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PREVIDENCIÁRIO
SOBRE NÓS
também sou especialista em Direito Público pela
Faculdade Legale e pós-graduanda em Direito Criminal
pelo Instituto de Estudos Juridicos – IEJUR. SOBRE
CONTEÚDO
MÓDULO 1 - INSS
CONTEÚDO
AULA 01 – SEGURIDADE SOCIAL
AULA 02 – PREVIDÊNCIA SOCIAL
AULA 03 – LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
SEGURIDADE
SOCIAL
1.1. ORIGEM E EVOLUÇÃO LEGISLATIVA NO BRASIL
A previdência social nasce na Europa como uma forma do Estado amparar os trabalhadores,
Em virtude desse histórico tão rico, iniciaremos nossos estudos passando pelos principais
pontos.
apenas trata dos “socorros púbicos”. É apenas com a Constituição Republicana de 1891 que
O ano de 1923 foi considerado o marco da previdência social no Brasil, porque foi nele
quando foi editado o Decreto- Legislativo n º 4.682/1923, chamado Lei Eloy Chaves, que
possui uma boa estrutura normativa e cria as Caixas de Aposentadoria e Pensão aos
Embora seja considerada o marco da previdência social no Brasil, a Lei Eloy Chaves não é
considerada o primeiro ato normativo que se tem em termos de previdência no Brasil. Isso
Nos anos de 1920, outras caixas de aposentadorias foram criadas por outras empresas.
AULA 1
IAPs são administrados pelo Estado e são criados para proteger a categoria de
AULA
Trabalhador Rural (FUNRURAL), por meio da Lei 4.214/1963. E aí temos de forma separada a
Previdência Social (INPS). Este decreto entra em vigor em janeiro de 1967. Assim, o INPS
A legislação anterior, que tratava sobre o seguro contra acidente de trabalho, foi
previdência social, fazendo, assim, desaparecer este seguro como ramo à parte.
assistencial, cujo principal benefício era a aposentadoria por velhice, após 65 anos de
Em 1988, é promulgada nossa atual Constituição, que reformula esse modelo na ordem
social. Pela primeira vez, na CF/88, há, em seu texto, o conceito de seguridade social. De
acordo com o caput do art.194 da CF, seguridade social é o conjunto integrado de ações de
O modelo do SINPAS não vai mais corresponder à nova ordem constitucional, a exemplo do
INAMPS, que é extinto (em 1990), após o art.196 afirmar que a saúde é um direito de todos e
A Lei 8.029/1990 criou o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), autarquia federal,
vinculada ao atual Ministério da Economia, por meio da fusão do INPS com o IAPAS. Quando
créditos, que antes eram considerados créditos do INSS, passam a ser créditos da União
De 1988 pra frente, já tivemos 3 reformas previdenciárias, além de muitas alterações por lei.
A primeira reforma foi feita pela Emenda Constituição n º 20 de 1998, que instituiu a
aposentadoria por tempo de contribuição, entre outras coisas (antes a aposentadoria era
por tempo de serviço; inclusive, se você verifica a Lei 8.213, ainda está lá a aposentadoria
por tempo de serviço, com regras anteriores à EC 20/98 – os arts.52 a 56 da Lei 8.213 não
iremos estudar!). Nasce, com a EC 20/98, o chamado “fator previdenciário” para cálculo da
aposentadoria.
igual à remuneração dos servidores ativos; e nem tem mais a chamada “integralidade”, que
significa que eles não vão mais se aposentar com o mesmo valor da remuneração que
Em 2012, com a Lei 12.618/12, a União, em observância ao disposto no art.40, §14, da CF,
de cargo efetivo. Isso é muito importante, porque a partir do momento que entra em vigor o
Regime de Previdência Complementar para os seus servidores, quem ingressar a partir dali
no serviço público federal passa a ter a sua aposentadoria ou pensão por morte com valor
limitado ao teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), podendo, os servidores que
Em 2017, tivemos a Reforma Trabalhista (Lei 13.467), que repercutiu na esfera previdenciária,
porque alterou artigos que dizem respeito às contribuições previdenciárias sobre parcelas
Em 2019, tivemos a chamada Mini Reforma Previdenciária, porque tais mudanças foram
feitas por Medida Provisória, posteriormente convertida em lei. A Lei 13.846/2019 traz
alterações significativas para o sistema geral de previdência social (RGPS), como, por
No final de 2019, temos a nova grande reforma previdenciária trazida pela EC 103/2019, que
Anteriormente vimos que foi a CF/88 que utilizou pela primeira vez o termo “seguridade
social”.
Obs: A seguridade social não contempla todos os direitos sociais previstos na CF, mas
SAÚDE
SEGURIDADE PREVIDÊNCIA
SOCIAL SOCIAL
ASSISTÊNCIA
SOCIAL
A) SAÚDE
CF, Art. 196. A saúde é DIREITO DE TODOS e DEVER DO ESTADO, garantido mediante
proteção e recuperação.
“Direito de todos” + “acesso universal e igualitário” 🡪 a saúde deve ser oferecida pelo
era prestada pelo INAMPS apenas àqueles que contribuíssem à seguridade social.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma REDE REGIONALIZADA E
HIERARQUIZADA e constituem um SISTEMA ÚNICO, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes:
I - DESCENTRALIZAÇÃO, com direção única em cada esfera de governo;
II – ATENDIMENTO INTEGRAL, com prioridade para as atividades preventivas, sem
prejuízo dos serviços assistenciais;
III – PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE.
O SUS tem atribuições delineadas na CF e na Lei 8.080/1990.
CF, Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
I – CONTROLAR e FISCALIZAR procedimentos, produtos e substâncias de interesse
para a saúde e PARTICIPAR DA PRODUÇÃO de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II – EXECUTAR as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de
saúde do trabalhador;
III – ORDENAR a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - PARTICIPAR da formulação da política e da execução das ações de saneamento
básico;
V - INCREMENTAR, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e
tecnológico e a inovação;
VI – FISCALIZAR E INSPECIONAR alimentos, compreendido o controle de seu teor
nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII – PARTICIPAR DO CONTROLE E DA FISCALIZAÇÃO da produção, transporte, guarda
e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - COLABORAR na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
O SUS é o sistema responsável pelas ações e serviços públicos de saúde, mas poderá firmar
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos - que vão atuar de forma complementar ao
SUS.
SERÁ
PRESTADA A
SAÚDE
TODOS
INDEPENDENTE DE
CONTRIBUIÇÃO À
SEGURIDADE
SOCIAL
SERÁ PRESTADA
ASSISTÊNCIA A QUEM
SOCIAL NECESSITAR
CF, Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas
com RECURSOS DO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL, previstos no art. 195, ALÉM
DE OUTRAS FONTES, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
I – DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA, cabendo a coordenação e as
NORMAS GERAIS à esfera FEDERAL e a coordenação e a EXECUÇÃO DOS
RESPECTIVOS PROGRAMAS às esferas ESTADUAL e MUNICIPAL, bem como a
entidades beneficentes e de assistência social;
II – PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO, por meio de organizações representativas, na
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.
Parágrafo único*. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal VINCULAR a programa
de apoio à inclusão e promoção social até 0,5% de sua receita tributária líquida,
VEDADA a aplicação desses recursos no pagamento de:
I - despesas com pessoal e encargos sociais;
II - serviço da dívida;
III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou
ações apoiados.
Assim, os Estados e o DF poderão vincular até 0,5% de sua receita tributária líquida a
CF, Art. 201. A previdência social será organizada sob a formaREGIME GERAL DE
do
(SEGURO DESEMPREGO);
IV – SALÁRIO-FAMÍLIA e AUXÍLIO-RECLUSÃO para os dependentes dos segurados de
baixa renda;
V – PENSÃO POR MORTE do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e
SAÚDE
INDEPENDENTE DE
CONTRIBUIÇÃO À
SEGURIDADE
SOCIAL
SEGURIDADE ASSISTÊNCIA
SOCIAL SOCIAL
DEPENDENTE DE
PREVIDÊNCIA CONTRIBUIÇÃO À
SEGURIDADE
SOCIAL
SOCIAL
Sendo assim:
COBRE
DETERMINADOS
ACONTECIMENTOS
PREVIDÊNCIA COBRE
SOCIAL DETERMINADOS
ACONTECIMENTOS
PARCIAL
TOTAL
Salário familia
Dependentes do segurado
de baixa renda
Auxílio reclusão
Cônjuge, companheiro
Pensão por morte
e dependentes do segurado
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
CF, Art.202, §1° A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao
participante de planos de benefícios de entidades de previdência privada o PLENO
ACESSO ÀS INFORMAÇÕES relativas à gestão de seus respectivos planos.
§2° As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais
previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de
previdência privada NÃO INTEGRAM O CONTRATO DE TRABALHO dos participantes,
assim como, à exceção dos benefícios concedidos, NÃO INTEGRAM A REMUNERAÇÃO
dos participantes, nos termos da lei.
a previdência.
§5º A lei complementar de que trata o §4º aplicar-se-á, no que couber, às empresas
PRIVADAS PERMISSIONÁRIAS ou CONCESSIONÁRIAS de prestação de SERVIÇOS
PÚBLICOS, quando PATROCINADORAS de planos de benefícios em entidades de
previdência complementar.
CF, Art.194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a
seguridade social, com base nos seguintes objetivos (PRINCÍPIOS, conforme doutrina e
jurisprudência):
I - UNIVERSALIDADE da cobertura e do atendimento;
II – UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA dos benefícios e serviços às populações urbanas e
rurais;
III – SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE na prestação dos benefícios e serviços;
IV - IRREDUTIBILIDADE do valor dos benefícios;
V - EQUIDADE na forma de participação no custeio;
VI – DIVERSIDADE NA BASE DE FINANCIAMENTO, identificando-se, em rubricas contábeis
específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde,
previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência
social;
VII – CARÁTER DEMOCRÁTICO E DESCENTRALIZADO DA ADMINISTRAÇÃO, mediante
GESTÃO QUADRIPARTITE, com participação dos TRABALHADORES, dos EMPREGADORES,
dos APOSENTADOS e do GOVERNO nos órgãos colegiados.
Visa cobrir todas as espécies de infortúnios sociais que possam ocorrer e atender a todos os
residentes no Brasil.
Visa cobrir todas as espécies de infortúnios sociais que possam ocorrer e atender a todos os
residentes no BAs populações urbana e rural devem possuir os mesmos direitos a título de
tratamento.
C) PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE DOS
BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
necessidades mais essenciais e planeja-se, para o futuro, a cobertura das demais, visando
A distributividade consagra que, após cada pessoa ter contribuído com o que podia, dá-se a
Preceitua que não haverá nenhuma redução efetiva dos valores nominais dos benefícios (valor
Em relação aos benefícios da previdência social, conforme art.201, §4º, da CF, há o princípio
social e saúde.
Princípio da irredutibilidade do
valor real
(Art. 194, IV, CF)
Princípio da irredutibilidade do
valor dos benefícios
(Art. 201, §4º, CF)
NÃO HÁ VINCULAÇÃO DO VALOR DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO AO NÚMERO
DE SALÁRIOS MÍNIMOS, sendo esta, inclusive, a posição adotada pelo STF. O
que a CF assegura é a manutenção do poder aquisitivo do benefício
previdenciário, conforme critérios definidos em lei (lei ordinária define o índice
de reajuste do benefício, para que este mantenha o seu poder aquisitivo e,
assim, não perder o seu valor real).
CF, Art.195, §9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo
(CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DO EMPREGADOR) poderão ter ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS
em razão da ATIVIDADE ECONÔMICA, da UTILIZAÇÃO INTENSIVA DE MÃO DE OBRA, do
PORTE DA EMPRESA ou da CONDIÇÃO ESTRUTURAL DO MERCADO DE TRABALHO, sendo
também autorizada a ADOÇÃO DE BASES DE CÁLCULO DIFERENCIADAS apenas no caso
das alíneas "b" (QUANDO INCIDE SOBRE A RECEITA
Isso pode ser verificado pelo disposto no art.195 da CF, que elenca a forma de financiamento
CF, Art. 195. A seguridade social será financiada por TODA A SOCIEDADE, de forma
DIRETA e INDIRETA, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos
ORÇAMENETOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL e DOS MUNICÍPIOS, e
das seguintes CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS:
I – DO EMPREGADOR, DA EMPRESA e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II – DO TRABALHADOR e dos DEMAIS SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, podendo ser
adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não
incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de
Previdência Social;
III - sobre a RECEITA DE CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS. 🡪 Ex: loterias.
IV – DO IMPORTADOR de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
F) PRINCÍPIO DA DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO
1.DOS TRABALHADORES;
2. DOS EMPREGADORES; ÓRGÃOS
3. DOS APOSENTADOS; COLEGIADOS
4. DO GOVERNO.
PREVIDÊNCIA
SOCIAL
1. A PREVIDÊNCIA SOCIAL E A CONSTITUIÇÃO
CF, Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do REGIME GERAL DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS), de CARÁTER CONTRIBUTIVO e de FILIAÇÃO
OBRIGATÓRIA, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e
atenderá, na forma da lei, a:
I - cobertura dos eventos de INCAPACIDADE TEMPORÁRIA (AUXÍLIO POR
INCAPACIDADE TEMPORÁRIA) ou PERMANENTE para o TRABALHO (APOSENTADORIA
POR INCAPACIDADE PERMANENTE AO TRABALHO)* e IDADE AVANÇADA
(APOSENTADORIA PROGRAMADA);
* nova redação 🡪 trocou-se “doença” e “invalidez” por “incapacidade temporária ou
permanente para o trabalho”.
II – PROTEÇÃO À MATERNIDADE, especialmente à gestante (SALÁRIO-MATERNIDADE);
III – PROTEÇÃO AO TRABALHADOR em situação de DESEMPREGO INVOLUNTÁRIO
(SEGURO DESEMPREGO);
AULA 2
Servidor que for filiado a Regime Próprio de Previdência Social NÃO pode se
filiar ao RGPS como segurado facultativo.
- Aposentadorias ESPECIAIS:
A lei complementar poderá prever I DADE e TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO para a concessão
associação deles).
anos de idade para os homens; 60 anos, para as mulheres) OU por tempo de contribuição
(35 anos de contribuição para homens; 30 anos, para mulheres; esse tempo era reduzido em
Com a EC 103/2019, essas duas aposentadorias distintas (por idade ou por tempo de
contribuição) foram substituídas pela chamada aposentadoria programada, que vai exigir,
O tempo de contribuição vai ser definido em lei complementar (não há mais previsão na
CF).
CF, Art.201, §7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos
termos da lei, obedecidas as seguintes condições:
I - 65 anos de idade, se homem, e 62 anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo
de contribuição (DEFINIDO EM LC);
II – 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, para os TRABALHADORES
RURAIS e para os que exerçam suas atividades em REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR,
nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
§8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do §7º será REDUZIDO EM 5 ANOS,
para o PROFESSOR que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério
na EDUCAÇÃO INFANTIL e no ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO fixado em lei
complementar.
APOSENTADORIA PROGRAMADA
(IDADE MÍNIMA + TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO)
regime próprio para o regime geral de previdência social. Ainda: de um regime próprio para
O §9º obteve uma melhor redação com a EC 102/2019. Mas a novidade mesmo veio no §9º-A.
CF, Art.201, §9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a CONTAGEM RECÍPROCA
do tempo de contribuição entre o Regime GERAL de Previdência Social e os regimes
PRÓPRIOS de previdência social, e destes entre si (ENTRE REGIMES PRÓPRIOS), observada
a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei.
§9º-A. O tempo de SERVIÇO MILITAR exercido nas atividades de que tratam os arts. 42,
142 e 143 e o tempo de contribuição ao Regime GERAL de Previdência Social ou a regime
PRÓPRIO de previdência social terão CONTAGEM RECÍPROCA para fins de INATIVAÇÃO
MILITAR ou APOSENTADORIA, e a compensação financeira será devida entre as receitas
de contribuição referentes aos militares e as receitas de contribuição aos demais
regimes.
CF, Art.201, §10. Lei complementar poderá disciplinar a COBERTURA DE BENEFÍCIOS NÃO
PROGRAMADOS, inclusive os decorrentes de acidente do trabalho, a ser atendida
CONCORRENTEMENTE pelo Regime Geral de Previdência Social e pelo SETOR PRIVADO.
CF, Art.201, §12. Lei instituirá SISTEMA ESPECIAL DE INCLUSÃO PREVIDENCIÁRIA, com
ALÍQUOTAS diferenciadas, para atender aos TRABALHADORES DE BAIXA RENDA, inclusive
os que se encontram em situação de informalidade, e ÀQUELES SEM RENDA PRÓPRIA que
se dediquem exclusivamente ao TRABALHO DOMÉSTICO no âmbito de sua residência,
desde que pertencentes a FAMÍLAIS DE BAIXA RENDA. 🡪 Esta nova redação dada pela EC
103/2019 retira a possibilidade de se estabelecer períodos de carência diferentes. Este
regime de inclusão previdenciária já existe e está previsto no art.21, §2º, da Lei 8.212/91.
§13. A aposentadoria concedida ao segurado de que trata o §12 terá valor de 1 salário-
mínimo.
CF, Art.201, §15. Lei complementar estabelecerá vedações, regras e condições para a
acumulação de benefícios previdenciários.
CF, Art.201, §16. Os EMPREGADOS dos CONSÓRCIOS PÚBLICOS, das EMPRESAS PÚBLICAS,
das SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA e das SUAS SUBSIDIÁRIAS serão APOSENTADOS
COMPULSORIAMENTE, observado o cumprimento do tempo mínimo de contribuição, ao
atingir a idade máxima de que trata o inciso II do §1º do art. 40 (entendimento
majoritário da doutrina: 70 ANOS*), na forma estabelecida em lei.
* já que a LC que fala em 75 anos para aposentadoria compulsória se aplica aos servidores.
2. PRINCÍPIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Lei 8.213/91, Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:
VI - valor da renda mensal dos benefícios SUBSTITUTOS do salário-de-contribuição ou do
rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;
Isso significa que os benefícios que SUBSTITUEM o rendimento do trabalho – como, por
exemplo, a aposentadoria – não poderão ter valores inferiores ao salário mínimo.
Mas, CUIDADO! Há benefícios que não se prestam ao papel de substituir o rendimento do
trabalho e, nestes casos, não precisam respeitar esse princípio constitucional. Exemplos:
o salário-família, que é pago em valor bem inferior ao salário mínimo; e o auxílio-
acidente, que pode ser inferior a um salário mimo.
Lei 8.213/91, Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:
IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos
monetariamente;
Para os cálculos dos benefícios, não se vai utilizar o valor nominal do salário de
contribuição, mas sim o valor atualizado/corrigido. Esses valores serão atualizados
aplicando-se os mesmos índices que teve o reajuste dos benefícios previdenciários. Qual
é o índice? O INPC, conforme art.29-B da Lei 8.213/91
PRINCÍPIO DA RECOMPOSIÇÃO
MONETÁRIA
CF, Art.201, §4º É assegurado o REAJUSTAMENTO dos benefícios para preservar-lhes, em
caráter permanente, o VALOR REAL, conforme critérios definidos em lei.
Lei 8.213/91, Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:
V - IRREDUTIBILIDADED do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o PODER
AQUISITIVO;
ATENÇÃO! Este princípio não garante que os benefícios terão seu valor atrelado ao
número de salários mínimos. Lembre-se que o art.7º, inc.IV, da CF, VEDA a vinculação do
salário mínimo para qualquer fim (salvo exceções previstas na própria CF).
PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DO
VALOR REAL DOS BENEFÍCIOS
a CF:
CF, Art.201, §6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o
valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano.
CF, Art.20Lei 8.213/91, Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e
objetivos:
I - universalidade de participação nos planos previdenciários;
A previdência social deverá permitir que todos possam dela participar como segurados,
desde que observados os requisitos previstos na CF e na lei do benefício.
Podem participar da Previdência Social aquelas pessoas que não estão exercendo
atividade remunerada que a qualificaria coo segurada obrigatória do RGPS, bem como
aquelas pessoas que não ocupam cargo efetivo que a possibilitaria ingressar no regime
próprio de previdência social. São os chamados segurados facultativos.
PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE DE
PARTICIPAÇÃO NOS PLANOS
PREVIDENCIÁRIOS
CF, Art.194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a
Lei 8.213/91, Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
As populações urbanas e rurais devem possuir os mesmos direitos a título de seguridade social.
Assim, os segurados e seus dependentes – sejam da área urbana ou rural – devem ter o mesmo
tratamento. Não há que se falar, portanto, em um sistema de previdência urbana e outro sistema
de previdência rural, uma vez que as populações urbanas e rurais estão filiadas ao Regime Geral
PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE E
EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E
SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES
URBANAS E RURAIS
SCF,
CF, Art.194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a
Art.194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a
SEGURIDADE SOCIAL, com base nos seguintes objetivos (PRINCÍPIOS):
III - seletividade e distributividade na prestação dos BENEFÍCIOS e SERVIÇOS;
Lei 8.213/91, Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:
III - seletividade e distributividade na prestação dos BENEFÍCIOS;
PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE E DA
DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO
DOS BENEFÍCIOS
3. REGIMES DE PREVIDÊNCIA
(RGPS) e os Regimes Próprios de Previdência social dos servidores públicos (RPPS) – estes
PREVIDÊNCIA
SOCIAL
A Lei 8.212/91 (que trata do custeio da seguridade social), em seu art.3 º dispõe que:
Lei 8.212/91, Art. 3º A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários
meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada,
tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte
daqueles de quem dependiam economicamente.
Então, qual são as características desse regime geral de previdência social? Tem caráter
auxílio-doença);
🡪 Auxílio-acidente;
🡪 Aposentadorias programáveis;
🡪 Salário-família;
🡪 Salário-maternidade.
🡪 Pensão por morte;
DEPENDENTES
🡪 Auxílio-reclusão.
Lei 8.212/91 (que trata do custeio da seguridade social), em seu art.3 º dispõe que:
Lei 8.212/91, Art. 3º A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários
meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada,
tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte
daqueles de quem dependiam economicamente
Quanto ao regime próprio de previdência social, não existe apenas sim. Existem vários. Antes
Municípios poderiam criar regime próprio de previdência social para os seus servidores que
ocupassem cargo público efetivo. Após a EC 103/2019, o caput do art.40 da CF passou a ter a
seguinte redação:
CF, Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos
efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente
federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios
que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
Perceba que a redação do art.40 da CF já começa com “o regime próprio”. Isso porque, com a
EC 103/2019, fica VEDADA a instituição de novos regimes próprios de previdência social. Ora,
então, os Municípios que ainda não instituíram. Estes NÃO poderão mais instituir, porque o §22
do art.40 da CF tem a seguinte redação:
CF, Art.40, §22. VEDADA a instituição de novos regimes próprios de previdência social,
lei complementar FEDERAL estabelecerá, para os que JÁ EXISTAM, normas gerais de
organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre
outros aspectos, sobre: (...)
O que se tem até essa lei complementar federal ser editada é a Lei 9.717/98, que trata das
normas gerais sobre regimes próprios. Mas esta lei é ordinária. Então, em relação ao que está
disposto na Lei 9.717/98 e que não ofenda a CF pós reforma, passou a ser recepcionado com
Não pode haver, dentro de um mesmo ente, mais de um regime próprio e nem mais de uma
unidade gestora desse regime próprio de previdência social. Vejamos o §20 do art.40 da CF:
Os regimes próprios que já existem foram instituídos mediante lei do respectivo ente federativo
Obs: os servidores públicos que ocupam exclusivamente cargo em comissão, por ex,
estão abrangidos pelo RGPS.
morte. Têm caráter contributivo e são financiados com contribuições do ente federativo, dos
Se o RPPS vai ser financiado com contribuição dos servidores ativos, o ente federativo, por meio
de lei vai exercer a sua competência tributária para instituir essa contribuição. O art.149 da CF
CF, Art.149, §1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por
meio de lei, CONTRIBUIÇÕES PARA CUSTEIO DE REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL,
cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter
alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos
de aposentadoria e de pensões.
§1º-A. Quando houver deficit atuarial, a contribuição ordinária dos APOSENTADOS e
PENSIONISTAS poderá incidir sobre o valor dos proventos de aposentadoria e de
pensões que SUPERE o salário-mínimo. 🡪 A contribuição de aposentados e pensionistas
incide sobre a parcela que supera o limite máximo estabelecido para os benefícios do
RGPS. O §1º-A dá possibilidade de fazer com que essa contribuição ordinária incida
sobre valor que supere o salário mínimo, em caso de déficit atuarial no RPPS.
§1º-B. Demonstrada a insuficiência da medida prevista no §1º-A para equacionar o
deficit atuarial, é facultada a instituição de CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA, no âmbito
da UNIÃO, dos servidores públicos ativos, dos aposentados e dos pensionistas.
§1º-C. A contribuição extraordinária de que trata o §1º-B deverá ser instituída
simultaneamente com OUTRAS MEDIDAS para equacionamento do deficit e vigorará por
período determinado, contado da data de sua instituição (NO MÁXIMO, ATÉ 20 ANOS).
3.3. REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
desejar.
formado um fundo/uma reserva com as contribuições de cada participante para que, no futuro,
REGIMES DE REPARTIÇÃO
RGPS E RPPS
SIMPLES
REGIME DE PREVIDÊNCIA
REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO
COMPLEMENTAR
ENTIDADE
ABERTA
ENTIDADE
FECHADA
Em 2001, tivemos duas leis complementares – LC 108/2001 e LC 109/2001 – que passaram a
CF, Art.202, §3º É VEDADO o aporte de recursos a entidade de previdência PRIVADA pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas
públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na
qualidade de PATROCINADOR (EX: QUANDO A PRÓPRIA UNIÃO INSTITUI A PREVIDÊNCIA
COMPLEMENTAR A SEUS PRÓPRIOS SERVIDORES), situação na qual, EM HIPÓTESE
ALGUMA, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado. 🡪 CAI MUITO EM
PROVA!
§4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e
empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto PATROCINADORES de planos de
benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar (TANTO AS
ENTIDADES ABERTAS, QUANTO FECHADAS 🡪 MUDANÇA CAUSADA PELA EC 103/2019).
§5º A lei complementar de que trata o §4º aplicar-se-á, no que couber, às empresas
PRIVADAS PERMISSIONÁRIAS ou CONCESSIONÁRIAS de prestação de SERVIÇOS
PÚBLICOS, quando PATROCINADORAS de planos de benefícios em entidades de
previdência complementar.
No §14 do art.40 da CF, temos a determinação de que os entes federados que já tenham o seu
regime próprio devem instituir o regime de previdência complementar para os seus servidores
do RGPS. Aqueles entes que ainda não instituíram regime de previdência complementar terão o
CF, art.40, §14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei
de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para
servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos
benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das
pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no §16.
LEGISLAÇÃO
PREVIDENCIÁRIA
É o conjunto de normas e atos administrativos referentes ao funcionamento do sistema
da lei ou de outro ato legislativo a que estejam subordinados. Nesse grupo, encontram-se as
CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
CONCORRENTEMENTE sobre: 🡪 COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE
XII – PREVIDÊNCIA SOCIAL, proteção e defesa da saúde;
AULA 3
União para legislar sobre inatividade e pensões das polícias militares e corpos
de bombeiros militares.
Direito Previdenciário – como qualquer outro ramo do Direito – tem sua base assentada na
CF/88.
A CF/88;
Previdenciária);
Em matéria previdenciária, aplica-se o princípio do tempus regit actum, ou seja, aplica-se a lei
vigente na data da ocorrência do fato.
Súmula 340-STJ: A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela
Assim, se Fulano morreu em 1998 e a pensão por morte for requerida em 2020, vale a lei
vigente em 1998.
As normas previdenciárias são aplicadas a todos que vivem no território nacional, segundo o
pessoas que estão FORA do território nacional* e ESTRANGEIROS que prestam serviço NO
* Exemplo: brasileiros civis que trabalham para a União, no exterior, em organismos oficiais
brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e
Ao interpretar um texto normativo, o intérprete deve buscar, dentro das opções existentes,
aquela que seja a mais compatível com o caso concreto, não se limitando às situações
i) Quanto à origem:
a) Interpretação legislativa/legal/autêntica: ocorre quando o próprio Poder Legislativo elabora
uma nova lei que interpretará a lei anterior. A lei posterior vem para interpretar a anterior.
administrativa.
doutrinários.
busca-se o sentido da lei mediante a análise do significado das palavras utilizadas pelo
legislador.
e as causas que implicaram na criação da lei. A análise que se faz é no sentido de saber o que
pela norma.
regras jurídicas devem ter, entre si, um nexo, pois são parte de um só sistema jurídico. A norma
deve ser interpretada considerando a sua existência dentro do ordenamento jurídico como um
todo.
b) Interpretação restritiva: ocorre quando o texto é mais amplo do que a intenção da lei,
A integração é o meio de que se vale o aplicador da lei para tornar o sistema jurídico inteiro,
sem lacunas. É o que pode acontecer caso o intérprete verifique não existir uma regra jurídica
que se amolde especificamente para o caso concreto. Há uma lacuna na norma que precisa ser
preenchida.
Consiste na aplicação a um
determinado caso, para o qual
inexiste preceito expresso, de
norma legal prevista para uma
situação semelhante. Deve-se
procurar relação jurídica Atua como instrumento de
similar, para a qual exista realização concreta da justiça,
regramento jurídico em que a aplicação o rígida e
inflexível da regra legal escrita
repugnaria ao sentimento de
justiça da coletividade, que
cabe a ao aplicador da lei
ANALOGIA implementar. Esse deverá
utilizar o senso de justiça para
preencher a lacuna que se
encontra na lei.
EQUIDADE
PRINCÍPIOS
GERAIS
D) VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
A vigência é a propriedade das regras jurídicas que estão prontas para propagar efeitos tão
A lei passa a estar em vigor quando completa todos os trâmites para a sua formação, estando,
portanto, pronta e acabada e, ainda, apta a irradiar seus efeitos. É a chamada aptidão da lei
A hierarquia das normas é a ordem de graduação entre elas, de forma que a superior é
1.Normas constitucionais;
2. Leis complementares, ordinárias e delegadas;
tratados internacionais; medidas provisórias;
decretos legislativos e resoluções do Senado;
3. Decretos regulamentares;
Também pode ser aplicado o princípio in dubio pro misero 🡪 caso haja conflito entre duas