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"Tarsila do Amaral é um dos mais conhecidos e aclamados nomes da pintura nacional, sendo um ícone do

modernismo brasileiro. Integrando diversos elementos típicos da cultura brasileira, a artista foi capaz de produzir uma
identidade cultural própria, que assimilava as tendências da arte moderna europeia, ao mesmo tempo que lhes dava as
cores nacionais.
Para além do período modernista, sua obra mais famosa, O Abaporu, símbolo do Manifesto Antropófago de 1928, é
também o quadro mais valioso da história da arte brasileira. Ademais, Tarsila do Amaral é uma das grandes
representantes da arte latino-americana, com exposições dedicadas a ela circulando por grandes museus ao redor do
mundo."
Em muitas de suas obras, retratou a população e a riqueza cultural do país mostrando aspectos relacionados à
paisagem e ao povo brasileiro, como O Mamoeiro, de 1925.
Albert Eckhout nasceu no ano de 1610 em Groningue na Holanda. O artista se destacou por ser um dos primeiros
pintores holandeses que retrataram cenas do Brasil. Eckhout fez parte da comitiva de Maurício de Nassau, na época da
colonização e ocupação holandesa no século XVI. Nas obras de Albert Eckhout temos registros de índios de algumas
tribos no Brasil, dos africanos e também de frutas e vegetais típicos brasileiros.
O artista foi escolhido para a expedição científica organizada por Willem Piso por ordem do governador da Nova
Holanda, Maurício de Nassau. Albert Eckhout trabalhou junto com outro artista nesse trabalho de registrar as coisas
do novo mundo, Frans Post. Enquanto Post se dedicou a pintar paisagens, Eckhout fez obras sobre as pessoas no
Brasil, como os índios, também pintou os animais e as natureza brasileira.
Jean-Baptiste Debret foi um grande desenhista, pintor, gravador e professor francês. O artista nasceu em 18 de abril
de 1768 em paris e em 1816 integrou, juntamente com outros membros, a Missão Artística Francesa ao Brasil,
organizada a mando do rei Dom João VI. Seu trabalho foi essencial para retratar o cotidiano do Brasil colonial, além
de catalogar, por meio de registros de desenhos, a fauna e flora brasileira. Debret também desenhou a bandeira do
Brasil composta pelo retângulo verde e o losango amarelo.
Jean-Baptiste Debret era filho de um funcionário público que se interessava e pesquisava história natural. Estudou na
Escola de Belas Artes de Paris e recebeu grande influência de seu primo, também artista, Jacques-Louis David,
tornando-se o pintor oficial do império. Debret chegou ao Brasil em março de 1816 e permaneceu em terras brasileiras
até 1831.
Aleijadinho (1738-1814) foi um escultor, entalhador, carpinteiro e arquiteto do Brasil colonial.
Ele é considerado o maior representante do barroco mineiro, sendo conhecido por suas esculturas em pedra-sabão,
entalhes em madeira, altares e igrejas.
Filho do português Manuel Francisco Lisboa, mestre de carpintaria, que chegou a Minas Gerais em 1728, e de uma
escravizada chamada Isabel.
Na segunda metade do século XVIII, graças ao ouro, surgiram as ricas construções em pedra e alvenaria.
Foi nessa época, quando Minas Gerais liderava o movimento artístico da colônia, que Aleijadinho desenvolveu sua
atividade de arquiteto e escultor.
Foi difícil obter o reconhecimento de seu talento, pois na época, não se perdoava a condição de mestiço. Muitos de
seus trabalhos foram feitos para confrarias e irmandades de brancos.
Quando sua fama, apesar de tudo, chegou a outras cidades e sua obra se encontrava em pleno esplendor, a doença o
atacou. Lepra ou sífilis, não se sabe ao certo, deformou seus pés e mãos.
Entretanto, mesmo doente, ele não abandonou sua arte. Assim, quando suas mãos se deformaram por completo, atou-
as com uma correia de couro para segurar o cinzel, o martelo e a régua.
A maior parte das obras de Aleijadinho tem como tema central a religiosidade. As imagens sacras que produziu se
caracterizam pelas cores, leveza, simplicidade e dinamismo.
Grande parte de sua obra encontra-se nas cidades mineiras de Ouro Preto (antiga Vila Rica), Tiradentes, São João del
Rei, Mariana, Sabará e Congonhas do Campo.

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