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Capít ulo 3

Ter api a Cap ilar


Maria Goreti de Vasconcelos
Andrea Lo-urenço de Oliveira
Introdução
função estética de adorno, funcionando como
moldura para o rosto. Estão relacionados à neces-
A terapia capilar é uma técnica de avaliação sidade do ser humano de se embelezar e se tornar
das alterações do couro cabeludo e da haste ca- mais atraente.
pilar, com a finalidade de tratar com produtos Os pelos determinam os caracteres sexuais
cosméticos problemas como seborreia, caspa e secundários, são considerados anexos da pele e
queda excessiva de cabelos provocada por esses estão classificados em três tipos:
problemas e por agressões químicas e mecânicas
na haste capilar. • Pelo propriamente dito: grande, grosso,
Os pelos são produções epidérmicas filamen- pigmentado e se localiza nas zonas pilosas
tosas que se distribuem praticamente por toda a como cabeça, a,xilas , púbis e barba.
superfície corporal. São produzidos nos folículos • Velo: incolor, fino e curto, recobre toda a su-
pilossebáceos, estruturas que se formam durante perfície cutânea, exceto as regiões palmar e
os primeiros meses de vida intrauterina. plantar.
Os pelos têm função de proteção contra ra- • Lanugo ou lanugem: são os pelos que reco-
diações, traumas e atritos, além de funcionarem brem o feto.
como isolante térmico. Os cabelos têm também

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Curso Didático de Estética 1
VO llll) (: 2

O fol ícu lo pil oss ebá ceo 1oca 1·iza-se na der m e e ina, o pig-
,
os rn ela nóc itos, qu e pro du ze m melan
e com pos to por cél ul as ger mm .
ativ as, qu era tinó - me nto qu e dá col ora ção ao pel o.
. uma glân-
c1tos e l ' · e
al (on d e es tá C ad a folí culo pilo so tem a nexada
. . me ano cno s , rol ícu lo ou can
encarregada de
,
ms end o o pel o) ol an d u Ia se b ace a (qu e pro duz o dula sebáce a loca li za da na d erm e,
'º A

dad e ao pelo e
ura l ao cab elo), sec retar o seb o qu e forn ece ole osi
seb o que for nec e ole osi dad e nat
d e lubrificação e
m o equ ilíb rio ao cou ro cab elu do com o for ma
glâI1 d ula s Sud orí par as (qu e facilita
cab elo), mú scu lo pro teção.
do pH do cou ro cab elu do e do regulada
o arre pio dos pe- A ativ ida de da glâ ndu l a sebácea é
ere tor do pel o (res pon sável pel scu lino s) , que
responsáveis pela pelos and róg eno s (ho rm ôni os ma
los ) e vas os san guí neo s (qu e são out ros fatores
). esti mu lam sua ativ ida de, alé m de
oxi gen açã o e nut riçã o dos tecidos a e a alimen-
to por duas com o O equ ilíb rio em oci ona l , o clim
An ato mic am ent e, o pelo é com pos
der me e, por tan - tação rica em gor dur a.
par tes: a raiz , que se enc ont ra na e 65 a
a, e a haste, que O pelo é for ma do por apr oxi ma dam ent
to, é a par te do pelo que não é vist dio s, alguns
der me e, por 95% de que rati na, além de águ a, lipí
é a par te do pelo que fica acima da epi
tocada. ele me nto s quí mic os e pig me nto s.
isso , é a par te que pod e ser vista e está deter-
culo A qua ntid ade de folí cul os pilo sos
O pel o se imp lan ta na pele através do folí rre a formação
em direção à min ada gen etic am ent e e não oco
pilo so , um dut o que vai da der me ent o. O cresci-
culo se dilata, de novos folículos apó s o nas cim
epi der me . A par te infe rior do folí fatores genéti-
me nto do pel o é det erm ina do por
for ma ndo o bul bo piloso. por tam ent ais e
ila dér mic a cos, alimentares, hor mo nai s, com
No cen tro do bul bo está a pap
que o calor au-
e enervada. Na até me sm o am bie nta is, um a vez
do pelo, alta me nte vascularizada
do o crescimen-
células germi- me nta o me tab olis mo , fav ore cen
pap ila dér mic a enc ont ram -se as
mam o pelo, e to dos pelos.
nativas, que se rep rod uze m e for

Mú sculo eret or do pelo

Glândula sudo ríp ara

F"•gu ra 3 .1 Est rut ura d o pe lo.

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l1•r,1p1,1 ( ,lpli ,11

Es tru tur a da Ha ste Cap ..1a


1 r . ar1.vas
crescimen to d,), ·1o. I \ s. cc,1u1;is gc rm1n
r11 C
fo r-
, ;!presenta m grand e ariv idad c mirríri ca,
.--\ hasr e cap ilar é co mp ost,l. po r rrcs part es :
mand o um novo pelo . Fssa fose dur;1 cm mé-
do
. dia de 2 a 6 anos, depend end o da rcgiio
Cut ícul a: formada por ~I I· d
· ce u as e qu eratina. co rpo ern qu e se enco ntra o pelo .
.
co m alra s qua ntid ades d e enxo. 11e. e e 1·1s111a , su- em
• Fase catágena: as cé lulas ge rmi nari vas perd
d
p npo s ras e mu ito unid ··1s~, co1110 escamas e a arividad c miró ri ca , cess a a mclanogê ncse
eo
_
~,e ixe o u telh as em um telh ,·ld o, tem a run çao
e
uso.
ciclo de crcsc im enro entr a em fase de repo
· . o con teu o
de pro tege r o córt ex e conti·o1 ,li
:d Essa fase dura em médi a três se man as.
....
a da fibra. A cutí cula e' 1•11 co1 01. e trans- , qu e
de ;.Ígu
.... · • Fase telógena: é a fase de qu eda do pelo
fase
pare nre. dura em médi a de 3 a 4 meses . Nessa
o
• Córtex: form ado por células alongadas
e ocorre regr essão imp orta nte do folículo,
até
ta.mbém mu ito unid as, é responsável
pela pelo se solta da papila e ass im perm anece
para
estr uru ra do pelo . No córt ex enc ontr
a-se a que um novo pelo se form e e o emp urre
. Éa
mel anin a, pig men to que dá cor ao pelo fora.
ída
m aior par te da fibra do cabelo, con stitu
clui -
por que rati na, enx ofre e cisteína. Qua ndo se analisa o cou ro cab elud o con
a, l o/o
ada se que 85% dos fios estão na fase aná gen
• Medula: con sist e em uma colu na form
a. Esses
part e na fase catágena e 14% na fase telógen
por células gran des e anu dea das na
al.
ece perc entu ais com põe m o tric ogra ma norm
cen tral da has te capilar. A med ula só apar
a cem
está Adm itin do- se uma méd ia de oite nta
nos pelo s gros sos e sua fun ção aind a não -
pela mil fios de cabelo no cou ro cab elud o e con side
defi nida , mas acre dita -se ser responsável
na fase d e
rand o-se que cerca de 1o/o enc ontr a-se
con sist ênc ia do fio. fios d e ca-
repouso, uma que da diár ia de até cem
ssiva d e
belo é con side rada nor mal . A que da exce
Cic lo de Cre sci me nto do Pe lo diag nos ti-
fios, mui to além desses perc entu ais , é
stig ada
estado cad a com o eflúvio teló gen o e deve ser inve
O pelo é uma estr utur a em con tínu o
a ciclos de pelo derm atol ogis ta.
de troc a. Cad a folí culo pilo so apre sent
stitu em o
cres cim ento ativ o e de repo uso que con
nto
dizer que Fatores que Influenciam o Crescime
ciclo de cres cim ento do pelo. Pode-se
até uma dete rmi nad a fase, fica um do Pelo
0 pelo cres ce
do por
tem po em repo uso e dep ois cai, emp urra
nto
um nov o pelo que se form ou no folículo. • Genéticos: existe infl uên cia gen étic a qua

O ciclo de cres cim ento do pelo divide-s


e em à dist ribu ição , qua ntid ade , co r e espessur a do
a que da
três fases: pelo em cad a pessoa. O aum ento ou
étic a.
dos pelo s tam bém sofr em infl uên cia gen
ol-
• Fase anágena: é a fase ativa de form açã
o e • Hormonais: são vários os hor môn ios env

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J D1dát1co de Estética ,r,1 ,rnr, 2

Fase telógena
Fase catágena
Fase anágena

Figu ra 3.2 Ciclo de crescimen t o do pelo .

ser responsáveis pela qued a dos cabe los, com o


\·idos no cresc imen to dos pelos. Entr e eles,
no caso da alop ecia area ta.
os horm ônios tireoidianos, que estimulam
a ari,~dade folicular, da mesma forma que a
Crescimento Excessivo dos Pelos
prolactina. Porém, sem dúvi da, os horm ônio s
sexu ais, especialmente os andrógenos, são os
Algu mas pessoas apre sent am excessivo au-
que têm influência maio r no crescimento dos
que
men to na quan tida de e espe ssur a dos pelos,
pelos.
pode acon tece r em qual quer part e do corp o.
• Ambientais: as altas temp eratu ras estim ulam
o metabolismo, cont ribu indo para o cresci-
• Hipertricose: é o excessivo aum ento na quan-
men rodo s pelos. É por isso que se ouve dizer
que no verão os cabelos crescem mais e os pe- tidad e e na espessura dos pelo s em qualquer

los do corp o tamb ém. região do corp o. Pode se apre sent ar de forma

• Fatores metabólicos: dete rmin adas carên- generalizada, em toda a supe rfíci e corporal,

cias nutr iti vas pode m prom over a qued a dos ou localizada em dete rmin adas regiões. Sua

pelos, com o nos casos de carência de ferro, causa pode ser gené tica ou em cons equência
de algu mas vitaminas , proteínas e minerais. de trau mati smo s múl tiplo s e repe tidos em
Dietas hipocalóricas exageradas tamb ém con- uma part e específica do corp o. Pode ainda
rrihu em para a queda dos cabelos. estar relacionada ao apar ecim ento de cerras
• Fatores emocionais: alterações emocionais doen ças ou aind a ao uso de dete rmin ados
com o amiedade, depressão e estresse pode m med icam ento s.
• Hirsutismo : é o ex -.:- -- ·1, •o an m cnw n.1 qu.m -
• l \. ~~
est','io em grand r al reração. O que ocorre e qi..:e ,:
rid:li.k nu es p essura dns pelos em mulheres, q ued J se inremihca com a idade · ,aun--;::,--;,.,,do
u.1 • UITI
t' n, rcsiôc-s d o l' 0 rpo o nde norm ,llm enre ape-
gr:m acen ru ado de caJ,-icie _ror ...-olta dos ➔O 2.nos.
nas os ho mc' ns t~m pelm , por exempl o . n.1 N a m ulher. a alopecia andrcftí:é2;:.3. car2 cr.:-
rq~.ián da b arb :L No nnalm t>ntt" esrá rebcio- ri za-se por rarefuçã.o difus,3 d.isc:Tel.a d05 e2.bdo5
1ud1." ,l l',Hls.1s h or m o nai s o u ,l o uso de ct'rros n a pa rte central do couro cabel~do_ nas r~óc
mcd. icl men ros. pari erdl e frontal Só o corre nas mu1½en:s c;ue
apresrnram fo n e predis.oosi cão Vc- enenca. .i 1-

Alopecia s
Afop ecia Areata
É cham :1d:1 de :tl opecia a queda e., cessi, -a de
'---:1bdos em uma determinada re--giáo. N o couro Perda parcial d os p elo s do co Uio c.iliel:2do 0 :.1

'---:1bdudo h:i em m éd ia ce m mil foliculos pilosos, de urna região do corpo .


qu:mridade 10°o maior em louros e 1Oºo menor É considerada uma do ença. amo12JJ.u::: e = e-
t' m ruiYos . Desses, 13°0 dos folículos en rram em d.iada p elos l.infóciros T. de C2llia m .:..2 ées..::i-
repouso diarüi.mente , o que co rresponde a uma nhecida .
queda m édia diá ria de cem fios. Pode o correr por p rem:-?mj~ o g=...E é-:::.::::2.. 71.:,,

U nu qued:i. acima dessa m édia. se ja ela gene- a causa m ais &cqu enre i emocioí121 O ~ L c5__~

rnlizacb o u local izada, co nsàrui wn processo de oarcce ser um fin or de:sencadearE e ir::n x:>~7IE.
, .!

..-=- d
.t. caraCiêTlz.a a
. _1 ...J - ,
Dcia ..!.DITu.2 C e -DcOS SUDr ~. i:7=
- ., -
alopecia. J..

qualqu er região do corpo. acoITcrcr2o : : .-, '-.o-s o~

Alopecia An d rogenética sexos em q ualquer idade. Jo.-ens e ~ -r ç2s cu s-:::-


m am ser mais afet2dos.
- l 1 1 j .
O b,en-arn-se 3..fca.5 ce D ;::IG.3 .::e De..0 s ::-::-.e.o:::-
É a queda de cabelo nos homens prO\-oc-.J.da - ..!. ...

por heranç:1 gen ética e pela aç:áo dos andróge.nos, das ou oy;;Jadas. com a p ele l.iS:?. e 1:-ri 11..=""'::e- ~

principal menre a resrosrerona . sinais de iru3amação.

.-\ alopecia ,_r ndrogenéri c 1 é causada por um


gene único a u rossà mico e dominante. com ati- A l.opecia Tot a l
,·idade reduz.id a no sexo fe minin o. Caraneriz.a- se
por uma miniarurizaç.ão grad ual e progressiYa d o
fo lículo pi loso , rran sformando o pel o em Yd o . bel udo.
Po r isso, seu pri m eiro sina.l t' sempre um ah n a-
menro d os ca belos.
A lo pecia Universal
Ao co nrr.irio do que se pe nsJ, a :i.lopeci:1 3n-
drogenéri c---1 rüo esd asso ci::ida :10 enYel h ecirn em o,
be l uol o , d._._._,.·, ~0 l.1H'.1n
. _ j] , ~ __ 1• •
r.
Le 1 .,..s. C:ü :- LL:J."IS e- ,.::o rê':5-'::.c.:: : ;:-
uma "e2 qu e cosru m a surgi r na puberd,1dê', épo c-3
da vid a do ho m em em qu e os ho rn1 6 n i0 s ::.c.xuJÍS do corpo_
Alo peci a Traun1áti ca Afecções do Couro Cabeludo

Res ult a d a tra ção do s cabelo s e é visíve l nas Ptiríase


regiócs temporais e n as m a rge ns do couro cab e-
lud o. É muito co mum nas mulh e res negras cm A priríase (P(yrittsis rnpitis) é uma forma bran-

co n seq u ê nc ia dos ali sa m entos e da tr;1ção dos ca- da d e d e rm at ite sebo rre ica no couro cab elud o.

belos para prend ê-los. Obse rva -se rnuiro esse ripo r c ha mad a d e casp;1 Oll escamação do couro

de alo pec ia em mulh eres co m alon gamcnro cios ca belud o. Embora h as tante comum , se náo trara-

cabelos. cb, pod e evo luir para um a dermatite seborreic.i


co m inAam ações e lesões averm elhadas qu e c.J. u-

Tricotiloma nia sam muita coce ira .


O co uro cabe lud o te m aspec to ·'seco·· e ap re-

Res ulta da tra ção pelo h Jbiro d e arra ncar os se nta desca mação fina e difusa.

fios d e ca belo. Aco m ete pessoas portadoras d e O s prin c ipa is fatores d ete rmin antes para c.SSc
transtorno obsess ivo co mpulsivo (TOC), que tipo de dermatite são alte rações na formação e ílL•
passam ho ras puxando e arran ca ndo os fios de cresc ime nto das células da pele e das glàndu!JS
cabelo d e uma d eterminada região, normalmente sebáceas . Ta mbé m es tá li gada à fa.lra. de higiene
a região fro ntal. Algumas chegam a comer os fios. do co uro cabeludo , uma vez qu e. pelo aspect0
No rraramenro, é necessário aco mpanhamento seco , as pessoas tendem a diminuir o número de
psicológico. lavage ns , o qu e res ulta em infecção sccund.irü.
com formação d e pequenas pústubs e (-rosr-.1s.

1:tgur ,1 l . --1 P 111 1. h t•


A caspa n ão é contag iosa e acomet e 18 % d a
ra nJ o deg radação d a cutícul a o u ruptura e perda
p o pulação mundial.
da massa de qu eratin a intern a, co m alteração do
pH do cabel o e do co uro cabelud o .
Seborreia
As li gações el e enxo fre se rompem, oco rre di -
minui ção da cistina e alteração d as pro teí nas do
Aum e nto da sec reção e da quanridad c das cabelo , levando a um aum ento da po rosidade ca-
gl ândulas seb áceas. Pod e estar relac ionada à pilar e co nsequ ente qu ebra do fio .
predi sposi ção ge n éti ca, surgindo geralm ente na
pube rdad e. A seborre ia afeta o couro cabeludo, • Tricoptilose: divi são lon gitudinal el a haste
provocando descamação , e, em es tágios mais do cabelo, que perde a form a cilíndri ca, que-
avan çados , queda d e cabelo e aparecimento de brando ou rachando , abrindo-se em fiap os
crostas. como se fosse um pincel.
• Tricorrexe nodosa: desgaste do cabelo , em
Alterações da Haste Capilar resposta a uma lesão. As células da cutícula
se rompem e as células do córtex se alargam
Os processos químicos capilares constituem para fora, formando nódulos. Nessa região , o

um conjunto de agressões químicas ao cabelo, ge- fio se rompe.

Figura 3.4 Dermati te seborreica.

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ra de racas. Caract eriza-s e por ser um cahelrJ
• Tricon odose: trat a-se J c um nó na haste do '

o ndu lado , em forma d e "S" ·


cabel o , induzi do po r trauma , geralm ent e pela
fo rm a d e pentea r ou pelo atri to co m ro upas e
Cor dos Cabe los
travess eiros. É co mum em bebés e em pessoas
qu e ficam muito tempo aca madas. Na reg ião
A co r dos cabelos é d eterm inada gen eri q.
do nó oco rre quebra do fio .
m ente. O pigm en to qu e dá cor aos cabelo s é 2
mel anin a, produz ida em melan óciros da camada
Degr adaç ão da Hast e Capi lar
basal da raiz dos cabelo s.
Ex istem doi s tipos d e melan in a respon sáveh
A exposição de masiada ao so l, à ág ua do mar
pela co loração dos cabelo s:
e da piscina , ao ve nto e à poluição deixa os fios
dos cabelos secos e quebra di ços. O m esmo ocor-
• Eumel anina: dá origem aos pigme n tos pretrJ
re co m os cabelo s quimic ament e tratado s, desco-
e marrom .
lorid os, tingido s , alisado s, subme tidos a escovas
• Feome lanina : dá origem às cores que vão do
progress ivas, perma n entes e tintura s. Os proces-
amarel o até o verme lho.
sos mecân icos co mo escova r, pentea r, o atrito
co m roupas e tra~esseiros , e o hábito de prende r
Trata ment o Cosm ético para o
os cabelo s levam à d egrada ção dos fios, promo -
Cour o Cabe iudo com Casp a e
vend o qu ebra, o qu e muitas vezes é confun dido
com qu ed a.
Sebo rreia

Tipo s de Cabe lo • Proced er a uma suave esfolia çáo do couro ca-


beludo , com xampu esfolia nte ou esfoliame

• Mong oloide (da região da Mongó lia): é o facial. Não esfolia r se o couro cabelu do apre-
cabelo asiático. Caracteriza-se por aprese ntar sentar lesões.
um fio grosso , liso, cilíndr ico e pesado. É um • Enxag uar bem e, se necess ário, fazer desin-
cabelo bas eante resistente. cruste com laurils ulfato de sódio.
• Negroide: é o cabelo de descen dência afri- • Enxag uar bem e secar o couro ca beludo com
cana. Caracteriza-se por ser um cabelo fino, toalha.
muiro enrola do, com fios achata dos. É um • Co m o couro cabelu do seco , ativar a ci rcu-
cabelo muito fraco, qu ebra-se co m facilida- lação com o eletrod o "pence" do aparelh o de
d e. No rm alm eme é resseca do , pois não cem alta frequ ê ncia por 5 a 1O minut os.
dísrribui ção homog ênea de óleo e querat ina • Aplicar, co m pincel d e tintura, másca ra de :ir-
ao longo dos fios. O cabelo negro id e nã o tem ·
gila' verde em po, mistur ·
a da com loção adsrnn-
peso, por isso arm a e aparenta mui to volum e. gcn te e ·;i.' nttssep
•, ' • d
apenas no couro cabelu 0 -
ttca
• Cauca soide (d a região do Cá ucaso): é O ca- • 0cluir co m toL tca p I·asnca ' . ou de aIum1nt0, • t.
htlo ínrc.:rm c.: di árío , surgi u·'<) ,' 1 p "... ,·ci·1. cl;t .
llll S[LI -
d eixar 20 minut os.

8i
• Lavar o cabelo com um xa mpu para cabelos
• Co m o co uro ca beludo seco, cs timu l:u a cir-
oleosos e aplica r hidratante apenas ao longo
culação co m o eletrodo "pence'· do aparelho
dos fios , dois dedos abaixo da linha do couro
de alta frequ ência por 5 a IO minu coc;.
cabeludo. Massagea r os fi os e enxaguar. • Se necessá ri o, ap lica r co ndi cionador nos fios .
• Se necessári o, secar com o secador. • Aplica r hidrata nte capi lar na exte nsão dos
Ílos, dois dedos abaixo da linha cio co uro ca-
Procedim ento Cosmétic o de beludo.
Hidrataçã o da Haste Capilar • Fazer massagem nos Íl os, puxa ndo-os suave-
mente com as du as mãos, em movimenrns
• Esfoliar suave mente o couro cabeludo com alternados, desliza nd o as mãos no se ntido da
xampu esfoliante ou esfoliante facial suave. raiz às pontas.
Náo esfoli ar se houver lesões no couro cabe- • Ocluir com rouca plásti ca ou de alumínio
ludo. por 20 minutos. Enxaguar.
• Lavar os cabelos com xampu para limpeza • Se necessário, secar co m o secador.
profunda, duas vezes.

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