira metade versal da intolerância. de Dirceu, Bárbara Helio- ternacional. Considerado
político que a fomentou, do século XX, no volume dora, Joana Angélica. Joa- o “Mauá do sertão”, Delmi-
até alcançar o juramento figuram ainda o diário quim Norberto de Souza e ro foi tema de romances,
da Carta de 1824 e o Ma- inédito da viagem de Gon- Silva foi historiador, musi- filmes, ensaios universitá-
nifesto de 1826. Muitos çalves Dias ao Rio Negro, cólogo, filólogo, poeta e ro- rios, biografias, memórias
temas debatidos à época uma extensa bibliografia e mancista de renome. e outras narrativas. “Ana-
do Estado brasileiro em um bem útil e pormeno- lisam-se as apropriações,
formação ainda hoje estão rizado índice onomástico metamorfoses e perma-
presentes no ideário polí- relacionado à vida e à obra nências na concepção de
tico nacional. do poeta maranhense. um mito modernizador”,
escreve Dilton Maynard.
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS
O propósito é entender a
absorção de Delmiro por
vários meios de cultura e
arte como mito, persona-
em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
gem e homem.
em seu celular
Garibaldi e a Guerra A república na América Brasil: uma história Hannah Arendt e o A renúncia de Jânio
dos Farrapos (vol. 230) do Sul (vol. 231) documental (vol. 232) declínio da esfera (vol. 234)
pública (vol. 233)

Lindolfo Collor Antônio Coelho Rodrigues Olavo Leonel Pereira Nerione Nunes Cardoso Jr. Carlos Castelo Branco

Sem dúvida, terá aqui farto Rodrigues esgrima sua es- Os documentos, apre- Estudo aprofundado do O autor conviveu com os
material de consulta quem crita para principalmente sentados de forma cro- processo de privatização bastidores do poder e co-
desejar compreender a denunciar os desmandos nológica neste volume da esfera pública, resultan- nheceu os meandros polí-
passagem épica de Garibal- políticos do novo regime constituem uma narrati- te da subsunção da políti- ticos da presidência de Jâ-
di pelo Brasil e ao mesmo republicano. Recolhe in- va de fonte primária para ca ao econômico. O autor nio Quadros. Durante anos
tempo entender a partici- formações não apenas de pesquisadores, universi- percorre o pensamento de silenciou sobre a causa da
pação da mais notável fi- fonte escrita, mas também tários e mesmo leitores Hannah Arendt, filósofa renúncia mais polêmica
gura da unificação italiana de depoimentos de figu- que queiram desfrutar da alemã de origem judaica, da história do País. Neste
num dos maiores conflitos ras históricas com as quais aventura de viajar pela para demonstrar que na livro, o grande jornalis-
bélicos da história do País. conviveu, como o barão nossa história. Estão com- contemporaneidade glo- ta, independente e de fino
Giuseppe Garibaldi, “o he- de Lucena, o Imperador e piladas cartas e trechos de balizada os temas econô- estilo, oferece ao leitor seu
rói de dois mundos”, é o Deodoro da Fonseca. A 2ª sermões de Vieira, denún- micos têm subordinado as testemunho de quem viveu
mais conhecido carboná- edição, fonte do atual livro, cia da Inquisição no Bra- principais discussões de no palácio do Planalto um
rio italiano que veio lutar inclui as polêmicas relati- sil, relato da chegada dos natureza política. Como dos momentos mais decisi-
por ideias liberais no sul vas à 1ª edição, com diver- holandeses a Pernambuco, pensar a política após Hi- vos do século XX.
do Brasil. Unir sua traje- sas réplicas a seus críticos. testamento de bandeiran- roxima e o Onze de Setem-
tória pessoal à insurreição Num estudo comparativo, tes, manifesto de renúncia bro? As reflexões de Aren-
de 1835 permite não só es- a proposta inicial de apre- de Deodoro da Fonseca, dt, construídas com base
clarecer a sua participação sentar a República brasi- ofícios, éditos oficiais, no- na sua perplexidade diante
no conflito, como também leira aos nossos vizinhos tificações, decretos e ma- da violência totalitária à di-
analisar com profundidade torna-se um libelo contra nifestos, entre centenas de reita e à esquerda, podem
as raízes e consequências as mazelas que ainda hoje documentos curiosos, im- ser úteis na compreensão
da Revolução Farroupilha.
BAIXE GRÁTIS assolam BAIXE
nossa política e
GRÁTIS portantes e fundamentais
BAIXE GRÁTIS do declínio histórico da
BAIXE GRÁTIS BAIXE GRÁTIS
sistema de governo. da nossa historiografia. esfera pública na atual so-
ciedade de massas.

em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
O guarani (vol. 235) Machado de Assis: O Nordeste brasileiro Alagoas: a herança Cidadania, sistema
estudo crítico e (vol. 237) indígena (vol. 238) político e o Estado-juiz
bibliográfico (vol. 236) (vol. 239)

José de Alencar e Francisco Lúcia Miguel Pereira Ésio de Sousa Douglas Apratto Tenório e Gabriel Portella Fagundes
Acquarone (ilustr.) Jairo José Campos da Costa Neto e Glória Maria G. de
(org.) Pádua Ribeiro Portella (org.)
Francisco Acquarone, Lúcia Miguel Pereira é uma A par de um breve histórico Neste livro, o leitor en- Autores como Bernardo
autor dos desenhos e da das figuras mais importan- sobre os porquês do apro- contrará estudos sobre Cabral, Tarcísio Viera de
adaptação, mostrou sua tes da crítica literária brasi- fundamento das distâncias povoamentos (ocupação e Carvalho Neto, Melillo
inquietação e seu talento leira. Seu livro sobre a vida entre as regiões Norte e Sul espoliação); análise sobre Dinis do Nascimento, Ros-
em diversificadas ativida- e a obra do autor de Dom do País, a obra de Ésio de os caboclos e mestres jure- sini Corrêa, Glória Por-
des bem sucedidas. José Casmurro, publicado em Souza trata da seca e de meiros no locus restrito de tella, Augusto Aras, Marco
de Alencar, por sua vez, 1936, é marcado pelo ine- suas consequências sociais. uma fazenda; a demarca- Aurélio Mendes de Farias
é por demais conhecido ditismo de biografar, de Ainda que não se proponha ção e seus problemas como Mello, Otto Pfersmann,
dos que amam a literatura. maneira acadêmica, o nos- a fazer um histórico das desintrusão e conflito terri- Walter Costa Porto, Yas-
Autor de obras imortais so maior escritor. O estudo secas nordestinas, busca torial. E ainda mais: ensaio mine Portellla, Daniele
como Iracema, do ciclo de Lúcia Miguel Pereira causas e faz considerações sobre a origem e a identi- Maranhão, Luís Rober-
indianista ao qual tam- ingressa também na crítica sobre as tentativas de reso- dade indígena em Palmeira to Barroso, Walter Faiad
bém pertence O guarani. literária e aponta caminhos lução do problema, o qual dos Índios; e a ressurgência Moura, Francisco Resek e
A reprodução fac-similar que mais tarde outros au- vai além do clima. Nesse nas narrativas, performan- Ronaldo Poletti discorrem
oferece aos leitores a opor- tores desenvolverão. Para sentido, aborda-se aqui o ces e imagens das nações sobre educação, voto, de-
tunidade de visualizar um a época, mais que seu ar- nascimento, a atuação e a kalankó, karuazu, katókinn sigualdade social, direito
tipo de publicação popu- senal crítico, ele continha importância da mais anti- e koiupanká. Os autores das minorias, pluriparti-
lar veiculada nos jornais a intuição e a sensibilidade ga instituição federal com dos ensaios são professores darismo, transparência das
brasileiros desde o final do estética da autora. Agora atuação no Nordeste, a Ins- universitários, antropó- informações, direito cons-
século XIX até a primeira em sua sexta edição, o vo- petoria de Obras Contra as logos e pesquisadores de titucional, partidos polí-
metade do século passado. lume traz os quatro prefá- Secas (IOCS). O autor, que renome. A iconografia re- ticos, direitos humanos,
cios anteriores assinados é engenheiro agrônomo, gistra a riqueza da cultura financiamento de campa-
pela autora, foi secretário de agricultu-
BAIXE GRÁTIS BAIXE além
GRÁTIS de uma BAIXE GRÁTISestaduais
ra dos governos
indígenaBAIXE
em Alagoas.
GRÁTIS nhas, direito internacional
BAIXE GRÁTIS
introdução do escritor Fá- e justiça tendo por base a
bio Coutinho. de Virgílio Távora, Manoel democracia, o sistema po-
Castro Filho e secretário
lítico e o Estado-juiz.
do interior do governo de
em seu celular em seu celular
GonzagaemdaseuMota.
celular em seu celular em seu celular
A história da Defesa da poesia A língua portuguesa Advento da Viagem pelo Brasil
Revolução Russa (vol. 241) no tempo e no espaço ditadura militar no (vol. 244)
(vol. 240) (vol. 242) Brasil (vol. 243)

Leon Trotsky Gilberto Mendonça Teles Antônio Martins Araújo Visconde de Ouro Preto Johann Baptist von Spix
e Carl Friedrich Philipp
von Martius
Leon Trotsky, além de po- O livro apresenta e comen- O leitor encontrará aqui Importante e diferente re- Em três alentados volumes,
lítico arguto, era um gran- ta as primeiras referências desde o estudo sobre o lato dos primeiros meses o zoólogo Spix e o botâni-
de intelectual. Entre ou- que Homero faz à poesia português do testamento da Proclamação da Re- co Martius partem do Rio
tros livros, como ensaísta e aos poetas na Ilíada e de Afonso II, o vocabulá- pública, que o Visconde de Janeiro em direção a
escreveu Para onde vai a na Odisseia, a história das rio histórico-cronológico chama de ditadura militar. São Paulo. Depois ingres-
Grã-Bretanha, em que de- musas em Hesíodo ao sur- do português medieval, o O ponto de vista é o dos sam em território mineiro
monstra conhecimento da gimento da escrita e, com uso do particípio nos di- perdedores e defensores até Vila Rica. Enveredam
história e dos movimen- ela, os poemas líricos a álogos de são Gregório e da Monarquia. O leitor pelo interior a caminho de
tos trabalhistas ingleses; e, partir do século VIII a.C. a pronúncia do português terá aqui, portanto, uma Belém, através das vastas
como crítico literário sofis- Há aqui uma seleção dos quinhentista à luz dos an- versão personalizada do regiões do Distrito Dia-
ticado e de grande percuci- textos e fragmentos que tigos tratados do século outro lado da história. Ao mantino, Salvador, Ihéus,
ência, é autor de Literatura documentam a transfor- XVII, até as expressões mesmo tempo, lerá o tes- Juazeiro e São Luís do Ma-
e revolução. Esta edição mação do discurso épico literárias do século XX, temunho de um dos mais ranhão. Avançam pela ilha
de A história da Revolução em direção ao lírico e dra- como os romances Terra destacados membros do de Marajó, pelo Tocantins,
Russa insere-se na progra- mático. E, a seguir, o apare- caída, de José Potyguara, regime monarquista de- Xingu, Tapajós, rios Ne-
mação de grandes temas cimento dos pré-socráticos e Galvez Imperador do posto pelos militares. gro e Madeira. A descrição
do pensamento universal. e de Platão e Aristóteles. Acre, de Márcio Souza. abrange numerosas vilas
Este volume abarca a an- Antônio Martins Araújo das margens dos rios e do
tiguidade greco-latina, a é presidente de honra da interior como Fortaleza da
Idade Média e os orientais. Academia Brasileira de Fi- Barra, Parintins, Vila da
O autor, professor titular lologia, professor aposen- Ega, Tabatinga, Barcelos
da PUC-RJ, tem larga bi- tado de língua portuguesa e outras tantas paragens.
BAIXE GRÁTIS bliografia como
BAIXE poeta, en-
GRÁTIS da Universidade
BAIXE GRÁTIS Federal BAIXE GRÁTIS Um dosBAIXE
maisGRÁTIS
importantes
saísta e antologista. do Rio de Janeiro (UFRJ) registros de cientistas es-
e membro da Academia trangeiros sobre o Brasil
Maranhense de Letras. Colônia e suas riquezas
humanas e naturais.
em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular em seu celular
A política ferroviária O país das amazonas A questão indígena O príncipe São Paulo venceu!
brasileira (vol. 245) (vol. 246) (vol. 247) (vol. 248) (vol. 249)

Américo Maia
Vasconcelos Neto Barão de Santa-Anna Nery Antônio Paim Nicolau Maquiavel Arnon de Mello

Durante muito tempo o O que distingue este livro O autor estuda leis, éditos e As ideias de Maquiavel fa- Relato sobre a Revolu-
engenheiro e professor de outros assemelhados decretos, analisa autores do voreceram o conhecimento ção Constitucionalista de
universitário Américo que estudaram a natureza Brasil Colônia e examina das realidades da Itália re- 1932 feito por Arnon de
Maia empreendeu pesqui- exuberante da região ama- documentos, estatísticas e nascentista com suas cida- Mello, enviado como re-
sas para escrever um dos zônica é que o barão Fre- disciplinas como a linguís- des-estados e cristalizaram pórter ao front para cobrir
livros mais respeitados derico José de Santa-Anna tica e a crítica literária para conceitos que ainda hoje a guerra fraticida. Como
sobre a política ferroviá- Nery tinha às mãos todo referendar sua visão acerca permanecem instigantes. testemunha ocular, o jor-
ria no Brasil. Perpassa em o material que, com mui- da questão indígena. A lei- Publicado postumamen- nalista, mais tarde gover-
suas análises o tema da to esforço físico e pesquisa tura dos livros de Couto de te em 1532, O príncipe é nador de Alagoas e sena-
privatização (modelo ini- em condições hostis, via- Magalhães, do padre Fer- obra que influenciou gran- dor, narra e comenta os
cial) das linhas férreas e a jantes e outros desbravado- não Cardim e de Gabriel des autores e propiciou aspectos bélicos, políticos
estatização para unificar a res conseguiram reunir em Soares de Sousa agregam comentários dos maiores e toma depoimentos de
malha ferroviária nacio- seus relatos sobre a nossa uma visão substantiva à pensadores do Ocidente. combatentes. Para o au-
nal. Este livro serve para vasta floresta tropical. Com apreensão do fenômeno Suas teses e análises ainda tor, perdida a guerra, São
subsidiar o leitor a respeito base nesses dados, o autor indígena. Completa o li- despertam interesse e são Paulo impôs sua visão de-
da utilização do transporte paraense pode acrescentar vro a análise dos estudos discutidas no campo am- mocrática e apontou para
ferroviário com o fim de outros de caráter pessoal, linguísticos e a avaliação plo da ciência política e do o modelo desenvolvimen-
escoar a produção agrícola fruto de sua vivência como das principais corren- pensamento social. tista. Mello conclui que
e industrial. Américo Maia filho natural da terra. É um tes da antropologia. Uma São Paulo venceu a guerra
Vasconcelos Neto foi dire- livro “para francês ver”: foi grande contribuição para ao superar o confronto e
tor da RFFSA e presidente escrito com o propósito de o estudo e a invocação de mostrar ao Brasil seu pro-
da Companhia Brasileira chamar a atenção para a políticas públicas que per- cesso rápido e vitorioso de
de Trens Urbanos (CBTU). região amazônica e seu po- mitam inserir na sociedade industrialização, ao mes-
tencial comercial. o grupamento humano e mo tempo que “esmaga-
a contribuição cultural do do militarmente, obrigou,
indígena ainda vulnerável. porém, os ditatoriais ao
apelo às urnas”.
Da República Singularidades da Francisco Campos e O folclore no Brasil Índios do Brasil
(vol. 250) França Antártica o conservadorismo (vol. 253) (vol. 254)
(vol. 251) autoritário (vol. 252)

Cândido Mariano
Marco Túlio Cícero Frei André Thevet Roberto Bueno Basílio de Magalhães da Silva Rondon

Nada mais atual que Da Na categoria das crônicas Estudo político sobre a Estudo sobre o folclore Índios do Brasil, composta
República. Nessa obra, o dos viajantes estrangeiros, atuação do jurista minei- brasileiro, feito com eru- em três tomos, contém mais
grande orador, advogado, Singularidades da França ro Francisco Luís da Silva dição e farta bibliografia. de mil fotografias realiza-
político e filósofo Mar- Antártica, a que outros cha- Campos, ministro da Justi- Análise dos livros sobre das pelo militar e sertanista
co Túlio Cícero discute mam de América destaca-se ça durante o Estado Novo, o assunto publicados até Cândido Rondon. Segundo
os fundamentos de uma pela etnografia e pelas des- autor da Constituição de 1928, data da edição da o autor, as imagens foram
forma de governo mais crições da fauna e flora do 1937 e do Ato Institucional obra de Basílio de Maga- registradas entre 1890 e 1944
justa e distributiva. Este Brasil no século XVI. O tí- nº 1. Com base no exame lhães. O autor examina durante diversas expedi-
clássico da Antiguidade tulo advém da descrição de da formação e da transfor- manifestações populares ções comandadas por ele na
romana, escrito em forma objetos, costumes, práticas e mação histórica do con- segundo conceitos bem Amazônia ocidental, espe-
ceito de ditadura constitu- cialmente as relacionadas à
de seis “livros”, mostra a natureza tropical encontra- sintonizados com a pes-
cional, da análise de suas expansão das linhas telegrá-
história de Roma e a fun- dos aqui pelo frade francês quisa europeia realizada à
implicações e da investi- ficas realizada pelo Exército
dação dos Estados, defi- André Thevet nos primór- época. Contém ainda oi- brasileiro nas regiões Cen-
ne o homem político, faz dios da história da América gação acerca de sua apro- tenta e um contos popula-
priação pelo constitucio- tro-Oeste e Norte do País.
apologia da justiça social portuguesa. Vindo com res recolhidos por João da Além de fartamente ilustra-
como base do governo Villegagnon para a missão nalismo brasileiro, o autor Silva Campos. Magalhães
dimensiona a relevância de da, a obra conta com anexos
da República. Em outros francesa da França Antár- foi historiador, professor, valiosos, tais como índices
capítulos, ou “livros”, Cí- tica, no Rio de Janeiro, o Campos como um dos seus folclorista e político. É um geográficos, índice dos tra-
cero aborda a decadência autor revela não apenas o principais disseminadores dos pioneiros da pesquisa ços culturais, vocabulário
dos costumes gregos e que registrou no territó- no País. O importante nes- folclórica no Brasil com com as palavras indígenas
romanos, faz o elogio da rio recém-descoberto, mas te trabalho é a perspectiva foco teórico. É também usadas e glossário relativo à
família e afirma que a ver- também acrescenta à sua e as consequências polí- autor de livros sobre histó- fauna e à flora.
dadeira BAIXE
felicidade ticas que derivam de sua
GRÁTISsó pode lista de singularidades
BAIXE GRÁTIS uma BAIXEpermitem
obra e que GRÁTIS afir-
ria do Brasil,
BAIXE entre
GRÁTISos quais BAIXE GRÁTIS
ser dada por uma perfeita extensão muito mais ampla, está Expansão Geográfica
Constituição política. que chega até o Canadá. mar que o atual momen- do Brasil Colonial, publi-
to histórico ainda reflete
cado na coleção Brasiliana.
o constitucionalismo de
em seu celular em seu celular
Francisco Campos.
em seu celular em seu celular em seu celular
Da Justiça Civil à Eleições presidenciais O selvagem Brasiliana breve Instituições políticas
Inquisição (vol. 255) no Brasil: Primeira (vol. 257) (vol. 258) brasileiras (vol. 259)
República (vol. 256)

Ronaldo Manoel Silva Walter Costa Porto Couto de Magalhães Antônio Paim Oliveira Viana

A obra analisa o processo Estudo aprofundado do A obra é resultado das ex- As coleções Brasiliana, da Estudo aprofundado da
civil e eclesiástico que o mecanismo político e so- pedições do político, mi- Companhia Editora Na- gênese do nacionalismo
artesão Manuel Fernandes cial que permeou as elei- litar e etnólogo Couto de cional, Documentos bra- político, das estruturas
dos Santos sofreu com a ções do Brasil entre 1891 Magalhães pelo interior sileiros, da Livraria José do Estado, da questão das
acusação de sodomia no e 1930. Uma análise sobre do Brasil e seus frequentes Olympio Editores, e Recon- liberdades individuais, da
século XVIII em Pernam- a formação dos parti- contatos com indígenas, quista do Brasil, da Editora metodologia do direito pú-
buco e Portugal. O estudo dos políticos, a primeira aos quais se refere como Itatiaia, são aqui comenta- blico, entre outros temas
é dividido em três partes: Constituição republicana, “selvagens”. Originalmen- das. Os livros do Conselho relacionados à formação
fundamentos jurídicos da as votações indiretas e se- te dividida em duas par- Editorial do Senado Fede- do Estado brasileiro. Au-
criminalização da sodo- letivas, os governos mili- tes, esta edição apresenta ral também fazem parte do tor do clássico Populações
mia; análise da coopera- tares de Deodoro e Flo- apenas a segunda, em que estudo. Antônio Paim ana- meridionais do Brasil e re-
ção da justiça eclesiástica riano e os governos civis Magalhães procede à sis- lisou algumas das publica- presentante do pensamen-
de Pernambuco com o da República Velha. Um tematização de seus co- ções das quatro casas edi- to conservador, Oliveira
Tribunal da Inquisição; trabalho para entender as nhecimentos advindos de toriais que, desde os anos Viana foi um dos ideólogos
e interpretação e exegese bases da formação e do suas incursões nos sertões 1930, lançaram coleções da eugenia racial no Bra-
do processo inquisitorial funcionamento do siste- do País. Ao título foram sobre a história do Brasil. sil e acreditava que o País
do artesão. O autor, mes- ma eleitoral brasileiro. acrescidos dois apêndices e São volumes clássicos e de precisava “de um sistema
tre em história do Brasil, Oferece uma perspectiva índice onomástico. fundamental importân- político autoritário para
trabalha com o conceito específica do fenômeno cia para o entendimento que possa construir uma
de micro-história e elegeu eleitoral e propicia o en- da nossa nacionalidade. sociedade liberal”. Des-
Fernandes como estudo de tendimento das eleições O livro serve de guia para se modo, esta obra é uma
caso a fim de, partindo do que seriam chamadas de todos os que se interessam oportunidade para conhe-
microcosmo, entender um “eleições sem povo”. por entender o processo ci- cer um dos teóricos mais
mecanismo mais amplo e vilizatório brasileiro. importantes do pensamen-
que perpassa a ideologia to conservador no Brasil,
da Inquisição e seus bra- favorável ao chamado au-
ços seculares. toritarismo constitucional.
Do Rio de Janeiro ao História de Oiapoque Os selos postais da Memórias do Brasil Falas do trono
Piauí pelo interior do (vol. 265) República do Cunani – 1956: discursos de de Dom Pedro I,
País (vol. 260) (vol. 267) Juscelino Kubitschek Dom Pedro II e Princesa
Isabel (vol. 269)
Joaquim Nogueira
Paranaguá Sonia Zaghetto Wolfgang Baldus Juscelino Kubitschek

Impressões da viagem em- Escrita pela jornalista So- A República do Cunani Este é o primeiro de uma Os discursos da Coroa, as
preendida pelo autor em nia Zaghetto, a obra relata foi criada no meado do série de cinco volumes Falas do Trono nos quais
1892, quando, partindo a história de cinco sécu- século XIX, no território contendo os discursos vêm arrolados os aconteci-
da então capital do País, los da fronteira do Brasil hoje do Amapá, quando proferidos por Juscelino mentos políticos e os atos
percorreu o interior dos com a Guiana Francesa, ainda era o Contestado do Kubitschek (1902-1976) administrativos mais des-
estados do Rio de Janeiro, no Amapá, no limite do Oiapoque. França e Brasil enquanto ocupou a Pre- tacados a cada legislatura,
Minas Gerais e Bahia, até Brasil-Guiana marcado lutavam por sua posse, de- sidência da República en- apresentam e analisam o
alcançar o Piauí. A obra pelo rio Oiapoque. Com manda que só se extinguiu tre 1956 e 1960. Segundo estado do país em seu con-
de Joaquim Nogueira Pa- mapas, gravuras e fotos, o pela ação do barão do Rio Anna Christina Kubits- texto histórico, anunciando
ranaguá relata não só as livro revela o conflito se- Branco e com o laudo do chek Pereira, presidente do as providências tomadas
dificuldades enfrentadas cular pela posse da terra, presidente da Suíça, fa- Memorial JK, nesta cole- e as por tomar com vista
e vencidas, como também além das tentativas do go- vorável ao Brasil. Criada tânea o leitor encontra “a a atender o bem público.
descreve paisagens natu- verno brasileiro de povoar por aventureiros interna- visão do presidente que, Encontram-se nessas Falas
rais, riquezas minerais, a região e mesmo de trans- cionais, a República do em seu primeiro ano de o anúncio dos programas
fauna e flora, aspectos formar o lugar em campo Cunani chegou a emitir governo, pensou e buscou dos sucessivos Gabinetes e
históricos e sociais, costu- de degredados para onde selos postais e moedas, e soluções estratégicas para as medidas que originaram
mes comunitários, imigra- foram levados revoltosos teve um governo instala- a Amazônia e o Nordeste, mesmo reformas constitu-
ção, comércio e indústria, dos movimentos tenentis- do em Paris. Essa história dialogou com o Congresso, cionais e o estabelecimento
enquanto fez o percur- tas dos anos 20 do século interessante está contada as Forças Armadas, o STF e de atos importantes como
so por trem, barco, navio passado – tudo isso com no livro do historiador a Igreja, homenageou as ci- o Adicional, o código cri-
gaiola, cavalo. O volume base na pesquisa de mais alemão Wolfgang Baldus dades de Norte a Sul e sou- minal, o do processo, a lei
contém uma dezena de de 600 documentos, inclu- que chegou às mãos do be entender, como poucos, de terras, e muitos outros.
imagens e um índice ono- sive no arquivo de Rocque senador Randolfe Rodri- os problemas nacionais”.
mástico no final. Pennafort (avô da autora), gues, que lhe faz uma in-
nos EUA, além de entre- trodução esclarecedora,
vistas com antigos mora- apresentando os selos as
dores da região. e moedas dessa república.
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