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Material Didático Do Curso de Massoterapia Oriental Módulo I (2022)
Material Didático Do Curso de Massoterapia Oriental Módulo I (2022)
EM MASSOTERAPIA
PROFISSIONAL
ORIENTAL
io PT Fo]
São Luís - MA
Caro Leitor,
Eu sou José Diniz, maranhense, Por isso, apresento este material didático como
Sou Acupunturista, Massoterapeuta e regulamentada pela Lei nº 3.968/ 61, assegurando o direito
de
Fisioterapeuta, tenho Mestrado em
exercer com segurança e reconhecimento profissional essa
Educação na Medicina Tradicional terapia tem de cinco mil anos de existência. Destaco que na
China a massoterapia sempre foi um dos pilares da medicina
Chinesa pela Universidade de Santa oriental. No Brasil conquistou seu espaço em universidades,
Cruz do Sul- UNISC-RS, Doutor em cursos de graduação, pós-graduação e cursos
profissionalizantes.
Acupuntura e Moxabustão por exame
clínico pela Shandong University of A massoterapia faz parte das terapias integrativas,
Traditional Chinese Medice – China, método complementar que tem como objetivo tratar centenas
de doenças. Na antiguidade essas terapias já eram
Experto em Acupuntura Bioenergética e
consideradas uma forma eficaz de cura, método este já
Moxabustíon pela Universidade de citado
por grades médicos como Hipócrates, considerado o pai da
Santiago de Compostela- Espanha – medicina ocidental e Bian Que, o pai da medicina Oriental.
USC ; Treinamento em Acupuntura
Portanto, convido você a torna-se um profissional
,Moxabustão e Massagem Chinesa pela massoterapeuta de sucesso, conhecendo as bases da
WFAS- WFAMS- CHINA; Professor medicina oriental e a eficácia terapêutica das sete técnicas
de
do Curso de Fisioterapia da Faculdade massagem milenares.
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................................7
2 A ORIGEM DA ANATOMIA .....................................................................................................................................................8
3 CÉLULA ......................................................................................................................................................................................9
4 ANATOMIA (PLANOS E EIXOS)............................................................................................................................................11
5 SISTEMA ESQUELÉTICO .......................................................................................................................................................12
6. OSSOS DO CRÂNIO (FRENTE) ..............................................................................................................................................14
7 OSSOS DO CRÂNIO (LATERAL) ...........................................................................................................................................15
8 COLUNA VERTEBRAL ...........................................................................................................................................................16
9 CAIXA TORÁCICA ..................................................................................................................................................................18
10 EXTREMIDADES DOS MEMBROS SUPERIORES...............................................................................................................21
11 OSSOS DA MÃO...................................................................................................................................................................24
12 EXTREMIDADES DOS MEMBROS INFERIORES............................................................................................................25
13 SISTEMA MUSCULAR........................................................................................................................................................30
14 MÚSCULOS DA FACE (FRONTAL)...................................................................................................................................31
15 MÚSCULOS DA FACE (LATERAL)...................................................................................................................................32
16 MÚSCULOS DO TRONCO (VISTA FRONTAL)................................................................................................................33
17. MUSCULO DO TRONCO (VISTA DORSAL).....................................................................................................................34
18 MUSCULO DO TRONCO VISTA LATERAL .....................................................................................................................35
19 MÚSCULO DO BRAÇO .......................................................................................................................................................36
20 MUSCULO DO BRAÇO (PARTE FLEXOR DO BRAÇO)..................................................................................................37
21 MUSCULO DO BRAÇO (LADO EXTENSOR DO BRAÇO)..............................................................................................38
22 MÚSCULO DA MÃO (FRONTAL E DORSAL)..................................................................................................................39
23 MÚSCULO DA PERNA (FRONTAL) .................................................................................................................................40
24 MÚSCULO DA PERNA (DORSAL).....................................................................................................................................41
25 MÚSCULO DA PERNA (LATERAL)...................................................................................................................................42
26 MÚSCULO DO PÉ ................................................................................................................................................................46
27 SISTEMA NERVOSO............................................................................................................................................................47
28 PANORAMA DO SISTEMA NERVOSO.............................................................................................................................49
29 PANORAMA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO...................................................................................................................50
30. PANORAMA DO SISTEMA LINFÁTICO...........................................................................................................................51
31 PANORAMA DE VEIAS.......................................................................................................................................................52
32 PANORAMA DE ARTÉRIAS...............................................................................................................................................53
33 CÉREBRO..............................................................................................................................................................................54
34 DIVISÃO DO CÉREBRO......................................................................................................................................................55
35 PANORAMA LATERAL DOS ÓRGÃOS ............................................................................................................................56
36 SISTEMA DIGESTIVO.........................................................................................................................................................57
37 SISTEMA RESPIRATÓRIO..................................................................................................................................................58
38 SISTEMA CARDIOVASCULAR..........................................................................................................................................60
39 SISTEMA URINÁRIO (MASCULINO E FEMININO).....................................................................................61
CAPÍTULO II - FUNDAMENTOS DA MASSOTERAPIA ORIENTAL
1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................................................................64 2
FILOSOFIA ORIENTAL .........................................................................................................................................65 3
CONFUCIONISMO........................................................................................................................................................................67 4
TAOÍSMO........................................................................................................................................................................................68 5
BUDISMO ......................................................................................................................................................................................69 6
A HISTÓRIA DA CULTURA ORIENTAL ...................................................................................................................................70 7
HISTÓRIA DA CHINA..................................................................................................................................................................71 8
A CHINA IMPERIAL....................................................................................................................................................................72 9
HISTÓRIA DA MASSOTERAPIA...............................................................................................................................................73 10
AS TEORIAS NA MASSOTERAPIA ORIENTAL.....................................................................................................................75 11
YIN-YANG NA NATUREZA......................................................................................................................................................76 12
YIN -YANG.................................................................................................................................................................................79 13
YIN -YANG E SUAS RELAÇÕES.............................................................................................................................................79 14
a. CHI (QI)........................................................................................................................................................................................86
b. ESSÊNCIA....................................................................................................................................................................................87
c. SANGUE......................................................................................................................................................................................88
d. LIQUIDOS CORPOREOS............................................................................................................................................................89
e. MENTE.........................................................................................................................................................................................90
18 FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS ............................................................................................................................................................91
A FUNÇÃO DO CORAÇÃO...........................................................................................................................................................92
B FUNÇÃO DO FÍGADO..............................................................................................................................................................93
C FUNÇÃO DO PULMÃO ............................................................................................................................................................93
D FUNÇÃO DO BAÇO..................................................................................................................................................................94
E FUNÇÃO DOS RINS..................................................................................................................................................................95
G FUNÇÃO DO PERICARDIO......................................................................................................................................................96
H FUNÇÃO DO ESTÔMAGO........................................................................................................................................................96 I
FUNÇÃO DO INTESTINO DELGADO.....................................................................................................................................97 J
FUNÇÃO DO INTESTINO GROSSO........................................................................................................................................97 L
FUNÇÃO DA VESÍCULA BILIAR............................................................................................................................................97 M
FUNÇÃO DA BEXIGA .............................................................................................................................................................98
CONCLUSÃO.................................................................................................................................................................98
CAPÍTULO III - DIAGNÓSTICO NA MASSOTERAPIA ORIENTAL
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................100
2 DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO NA MASSOTERAPIA ...................................................................................100
a. Diagnóstico pela inspeção.....................................................................................................................................100
b. Diagnóstico pela Ausculta e Olfação ....................................................................................................................103
c. Diagnóstico pela Interrogação...............................................................................................................................104
d. Diagnóstico pela Palpação.....................................................................................................................................105
e. Manifestações do Pulso.........................................................................................................................................106
f. Tipos de Pulso.......................................................................................................................................................107
3 OITO PRINCIPIOS E OS SEIS FATORES PATOGÊNOS.................................................................................108
4 OS OITO PRINCIPIOS.........................................................................................................................................108
5 OS SEIS FATORES PATOGÊNOS.....................................................................................................................110
CONCLUSÃO...............................................................................................................................................................112
1 INTRODUÇÃO
1 A ORIGEM DA ANATOMIA
O professor Andreas Vesalius revolucionou a anatomia e a cirurgia com sua obra “De
humani corporis fabrica” (1543), ficou conhecido por fundar o Instituto de anatomia em
Louvain-França, onde dissecava cadáveres de criminosos, por seu audacioso, foi nomeado
professor de Anatomia na Universidade de Pádua (1537) ensinando com precisão aos estudantes
a investigação pessoal com o uso do bisturi, dissecando os cadáveres, interrogando e estimulando
a curiosidade dos alunos. Vesalius revolucionou a estudo da anatomia, desempenhando um papel
fundamental.
Os primeiros a estudar o corpo humano por meio do microscópio óptico foram Antonie
Van Leeuwenhoek (criador) e Marcello Maplpighi, ambos descobriram as células do sangue, os
corpúsculos presentes na pele, as estruturas microscópicas do baço, os glomérulos do rim, os
alvéolos pulmonares, as células germinais dentre outras descobertas.
9
2 CÉLULA
Imagem: célula
O corpo humano é composto por mais de 100 milhões de células, unidade básica
estrutural e funcional. As células variam de tamanho, forma e constituição e criam energia para
toda a vida definindo a vida, incluindo reprodução, movimento, respiração e excreção. Na
maioria, as células são microscópicas delimitadas por uma pele externa flexível, chamada de
membrana celular ou plasmática que tem a responsabilidade de proteger e de permitir a entrada e
saída de componentes.
Ressaltamos que na célula encontramos o núcleo, uma massa minúscula, inserida no
protoplasma, que tem por objetivo controlar a função celular. O núcleo guarda informações
genéticas na forma de DNA (ácido desoxirribonucleico). O DNA é considerado o código da vida,
na forma de cromossomos, presentes no núcleo de cada célula, que contêm informações
genéticas única de cada pessoa. A atividade celular é controlada pelo núcleo e mantida pelas
reservas de energia.
As mitocôndrias geram energia para a célula. Segundo Dale (2021) “cerca de 50% de
energia celular é fornecida para uso do corpo; o restante é necessário para a conservação da
própria célula. Cada célula é compatível a uma bateria, com carga positiva na parte de fora da
membrana
10
e negativa na parte de dentro. Cada célula gera sua atividade elétrica e seu campo magnético. A
célula saudável tem carga elétrica de cerca de 70 milivolts - os volts servem para medir as
atividades elétricas.” (pg. 62).
Membrana nuclear
(Cari
oteca
“Vacúolo
digestivo Complexo de
Golgi
Fonte: https://www.passeiweb.com/celula/
A Membrana plasmática envolve a célula. É por meio dela que a célula recebe água,
alimentos e oxigênio, ao mesmo tempo que elimina resíduos
de reações químicas que ocorrem na célula. O núcleo está situado geralmente no centro da célula,
o núcleo apresenta uma membrana, a carioteca, que envolve o carioplasma, líquido onde estão
imersos o nucléolo e a cromatina. O nucléolo é um corpúsculo relacionado com a formação dos
ribossomos. A cromatina é um conjunto de grânulos de forma e tamanhos irregulares, visíveis
quando a célula é tratada com corantes básicos. Estruturalmente a cromatina representa partes
visíveis dos cromossomos, elementos onde aparecem os genes, formados por DNA e
responsáveis pelas atividades celulares. Por meio dos genes, o núcleo coordena as funções da
célula.
11
4 SISTEMA ESQUELÉTICO
O corpo humano é formado por 206 ossos na fase adulta, no período da gestação, o
feto é constituído em média por 350 a ossos que se transformam e se difundem entre si durante o
crescimento.
pg Parietal,
Ângulo esfenoidal
Esfenóide, Sutura
Asa maior esfenoparietal
Esfenóide,
F or
ntal,
Parte orbital maior,
Fac eorbita
Asa l
Frontal,
Proc. Temporal
ra
zigomático i E
superi Sutura frontozigomática
orbital
Fissu Lacrimal
or
Esfenóide,
Asa menor Sutura
esfenozigomática
Esfenóide,
Asa maior
Forame infra-orbital
Fissura orbital
inferior
Concha nasal média
Margem infra-
orbital
Sutura
zigomaticomaxilar
Etmóide
Septo nasal,
parte óssea
Maxila, Proc.
alveolar Ramo da mandíbula
Espinha nasal
anterior Sutura intermaxilar
Forame mentual
Corpo da mandíbula
Sutura Parietal
escamosa Sutura
corona!
Linha temporal superior
Sutura esfenofrontal
Sutura esfenoescamosa
Sutura
esfenozigomátic
a / Sutura
3 escamosa
Sutura
frontozigomáti
ca
Sutura
Etmóide É à parieto-
a
E DE E E E mastóidea
a SE t
E
Sutura ' a Sutu
frontolacrimal
a A ra
Lacrimal r y
à al pg
Sutura q Ê DE À lambdóidea
lacrimo- S F
maxilar
nas 6 À
o- é k
Osso nasal
/
Sutura
maxilar
Sutura occipitomastóidea
maxil
Espinha
ar
nasal
anteri
or
Sutur
a
Mandíbula
Protuberância
mentual
Forame mentual
Osso Etmóide
nasal
7 COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral é constituída por 34 vértebras, nas quais distinguir-se em cinco
regiões: região cervical, torácica, lombar, sacro e cóccix. O conjunto ventebral é dividido por
sete vértebras da região cervical que permite a rotação da cabeça, doze vértebras que formam a
caixa tóracica, cinco vértebras que suportam a maior parte do peso do corpo, cinco vértebras que
correspondem os ossos da pelve e cinco vértebras na região do cóccix.
Fonte Sobotta (2012)
espaços
interverteb
rais
c
ó
c
c
i
x
> Exemplos de vértebras
1. 6º vértebra cervical,
vista lateral É
2. 6º vértebra
cervical,
vista axial
3. 8º vértebra
torácica, vista
lateral
4. 8º vértebra
torácica, vista
axial
5. 3º vértebra
lombar, vista
lateral
6. 3º vértebra
lombar, vista
axial
17
=—— —————
SE J—
<= —
<s--s—
8 CAIXA TORÁCICA
A caixa torácica é uma armação óssea formada por 12 pares de ossos que chamamos
de costelas, nas quais se articulam posteriormente com as vértrebras torácicas. A função da caixa
torácica é proteger os órgãos (coração, pulmão e os vasos sanguíneos), proporcionar apoio aos
músculos que sustentam os órgãos abdominais. É formado por três segmentos (manúbrio, corpo e
apêndice xifoide). Cada costela dos pares oitava, nono e décimo estão unidas por meio de uma
cartilagem, as costelas 11ª e 12ª são flutuantes que se articulam com a coluna vertebral.
Costelas
verdadeiras
eia
(Cos I-
es Cartilagem
costal
tela V)
ais
Costelas
falsas
(Costelas VII-
XII)
intercostal
Abertura inferior
do tórax
Articulação
lombossacral
Sacro
ângulo do
esterno lo
espaços intercostz::
cartilag
costela ens
s costais
verdadeir
as
falsas
vértebra
s do
esterno
arco costal
ostelas flutuantes:
Y Arco torácico Y
Vista ossos sup. do esterno
Vista axial a partir Esterno
frontal
de cima de um ad fen
tubérculo da costela — faceta da
conjunto formado PR
por uma vértebra daa pófios ânguloda
jugular
torácica, duas costela
costelas com clavicular
cartilagem costal
e 0 esterno
(em secção). chanfradura costal 1º
face
articular
do
tubércul
o da
costela
colo
corpo da
— costela vértebra torácica cabeça da costela costela
corpo do esterno
chanfradur
as costais
3º, 4ºe 5º
Y Caixa
torácica chanfradur
Vista dorsal as costais
6º e 7º
apêndic
e
xifoi
de
chanfradu
ra
clavicul
ar
manúbrio
“o do
estemo chanfradura costal 1º *
chanfradura costal 2º “a
chanfraduras
costais
Res
vertebrais
costelas flutuantes
apêndi
eo ce
xifoid
corpo e
.
Clavícula
Cíngulo do
membro
superior
Articulação do ombro
Articulação
umerorradial
Cotovelo Es Articulação
umeroulnar Articulação do cotovelo
Articulação
radiuln
Parte livre
ar
proxima
do membro l
superior
Rádio
Antebraço
Ulna
Articulação radiocarpal
Ossos 7
carpais Articulação mediocarpal
Metacarpo
, Articulações carpometacarpais
Ossos
metacarpais
Articulações metacarpofalângicas
Mão
Dedos
Ossosdados
mão,
dedos: Articulações interfalângicas proximais da mão
— Falange
proximal —
Falange média
— Falange Articulações interfalângicas distais da mão
distal
Incisura da escápula
Marge
m
superior
Ângulo
superior
F
supra-espinal
o
s
s
a
dE
ulo
dó
Ca
glen supraglenoidal
vi
oida
dal
Ângu
Proc. coracóide
de
lo
late
ral
Colo da
escápula
Margem
lateral
Escapula vista posterior Fossa
infra-espinal
Ângulo E
Cavidade glenoidal
Tubérculo infraglenoidal
F
posterior
Face costal
face
tuberosida face posterior
anterior
de sulco
deltóide e idas crista
l
a interóssea
face
face. post.
anterio
r lat.
bordo lat.
A
énis er
ervo ln re articula
il
crista crista
supracondi supracondilar f fossa
lar lat.
e “ do
epicônd epicôndito (a olig Y Dedo méd
io
; lat. loiderano aleçãi ar
seçã NZ Ligação entr Ea
rádio
i l
da mão
Godos apar
o. 9. escafoide
semilunar
o. o. capitato
pisiforme O. trapezoide
«2?
A o. trapézio
D Pulso e 4 — cabeça —+ é
N ,
Vista Tango —S
frontal. metacar distal q. 8
Na figura po |
tuberosidad
faltam os ossos e distal
dos
metacarpos.
is
dos
Fonte: Atlas de anatomia (2007)
24
10OSSOS DA MÃO
Trapézio
i
Trapezóide apito
d
Hamato
Proc. estilóide
do metacarpal Ill
Base da falange
Corpo da falange
Cabeça da falange
I. Polegar
II. Dedo indicador (segundo dedo)
III. Dedo médio (terceiro)
IV. Dedo anular (quarto)
V. Dedo mínimo (quinto)
25
As extremidades inferiores, também estão ligadas com a coluna vertebral por uma cintura
que recebe o nome de cintura pélvica ou pelve. A pelve é formada pelos três ossos do quadril, que
se articulam posteriormente com o osso sacro e com o cóccix.
Articulação sacroilíaca
Cingu
membro
lo doinferior
Quadril
Articulação do quadril
Corpo do fêmur
Coxa
Articulação
femorotibial Joelho joelho
Parte livre do
inferior
membro Articulação tibiofibular
Corpo da tíbia
Perna
Articulação
Sindesmosse
tibiofibular
talocrural
Articulação
calcaneocubóidea
Tarso, Ossos tarsais
( “Articulação subtalar
Articulação talocalcaneonavicular
Articulação
Pé Metatarso, cuneonavicular
Ossos metatarsais
Articulação
Ossos dos
Dedos do pés, cuneocubóidea
dedos:
— Falange Articulações
—média
Falange intercuneiformes
proximal Articulação tarsometatarsal
Fonte Sobotta (2012) — Falange
distal Articulações
metatarsofalângicas
Articulações
interfalângicas do pé
26
Devido a essa estrutura, a pelve se transforma num conjunto ósseo relativamente rígido,
maciço e bem inserido na coluna vertebral, com uma forma côncava que permite segurar os
órgãos abdominais inferiores e que proporcionam uma articulação sólida nessas extermidades. O
quadril é constituído por três osso achatados ( ílio, ísquio e púbis). Cada osso do quadri articula-
se com o fêmur, o osso da coxa.
chanfradura falciforme
. O fêmur articula-se distalmente com os ossos que constituem o esqueleto da perna: dois
longos, a tíbia e afíbula, a patela na articulação do joelho. A patela proporciona um ponto de
inserção para o músculo quadríceps do fêmur.
trocânter — menor
menor
intercotiloide |
D Fêmur direito
1. Vista
Vista frontal frontal
1. chanfradura intercondiliana 2 2.
fossa intercondiliana Vista
Fonte: Atlas de anatomia (2007) dorsal
28
Os ossos longos articulam-se com os ossos curtos do pé. Os do tarso estão organizados
em duas fileiras: uma posterior (tálus e calcâneo) e uma anterior (escafóide, cuboide e três ossos
cuneiformes, seguidos dos metartaso). Os ossos do pé estão unidos entre si aos ossos da perna
por cápsulas articulares fibrosas reforçadas por ligamentos que garantem a força e resistência,
assim como a mobilidaes para caminhar.
- calcâneo
tálus
navicular
1º cuneiforme
base
1.º metatarso
cabeça
cabeça da
3. falange
Cabeça do tálus
Falanges distais
4.35
F Ossos tarsais
de Chopart) Navicular
Cuneiforme intermédio
ao =
Colo do Cuneiforme lateral
tálus
Seio do
tarso
Calcâneo
Tróclea
fibular
4.36
Tuberosidade
do metatarsal
V
12 SISTEMA MUSCULAR
Aponeurose epicrânica
M. M. corrugador do supercílio
epicrânico,
M.
occipitofronta Lig. palpebral medial
l,
Ventre
frontal M.
levantador
do
asa o nariz
lábio superio
d
M. abaixador do r e
supercílio
M. nasal
M. temporoparietal
men
M. or
orbicular
do olho, M. zigomático
or Parte
a
ari
orbital
. .
do
M. zigomático
M. levantador sepmaior
to
do lábio
superi e
M. abaixador
do do nariz
as M. levantador
n z M. do ângulo da
boca
gomes
Glândula
M. levantador parótida
do lábio superior
Ducto parotídeo
M. M. bucinador
levantador M. masseter
do ângulo da
boca
M. orbicular da
boca, Parte
marginal
M. risório
”
Platism
a Platisma :
|” Forame mentual
:h
M. abaixador M. abaixador do ângulo da boca
do ângulo da
boca
M. abaixador do lábio inferior
M. esternocleidomastóideo
mentu: jal
M. Fáscia cervical, Lâmina superficial
M. orbicular da
boca,
Parte
labial
Aponeurose epicrânica
M. epicrânico, M.
occipitofro
ntal,
Ventre
frontal
M.
auricula
r
superior
M. abaixador do supercílio
M. prócero
M. orbicular do
olho, Parte
orbital
M. levantador do
lábio superior e
asa do nariz
M. nasal
men
or
M. semi-
u
espina! da
M. zigomático cabeça
i
M. orbicular
M.
da boca esternociei-
M. zigomático domastóideo
.
' M. esplênio da
maior y cabeça
Panícu
lo
adipos
o
M.
abaixado
r do
lábio
inferior
M. mentual
Platisma
Fáscia parotídea
m. milo-hioide
—2* E
m. omo-hioide
N É m.
estemo- fáscia peitoral
m. m. deltoide
esternocleidomastóideo
m. m. trapézio
deltoide
m. peitoral
maior parte
clavicular
parte
esternocostal
4
parte abdominal (1 %
fáscia |
m. dentado ant.
m. braquiorradial
aponeurdoo
sm.e bíceps
braquial
rádio
aponeurose
do m. lat.
do abdome
fáscia lata
protuberân
cia
occipital
ext. m. esternocleidomastóideo
m.
esplênio m. trapézio
da
cabeça.
m. redondo menor
do braço
tríceps || m. grande dorsal
apófise t
da ex
espinalblíq q
12º. uo t. À hl trígono
vértebra q EI
torácica
j lombar WO
m. / crista aca
o
abdomi
nal
glúteo médio
glúteo maior
m. deltoide
m. esternocleidomastóideo
m. trapézio
braquial
aponeurose do m.
oblíquo lat.
abdominal
:
m. mai
glúteo
or m. tensor da fáscia lata
18 MÚSCULO DO BRAÇO
M. trapézio
Clavícula
Espinha da
escápula
M. peitoral maior
M. trapézio
M. deltóide
Fáscia infra-
espinal
M. redondo menor
M. bíceps braquial
M. braquial
Septo intermuscular lateral do
braço
Epicôndilo lateral
Olécran E
o M. braquiorradial
M.
ancôneo
M. peitoral maior
M. palmar longo
M. flexor superficial
dos dedos
M. trapézio
M. deltóide
M. infra-espinal
M. redondo menor
M. redondo maior
M. latíssimo do
dors M. tríceps braquial
o
M. braquiorradial
M. extensor radial
longo do carpo
M. extensor radial
curto do carpo
M. extensor ulnar
do carpo
Profundos tendão do
tendão do m.
m. extensor curto m. tendão extensor
extensodor mínimo do m. iongo do
tendão extenso carpo
do
do m. r radial
carpo radial do tendão do
min
m. extensor do indicador i m.
o extenscoo
m. extedons sdeodors: rro do
tendão do m. extensor do mi
carpo
ni
longo do radial
carpo mo
carpo radial tendão tendão
ulnar do m.
extedo do m.
“tendão do m. ninsdio extensor
extensor cadror longo do
carpo
radia!
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abdutor a
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polegar d
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mínimo m. flexor
x
m. flexor curto flexo es
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do minimo r r ó m.
longo
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u do ,
poleg l
ar n
parte anular da mínimo
bainha fibrosa a
r músculo
m. s
abdutor
: á d interóss
curto o eos
do palmares
polega c músculos
r | a
M. ilíaco
M. iliopsoas
M. psoas maior
M. pectíneo
M. sartório
M. adutor longo
M. vasto lateral
M. grácil
M. vasto medial
M. tibial anterior
M. sóleo
M. reto femoral
Trato iliotibial
M. vasto
lateral M. bíceps femoral, Cabeça longa
Trato iliotibial
M. semimembranáceo
Patela
Lig. da
patela Cabeça da fíbula
M. bíceps M. quadríceps
femoral femoral, M. vasto
lateral
Trato
iliotibial Patela
Lig. da patela
Cabeça da fíbula
Tuberosidade da tíbia
M. tibial anterior
M. fibular curto
Maléolo lateral
Retináculo superior
dos músculos
fibulares
M. extensor
M. psoas maior
M. iliopsoas
M. + — “A - (M. psoas menor)
ilíaco
Lig. inguinal
Arco iliopectíneo
M. iliopsoas
M. pectíneo
reto femoral
M. M. adutor longo
M. sartório
M. grácil
M. vasto lateral
M. vasto medial
Fáscia lata, Trato iliotibial
Lig. da patela
Cabeça da fíbula
Trato iliotibial
Lig. da patela
Tuberosidade da tíbia
M. gastrocnêmio
M. fibular longo
M. tibial anterior
Maléolo medial
Maléolo
lateral
Retináculo inferior dos
músculos extensores
M. extensor longo dos dedos,
Tendões
25 MÚSCULO DO PÉ
m. fibular
mfibular longo
curto
bainh
tendão do catcâneo | AA?
a
retículo dosdos
músculos
b dt ome
extensores sup.
a oe dm.ex
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músculos
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bolsa r
subcutâne xtensor
a do longo dos
calcêneo. dedos
S
Fonte: Atlas de anatomia (2007)
Fonte: Atlas de anatomia (2007)
47
26 SISTEMA NERVOSO
Região
lombar —
sistema nervoso periférico detecta e provoca
mudanças dentro e fora do corpo.
Sacro —
Apresentaremos a seguir, o panorama do
sistema nervoso, sistema circulatório, sistema
Cóccix
linfático e o sistema de veias e artérias.
48
v. É a. gástrica esq.
cefálica ZA»To a. profunda braquial
+ v. cava
inf.
pa
v. mesentérica inf.
v. mesentérica sup.
a.
mesentérica pe
artérias e PN Ê
j ) comum
veias 47
=. 78 esq. a.
russUia N ulnar
ARA a. interóssea
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palmar, artérias digitais
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profunda
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v. femoral (+ à , 'f |> a. femoral
a. poplítea
arcada
venosa
dorsal do
pé
a. plantar
med.
arcada
arterial
arcada plantar
Fonte: Sobotta(2012)
51
nu 7Á
P
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tronco
11
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parte abdominal do 4h 3) À
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v.cava inf. 04
d
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linfonodos inguinais
superficiais e profundos
É É
=
Fonte: Sobotta (2012)
52
30 PANORAMA DE VEIAS
têmica.
a veia
perna direita estão representadas
s s
31 PANORAMA DE ARTÉRIAS
A. testicular”
A. Bifurcação da aorta
ulnar
A. ilíaca interna
A. tibial posterior
A. tibial anterior
A. fibular
32 CÉREBRO
Telencéfalo
Prosenc
ófalo Diencéfalo
Mesencétal
o* Encéfalo
Cerebelo (=
Metencéfalo) Rombencéfalo
=
Medula oblonga* [Bulbo]
Mi Melon
(e Medula espinal
Sulco central
Opérculo pareta
Telencéta
lo
o ( Dlencétalo
t
Mesencéfalo
e
Metencéfalo
Rombencófalo isu
Pon Ínsula [Lobo
lar
Cerebelo n
Medula
oblonga
Medula
espinal
Fonte: Sobotta(2012)
55
33 DIVISÃO DO CÉREBRO
Pólo
frontal
Sulco central
Lobo parietal
Fissura
longitudinal
do cérebro Sulco parieto-
occipital
Lobo frontal
Sulco central
Pólo
frontal
Giro do cíngulo
Lobo frontal Corpo
Fissura longitudinal do caloso Sulco do cíngulo
cérebro
Sulco central
Pólo temporal
Lobo límbico
Fossa lateral do cérebro
Pólo
Sulco colateral occipita
l
Sulco hipocampal Fossa lateral do
cérebro dee
Incisura pré-occipital Pólo temporal p a
Mesencéfalo
Giro para-hipocampal, Unco
Incisura pré-
Lobo occipital Diencófa Lobo
Pólo lo tempor
occipital
Sulco al
hipocampal
Sulco colateral
Fonte: Sobotta(2012)
56
35 SISTEMA DIGESTIVO
O sistema digestivo é formado por um conjunto de órgãos que atuam no corpo humano.
Sua ação está relacionada ao processo de transformação dos alimentos, no qual tem a função de
ajudar na absorção dos nutrientes. Durante este processo vários órgãos compõem o canal
alimentar como a boca, a faringe, o esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e o
ânus, além das glândulas salivares, o pâncreas e o fígado.
Cavidade
a própria
d
Boca Vestíbuloboca
da boca
Rima da boca E
Glândula parótida Parte oral da faringe
Glând E j
saliva UE |
ulas
res .
Glândula sublingual Fáringe Parte
maiores
laríngea da faringe
7
Glândula submandibular
Figado Estômago
Pâncreas
Vesícula biliar
Intest
Colo ino Jejuno
transverso
Colo delgado
Intest ascendente
ino Colo ico
gross descendente
o Colo
sigmóide
Ceco
— Apêndice
vermiforme —
Reto 1
Canal
anal
Ânus
36 SISTEMA RESPIRATÓRIO
Cavidade nasal
Brônquios principais
Lobo superior
Lobo superior
u
P lmã E E esqueio
odireito; — Lobo médio
Lobo inferior Lobo inferior
A função do sistema respiratório estar dividido numa parte condutora e uma parte
respiratória; a parte condutora corresponde as fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios,
bronquíolos e bronquíolos terminais. Na parte respiratória estão os bronquíolos respiratórios,
ductos alveolares e alvéolos; neles ocorrem as trocas gasosas, ou seja, o oxigênio retirado do
meio externo é disponibilizado para o sangue, e o gás carbônico entra no sistema respiratório
para realizar o caminho inverso ao do oxigênio e ser eliminado para o meio. Esse movimento
acontece por meio da inspiração e expiração.
Glândula
tireói
de
Traqué
ia
Diafra
Ba
gma
ço
Duod
Fígad
eno
o
Estômago
Pâncreas
Jeju
no
Rim
Colo
fico
37 SISTEMA CARDIOVASCULAR
O sistema cardiovascular também chamado de sistema circulatório, é o sistema
responsável por garantir o transporte de sangue pelo corpo, permitindo que nossas células
recebam por meio da circulação os nutrientes e oxigênio. Esse sistema é formado pelo coração e
pelos vasos sanguíneos.
Hipotálamo
Hipófise
Glând
paratie r
ulas
inferior e superior
óides
Glândula tireóide
Timo
Cora-
ç
ã
Estô-
mag
o
Rim
Ovário
Intestino
Testículo
Rim
uriÓrgãos
n
Ureter —
Fonte: Sobotta (2008)
Tuba uterina
O sistema urinário é responsável por produzir, armazenar temporariamente e
eliminar a urina, um composto que garante a eliminação de substâncias que estão em excesso no
Bexiga
organismo e seus resíduos. Os órgãosurinária
responsáveis são os rins, ureteres, a bexiga urinária e
Órgã
a uretra. Esses órgãosUrera
tatuamfeminina
de maneira conjunta, garantindo a filtração rdo sangue, a
produção da urina e a eliminação de toxinas.
os
Clitóris
rondã
á
d
jão
geni
osdo
o
s
Senta
pud
is |
Lábio menor
u
Lábio maior
urinários
Fonte: Sobotta (2008)
62
CONCLUSÃO
CAPÍTULO II
OS FUNDAMENTOS NA
MASSOTERAPIA ORIENTAL
64
1 INTRODUÇÃO
2 FILOSOFIA ORIENTAL .
Por esta razão surgiu a filosofia, palavra que vem do grego, filosophia, que representa
a composição de duas palavras: philos (amizade, amor) e sophia (sabedoria), na qual é chamada
literalmente "amor pela sabedoria”. Segundo Pitágoras (c. 570 – 495 BCE), a filosofia é o estudo
das questões gerais e fundamentais sobre a existência, conhecimento, valores, razão, mente e
linguagem. Esses termos são utilizados frequentemente para resolver problemas.
Uma da obra referenciada e clássica da China é o livro “A Arte da Guerra” que conta
a conturbada luta de um general, súdito do rei da província Wu. Que lutou com o seu exército um
período de grandes guerras e disputas territoriais, e ficou conhecido pelos seus ensinamentos e
estratégias de guerra. Este livro é um manual para ensinamentos de defesa e ataque com
sabedoria e paciência.
A obra do Tao Te King é um livro da antiga filosofia oriental, é visto como um guia
para os se tornarem bons governantes de um país. Para àqueles que buscam o caminho da
sabedoria, o texto guia de Lao-Tzu traz ensinamentos preciosos sobre o processo de
transformação em um sábio. Para os aspirantes espirituais, “é um manual sobre como alcançar,
dentro de si mesmo, um elevado nível de aperfeiçoamento espiritual”. “A palavra Tao significa
caminho e, ao mesmo tempo, andar nesse caminho, o caminho que é um caminho sem caminhos”
(Towler,2019, pg. 13).
O I Ching (Livro das Mutações), considerado uma das mais importantes obras da
literatura Chinesa, é o oráculo da Antiguidade. Essa obra reflete a um encontro de nós mesmos, a
autonomia, a superação e o autoconhecimento. No entanto, pode-se afirmar que a filosofia
oriental corresponde ao pensamento filosófico que foi desenvolvido na China antiga, na qual se
caracteriza pelo aspecto prático, procurando orientar o ser humano sobre como perceber a
harmonia em sua vida cotidiana, em oposição à especulação teórica pura típica da filosofia grega.
O conceito de união com a natureza e o conceito de forças opostas Yin Yang do taoismo também
são elementos principais na filosofia chinesa, bem como a ênfase na benevolência, justiça,
retidão e respeito à autoridade.
A filosofia oriental deu início no final da dinastia Zhou (século X a.C. - século III
a.C.), que foi um período de grande instabilidade social no país. Nesse período, surgiram muitas
escolas filosóficas, tais como a escola naturalista, que procuravam explicar e encontrar uma
67
saída para o caos social do período. Essas escolas abrangiam os principais ramos da filosofia
chinesa tais como o confucionismo, taoismo e budismo, considerado o tripé da filosofia.
3 CONFUCIONISMO
Confúcio dedicou-se aos ensinamentos das artes, música e escrita, ele valorizou os
ritos e as convenções sociais, que não distinguia da moral, da política e do direito. A partir desse
pensamento, Confúcio compila e organiza antigas tradições da sabedoria chinesa e elabora uma
doutrina o “Confucionismo”, que assume por mais de 25 séculos. Entre as preocupações estão a
moral, a política, a pedagogia e a religião.
68
4 TAOÍSMO
Segundo Lao Tsé “O homem realmente culto não se envergonha de fazer perguntas
também aos menos instruídos.”
Na filosofia taoísta o "caminho", surge "um" (aquele que está consciente), de cuja
consciência, por sua vez, surge o conceito de "dois" (yin e yang), dos quais o número "três" está
implícito (céu, terra e humanidade); produzindo, finalmente, por extensão, a totalidade do mundo
como o conhecemos, "as 10 000 coisas", através da harmonia do wu xíng (“agir pelo não agir”).
O caminho, enquanto passa pelos cinco elementos do wu xíng, é também visto como circular,
agindo sobre si mesmo através da mudança para simular um ciclo de vida e morte nas 10 000
coisas do universo fenomênico.
5 BUDISMO
Imagem do Buda
“Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com
nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.” Sidarta Gautama
70
A história do Budismo inicia pelo príncipe do clã Shakya, seu pai o protegeu do
mundo exterior, para que ele não vivesse em conflito dos humanos como a fome, as doenças, as
injustiças sociais e a morte. Sidarta ficou em total isolamento, renunciou a luxuria e os prazeres.
Aos 35 anos entrou em profundo estado de meditação até alcançar o estágio máximo, o nirvana,
considerado o ápice da meditação, é quando o indivíduo encontra paz e tranquilidade interior,
cessando as oscilações dos pensamentos e das emoções, libertando-se dessas emoções que
causam sofrimento do mundo físico.
insetos, répteis, aves, ovos, ratos e grandes mamíferos e viviam em grutas, abrigos nos rochedos e
acampamentos ao ar livre.
Uma descoberta recente apontou que no período Neolítico desta cultura apontou várias
culturas regionais e efetuavam separadamente a transição da recolecção (seleção de sementes)
para a produção de alimentos. Os agricultores do norte chinês tinham de enfrentar secas e cheias
frequentes, apesar dessas dificuldades a sofisticada cultura da aldeia de Yangshao usava uma
forma primitiva de irrigação. Isso nos leva a perceber que os chineses já utilizavam técnicas
inovadoras em 5000 a.C.
7 HISTÓRIA DA CHINA
visualmente uma língua falada, uma maneira simples de comunicação. A China é marcada
também, pelo desenvolvimento de uma ideologia estatal, baseada no confucionismo, no qual já
foi apresentado.
8 CHINA IMPERIAL
Imagem https://nationalgeographic.pt/historia/grandes-reportagens/3035-a-primeira-dinastia-imperial-da-china
A China Imperial é marcada entre o início da Dinastia Qin (221-206 a. C.) e o fim da
Dinastia Qing (230 a. C.). O estado Quin foi responsável pela unificação da China. Outros
estados formaram grandes alianças na intenção de impedir e tentaram assassinar o rei Ying
Zheng, sem êxito, o rei Zheng do estado Qin assumiu o título de Qin Shi Huangdi e se tornou
primeiro imperador da Dinastia Qin. A doutrina do legalismo “visão pragmática de filosofia
política”, pela qual se orientava o imperador, enfatizava a observância estrita de um código legal
e o poder absoluto do monarca. A Dinastia Qin é marcada pelo início a construção da famosa
Grande Muralha da China, que foi posteriormente ampliada e aperfeiçoada durante a Dinastia
Ming. Incluem-se entre as demais contribuições dos qin a unificação do direito chinês, da
linguagem escrita e da moeda da China.
73
Apresentamos até aqui, uma breve introdução sobre a essa cultura milenar, que deixa
um legado. A cultura Oriental é infinitamente abrangente e merece tempo para estudar ainda
mais. Nesse curso seus ensinamentos mudaram significantemente sua vida, daqui pra frente. Será
um espelho para você refletir, não sua imagem, mais sua capacidade racional de pensar, criar e
transformar, seja, profissional e/ou espiritual.
9 HISTÓRIA DA MASSOTERAPIA
Infelizmente, sua obra foi destruída nas guerras que ocorreram após o terceiro século.
Tempos depois, por sorte, foram encontrados nos anos 70 manuscritos médicos em seda de
bambu nas escavações de uma tumba. Nessa descoberta haviam cinco obras da categoria
sobrenatural: prescrições para a preservação da Saúde; Prescrições para doenças diversas; Dez
questões;
74
Harmonização do Yin-yang e Palestras sobre o Tao. Nessas obras a massagem aparece como
método mais importante. (YICHENG E JIAN, 2010)
a anatomia e a fisiologia do corpo e o trajeto dos meridianos. O terapeuta deve ter o domínio de
cada manipulação durante o tratamento e diagnosticar com precisão o que está gerando
desequilíbrio no paciente. Aindanamassoterapia o uso deóleos aromatizantes, plantas e elementos
da terra são importantes no tratamento de enfermidades.
Observamos que está cada vez mais frequente a procura por tratamentos terapêuticos
e a massagem é um recurso inovador, resistente no tempo e concentrada nas tradições milenares
de algumas civilizações, em especial a Oriental. Na modernidade, o homem vem sofrendo
desequilíbrio físico e emocional e busca harmonizar tais desequilíbrios. Por essa razão é
importante aprofundar o estudo, conhecendo com detalhe cada técnicas e suas bases na filosofia
oriental. Conheceremos a seguir as teorias que sustentam essa profissão, lembrando que estudar
massoterapia exige disciplina e prática diária.
respectivamente. A combinação das oito trigramas (formados por três linhas) formam os 64
hexagramas, que representam os incontáveis fenômenos do Universo.
11 YIN-YANG NA NATUREZA
No conceito da cultura chinesa o yin yang possui formas diferentes, eles representam
qualidades opostas, como o preto e o branco, o dia e a noite, o calor e o frio, ambos dependem um
do outro. O conceito é simples e racional, fácil de entender, pois a natureza de cada um é alinhada
a uma sintonia, individualmente, mas complementares. Segundo (CHENG, 1999, pg. 9)) “Yin e
Yang refletem todas as formas e características existentes no universo”
Vale ressaltar que a natureza Yin-Yang de um fenômeno não é absoluta, mas relativa.
Essa relatividade é refletida de dois modos, ou seja, yin pode ser tornar yang e yang pode se
tornar yin. Exemplo: o dia é yang, enquanto a noite é yin.
Para esclarecer ainda mais esse fenômeno, ilustramos o grau de manifestação do dia e
da noite (Figura 1).
O dia pertence ao Yang, mas, depois chega ao seu pico, ao meio dia, o Yin em seu
interior começa gradativamente a crescer e manifestar-se. Desse modo, podemos dizer que cada
fenômeno pode pertencer a um estágio Yang ou Yin. Isso acontece também com o ciclo anual
(primavera = alvorecer); (verão = meio-dia); (outono = crepúsculo) ;( inverno = meia noite) que
pode ser reduzido a uma polaridade de dois estágios.
A ilustração (Figura 2) monstraa água dos lagos e dos oceanos que ao aquecer durante
o dia se transforma em vapor e depois esse vapor se condensa quando este calor esfria ao
entardecer.
Na China essa dualidade “Céu” e “Terra”, tem uma simbologia. Logo, “Céu”
simboliza todos os estados imateriais, rarefeitos, límpidos e gasosos e, “Terra” simboliza os
estados materiais, sólidos e turvos das coisas, ou seja, “Céu é uma acumulação de Yang, Terra é
acumulação de Yin”.
78
Yin e Yang opõem-se um ao outro, pois existe uma relação de interdependência, uma
relação mútua. Nenhum pode existir sem o outro. Podemos exemplificar na natureza, sem frio,
não haveria o calor, sem o calor não haveria frio, um depende do outro. Os dois aspectos de yin e
yang dentro de qualquer fenômeno não são fixos, mas em um estado de consumo mútuo,
contínuo e de apoio.
12 YIN -YANG
Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Yin-yang
Como já foi apresentado, o Yin-Yang são duas forças opostas, contrárias em sua
estrutura, mas complementares, uma não vive sem a outra. Porém, se essas forças sofrerem
alterações, sofreram desequilíbrio. Por essa razão existem quatro aspectos dessa relação Yin e
Yang: Oposição; Interdependência; Consumo mútuo e Transformação (Inter-transformação)
mútua.
Oposição do Yin e Yang – Não podemos afirmar que Yang é absoluto, assim como Yin. A
oposição entre ambos não é absoluta, nada é totalmente yang e nada é totalmente yin. Na
medicina Chinesa, a oposição de Yin-Yang evidencia-se nas estruturas yin-yang oponentes do
corpo humano, na sua sintomatologia, independentemente do seu grau de complexidade. Todos
os sinais e sintomas podem ser reduzidos ao entendimento dessas duas forças opostas e
complementares.
Interdependência do Yin e Yang – Significa que um não existe sem o outro; um depende do
outro, ambos não podem existir isoladamente. Todos os processos fisiológicos resultam da
oposição e da interdependência de yin e yang. Na função dos órgãos internos, cada um
demonstra sua interdependência de yin e yang.
Consumo mútuo do Yin e Yang – Ambos estão em constante equilíbrio, mas mantidos por
adaptações em seus níveis relativos (Figura1.1). Quando um encontra-se em desequilíbrio, o
outro tente a ficar afetado. No corpo humano pode ser observado sob as perspectivas fisiológicas
e patológicas. Um exemplo fisiológico é a alternância do ciclo menstrual.
Yin e Yang estão em um estado constante de mudanças. O excesso de Yin consome Yang. Ex: O
Frio (interno ou externo) do corpo consome o Yang do Baço (Frio- cheio); O excesso de Yang
consome Yin, Ex: quando o calor (interno ou externo) consome os fluidos do corpo que pertence
à yin, causando ressecamento (Calor-cheio); O consumo de Yin ocorre quando se esgotam as
energias de Yin; O consumo de Yang ocorre quando a energia de Yang do corpo diminui
espontaneamente. (Frio-vazio). A diferenciação entre Frio-vazio e Frio-cheio e entre Calor-vazio
e Calor- cheio serão observados a partir da prática clínica.
Para compreender ainda mais este processo, o Yang corresponde a função do órgão,
enquanto o Yin corresponde à sua estrutura. De acordo com o princípio apresentado, nada é
totalmente yin ou yang. Porém, nesse caso a estrutura do próprio órgão, sangue, a essência e os
fluidos nele pertencem exclusivamente a yin. Podemos citar um exemplo de função e estrutura
dentro de um órgão, no caso, o fígado. Vejamos, o fígado armazena o sangue que representa o
aspecto yin que é sua estrutura; do outro lado, o fígado controla o fluxo de Qi que vai para todas
as partes do corpo que vai representar o seu espaço yang que é sua função.
Parao filósofo Aristóteles, os quatro elementos (Terra, Fogo, Água, Ar) são
qualidades básicas dos fenômenos naturais e que passam por combinações de quatro qualidades
(o seco, o
83
frio, o úmido e o quente). Eles se transformam uns nos outros e geram uns aos outros. Percebemos
que existe uma semelhança com os estágios do yin e do yang (seco, úmido, quente, frio).
Durante o Período dos Estados combatentes, a teoria dos Cinco Elementos ganhou
popularidade sendo aplicada no calendário, na medicina, astrologia, ciências naturais, música e
até mesmo na política. A teoria recebeu algumas críticas durante a dinastia Han, mas na dinastia
Song conquistou sua ascensão e foi inserida sistematicamente ao diagnóstico, à sintomatologia e
ao tratamento. Tanto a teoria dos Cinco elementos, quanto a teoria Yin – Yang, ambos marcaram
o início da ‘medicina científica” na medicina oriental, expulsando o xamanismo (crenças
sobrenaturais). Passou a existir explicações dos fenômenos por meio da observação da natureza,
combinação dos métodos indutivos e dedutivos para a explicação e interpretação das doenças.
Imagem do Outono
Segundo os fundamentos da Medicina Oriental, o Livro Shang Shu (1000 – 771 a.C)
afirma que “os Cinco Elementos são Água, Fogo, Madeira, Metal e Terra. O Fogo queima para
cima, a Madeira pode ser dobrada e retificada, o Metal pode ser moldado e endurecida, a Terra
permite semear, cultivar e colher” (MACIOCIA, 2020).
A teoria dos Cinco elementos foi elaborada pela mesma escola filosófica que
desenvolveu a teoria do Yin-Yang, conhecida como Escola Naturista, como já apresentado. A
teoria dos Cinco elementos tinha implicações políticas e naturalistas, ou seja, os filósofos dessa
escola eram respeitados e temidos pelos governantes chineses pela sua capacidade de interpretar
a natureza à luz das teorias do yin-yang e dos cinco elementos.
No Ciclo de Controle, cada elemento controla o outro. Como Madeira controla Terra,
Terra controla água; Água controla fogo; Fogo controla metal e metal controla madeira. Portanto,
o ciclo assegura o equilíbrio entre os cinco elementos. Também existe uma inter-relação entre o
ciclo da geração e o ciclo de controle. A madeira controla terra, mas terra gera metal, que
controla a madeira; por outro lado madeira controla terra, mas também gera fogo que, por sua
vez, gera terra. Mantendo um equilíbrio autorregulador.
Imagem: 5 alimentos
Segundo (CHENG, 1999), as propriedades dos cinco elementos servem como uma
analogia para explicar algumas das funções fisiológicas dos órgãos Yin. Como por exemplo, o
fígado é gerado pelo Rim, gera o coração, é dominado pelo pulmão e domina o baço e assim pode
ser explicado o papel de cada órgão. Os canais de energia têm uma relação íntima com os órgãos
yin e yang, em geral os órgãos yin e yang se conectam uns aos outros diretamente pelos canais.
86
17 SUBSTÂNCIAS FUNDAMENTAIS
a. CHI (QI)
O filosofo chinês Zhang Zai(1020-1077 d. C) afirmou que o grande vazio não pode
ser nada mais que Qi. Qi se condensa para se transformar em inúmeras coisas. As coisas
essenciais
87
b. ESSÊNCIA
Imagem: https://www.infoescola.com/embriologia/feto/
c. SANGUE
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sangue.htm
d. LIQUIDOS CORPOREOS
Fonte: https://www.preparaenem.com/biologia/suor.htm
Os líquidos (fluidos) produzidos pelo corpo (saliva, lagrima, suor.), são originados pelos
alimentos que ingerimos, que são transformados pelo baço e enviado aos pulmões, que difundem
para a pele, rins, intestino delgado, intestino grosso e bexiga.
Os fluidos são limpos, claros, aquosos e finos e circulam com o Qi (defensivo) e são
controlados pelos pulmões, que os dispersam pela pele e tecidos. Os líquidos apresentam
estrutura mais pesada, densa e circulam com o Qi (nutritivo), o baço e o rim são responsáveis em
controlar seu processo de excreção. A relação do Qi com os líquidos acontece de várias maneiras.
O Qi transforma e transporta os fluidos da mesma forma que o sangue. No entanto, quando existe
uma
90
deficiência de Qi, os fluidos podem causar algumas patologias como por exemplo incontinência
urinária, transpiração espontânea ou secreções vaginas crônicas.
O Qi e o sangue são estruturas materiais para desempenhar atividades funcionais do
corpo. Originam-se da essência do alimento e do Qi essencial do Rim, e suas produções
dependem das atividades funcionais do Pulmão, Baço e Rim. O Qi difere dos líquidos em
natureza, porém ambos se originam da essência do alimento e circulam pelo corpo. (CHENG,
1999, pg. 39).
e. MENTE
https://hypescience.com/nossa-mente-e-um-universo-quantico/
Pulmões
Coração
Estômago
Figado
Intestinos
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/orgaos-do-corpo-humano.htm
Conheceremos agora a função de cada órgão e a relação que eles possuem entre si. Na
Medicina Oriental os órgãos na sua estrutura fisiológica e patológica se fundamentam na teoria
do Yin-Yang, ou seja, temos no nosso corpo órgãos Yin e órgãos Yang. Os órgãos Yin,
chamados de “Zang” pelos orientas, significa armazenar. Os órgãos yin armazenam substâncias
importantes como o sangue, os fluidos e a essência, enquanto os órgãos yang chamados de “Fu”,
são aqueles responsáveis pelo transporte, a transformação e excreção.
Na teoria dos cinco elementos, o Coração, o Baço, o Fígado, o Pulmão e o Rim são
pertencentes aos órgãos Yin; e os órgão pertencentes ao Yang são vesícula Biliar, o Intestino
grosso, o intestino delgado, o Estômago e a Bexiga. No entanto cada órgão possui sua energia,
seja ela mental, emocional e/ou espiritual.
emoções, existe uma relação mútua do órgão com uma determinada emoção, ou seja, o estado do
órgão afeta a emoção e a emoção afeta o estado do órgão. Por exemplo: o coração está
relacionado com a alegria, o fígado está relacionado com raiva, os pulmões estão relacionados
com a tristeza e a preocupação, o baço está relacionado com o pensamento, raciocínio e a
introspeção e o Rim está relacionado com o medo. Quando uma dessas emoções estão em
excesso ou desequilíbrio o órgão dessa emoção é afetado e/ou vice-versa. Portanto é fundamental
conhecer a função de cada órgão para diagnosticar com precisão qual tratamento deverá ser
aplicado.
a. FUNÇÃO DO CORAÇÃO
b. FUNÇÃO DO FÍGADO
c. FUNÇÃO DO PULMÃO
pulmões está fraco, o Qi defensivo não consegue chegar à pele e o corpo fica vulnerável aos fatores
patogênicos externos. Exemplo: quando gripamos.
O vento-frio externo obstrui a pele, impede a disseminação do Qi defensivo. O Qi não
pode ser difundido, por isso, sentimos frio, cefaleia, espirro e calafrio.
Na medicina oriental os pulmões precisam descer para comunicar-se com os Rins,
quando essa comunicação é impedida, o Qi do pulmão não consegue fluir e há uma acumulação
de Qi no tórax, por isso quando estamos com uma gripe intensa, temos tosse, dificuldade de
respirar e a sensação de aperto no peito.
A função de descida do Qi dos pulmões, dirigem os fluidos aos rins e a bexiga, nos
quais serão excretados em forma de urina. A deficiência nos pulmões reflete na pele e nos pelos;
abrem-se no nariz, orifício dos pulmões. Quando o Qi do pulmão está fraco, o sentido do olfato é
reduzido. Os pulmões são afetados pela tristeza, preocupação e mágoa; os pulmões são órgãos
delicados e apesar do seu sabor ser picante, os fatores patológicos externos devem ser vistos com
muito cuidado, principalmente durante a mudança das estações.
d. FUNÇÃO DO BAÇO
O baço tem a função de facilitar a digestão pelo estômago, e ele quem transforma e
transportao Qi dos alimentos, ou seja, ele é responsável pela absorção dos nutrientes dos
alimentos e das partes que serão utilizadas e inutilizadas dos alimentos. O baço é a base na
formação do Qi e do sangue, é o órgão central no processo digestivo. Na medicina oriental é
conhecido como “oficial do armazém, a partir do qual se originam os cinco sabores”
O baço e o estômago são parceiros e ambos desempenham um papel fundamental na
fisiologia e na patologia humana. Segundo o Dr.Li, o desequilíbrio do baço e do estômago,
causado por uma alimentação irregular ou por um excesso de trabalho, dá origem a várias
doenças, como por exemplo: diabetes.
O baço também possui a função de controlar a transformação e a separação e a
movimentação dos líquidos puros e impuros. Os líquidos puros sobem para os pulmões, que
distribui para a pele e os músculos, os líquidos impuros descem para os intestinos (grosso e
delgado), onde continua o processo de separação. Por isso, é importante ingerimos alimentos
saudáveis, menos sódio e menos gordura.
O baço ainda tem a função de controlar o sangue, os músculos e quatro membros,
abre-se na boca, manifesta-se nos lábios e controla a saliva.
O baço é um órgão que abriga o intelecto, é responsável pelo raciocínio, memória, concentração e
geração de ideias. Quando o baço é fraco, o intelecto fica lento, a memória fica
95
Os rins são considerados na medicina oriental “a raiz da vida”, pois são eles que
armazenam a essência, em suaforma pré-celestial. Suaorigem aconteceno momento daconcepção
do espermatozoide com o óvulo. A essência do rim é uma energia hereditária que determina a
constituição do indivíduo. A essência dos rins determina o nascimento, o crescimento, a
reprodução e o desenvolvimento, a maturação sexual, a concepção, a gestação, a menopausa e o
envelhecimento. É ele que controla os diversos estágios de mudança da vida, isto é, nascimento,
puberdade, menopausa e morte (Maciocia, pg. 125).
Na medicina oriental a médula é a sustância que constitui a matriz comum dos ossos,
da medula óssea, do cérebro e da médula espinhal. Portanto, a essência do rim produz a médula.
Quando a essência do rim é exuberante, os ossos e dentes são firmes, mas quando a essência é
fraca, ossos e dentes são frágeis, frouxos. Exemplo: crianças com deformidade óssea.
Na teoria dos cinco elementos, os rins pertencem ao elemento água, são eles que
governam a transformam e o transporte dos fluidos corporais. Os rins são o portão que controla a
micção, e influenciam na excreção de líquidos; os rins nutrem as orelhas, sua deficiência pode
causar surdez; os rins nutrem os cabelos, quando os cabelos são fracos, quebradiços, secos,
opacos ou embranquecem prematuramente indica deficiência do rim.
Os rins controlam a força de vontade, a determinação, a obstinação, quando estão
fracos, o indivíduo fica sem força de vontade, a mente desanima com facilidade, fica desmotivado
e deprimido.
Outra característica dos rins é sua cor que é preta, que pode ser observada nas regiões
dos olhos, no qual indica deficiência de yang do rim; o sabor do rim é salgado, seu gosto salgado
indica deficiência, podendo ser yin ou yang e seu fator climático é o frio. Os rins sofrem com o
excesso de frio, podendo causar lombalgias, dor abdominal, diarreia e menstruação dolorosa. Os
rins funcionam como um portão, controlam a abertura e o fechamento da micção
96
f. FUNÇÃO DO PERICARDIO
g. FUNÇÃO DO ESTÔMAGO
O estômago controla ainda, o transporte das essências dos alimentos para todos os
órgãos. O Qi dos alimentos assegura que o Qi dos órgãos alcance o pulso, quando o pulso é
suave, contínuo e macio significa que o Qi do estômago estar normal. O estômago possui a
função também de transportar as essências dos alimentos para todo o corpo, inclusive aos
membros,
97
quando há obstáculos durante esse transporte, consequentemente haverá fraqueza, o pulso ficará
lento e a língua terá alterações na saburra.
O intestino grosso tem uma relação com os pulmões, a medida em que há a descenção
do Qi do pulmão, acontece a facilidade do movimento do intestino delgado no momento da
evacuação. Os pulmões controlam a pele e o intestino grosso pode afetar a pele.
l. FUNÇÃO DA BEXIGA
Na medicina chinesa a bexiga tem a função de excretar a urina, mas também participa
na transformação dos fluidos necessários à formação da urina. A bexiga remove água por
transformação do Qi, ela auxilia em sua função de transformar fluídos pelo triplo aquecedor, cuja
função é assegurar quais as passagens de água da parte inferior do corpo estejam livres. O fígado
exerce forte influência na micção. A circulação homogênea do Qi do fígado assegura liberar a
micção, caso ocorra estagnação do Qi do fígado, ocorrerá uma disfunção urinária. Existe uma
relação direta entre a bexiga e os rins. A bexiga obtém o Qi e o calor necessários para sua função
de transformar fluidos dos rins. Por outro lado, os rins dependem da bexiga para movimentar e
excretar seus fluidos impuros.
CONCLUSÃO
Nesse estudo você conheceu uma parteda cultura oriental, na qual descreve sua
filosofia e seu processo histórico a partir dos grandes pensadores da china antiga como Lao Tsé,
Confúcio e Sidarta Gautama. Ensinamentos que nos traz a luz dos dias atuais uma forma de ver a
vida e saúde de forma integrada e está relacionada a uma teoria chamada de yin e yang e a relação
da natureza com o corpo humano. A função dos órgãos no pensamento oriental chamado de yin e
yang e a relação com os cinco elementos também significam uma relação nesse contexto
exemplificando a responsabilidade que cada um tem com o outro. Compreendemos ainda, que os
órgãos ao sofrerem desequilíbrios desencadeiam transtornos físicos e mental e que deve ser
observado atentamente pelo terapeuta. Por essa razão é importante orienta-los durante o
tratamento como manter o equilíbrio, que pode ser através das diversas técnicas de massagens
milenares, uma boa alimentação e a pratica de exercícios que fortaleça o corpo.
99
CAPÍTULO III
DIAGNÓSTICO NA MASSOTERAPIA
100
1 INTRODUÇÃO
O diagnóstico pela inspeção tem como primeira técnica a observação, é por meio desta
técnica que o terapeuta identifica as alterações no estado constitucional do yin e do yang, do
estado mental, físico e espiritual. Segundo Maciocia (2005) o diagnóstico pela observação é
baseado no princípio de que os órgãos internos e suas desarmonias se manifestam externamente
na forma do
101
excesso, calor e frio. A saburra com ou sem raiz pode indicar o estado do órgão. A saburra fina
com raiz indica que o Qi do estômago está saudável; a saburra espessa com raiz indica um fator
patogênico forte, Qi do estômago intacto; a saburra fina sem raiz indica início de
enfraquecimento do Qi do estômago; saburra espessa sem raiz indica um fator patogênico forte,
Qi do estômago fraco.
A imagem abaixo é uma representação da localização dos órgãos na língua, Diante do
exposto o terapeuta poderá diagnosticar pela cor, o tamanho, a saburra e o seu movimento.
, Rim
| Bexiga
f - Intestinos |
Vesícula
E ||
Biliar E Estômago E Fígado
|
Baço |
|
| ulmõe 7/
s
À A Pulmões >Y
>. Coração e
Imagem: topografia da língua
O terapeuta não deve hesitar na hora do diagnóstico, é preciso interrogar com precisão
nos detalhes relatados pelo paciente. O processo de interrogação é um conjunto de regras sobre
quais perguntas devem ser realizadas. Na ficha de anamnese tem que existir dois aspectos de
interrogação: o geral e o específico
Geral: perguntar a respeito do estilode vida, trabalho, emoções, dieta...para
identificar a causa da doença.
Específico: perguntar sobre as manifestações clínicas para determinar os padrões de
desarmonia
Segundo Maciocia (2005) o diagnóstico pela interrogação baseia-se no princípio
fundamental de que sintomas e sinais refletem a condição dos órgãos internos e dos canais. (pg.
190). O conceito de sintomas na medicina chinesa vai além de um simples diagnóstico como
sintomas e sinais, o médico oriental investiga por meio dos hábitos alimentares e do estilo de
vida que podem estar ocasionando a doença.
São perguntas simples por exemplo: você tem sede? Tem gosto doce ou margo na
boca? Sente mais frio ou calor? Dorme cedo ou tarde? Come mais carne branca ou vermelha?
Essas perguntas são importantes para diagnosticar se o paciente apresenta deficiência de Qi no
sangue, deficiência de yin e yang, excesso de yin e yang dos órgãos internos.
Enfatizamos que o diagnóstico pela língua e o pulso dão sinais de presença ou
ausência de Qi. Por exemplo: pulso fraco do rim é um sintoma de deficiência e se manifesta pela
dor lombar. Assim, como a língua quando apresenta saburra pegajosa e língua aumentada
significando sintoma de fleuma.
Maciocia (2005) destaca que o diagnóstico pela interrogação é uma arte, pois consiste
em fazer perguntas relevantes em relação a um paciente em particular e para uma condição
especifica. Quando fazemos uma pergunta, devemos sempre nos perguntar o porquê da pergunta.
Durante o interrogatório, devemos estar atentos as possíveis hipóteses sobre os possíveis padrões
de desarmonia no objetivo de confirmar ou excluir certos padrões por meio das perguntas certas.
Contudo, o terapeuta deve ficar atento as ciladas na interrogação, ou seja, não confie
105
O diagnóstico pela palpação inclui a palpação pelo pulso, tórax e abdome. Segundo a
medicina chinesa o diagnóstico pelo pulso serve para identificar a desarmonia dos órgãos internos
a partir das doze posições do pulso. Existem vinte sete tipos de pulso que pode ser diagnosticado
pela pressão dos dedos. Apresentaremos nesse estudo, os dez tipos de pulso mais importante.
Para identificar o pulso é preciso compreender como funciona a artéria radial. Esta
artériaestá localizadano punho nasuafaceventral, é aondesente apulsação do sangueparatermos
uma ideia do estado do Qi. O autor destaca que o pulso varia de acordo com as estações
tornando-se relativamente em corda na primavera, transbordante no verão, macio no outono e
profundo no inverno, assim como o pulso tem uma relação com o sexo. O pulso nos homens é
mais forte que o pulso das mulheres. Uma característica é o pulso do lado esquerdo, que é mais
forte que o pulso do lado direito nos homens e vice-versa nas mulheres. Na idade o pulso
também varia quanto a velocidade, nas crianças o pulso é mais rápido e nos idosos mais lento.
O pulso pode ser sentido em três diferentes níveis: o superficial, o médio e o profundo.
e. Manifestações do Pulso
Para aprofundar esse estudo é importante o terapeuta conhecer as normas para interpretar
o pulsonuma seguinteordem econhecer aseguir algunspulsos. Veja agoraos pontosdapulsologia da
imagem a seguir.
“e z
“a
ØSentir o pulso como um todo com os três dedos, dando ideia inicial da sua força durante a
pulsação;
ØSentir se o pulso tem espirito, Qi do estômago e raiz;
ØSentir as três posições individualmente, erguendo com suavidade dois dos dedos e sentindo
com o terceiro;
ØSentir os três níveis e sentir a qualidade geral do pulso, se houver.
ØSentir a qualidade do pulso, sua força e o nível de cada posição individual, deslizando e
empurrando os dedos;
ØContar a frequência do pulso.
107
f. Tipos de Pulso
ØPulso superficial: percebe-se com uma ligeira pressão dos dedos, mas desaparece ao
aumentar a pressão; pulso superficial e fraco significa deficiência; quando a superfície
corporal é atacada por fatores patogênicos o pulso fica fraco.
ØPulso profundo: percebe-se pressionando fortemente; se o pulso é forte indica plenitude se
é fraco indica deficiência interna. O pulso tem dificuldade de se expandir e aparece
profundo e fraco.
ØPulso retardado: percebe-se o pulso batendo lentamente, pulso retardado e forte, indica
plenitude de frio no interior.
ØPulso rápido: percebe-se uma frequência ultrapassando mais cinco vezes. Se o pulso é
forte índica plenitude de calor, se o pulso é fraco indica plenitude de calor. A
hiperatividade de calor permite que pulso seja rápido.
ØPulso fraco: percebe-se o pulso sem força nas três partes (tsun, guan e chi), tanto ao
pressionar ligeiramente como fortemente, como se arrebatasse sob os dedos dando-lhe
uma sensação de vazio. As doenças observam-se na deficiência de energia e de sangue
sobretudo em deficiência de energia.
ØPulso forte: percebe-se que é sentido grande, cheio e um pouco tenso. É um pulso que vai
e vem com força e é sentido nas três partes (tsun, guan e chi), os fatores patogênicos são
fortes e a resistência não são deficientes, a energia e o sangue são abundantes e por isso o
pulso bate com força.
ØPulso flutuante: percebe-se o vai e vem cambaleante e desigual; a estagnação de energia e
de sangue obstrui os vasos sanguíneos.
ØPulso fino: percebe-se o pulso fino como um fio, sem força, indica deficiência de energia
vital e sangue; o pulso fino é a obstrução de vasos pela umidade.
ØPulso vasto: percebe-se o pulso vasto e muito grande, assemelha-se a uma grande onda; o
pulso vasto indica hiperatividade de calor.
ØPulso em corda: percebe-se o pulso tenso e comprido, sente-se como uma corda de
instrumento musical; observa-se em casos de transtornos hepáticos e biliares, dores e
excesso de mucosidade.
A palpação pelo abdômen, segundo Bastos (2000) é uma técnica oriental que pode ser
executada de forma superficial nas zonas reflexas, identificando as regiões anatômicas do dorso-
lombar. No entanto, o terapeuta vai utilizar com mais rapidez o pulso, pois ele vai direcionar o
estado do paciente.
108
Vamos conhecer agora os oito princípios, como eles são aplicados no tratamento
através da medicina oriental. Esses princípios é uma forma de identificar as doenças, sua natureza
e qual profundidade ela se encontra no corpo humano.
4 OS OITO PRINCIPIOS
yin yang
interior Exterior
frio Calor
Deficiência excesso
Tabela1. Padrões de Desarmonia dos oito princípios
Entretanto, a doença interna ocorre dentro do corpo podendo alcançar níveis mais
profundo, podem surgir em consequência dapenetração dos fatores dedoençaexternadas camadas
superficiais para o interior do corpo, podendo ser crônico apresentando sintomas tais como:
vômito, diarreia, alteração na urina e pulso mais profundo.
Os padrões de frio podem estar associados com a agressão do corpo pelos fatores de
doença externa, tais como o frio, o vento, a umidade ou podem estar relacionados aos padrões
internos, como a deficiência de yang ou de Qi do corpo e as vezes as alterações dos órgãos. Os
sintomas se apresentam na face branca e pálida, nas fezes aquosas, secreções, urina claras e
abundante, falta de sede, língua pálida e com revestimento branco.
Os padrões de calor podem aparecer pela invasão do corpo pelos fatores externos, tais
como o calor de verão, o vento, a secura e a umidade, e também, podem surgir pela
transformação de fatores externos como o vento e o frio ou relacionar-se com os padrões internos
por exemplo, pela deficiência de yin ou umidade-calor, seu desconforto e a dor piora com o frio e
melhora com o calor. Os sintomas de calor é o oposto e podem se apresentar na face vermelha,
pele quente, secreções e urina reduzida, língua vermelha com revestimento amarelo, seu
desconforto e a dor pioram com o calor e melhoram com o frio.
O excesso pode surgir pela agressão do corpo pelos fatores de doenças externo, eles
podem surgir pela atividade excessiva de um ou mais órgãos yin ou yang ou pelo acumulo de Qi,
Xue e essência (Jin Ye). A deficiência de Qi tem característica de ser crônica, com fraqueza e
cansaço força inconsciente, voz, respiração e movimentos fracos, pulso fraco, vazio e língua com
pouco ou sem revestimento. O excesso com característica aguda, apresenta voz, respiração e
movimentos fortes, pulso forte, cheio e língua com revestimento grosso. (ROSS, 1994, pg.46)
A identificação dos padrões com os oito princípios é a base de todos os outros métodos
usados, por essa razão o diagnóstico passa a ser mais rápido e o tratamento eficiente.
110
O frio pertence ao inverno, mas pode invadir o corpo em qualquer época do ano e afeta
especialmente os Rins (Maciocia, 2020, pg. 560). O frio pode ser interno e externo e cheio ou
vazio. O frio-cheio interno origina-se da invasão de frio externo. O frio-vazio interno pode ser
formado de duas formas: ou ele se origina do frio-cheio que provoca danos no yang e se
transforma em frio-vazio, ou ele é causado por alguma deficiência de yang (baço e rim).
O frio causa danos ao yang e pode congelar o sangue, quando o sangue fica estagnado
o paciente tem dor intensa como por exemplo: a mulherno seu período menstrual, quando o
sangue fica estagnado causa fortes dores, isso ocorre por obter coágulos escuros e pequenos. O
frio ainda contrai os tecidos (músculos, tendões, vasos sanguíneos, pele) manifestação causada
pela invasão do frio externo. A contração provoca dor e, quando está associada à estase de sangue
causa rigidez e dor. O frio causa secreções claras, aquosas, secreção nasal, urina clara, fezes
amolecidas e secreções vaginais líquidas e claras, lembrando que o frio é pertencente ao órgão
Rim.
Como jáfoi citado, o frio interno podeser cheio ou vazio, as manifestações decorrentes
do frio interno podem causar sensação de frio por todo corpo, membros frios, secreções claras e
finas, dor difusa e incômoda, pele branca e opaca, língua com saburra branca e pulso lento e
fraco.
como em viver em uma casa úmida, usar roupas úmidas, ficar muito tempo caminhando em locais
úmidos, trabalhar em locais úmidos entre outros. Quando a umidade invade o corpo, ela tende a
invadir primeiramente os membros inferiores (pernas). É a partir das pernas que a umidade pode
descer pelos canais da perna e estabelecer-se em qualquer um dos órgãos da cavidade pélvica. A
umidade pode causar secreções vaginais, quando se aloja nos intestinos causa fezes amolecidas;
quando se deposita na bexiga, causa dificuldade de urinar, aumento da frequência urinária e
ardência ao urinar (pg. 564)
A secura é um fator patogênico que tende a causar danos ao sangue ou ao Yin. Esse
fator está relacionado a estação do outono e ao órgão pulmão. A secura ocorre por meio do clima
muito seco, mas pode ocorrer também pelo meio artificial. Suas manifestações são percebidas
quando ocorre a garganta seca, lábios ressecados, língua seca, boca seca, pele ressecada, fezes
ressecadas e urina escassa, característica de secura externa originada pela invasão de vento-secura
externa. Ressalvo que a secura é um fator patogênico que pode afetar três órgãos importantes: o
Estômago, os Pulmões e os Rins.
O Fogo e o Calor são dois fatores patogênicos muito comuns. O Fogo é um fator
patogênico predominantemente interno e pode se originar pela transformação de outros fatores
patogênicos (vento, frio, umidade), outras causas são a ingestão exagerada de alimentos, estresse
e tabagismo. O Calor é um termo geral que inclui quaisquer manifestações clínica evidenciados
por calor.
Existe uma diferença entre Calor e Fogo. O calor é utilizado em sentido estrito, ele
significa em forma branda de fogo. O fogo é mais sólido que o calor, tende a movimentar-se e
resseca mais o calor. Uma das características do fogo é a urina escassa e escura e fezes
ressecadas. O fogo tende a afetar a mente, causando ansiedade, agitação mental, insônia ou
doença mental.
Não podemos descartar ainda, os fatores de desarmonia que estão relacionados com as
emoções e o comportamento. As emoções são manifestações suave de sentimentos e
112
comportamento como: raiva, ciúme, mágoa, tristeza. No entanto, nem sempre são considerado
fatores patológicos, pois o fluxo inconstante das emoções é parte do comportamento saudável,
variando pela pressão ambiental, tendência hereditária, idade, estágio de desenvolvimento e
outros fatores. (Ross, 1994, pg.183)
CONCLUSÃO
CAPÍTULO IV
MERIDIANOS NA MASSOTERAPIA
Imagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_tradicional_chines
114
1 INTRODUÇÃO
2 MERIDIANOS
PRINCIPAIS
MERIDIANOS
Vista Anterior
Meridiano da
Bexiga
Meridiano do Estômago
Vaso da
Concepção
Meridiano do Rim
Meridiano do Pulmão
Meridiano do Coração
Meridiano do
Pericárdio Meridiano do Figado
Meridiano do Intestino
Delgado Meridiano do Baço/Pâncreas
Vaso Governador
Meridiano do
Intestino
Grosso
Meridiano do Rim
O trajeto dos meridianos na grande circulação segue uma ordem de canais de energia
(QI) e (Sangue). Os pulmões são responsáveis em receber oxigênio que se transforma em Qi.
Essa energia passa pelos órgãos, que possuem suas funções necessárias para o funcionamento do
corpo. O meridiano do pulmão (yin) seconecta com o meridiano do intestino grosso(yang),
queseconecta com o meridiano do estômago (yang), que se conecta com o meridiano do baço
pâncreas (yin), que se conecta com o meridiano do coração (yin), que se conecta com o
meridiano do intestino delgado (yang), que se conecta com o meridiano da bexiga (yang), que se
conecta com o meridiano do rim (yin), que se conecta com o meridiano do pericárdio (yin). Que
se conecta com o meridiano do tripo aquecedor (yang), que se conecta com o meridiano da
vesícula biliar (yang), que se conecta com o meridiano do fígado (yin), que se conecta com o
meridiano do pulmão (yang) que volta a iniciar o ciclo. As conexões do yin-yang acontecem nas
extremidades dos dedos das mãos e as conexões de yang-yin nos dedos dos pés; na conexão de
yin-yin acontece no tórax e yang -yang acontecem na cabeça.
Cada meridiano possui seu ponto de sedação e tonificação, o terapeuta usa como
referência durante o tratamento na massoterapia.
118
A. MERIDIANO DO PULMÃO
O meridiano do pulmão começa abaixo da clavícula (P1) sobe pela parte medial do braço
passando ao lado da dobra do cotovelo até chegar no dedo polegar na parte externa (P11). Seu ponto
de sedação (P5) e eu ponto de tonificação (P9).
P1 Ponto de Alarme
P5 He/mar: Água
P6 Xi/fenda
P7 Luo/conexão
P8 Jingfrio: Metal
P10 Ying/
córrego:
Fogo
YR º
Madeira
C. MERIDIANO DO ESTÔMAGO
O meridiano começa logo abaixo do olho (E1) contona o nariz, desce ao redor da boca,
vai subindo pela face até chegar à testa. Passa pela mandíbula inferior, pelo pescoço e pelo
osso esterno, onde se divide em dois ramos. Um desce pelo peito, pela barriga e pela virilha,
continua pela perna terminando no segundo dedo do pé (E45). Seu ponto de sedação (E45) e
seu ponto de tonificação (E41)
* E34 Xi/fenda
E40 Luo/conexão
Shu/riacho: Madeira
E43 E42 Yuan/fonte
D. MERIDIANO DO BAÇO-PANCRÊAS
O meridiano do baço-pâncreas começa no dedão do pé (BP1), percorre pelo lado
interno do pé e cruza o tornozelo interno. Sobe até a axila, vai até o abdome e percorre por dentro
do corpo até o próprio baço (BP21). Seu ponto de sedação (BP5) e seu ponto de tonificação (BP2).
BP8 Xi/fenda
BP4 Luo/conexão
BP3 Shu/riacho:
Terra
Yuan/fonte
E. MERIDIANO DO CORAÇÃO
O meridiano do coração começa no oco axilar (C1), sobe pela parte medial do braço e
termina na parte superior do dedo mínimo (C9). Seu ponto de sedação (C7) e seu ponto de
tonificação (C9)
PC5 Jing/rio:
Metal “PCA Xilfeúda
PC8
Ying/córregb:
Fogo
ID7 Luo/conexão
IDó Xi/fenda
ID5 Jingfrio: Fogo
ID4 Yuan/fonte
G. MERIDIANO DA BEXIGA
É o maior dos meridianos, ele começa na borda interna do olho (B1), passa por cima
da cabeça e chega à nuca, onde ele se divide em duas partes. Uma penetra na base do
pescoço e desce em paralelo com a coluna vertebral. A outra penetra na parte de trás do
ombro e depois desce ao lado do ramo interno. Os dois ramos passam pelas nádegas e se
reúnem nos joelhos. O meridiano desce pela parte de trás da perna, contorna o tornozelo
externo e termina no dedo mindinho do pé(B67). Seu ponto de sedação (B65) e seu ponto
de tonificação (B67)
B14 Ponto
Associado:
Pericárdio
B15 Ponto
Associado: Coração B19 Ponto
Associado:
/
B20 Ponto
Associado:
Baço/Pâncreas
B21 Ponto
Associado:
Estômago B23 Ponto
Associado:
Rim
B22 Ponto
Associado: Triplo B27 Ponto
Aquecedor
Associada:
B25 Ponto
Associado:
Intestino Grosso
B28 Ponto
Associado: Bexiga
B58 Luo/conexão
H. MERIDIANO DO RIM
O meridiano do Rim inicia na planta do pé (R1), percorre o lado interno da perna e
entra no corpo perto da base da coluna, passa pela parte medial do corpo e termina abaixo
da clavícula (R21). Seu ponto de sedação é (R1) e seu ponto de tonificação (R7).
R1 Jing/poço: Madeira
R4 R3 Shu/riacho:
Luo/conexão Tetra. Yuan/fonte
E
I. MERIDIANO DO PERICÁRDIO
O meridiano do pericárdio começa ao lado do mamilo (PC1), segue o movimento
ascendente do braço na parte medial e chega até o terceiro dedo da mão (PC9). Seu ponto de
sedação (PC7) e o ponto tonificação (PC9).
C3 He/mar: Água
C4 Jing/rio: Metal
C5 Luo/conexão
C7 Shu/riacho: Terra
C8 Ying/
córrego: Fogo |
C9 Jing/poço: Madeira
VB36 Xi/fenda
H. MERIDIANO DO FÍGADO
O meridiano do fígado começa no canto ungueal externo do dedão do pé (F1) subido
pela partemedial dapernaentreo meridiano do baço emeridiano do rim, subindo pela partemedial
do corpo até chegar abaixo do mamilo (F14). Seu ponto de sedação (F2) e seu ponto de
tonificação (F8).
14 Ponto de Alarme
F8 Ying/córrego: Água
Fó Xi/fenda
F5 Luo/conexão
F4 Jing/poço: Metal
F3 He/mar: Terra
Yuan/fonte
É
F1 Shu/riacho: Madeira
F2 Jing/rio: Fogo
o! !
VG26 Ponto Cardeal: 1
Inconsciência, a!
obesidade ! 1
1
1
|
!
'
a
i=
=
1
EN !
|
E VG4
E Ponto
EN Cardeal:
Sistema
imunológico
|
|
VC17 Ponto de Aloe: — VC17 Ponto Cardeal:
meridiano do Pericárdio
Nes
Peito, | | centro da
Respiração
VC15 Luo/conexão
VC5 Ponto de
Alarme: meridiano
do f
Triplo
Aquecedor
VC4 Ponto de
Alarme: meridiano
do Intestino
Delgado
6 MERIDIANOS DA CABEÇA
Na região da cabeça encontramos os meridianos (VG; B; VB; ID; E; TA e ID)
Vaso Governador
Meridiano da Bexiga
do Intestino Delgado ct E
Meridiano Merid iano do Intes
ti no Grosso
Meridiano do Estômago
MERIDIANO
MERIDIANO DO DO
PULMÃO
PULMÃO
MERIDIANO DO ESTÔMAGO
MERIDIANO
MERIDIANO DO DO BAÇO-PÂNCREASS
BAÇO-PÂNCREA
MERIDIANO DO CORAÇÃO
üPONTO DE TONIFICAÇÃO (C - 9)
Localização: no aspecto dorsal do dedo mínimo da mão, na junção das linhas traçadas ao
longo da borda radial da unha e a base da unha. Ação Energética: restaura a consciência,
dispersa calor e beneficia a língua, os olhos e garganta. Ação Terapêutica: indicado para a
dor no coração, dor no tórax e na região costal lateral, palpitações, epilepsia, pânico e
tristeza, doença febril com agitação e inquietação, contração da mão, dor no braço, calor na
boca, dor nos olhos, axila e tórax.
üPONTO DE SEDAÇÃO (C - 7)
Localização: na articulação do punho, no aspecto radial do flexor ulnar do carpo, na
depressão situada na borda proximal do osso pisiforme. Ação Energética: acalma o
espírito e regula, tonifica o coração. Ação Terapêutica: indicado para insônia, memória
fraca, depressão maníaca, dor no coração, palpitações, calafrios por frio, tristeza, medo e
pânico.
MERIDIANO
MERIDIANO DA DA
BEXIGA
BEXIGA
retenção de urina, inchaço e dor dos órgãos genitais, constipação, dor lombar, e dificuldade
de ser curvar para frente.
MERIDIANO
MERIDIANO DO DO
RIM RIM
inferior do abdome, urina escura e micção frequente, disfunção urinária e edema.
üPONTO DE TONIFICAÇÃO (R - 7)
Localização: no aspecto medial da parte inferior da perna, na depressão situada a 2 cun
acima R3, na bordaanterior do tendão deaquiles; Ação Energética: beneficia os rins,
regula a passagem da água e trata edema, regula a transpiração, drena a umidade e dispersa
umidade e calor, fort5aleçe a região lombar; Ação Terapêutica: indica em casos de edema,
inchaço nos quatro membros, micção difícil, disfunção urinária dolorosa, diarreia, dor nas
narinas, cárie dentária, menorreia, sangramento uterino dor lombar decorrente de
estagnação do Qi.
üPONTO DE SEDAÇÃO (R - 1)
Localização: na planta do pé, entre o segundo e terceiro ossos metartársicos, na base do
segundo dedo do pé e o calcanhar; Ação Energética: descende o excesso da cabeça, acalma
o espírito e revive a consciência e resgata o Yang; Ação Terapêutica: indicado na perda da
consciência decorrente de acidente vascular cerebral, perda de memória, epilepsia, agitação,
tontura visual, dor de garganta, memória fraca, dor no coração, constipação, dor lombar,
vômito e tosse com sangue, impotência, paralisia nos membros inferiores, dor e inchaço da
nas pernas.
MERIDIANO DO PERICÁRDIO
vômito, epilepsia, dor na região inferior do abdome, dor de cabeça unilateral, dor de
garganta, dor na escápula.
üPONTO DE ASSENTIMENTO (B. 22)
Localização: 1,5 cun do lado da borda inferior do processo espinhoso da primeira vértebra
L1; Ação Energética: regula o baço e o estômago, regula as passagens da água e promove a
micção; Ação Terapêutica: indicado em caso de diarreia, sangue na urina, edema, dor de
cabeça, tontura, calafrios, rigidez e dor na coluna lombar
MERIDIANO
MERIDIANO DA DA
VÉSICULA BILIAR
VÉSICULA BILIAR
üPONTO DE TONIFICAÇÃO (VB - 43)
Localização: entre o quarto dedo do pé e o dedo mínimo do pé 0,5 cun acima da margem da
membrana entre os dedos. Ação Energética: dispersa calor e beneficia a cabeça, ouvidos e
olhos, dispersa umidade e calor; Ação Terapêutica: indicado para dor de cabeça, tontura,
hipertensão, surdez, dor de ouvido.
MERIDIANO
MERIDIANO DO DO
FÍGADO
FÍGADO
üPONTO DE TONIFICAÇÃO (F - 8)
Localização: logo acima da extremidade medial da prega poplítea, na depressão à frente
dos tendões do musculo semitendinoso e do músculo semimembranoso; Ação Energética:
dispersa umidade e calor, beneficia os órgãos genitais, revigora e nutre o sangue; Ação
Terapêutica: indicado em casos de inchaço e prurido dos órgãos genitais, dor no pênis,
micção difícil, diarreia, prolapso uterino, dor de cabeça, tontura, dor no joelho, inchaço na
patela, dor nos olhos, dispneia.
üPONTO DE SEDAÇÃO (F - 2)
Localização: no dorso do pé, entre o primeiro e o segundo dedo do pé, 0,5 cum acima da
margem da membrana entre os dedos; Ação Energética: dispersa o fogo do fígado, dispersa
o Qi do fígado, pacifica o vento do fígado; Ação Terapêutica: indicado nos casos de dor de
cabeça, doenças oculares, tristeza, palpitações, epilepsia, perda de consciência, hemorragia
uterina, tosse com sangue, dor lombar, inchaço no joelho, peito e pé.
üPONTO DE ASSENTIMENTO (B. 18)
Localização:1,5 do lado da borda inferior do processo espinhoso da vértebra torácica T9;
Ação Energética: dispersa o Qi di fígado, regula e nutre o sangue do fígado, esfria o fogo e
dispersa umidade calor e beneficia os olhos e os tendões; Ação Terapêutica: é indicado na
distensão e dor epigástrica, cólicas abdominais, tosse com dor no tórax, depressão, epilepsia,
tosse com sangue, vômito e sangramento nasal.
CAPÍTULO V
MASSAGEM SHIATSUTERAPIA
142
1 INTRODUÇÃO
2 ORIGEM DO SHIASTSU
O Shiastsu é uma técnica de massagem do Japão, que utiliza a pressão sobre a pele para
corrigir o mal funcionamento interno, no qual promove e mantêm a saúde e tratar doenças
específicas. No Shaistsu Clássico, a manipulação é administrada pelos polegares, os dedos, as
palmas das mãos e a eminência tênar, sem o uso de qualquer aparelho mecânico, com o propósito
de restabelecer o fluxo enérgético (Qi) e Sangue.
3 INDICAÇÕES
doenças como: hipertensão arterial, distúrbios respiratórios, rinite, bronquite, efisema pulmonar,
insônia, ansiedade e outros.
4 CONTRA-INDICAÇÕES
TONIFICAÇÃO SEDAÇÃO
Antes de iniciar uma sessão de Shiatsu, o terapêuta deve manter uma rotina diária de
estudos e treinamento das maipulações.
Nessa posição o paciente deve estar completamente relaxado, sem tensões musculares
e tranqüilo. As manipulações devem seguir a seguinte ordem:
1. Região Posterior do tronco (costas) no (Meridiano da Bexiga) e RegiãoLateralou Externa
do Tronco, o Meridiano da Vesícula.
2. Região Cervical (Coluna Vertebral) Meridiano da Bexiga e Vesícula
3. Região Pélvica Posterior (Região Glútea) uso de linguagem: jogo da velha
4. Região Posterior e Região Lateral ou Externa da Coxa e da Perna, Meridianoda Bexiga e
Vesícula.
5. Região dos Pés (Região Plantar)
Pode-se observar que de um modo geral, a seqüência de manipulações em posição
decúbito ventral se inicia na região superior em direção à região inferior do corpo, obedecendo
146
.Na medicina oriental que demonstra a localização e o fluxo dos canais energéticos, o
corpo fica em posição ortostática, semelhante à medicina ocidental, entretanto, os braços ficam
elevados e esticados acima da cabeça, paralelamente, com as regiões palmares voltadas
parafrente.
Ainda em decúbito dorsal, tanto na região plantar quanto na auricular, podem-se
também manipular essas estruturas especificamente com objetivos reflexo terapêutico e naface
com objetivo estético.
147
Vaso Governador
Bexiga
Área Cérvico-Braquial
Área sobre a
Escápula (makubo)
Área da Borda
Interna da Escápula
Bexiga
Vesícula
Biliar
Região Glútea
(segmentos
verticais)
Região Glútea
(segmentos horizontais)
Bexiga
Vesícula Biliar
Bexiga
Vaso da Concepção
O
Área Sub-
clavicular e Area
Peitoral
Área Delto-
peitoral
Cavidade
Abdominal
Vaso da
Estômago
Concepção
| / Estômago
Intestino
Triplo Aquecedor hM
Delgado.
=
SEGMENTOS DA FACE
Vaso Governador
Área Frontal
Área Supra e
dá nfra Orbitária
SEGMENTOS DA CABEÇA
Região lateral
do Crânio
É
.
jerim
etrai
res
s
da
ula
Fonte: Bastos (2000)
154
Vaso Governador
Bexiga e
Vesícula Biliar
Área Cervico-Braquial
Área da
Borda Interna
da Escápula
Área Borda
da da Escápula
Externa
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ANDREI, 2010. ed. Rio de Janeiro: MAUAD, 2014. Disponível em: https://bit.ly/30X5bGX.
Acessoem: 15 dez. 2020.
• I CHIN: o livro das mutações. Tradução Alayde Mutzenbecher; Gustavo AlbertoCorrêa Pinto.
São Paulo: Melhoramentos, 2006.
• TSE, Lao. Tao Te Ching: o livro do caminho e da virtude. Tradução Wu Jyh Cherng.
• TZU, Lao. Tao Te Ching: O livro do sentido e da vida. São Paulo: Pensamento,2006
• WILHELM, Richard. Introdução. In: I CHING: o livro das mutações. São Paulo:Pensamento,
2006.
• SOBOTTA. Atlas de anatomia humana. Volume 1 . Anatomia geral e sistema muscular. Rio de
Janeiro, 2012.
• DALE, Cyndi. Enciclopédia de anatomia do corpo sutil: guia definitivo, detalhado e ilustrado
sobre a bionergia humana. São Paulo: editora pensamento Cultrix, 2021.