Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE DE DIREITO
CURITIBA, PR
2023
0
EVELLYN FABIANE DE ASSIS
CURITIBA, PR
2023
Sumário
1 RESUMO..............................................................................................................................................1
2 PROBLEMA..........................................................................................................................................2
3 HIPÓTESES...........................................................................................................................................2
4 OBJETIVOS...........................................................................................................................................3
4.1 OBJETIVO GERAL...........................................................................................................................3
4.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS...............................................................................................................3
5 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................................3
6 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................................................4
6.1 Prostituição..................................................................................................................................4
6.2 TRISMO SEXUAL............................................................................................................................6
6.3 O INÍCIO DA EXPLORAÇÃO SEXUAL...............................................................................................6
6.4 EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL PORNOGRAFIA E PEDOFILIA......................................................7
6.5 LENOCINIO....................................................................................................................................9
6.6 POSIÇÃO DA LEI 13.344/2016.....................................................................................................10
6.7 DESRRESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS..................................................................................12
7 REFERÊNCIAS.....................................................................................................................................13
1 RESUMO
1
2 PROBLEMA
O tráfico pode ser conceituado de modo amplo como uma forma de vendas de
objetos, mercadorias ou qualquer outro item, e de maneira mais singular como a
comercialização ilegal, sabe-se que o que chamamos hoje de tráfico de pessoas
originou-se no período da colonização com o tráfico negreiro, que teve início em
meados de 1808, e naquela época foi considerado como um crime que atentava
contra a humanidade.
O Brasil, por sua vez, tem um grande marco em sua história em relação ao
tráfico, a aproximadamente 300 anos, milhões de pessoas são trazidas ao Brasil
para a prestação de trabalho escravo, entre as principais formas de escravidão,
estavam o trabalho forçado, a servidão doméstica e a exploração sexual.
Hoje a escravidão ainda é algo vivenciado no Brasil, através do tráfico de
pessoas, que seria considerado a escravidão moderna, seria um dos crimes com
maior rendimento financeiro dentro do crime organizado, perdendo somente para
tráfico de armas e drogas, se trata de um crime que entra em pratica com muita
calma e agem minuciosamente.
Diante da pesquisa, o questionamento seria pela seguinte indagação: teria algum
meio legal para a aplicação de novas leis e medidas para diminuir o grande índice
de tráfico humano no meio jurídico do brasil
3 HIPÓTESES
O tráfico de pessoas para fins de exploração sexual, tem como objetivo principal
tirar proveito da prostituição alheia, obtendo algum benefício com a atividade de
outra pessoa.
5 JUSTIFICATIVA
6 REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 Prostituição
O tráfico de crianças e de adolescentes pode ocorrer para fins de adoção ilegal, exploração
sexual, comércio de órgãos, casamento precoce ou trabalho forçado.
Na exploração sexual infantil a criança é vista pelos agentes como uma mercadoria lucrativa,
sem qualquer autonomia ou escolha, sendo forçada a ofertar serviços sexuais a terceiros.
Sendo assim é necessário entender a diferença entre exploração sexual infantil e abuso sexual
infantil.
A pornografia infantil e os atos ligados a ela, tem suas penas estabelecidas nos
artigos 240 à 241-C, do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069 de
13 de julho de 1990. O artigo 240, CAPUT, define a pornografia sendo: produzir,
reproduzir, digitar, fotografar, filmar o registar, por qualquer meio, cena de sexo
explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente (grifo deste trabalho).
Os demais artigos tratam sobre os atos que envolvem a pornografia, como a venda
e uso de materiais pornográficos.
Constituição Federal:
Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização,
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-
los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
§ 4.º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do
adolescente.
Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8.069/1990, com alterações da Lei 11.829/2008
Art. 5° - Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado,
por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de
sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente:
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. § 1o Incorre nas mesmas penas quem
agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou
adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena.
§ 2o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comete o crime:
I – no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la;
II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade; ou
III – prevalecendo-se de relações de parentesco consanguíneo ou afim até o terceiro grau, ou
por adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou de quem, a qualquer outro
título, tenha autoridade sobre ela, ou com seu consentimento.”
Código Penal:
Corrupção de menores
Art. 218: "Corromper ou facilitar a corrupção de pessoa maior de catorze e menor de
dezoito anos, com ela praticando ato de libidinagem, ou induzindo-a a praticá-lo ou presenciá-
lo."
Pena: reclusão, de um a quatro anos.
Pornografia
Art. 234: "Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio ou
distribuição ou de qualquer exposição pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer
objeto obsceno."
Pena: detenção, de seis meses a dois anos ou multa.
Abuso, violência e exploração sexual de crianças e adolescentes são enquadrados
penalmente como corrupção de menores (art. 218) e atentado violento ao pudor (art.214),
caracterizado por violência física ou grave ameaça. O abuso sexual de meninas e meninos e
de adolescentes inclui a corrupção de menores, o atentado violento ao pudor e o estupro (art.
213).
Com a Lei 8.072, de 25 de julho de 1990, o estupro e o atentado violento ao pudor passaram
a ser considerados crimes hediondos e tiveram as penas aumentadas. Os autores de crimes
hediondos não têm direito a fiança, indulto ou diminuição de pena por bom comportamento.
Desde 1996, com a generalização do computador, e do acesso à rede
internacional, houve um aumento considerável da pornografia por meio da internet.
Assim, não somente o mercado ilegal passou a oferecer maiores “oportunidades”
para as crianças e adolescentes, como também criou a figura daquela pessoa que
alicia as crianças e as remete para locais distantes de sua família.
6.5 LENOCINIO
Art. 228. Induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual,
facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone: (Redação dada pela Lei nº
12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 12.015,
de 2009)
Casa de Prostituição:
ART. 10 Esta Lei dispõe sobre o tráfico de pessoas cometido no território nacional
contra vítima brasileira ou estrangeira e no exterior contra vítima brasileira.
7 REFERÊNCIAS
referencias RODRIGUES, Maria. Tipos de Tráfico. S.l., 2015. Disponível em:
https://prezi.com/p3v7b__cfywu/tipos-de-trafico/. Acesso em: 11 mar. 2021
LEAL, Maria Lúcia; LEAL, Maria de Fátima, Pesquisa sobre tráfico de mulheres,
crianças e adolescentes para fins de exploração sexual comercial no Brasil.
Disponível em: http://pascal.iseg.utl.pt/~socius/publicacoes/wp/wp200504.pdf,
Acesso em: 07 dez.2019.
MASSON, Cleber. Direito penal: parte especial: arts. 121 a 212 / Cleber Masson. –
11. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: MÉTODO, 2018.
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-internacional/trafico-de-mulheres-para-
fim-de-exploracao-sexual/amp/
https://www.justica.gov.br/news/campanha-coracao-azul-difunde-disque-denuncia-
contra-o-trafico-de-pessoas
https://saboia69.jusbrasil.com.br/artigos/806148041/o-trafico-internacional-de-
pessoas-para-fins-de-exploracao-sexual O TRÁFICO INTERNACIONAL DE
PESSOAS PARA FINS DE EXPLORAÇÃO SEXUAL | Jusbrasil
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, volume 2, parte especial: arts. 121 a 212 /
Fernando Capez. — 18. ed. atual. — São Paulo: Saraiva Educação, 2018