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ALUNOS: DANIELLY BITENCOURT, LUCAS FERNANDO, DÉBORA DIAS,

RENE VIEIRA
3E
QUESTÕES SOBRE A REVOLTA DOS MALÊS

Questão 4 – (VUNESP) – Na noite do dia 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de


africanos escravos e libertos ocupou as ruas de Salvador, Bahia, e durante mais de três
horas enfrentou soldados e civis armados. Os organizadores do levante eram malês,
termo pelo qual eram conhecidos na Bahia da época os africanos muçulmanos. Embora
durasse pouco tempo, apenas algumas horas, foi o levante de escravos urbanos mais
sério ocorrido nas Américas e teve efeitos duradouros para o conjunto do Brasil
escravista.
(REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2003)

O episódio descrito no trecho contribuiu para

a) a longa duração do tráfico negreiro, pois, diante do crescente conflito social, os


defensores do escravismo reconheceram que era necessário trazer mais escravos para o
Brasil.

b) a abolição da escravidão poucos anos depois, pois os grandes proprietários sentiram-


se ameaçados e inseguros e perceberam a necessidade de adotar o trabalho livre.

c) a intensificação das tensões no interior da elite de grandes proprietários no contexto


da Regência, incomodados com as diversas revoltas que explodiram à época.

d) o aprofundamento da crise que levou à renúncia de Dom Pedro I, considerado um


monarca politicamente inábil e incapaz de manter a imensa população de escravos sob
controle.
GABARITO: C

(UNESP) – A Revolta dos Malês, ocorrida em 1835 na Bahia, contou com ampla
participação popular e defendeu, entre outras propostas,

a) a rejeição ao catolicismo e a construção de uma ordem islâmica.

b) a manutenção da escravidão de africanos e a ampliação da escravização de indígenas.


c) o retorno de D. Pedro I e o restabelecimento da monarquia absolutista.

d) a ampliação das relações diplomáticas e comerciais com os países africanos.

e) o reconhecimento dos direitos e deveres de todo cidadão brasileiro.

GABARITO: A

(FUNCAB) – “Na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de escravos de


origem africana, adeptos do Islã, saiu às ruas de Salvador e, durante mais de três horas,
enfrentou tropas da cavalaria e milícias. Centenas de escravos e libertos participaram,
cerca de setenta morreram e mais de quinhentos foram punidos com penas de morte,
prisão, açoites e deportação.”
O episódio ficou conhecido como:
a) Sabinada.
b) Balaiada.
c) Confederação do Equador.
d) Conjuração Baiana.
e) Levante dos Malês.

GABARITO: E

(COLÉGIO NAVAL 2010) – ” A revolta de 1835, também chamada a ‘ grande


insurreição’, foi o ponto culminante de uma série que vinha desde 1807. A revolta
desses escravos islamizados, em consequência, não será apenas uma eclosão violenta
mas desorganizada, apenas surgida por um incidente qualquer. Será, pelo contrário,
planejada nos seus detalhes, precedida de todo um período organizativo(…). Reuniam-
se regularmente para discutirem os planos de insurreição, muitas vezes juntamente com
elementos de outros grupos do centro da cidade.(…) O movimento vinha sendo
articulado também entre os escravos dos engenhos e os quilombolas da periferia. (…) O
plano não foi cumprido na íntegra porque houve delação. (…) os escravos, vendo que
tinham de antecipar a revolta, lançaram-se à carga de qualquer maneira. (…) Derrotada
a insurreição, os seus líderes se portaram dignamente.”

(Moura, Clóvis. Os Quilombos e a Rebelião Negra. 7 ed. São Paulo, Brasiliense, 1987.
pp. 63-69.)

Sobre a rebelião escrava relatada no texto, é correto afirmar que:


a) foi comandada por Ganga Zumba que planejava implantar um território livre no
Recôncavo Baiano.

b) nessa rebelião, chamada de Revolta dos Malês, participaram escravos de diversas


etnias que pretendiam acabar com a escravidão na Bahia.

c) a revolta ocorreu devido à intolerância religiosa, já que os escravos foram impedidos


de praticar sua religião, o Candomblé.

d) seu líder Zumbi dos Palmares, após longa resistência às tropas do governo, acabou
sendo preso e enforcado e o quilombo foi destruído.

e) nessa rebelião, denominada Conjuração Baiana, os revoltosos queriam a


independência do Brasil e o fim da escravidão.

GABARITO: B

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