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REVISÃO ANTECIPADA – CNU

BLOCO 4 - EIXO 4
Prof. Mara Camisassa
Auditora Fiscal do Trabalho

profmaracamisassa
profmaracamisassa
mcamisassa@gmail.com
@profmaracamisassa9153
HIGIENE OCUPACIONAL
O que é Higiene Ocupacional ?

Ciência e a arte dedicadas ao estudo e ao


gerenciamento das exposições ocupacionais aos
agentes físicos, químicos e biológicos, por meio de
ações de antecipação, reconhecimento, avaliação
e controle das condições e locais de trabalho,
visando a preservação da saúde e bem-estar dos
trabalhadores, considerando ainda o meio
ambiente e a comunidade.
NR1 - Responsabilidades

1.5.3.2 A organização deve:


Antecipar a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
Reconhecer b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;

c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;


Avaliar
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de
adoção de medidas de prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de
Controlar risco e na ordem de prioridade estabelecida na alínea "g" do subitem
1.4.1; e
f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.
TERMOS E DEFINIÇÕES

Agente físico
Qualquer forma de energia que, em função de sua
natureza, intensidade e exposição, é capaz de causar
lesão ou agravo à saúde do trabalhador.

Exemplos: ruído, vibrações, pressões anormais,


temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes
Umidade não é agente físico!!!
TERMOS E DEFINIÇÕES

Agente biológico
Microrganismos, parasitas ou materiais originados de
organismos que, em função de sua natureza e do tipo de
exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde
do trabalhador.

Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da


célula T humana, príon agente de doença de Creutzfeldt-
Jakob, fungo Coccidioides immitis.
TERMOS E DEFINIÇÕES

Agente químico
Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu
estado natural, quer seja produzida, utilizada ou gerada no
processo de trabalho, que em função de sua natureza,
concentração e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à
saúde do trabalhador.

Exemplos: fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica


cristalina, vapores de tolueno, névoas de ácido sulfúrico.
TERMOS E DEFINIÇÕES

NR7 – MONITORAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES QUÍMICOS

CAS – Chemical Abstract Service


CESGRANRIO / UNEMAT - Técnico de Segurança 2024
No arcabouço normativo brasileiro, no tocante às Normas Regulamentadoras da Portaria no 3.214, de
08 de junho de 1978 e suas atualizações, a NR 9 inicialmente tratava do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA) que, na versão mais atual, passa a chamar-se de Avaliação e Controle das
Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos. Nesse contexto, verifica-se que a(o) :
(A) identificação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos deverá se
resumir a considerar a descrição das atividades e a identificação do agente e as formas de
exposição.
(B) avaliação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos deve ser realizada
segundo os preceitos da ABNT ISO 31.000.
(C) avaliação quantitativa das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos será
obrigatória para todo e qualquer agente tipificado na NR 15 – Atividades e Operações Insalubres –
ou na NR 16 – Atividades e Operações Perigosas.
(D) avaliação da exposição ocupacional aos agentes físicos, químicos e biológicos deve ser incorporada
ao inventário de riscos do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) da NR 1 – Disposições
Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
(E) American Conference of Governmental Industrial Higyenists (ACGIH) prevê os limites de exposição,
que devem ser usados no contexto da NR 9 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a
Agentes Químicos, Físicos e Biológicos –, mesmo para agentes previstos na NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres –, e seus anexos
CESGRANRIO / UNEMAT - Técnico de Segurança 2024

(A) identificação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e


biológicos deverá se resumir a considerar a descrição das atividades e a
identificação do agente e as formas de exposição.

ERRADO
NR1 - Identificação de NR9 - Identificação das
perigos e avaliação de riscos exposições ocupacionais
ocupacionais
Descrição das atividades
Descrição dos perigos e possíveis lesões ou Identificação do agente e formas de
agravos à saúde exposição
Possíveis lesões ou agravos à saúde
Identificação das fontes ou circunstâncias relacionados às exposições identificadas

Indicação do grupo de trabalhadores sujeitos Fatores determinantes da exposição


aos riscos
Medidas de prevenção já existentes

Identificação dos grupos de


trabalhadores expostos
B) avaliação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos
deve ser realizada segundo os preceitos da ABNT ISO 31.000.

ERRADO
AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS AOS
AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

Deve ser realizada análise preliminar das atividades de


trabalho e dos dados já disponíveis relativos aos agentes
físicos, químicos e biológicos

1 - Necessidade de 2 - Realização de avaliações


adoção direta de qualitativas ou, quando
medidas de prevenção aplicáveis, de avaliações
quantitativas.
C) avaliação quantitativa das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos
e biológicos será obrigatória para todo e qualquer agente tipificado na NR 15 –
Atividades e Operações Insalubres – ou na NR 16 – Atividades e Operações
Perigosas.
ERRADO
ANEXOS NR15
CLASSIFICAÇÃO
DO AGENTE
NOCIVO

NÃO É AGENTE AMBIENTAL!

Mínimo: 10% Médio: 20% Máximo: 40%


D) avaliação da exposição ocupacional aos agentes físicos, químicos e biológicos
deve ser incorporada ao inventário de riscos do Programa de Gerenciamento de
Riscos (PGR) da NR 1 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais.
CERTO
9.4.3 Os resultados das avaliações das exposições ocupacionais aos
agentes físicos, químicos e biológicos devem ser incorporados ao
inventário de riscos do PGR.
E) American Conference of Governmental Industrial Higyenists (ACGIH) prevê os
limites de exposição, que devem ser usados no contexto da NR 9 – Avaliação e
Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Químicos, Físicos e Biológicos –,
mesmo para agentes previstos na NR 15 – Atividades e Operações Insalubres –, e
seus anexos

NR9 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ERRADO


Na ausência de limites de tolerância previstos na NR-15 e seus anexos, devem ser
utilizados como referência para a adoção de medidas de prevenção aqueles
previstos pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists -
ACGIH.
CESGRANRIO / UNEMAT - Técnico de Segurança 2024
No arcabouço normativo brasileiro, no tocante às Normas Regulamentadoras da Portaria no 3.214, de
08 de junho de 1978 e suas atualizações, a NR 9 inicialmente tratava do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA) que, na versão mais atual, passa a chamar-se de Avaliação e Controle das
Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos. Nesse contexto, verifica-se que a(o) :
(A) identificação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos deverá se
resumir a considerar a descrição das atividades e a identificação do agente e as formas de
exposição.
(B) avaliação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos deve ser realizada
segundo os preceitos da ABNT ISO 31.000.
GAB. D
(C) avaliação quantitativa das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos será
obrigatória para todo e qualquer agente tipificado na NR 15 – Atividades e Operações Insalubres –
ou na NR 16 – Atividades e Operações Perigosas.
(D) avaliação da exposição ocupacional aos agentes físicos, químicos e biológicos deve ser incorporada
ao inventário de riscos do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) da NR 1 – Disposições
Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
(E) American Conference of Governmental Industrial Higyenists (ACGIH) prevê os limites de exposição,
que devem ser usados no contexto da NR 9 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a
Agentes Químicos, Físicos e Biológicos –, mesmo para agentes previstos na NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres –, e seus anexos
ACIDENTE DE TRABALHO
ACIDENTE DE TRABALHO
NBR 14280 (2001)
Não se consegue prever..
Será?...

Ocorrência imprevista e indesejável

Instantânea ou não, relacionada com o


exercício do trabalho

De que resulte ou possa resultar lesão


pessoal
CAUSAS DO ACIDENTE
NBR 14280
➢ Na identificação das causas do acidente é importante evitar a aplicação de raciocínio imediato, ou
seja, ater-se simplesmente a causas que levaram diretamente à ocorrência do acidente.

➢ Fatores complementares de identificação das causas de acidentes devem também ser levados em
consideração.

➢ Tais causas têm sua importância no processo de análise, como por exemplo, a não utilização ou
existência do equipamento de proteção individual (EPI) ou sistema de proteção coletiva e o não
fornecimento de EPI, mas não são suficientes para impedir novas ocorrências semelhantes.

Portanto, é imprescindível a visualização do processo em cadeia sequencial,


ou seja, a identificação de fatores pessoais e causas que se apresentaram
como básicas à ocorrência das causas anteriormente citadas (imediatas).
CAUSAS DO ACIDENTE
NBR 14280
Fator pessoal de Causa relativa ao comportamento humano, que pode levar
insegurança à ocorrência do acidente ou à prática do ato inseguro.
(fator pessoal)
Inexperiência, desconhecimento, falta de treinamento

Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança,


Ato inseguro pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente.

Condição ambiente de
Condição do meio que causou o acidente ou contribuiu
insegurança
para a sua ocorrência.
(condição ambiente)

O adjetivo ambiente inclui, aqui, tudo o que se refere ao meio, desde


a atmosfera do local de trabalho até as instalações, equipamentos,
substâncias utiliz]adas e métodos de trabalho empregados
ATO INSEGURO
NBR 14280

“..Quando ocorre um acidente, as investigações,


Ação ou omissão normalmente conduzidas por prepostos do empregador,
sofrem forte inclinação para constatar um “ato inseguro”
da vítima, analisando apenas o último fato que
Que, contrariando preceito de desencadeou o infortúnio, sem aprofundar nos demais
segurança fatores da rede causal, até por receio das consequências
jurídicas ou para não expor a fragilidade do sistema de
gestão de segurança da empresa”.
Pode causar ou favorecer a
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Proteção jurídica à saúde do
ocorrência de acidentes trabalhador. 6. ed. São Paulo: LTr, 2011.
LESÕES
NBR 14280

Lesão que se manifesta no


Imediata momento do acidente

Lesão pessoal Lesão que não se manifesta


Mediata imediatamente após a
(tardia) circunstância acidental da qual
resultou
Qualquer dano sofrido pelo organismo
humano como consequência de acidente de
trabalho
CESGRANRIO / UNEMAT – Técnico de Segurança do Trabalho 2024
Acidente do Trabalho é uma ocorrência imprevista e indesejável,
instantânea ou não, relacionada ao exercício do trabalho, que resulta ou
pode resultar em lesão pessoal.

Nesse contexto, a lesão que não se manifesta imediatamente após a


circunstância acidental da qual resultou é a lesão

(A) grave
(B) inesperada GAB E
(C) leve
(D) postergada
(E) tardia
INCIDENTE
ABNT 45001
Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional

Ocorrência decorrente, ou no decorrer, de um trabalho,


que pode resultar em lesões e problemas de saúde

Se ocorrerem lesões e ACIDENTE


problemas de saúde “Algumas vezes é referido como..”

INCIDENTE
Se não ocorrerem lesões e QUASE ACIDENTE
problemas de saúde, mas há QUASE PERDA
OCORRÊNCIA PERIGOSA
potencial de ocorrer
GUIA DE ANÁLISE (2010)
EVENTO ADVERSO

ACIDENTE

INCIDENTE

CIRCUNSTÂNCIA INDESEJADA

A maioria dos eventos adversos é previsível e prevenível e, ao contrário de


constituir obra do acaso, como sugere a palavra “acidente”, são fenômenos
socialmente determinados, relacionados a fatores de risco presentes nos
sistemas de produção
GUIA DE ANÁLISE
ACIDENTE DE TRABALHO

Ocorrência geralmente não planejada

Que resulta em dano à saúde ou


integridade física de trabalhadores ou
indivíduos do público

Exemplo: andaime cai sobre a perna de um trabalhador


que sofre fratura da tíbia
GUIA DE ANÁLISE
INCIDENTE

Ocorrência que sem ter resultado em danos à saúde ou integridade


física de pessoas tinha potencial para causar tais agravos.

Exemplo: andaime cai próximo a um trabalhador que consegue sair a


tempo e não sofre lesão.
GUIA DE ANÁLISE
CIRCUNSTÂNCIA INDESEJADA

Condição, ou um conjunto de condições, com potencial de


gerar acidentes ou incidentes.

Exemplo: trabalhar em andaime fixado inadequadamente


(instável)
ANÁLISE DE ACIDENTES
FATORES OU CONDIÇÕES RELACIONADOS
COM A OCORRÊNCIA DE EVENTOS
ADVERSOS
Guia Análise de Acidentes

IMEDIATOS

SUBJACENTES

LATENTES
FATORES OU CONDIÇÕES RELACIONADOS
COM A OCORRÊNCIA DE EVENTOS
ADVERSOS
Guia Análise de Acidentes

Razões mais óbvias da ocorrência de um


evento adverso, evidenciadas na
proximidade das consequências
IMEDIATOS
Podem ser identificados diversos fatores
imediatos para um evento adverso
EXEMPLO:
TRABALHADOR SOFRE AMPUTAÇÃO
TRAUMÁTICA DA MÃO DIREITA EM PRENSA
HIDRÁULICA
Possibilidade de ingresso dos segmentos corporais na área de risco

Inexistência de cortina de luz e comando bimanual, acionamento


FATORES por pedal
IMEDIATOS Dispositivo de acionamento instalado que permite o acionamento
involuntário da máquina

Inexistência de dispositivo de parada de emergência


FATORES OU CONDIÇÕES RELACIONADOS
COM A OCORRÊNCIA DE EVENTOS
ADVERSOS
Guia Análise de Acidentes
Razões sistêmicas ou
organizacionais menos
SUBJACENTES evidentes, porém necessárias
para que ocorra um evento
adverso
EXEMPLO: TRABALHADOR SOFRE
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA DA MÃO DIREITA
EM PRENSA HIDRÁULICA

Gestão de SST não evidencia risco elevado


na operação da prensa

Excesso de jornada
FATORES
SUBJACENTES
Exigência de produção elevada

Trabalhador com pouca experiência


na função e sem capacitação
FATORES OU CONDIÇÕES RELACIONADOS
COM A OCORRÊNCIA DE EVENTOS
ADVERSOS
Guia Análise de Acidentes
Condições iniciadoras que possibilitam o
surgimento de todos os outros fatores
relacionados ao evento adverso.

Frequentemente são remotas no tempo e no


LATENTES que se refere à hierarquia dos envolvidos,
quando consideradas em relação ao evento.

Geralmente envolvem concepção, gestão,


planejamento ou organização.
EXEMPLO:
TRABALHADOR SOFRE AMPUTAÇÃO
TRAUMÁTICA DA MÃO DIREITA EM PRENSA
HIDRÁULICA
Empresa define a aquisição de prensa hidráulica sem
adequados sistemas de proteção
Gerenciamento inadequado da produção nos períodos de
FATORES elevada demanda
LATENTES Gestão de recursos humanos acarreta excesso de jornada e
elevada rotatividade de empregados

Inexistência de programa de capacitação continuada.


GUIA DE ANÁLISE DE ACIDENTES
MTE (2010)

“... as análises realizadas pela maioria das empresas continuam frágeis,


quase sempre apontando apenas falhas humanas e atribuindo culpa aos
acidentados.

Nesse contexto, os principais fatores relacionados com a ocorrência dos


acidentes não são identificados, persistindo assim a elevada incidência
desses eventos, gerando custos econômicos e sociais injustificáveis.”

O conhecimento derivado da análise dos


acidentes amplia as possibilidades de
prevenção.
ANÁLISE DE ACIDENTES

➢ Uma análise adequada revela a rede de fatores em interação


e evidencia os fatores subjacentes e latentes.

➢ Análises que se encerram nos fatores imediatos identificados


na proximidade da ocorrência do evento não contribuem
para evitar que outros acidentes ou incidentes ocorram.

➢ Somente com a identificação dos fatores subjacentes e


latentes, que propiciam a existência dos fatores imediatos,
será possível adquirir conhecimento capaz de eliminar ou
controlar o risco de ocorrência de outros eventos adversos
CESGRANRIO / UNEMAT – Técnico de Segurança do Trabalho 2024
Nos ambientes de trabalho, é essencial implementar medidas de controle para eliminar ou reduzir
os riscos, visando prevenir acidentes e doenças. A manifestação de eventos adversos indica que as
estratégias de controle de risco adotadas eram inadequadas ou insuficientes. Na investigação das
causas de acidentes, é imprescindível identificar os fatores relacionados à ocorrência de eventos
adversos. Esses fatores são de natureza variada e podem interagir entre si. Nesse contexto, são
denominados fatores subjacentes às
(A)situações frequentemente remotas no tempo. Errado. Fatores latentes.
(B) situações em que podem ser identificados diversos fatores imediatos para um evento adverso.
Errado. Fatores imediatos.
(C) razões sistêmicas ou organizacionais menos evidentes, porém necessárias para que ocorra um
evento adverso. CERTO.
(D) razões mais óbvias da ocorrência de um evento adverso, evidenciadas na proximidade das
consequências. Errado. Fatores imediatos.
(E) condições iniciadoras que possibilitam o surgimento de todos os outros fatores relacionados
ao evento adverso Errado. Fatores latentes.
ACIDENTE DE TRABALHO
NAS NRS
NR1 – DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS

OBRIGAÇÕES DO
EMPREGADOR

Que devem ser adotados em caso de


Determinar acidente ou doença relacionada ao
procedimentos trabalho, incluindo análise de suas
causas

1.4.1. Cabe ao empregador:


e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença
relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;
NR1 – DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO

Atividades efetivamente desenvolvidas


Considerar as
situações geradoras Ambiente de trabalho
do evento
Materiais e organização da produção e do
trabalho

Identificar Os fatores relacionados com o evento

Evidências para subsidiar e revisar as


Fornecer medidas de prevenção existentes

As análises de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho devem ser documentadas


NR1 – DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO

Considerar as
situações Atividades efetivamente
geradoras do desenvolvidas
evento

GUIA DE ANÁLISE: O QUE A ANÁLISE DE EVENTOS ADVERSOS DEVE ABRANGER?

A análise deve abranger todos os dados disponíveis na cena do evento, os relatos das
vítimas e de seus companheiros de trabalho, além de informações documentais, tais
como avaliações de risco, procedimentos e instruções de trabalho.
NR1 – DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS
TREINAMENTO EVENTUAL

Mudança nos procedimentos, condições ou


operações de trabalho, que impliquem em alteração
dos riscos ocupacionais

Ocorrência de acidente grave ou


fatal, que indique a necessidade de
novo treinamento

Após retorno de afastamento ao trabalho por


período superior a 180 (cento e oitenta) dias

Atenção!
NR37: Afastamento superior a 90 dias
NR7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

7.5.9 No exame de retorno ao trabalho, o exame


clínico deve ser realizado antes que o empregado
reassuma suas funções, quando ausente por
período igual ou superior a 30 (trinta) dias por
motivo de doença ou acidente, de natureza
ocupacional ou não.
NR17 - ERGONOMIA

17.3.2 A organização deve realizar Análise Ergonômica do


Trabalho - AET da situação de trabalho quando:
[...]
d) indicada causa relacionada às condições de trabalho na
análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos
termos do Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR.
NR25 – RESÍDUOS
INDUSTRIAIS
Última atualização: Portaria SIT 3.994, de 05 de dezembro de 2022
OBJETIVO

Estabelecer
requisitos de
segurança e saúde
no trabalho para o
gerenciamento de
resíduos
industriais.
CAMPO DE APLICAÇÃO

Atividades relacionadas ao gerenciamento


de resíduos industriais provenientes dos
processos industriais.
RESÍDUOS INDUSTRIAIS
CONCEITO
Sólidos Pelas suas características
Provenientes de Líquidos não se assemelham aos
processos industriais Gasosos resíduos domésticos
Ou combinação

MATERIAIS ALCALINOS
CINZAS LODOS ÓLEOS BORRAS OU ÁCIDOS

EFLUENTES EMISSÕES
ESCÓRIAS POEIRAS SUBST LIXIVIADAS
LÍQUIDOS GASOSAS

Gerados em equipamentos e instalações Demais efluentes líquidos e emissões


de controle de poluição gasosas contaminantes atmosféricos.
RESÍDUOS INDUSTRIAIS
GERENCIAMENTO

A organização deve buscar a


redução da exposição ocupacional
aos resíduos industriais por meio
da adoção das melhores práticas
tecnológicas e organizacionais
disponíveis
RESÍDUOS INDUSTRIAIS
GERENCIAMENTO

Disposição de acordo com a


lei ou regulamento específico

Vedado o lançamento ou a liberação


no ambiente de trabalho de
quaisquer contaminantes advindos
desses materiais que possam
comprometer a segurança e saúde
dos trabalhadores
RESÍDUOS SÓLIDOS E EFLUENTES LÍQUIDOS

Coletados

Acondicionados
Pela Lei 12.305/2010
Armazenados ORGANIZAÇÃO, na Institui a Política Nacional
forma da lei ou de Resíduos Sólidos, [...] e
Transportados regulamento
dá outras providências.
específico
Tratados
Encaminhados à
disposição final
REJEITOS RADIOATIVOS

Os rejeitos radioativos devem ser


dispostos conforme normatização da
Autoridade Nacional de Segurança
Nuclear - ANSN.
RESÍDUOS BIOLÓGICOS

Os resíduos industriais
que configurem fonte
de risco biológico
devem ser dispostos
conforme previsto nas
legislações sanitária e
ambiental
Autoclave para esterilização de
resíduos biológicos
antes da disposição final
CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES

Coleta

Manipulação Capacitação
continuada
Acondicionamento sobre os riscos
ocupacionais
Armazenamento
envolvidos e as
medidas de
Transporte
prevenção
Tratamento adequadas

Disposição
FICHA COM DADOS DE
SEGURANÇA (FISPQ/FDS)
NR26 - FICHA COM DADOS DE
SEGURANÇA (FISPQ/FDS)

Fabricante
Elaborar e Todo produto
químico
tornar classificado como
Fornecedor no disponível FDS PERIGOSO
mercado nacional
(no caso de importação)

Formato e conteúdo: GHS


A exigência da elaboração da FISPQ também se aplica a produto químico não
classificado como perigoso, mas cujos usos previstos ou recomendados derem
origem a riscos à segurança e à saúde dos trabalhadores.
NR26 - FISPQ DE MISTURAS
Perigo para a saúde dos
Nome trabalhadores, se concentração
>= limites GHS

Concentração Possuam limite de exposição


(ou faixa de ocupacional estabelecidos
concentração)

26.4.3.1.1.1 No caso de mistura, deve ser explicitado na ficha com dados de segurança o nome
e a concentração, ou faixa de concentração, das substâncias que: a) representam perigo para a
saúde dos trabalhadores, se estiverem presentes em concentração igual ou superior aos
valores de corte/limites de concentração estabelecidos pelo GHS para cada classe/categoria de
perigo; e b) possuam limite de exposição ocupacional estabelecidos.
FISPQ

Os aspectos relativos à ficha com dados de


segurança devem atender ao disposto em
norma técnica oficial.

ABNT NBR 14725: 2023


ABNT NBR 14725

PRODUTOS QUÍMICOS
INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

ASPECTOS LEGAIS DO SISTEMA GLOBALMENTE HARMONIZADO (GHS),


CLASSIFICAÇÃO, FDS E ROTULAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS
ABNT NBR 14725:2023

➢A FDS não é um documento confidencial


➢Não é necessário informar a composição completa
do produto químico
➢ PORÉM: devem ser informados os dados referentes
aos perigos de ingredientes ou impurezas, ainda
que consideradas confidenciais
“As condições adotadas para a proteção do segredo industrial não podem
comprometer a proteção da saúde e a segurança dos trabalhadores ou
consumidores e a proteção do meio ambiente.”
ABNT NBR 14725:2023

Os perigos associados aos produtos químicos


considerados perigosos devem ser divulgados na
FDS, ainda que as informações relativas à
composição do produto químico perigoso não
sejam completamente fornecidas.
FDS
DOCUMENTO
MULTIDISCIPLINAR
Informações relacionadas a diversos aspectos

➢ Impactos ao meio ambiente


➢ Impactos à saúde humana
➢ Características físico-químicas
➢ Medidas de 1os socorros no caso de exposição acidental
➢ EPI
➢ ...
FDS
CESGRANRIO/INOVA - Técnico de Segurança Júnior - 2012
A ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) é
responsável por escolher a melhor maneira de informar e treinar os
trabalhadores sobre inúmeros aspectos que envolvem o uso de produtos
químicos. Dentre as informações mínimas constantes desta ficha, NÃO se
encontra a relativa ao seguinte item:
a) identificação dos perigos
b) composição do produto
c) medidas de primeiros socorros
d) medidas de controle de exposição
GAB. E
e) plano de contingência
CESGRANRIO/INOVA - Técnico de Segurança Júnior - 2012
Em se tratando de segurança com produtos químicos, as informações sobre
compostos químicos, toxicidade, aspectos físico-químicos e demais
informações relevantes podem ser obtidas em um documento chamado de
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos. A
elaboração de uma FISPQ é normatizada pela ABNT e deve seguir uma
sequência de 16 seções.

Entre as seções obrigatórias, NÃO se inclui(em)

A) identificação de riscos
B) informações ecológicas GAB. A
C) propriedades físico-químicas
D) medidas de combate a incêndio
E) composição e informações sobre os ingredientes
CESGRANRIO/PETROBRAS – Médico do Trabalho - 2014
De acordo com o INMETRO, a ficha de informações de segurança de produtos
químicos deve conter, dentre outras, as seguintes informações:

A) Mutagenicidade e concentração biológica


B) Classificação de risco e fontes de produção
C) Derivados do produto e limites de exposição
D) Ponto de congelamento e ecotoxicidade
E) Volume expandido e fórmula molecular

GAB. D
INSALUBRIDADE E
PERICULOSIDADE:

CARACTERIZAÇÃO E
CONTROLE
NR15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES

COLOCA EM RISCO
ATIVIDADE
A SAÚDE
INSALUBRE DO EMPREGADO
(em momento imediato ou futuro)

COLOCA EM RISCO
ATIVIDADE
A VIDA
PERIGOSA DO EMPREGADO
(a qq momento)
NR15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
A eliminação ou neutralização da insalubridade
deverá ocorrer:

a)com a adoção de medidas de ordem geral que


conservem o ambiente de trabalho dentro dos
limites de tolerância;

b)com a utilização de equipamento de proteção


individual
HIERARQUIA DAS MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO COLETIVA
Medidas
de ordem
geral MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
OU DE ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO

PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ANEXOS NR15
CLASSIFICAÇÃO
DO AGENTE
NOCIVO

NÃO É AGENTE AMBIENTAL!

Mínimo: 10% Médio: 20% Máximo: 40%


CARACTERIZAÇÃO DA INSALUBRIDADE

LIMITES DE
EXPOSIÇÃO
QUANTITATIVA OCUPACIONAL
(MEDIÇÕES)

INSALUBRIDADE É
QUALITATIVA INERENTE À ATIVIDADE
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

AGENTES FÍSICOS INTENSIDADE

AGENTES
CONCENTRAÇÃO
QUÍMICOS

Obs. Para fins da NR15 a caracterização da insalubridade em atividades com exposição a agentes
biológicos é qualitativa, o que não significa que não possam ser feitas avaliações quantitativas de
agentes biológicos
Limite de Tolerância (LT)
Limite de Exposição Ocupacional (LEO)

Iluminação
Concentração ou intensidade (intensidade
máxima ou mínima, mínima,
Anexo 4 revogado)
relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente,
que não causará dano à saúde
do trabalhador, durante a sua vida
laboral.
Limite de Exposição Ocupacional

Estimativas quantitativas do risco

Não representam linhas imaginárias entre valores de


exposição seguros e perigosos

A maioria dos trabalhadores poderá estar


repetidamente exposta sem sofrer danos à saúde

Variabilidade individual: é possível que alguns


trabalhadores não estejam protegidos quando
expostos a valores iguais ou inferiores ao LT
São consideradas atividades ou operações
insalubres as que se desenvolvem:
Comprovadas por
Acima dos limites de Nas atividades dos
laudo de inspeção no
tolerância anexos:
local
Quantitativa Qualitativa
Item 15.1.4 Qualitativa
Item 15.1.1 Item 15.1.3
Anexo 1 – Ruído Contínuo Anexo 7 – Radiações não Anexo 6 – Condições
ou intermitente ionizantes Hiperbáricas

Anexo 2 – Ruído de impacto Anexo 13 – Agentes


Anexo 9 - Frio
químicos
Anexo 3 - Calor
Anexo 14 – Agentes
Anexo 5 – Radiações Anexo 10 - Umidade
biológicos
ionizantes
Anexo 11 – Agentes
químicos

Anexo 12 – Poeiras minerais

Anexo 8 – Vibrações
(tem LT !)
NR16 - ATIVIDADES PERIGOSAS
ANEXO 1 Explosivos
ANEXO 2 Inflamáveis
Art. 193
ANEXO 3 Segurança pessoal ou patrimonial CLT

ANEXO 4 Energia elétrica


Decisão judicial transitada
Atividades de trabalhador em motocicletas em Julgado declarou a
ANEXO 5
nulidade deste Anexo 5

III – colisões, atropelamentos ou outras espécies de


acidentes ou violências nas atividades profissionais dos Ainda não regulamentado
agentes das autoridades de trânsito.
Portaria
Radiações ionizantes 3.393/1987
ANEXO
ou substâncias radioativas Portaria
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

16.3 É responsabilidade do empregador a caracterização ou


a descaracterização da periculosidade, mediante laudo
técnico elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro
de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT.

16.4 O disposto no item 16.3 não prejudica a ação


fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a realização ex-
officio da perícia.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

16.8 Todas as áreas de risco previstas nesta


NR devem ser delimitadas, sob
responsabilidade do empregador.

Exercício da atividade perigosa

Exercício de atividade dentro da área


de risco
PERICULOSIDADE

TRABALHO RISCO

RISCO
ACENTUADO DE NR16
ACIDENTES
TRABALHO
PERIGOSO
EXPOSIÇÃO Súmula 364
PERMANENTE TST
SUM-364 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO
EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE
NÃO DÁ DIREITO AO
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Fortuita Não planejada


Exposição
eventual Planejada, porém por
Habitual tempo extremamente
reduzido

I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto


permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de
risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim
considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo
extremamente reduzido
SUM-364 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO
EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE

II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva


de trabalho fixando o adicional de periculosidade em
percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao
tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui
medida de higiene, saúde e segurança do trabalho,
garantida por norma de ordem pública
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

16.2 O exercício de trabalho em condições de


periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de
adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o
salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participação nos lucros da empresa.
DIFERENÇAS ENTRE O ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE

Não existem graus de periculosidade

Base de cálculo:
Insalubridade: Salário mínimo
Periculosidade: Salário base
(sem acréscimos)
INSALUBRIDADE X PERICULOSIDADE

INSALUBRIDADE: CLT, Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da


insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador,
que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.

Não se aplica à periculosidade


CESGRANRIO/TRANSPETRO – Engenheiro de Segurança do Trabalho - 2023

O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao


trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente
sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, de prêmios
ou de participação nos lucros da empresa. É um exemplo de atividade ou
operação que faz jus ao adicional de periculosidade aquelas que
impliquem exposição dos profissionais a
GAB. E
(A)espaço confinado, com atmosfera com teor de oxigênio inferior a
12,5%.
(B)operações em caldeiras e em vasos de pressão.
(C)trabalhos em altura acima de 180 metros.
(D)trabalhos submersos, onde estão sujeitos a pressões hiperbáricas.
(E)roubos ou a outras espécies de violência física nas atividades
NR6 - EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Equipamento de Proteção Individual

Dispositivo ou
O que é
Produto
Uso Individual
Concebido e fabricado para oferecer
proteção contra RISCOS OCUPACIONAIS
Objetivo
existentes no ambiente de trabalho,
conforme previsto no Anexo 1

O EPI deve ser a última opção!


Quando fornecer o EPI?
NR1, Item 1.4.1. “g”

I. eliminação dos fatores de risco


Implementar
medidas de II. minimização e controle dos fatores de Medidas de
prevenção, risco, com a adoção de medidas de ORDEM GERAL
ouvidos os proteção coletiva (expressão da
trabalhadores, III. minimização e controle dos fatores de CLT)
de acordo com risco, com a adoção de medidas
a seguinte administrativas ou de organização do
trabalho
ordem de
prioridade: IV. adoção de medidas de proteção
individual
Quando fornecer o EPI?
NR1, Item 1.5.5.1.2
Tecnicamente
inviáveis (inviabilidade
comprovada pelo
empregador)
Medidas
Medidas Insuficientes administrativas
de
proteção Estudo, e de
organização
EPI
planejamento ou
coletiva implantação do trabalho
Caráter
complementar ou
emergencial
NR6 - Por que o EPI deve ser a última opção?

Última barreira
Fator comportamental
Treinamento
Guarda e conservação

Condições de teste: laboratório


ANEXO 1 DA NR6
Grupo A EPI para proteção da cabeça

Grupo B EPI para proteção dos olhos e face

Grupo C EPI para proteção auditiva

Grupo D EPI para proteção respiratória

Grupo E EPI para proteção do tronco

Grupo F EPI para proteção dos membros superiores

Grupo G EPI para proteção dos membros inferiores

Grupo H EPI para proteção do corpo inteiro

Grupo I EPI para proteção do usuário contra quedas de diferença de nível


ANEXO 1 DA NR6
EPI para proteção da cabeça
Grupo A Capacete
Capuz ou balaclava
EPI para proteção dos olhos e face
Óculos
Grupo B Protetor facial
Máscara de solda
EPI para proteção auditiva
Grupo C Protetor auditivo
EPI para proteção respiratória
Respirador purificador de ar não motorizado

Grupo D Respirador purificador de ar motorizado


Respirador de adução de ar tipo máscara autônoma
Respirador de fuga
EPI para proteção do tronco
Vestimentas
Grupo E Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem
portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem
mecânica
ANEXO 1 DA NR6
EPI para proteção dos membros superiores
Luvas
Creme protetor
Grupo F Manga
Braçadeira
Dedeira
EPI para proteção dos membros inferiores
Calçado
Meia
Grupo G
Perneira

Calça

EPI para proteção do corpo inteiro


Grupo H Macacão
Vestimenta de corpo inteiro
EPI para proteção contra quedas de diferença de nível
Grupo I Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda
Cinturão de segurança com talabarte
ANEXO 1 DA NR6 (excerto)
CREME PROTETOR

PROTETOR FACIAL
FIQUEM ATENTOS

Produto ou
É EPI?
Dispositivo

Creme Protetor Sim

Protetor Facial Sim

Protetor Solar Não


EPI

Certificado
ANEXO I
+ de
Aprovação
SELEÇÃO DO EPI
A organização deve selecionar os EPI, considerando:

Atividade exercida Adequação ao empregado e


o conforto oferecido,
segundo avaliação do
Medidas de prevenção
conjunto de empregados
(já adotadas) : perigos
identificados e riscos
avaliados Compatibilidade: utilização
simultânea de vários EPI
(assegurar as respectivas
Anexo I eficácias para proteção
(Lista exaustiva) contra os riscos existentes)
SELEÇÃO DO EPI
USO SIMULTÂNEO DE EPIs: COMPATIBILIDADE

6.5.2 A organização deve selecionar 1 - Uso dos óculos de


segurança simultâneo
os EPI, considerando: Com protetor tipo concha:
g) compatibilidade: considerar a a aba dos óculos
prejudica a vedação da concha
utilização simultânea de vários EPI
a fim de assegurar as respectivas
eficácias para proteção contra os
2 – Haste do protetor
riscos existentes. auditivo colocada
incorretamente
SELEÇÃO, USO E MANUTENÇÃO DO EPI

A seleção, uso e manutenção de EPI deve, ainda,


considerar os programas e regulamentações
relacionados a EPI.
RESPONSABILIDADES DO TRABALHADOR

Utilizar apenas
para a finalidade
a que se destina

Responsabilizar-
se pela limpeza,
guarda e
conservação
RESPONSABILIDADES

Trabalhador
Produtos de uso
Remoção de sujidades
comum (água, sabão,
Limpeza e resíduos de forma
detergente,
manual ou mecânica
sanitizante)

Empregador
Remoção de Inclui processos de
contaminantes
Higienização (por meio de cuidados ou
descontaminação e
desinfecção
procedimentos específicos)
RESPONSABILIDADES DO TRABALHADOR

Extravio, dano ou
Comunicar à qualquer alteração
organização que o torne
impróprio para uso

Cumprir as determinações da organização


sobre uso adequado

Uso inadequado da proteção


Respiratória: usuário possui pelos faciais
EQUIPAMENTO
Proteção coletiva DE PROTEÇÃO COLETIVA

Ações (sistemas, dispositivos,


circuitos, outros) destinadas à
reduzir ou manter sob
controle os riscos existentes
no ambiente de trabalho de
forma a impedir ou minimizar
a probabilidade que alcancem
o trabalhador.
Reduz ou mantém
os riscos sob controle

Instalado no ambiente de trabalho

EQUIPAMENTO Prevenção passiva:


1 - cumpre sua função protetiva independente
DE PROTEÇÃO de ações do trabalhador;
2- independe de interações com o trabalhador
COLETIVA
Medida de engenharia (engineering controls). Garantir as
condições
Deve ser devidamente projetado, originais de
prevenção
dimensionado, instalado e mantido.

Alcança UM ou vários trabalhadores


EPCEQUIPAMENTO
- Exemplos DE PROTEÇÃO COLETIVA

Enclausuramento zona de Ventilação local exaustora


perigo de máquinas
Sistema de umidificação
Guarda-corpo e rodapé

Sistema de exaustão
Sensores de presença
(cortinas de luz, tapetes de presença)
Enclausuramento de fontes
geradoras de ruído
Atuam quando uma pessoa ou parte do seu corpo adentra a
zona de detecção, enviando um sinal para interromper ou
impedir o início de funções perigosas
EPCEQUIPAMENTO
- Exemplos DE PROTEÇÃO COLETIVA

Calandra: Zona de perigo: Área de Instalação de cortina de luz


convergência dos cilindros
EPCEQUIPAMENTO
- Exemplos DE PROTEÇÃO COLETIVA

Sistema de umidificação
(vazão do vapor, localização,
altura, quantidade, intervalos de liberação..)
EPC - Exemplos

Enclausuramento da zona de perigo com


proteção móvel intertravada com chave de segurança
EPCEQUIPAMENTO
- Exemplos DE PROTEÇÃO COLETIVA

ALCANÇANDO APENAS UM TRABALHADOR


Encamisamento do tubulão Fechamento da cabine
escavado manualmente do trator
CESGRANRIO/PETROBRAS - Técnico de Operação - 2017
Equipamentos de proteção coletiva (EPC) são equipamentos e instrumentos que
devem ser utilizados tanto para proteger um grupo de colaboradores expostos aos
riscos inerentes ao exercício de uma determinada atividade profissional, quanto as
pessoas que circulam próximo ao local de realização de tal atividade. Já os
equipamentos de proteção individual (EPI) são dispositivos de uso individual
destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

É um EPC a(o)
A) luva de raspa
B) ducha lava-olhos
C) bota de cano longo de couro
GAB. B
D) respirador descartável
E) óculos de segurança com ampla visão com válvulas
CESGRANRIO/PETROBRAS - Técnico de Enfermagem – 2017
Que instrumento pode ser identificado como de proteção coletiva?

A) Gorro
B) Capote
C) Corrimão
GAB. C
D) Luva
E)Braçadeira
CESGRANRIO/PETROBRAS - Técnico de Enfermagem – 2017
Sabendo-se que EPI significa equipamento de proteção individual e EPC,
equipamento de proteção coletiva, luva; viseira facial; cone de sinalização; botas e
grade metálica dobrável são equipamentos que se classificam, respectivamente,
como:
A) EPC; EPC; EPC; EPI; EPI
B) EPC; EPI; EPI; EPC; EPI
C) EPC; EPI; EPC; EPI; EPC GAB. E
D) EPI; EPI; EPI; EPI; EPC
E) EPI; EPI; EPC; EPI; EPC
NR18, 18.13 Sinalização de segurança
18.13.1 O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:
a) identificar os locais de apoio;
b) indicar as saídas de emergência;
c) advertir quanto aos riscos existentes, tais como queda de
materiais e pessoas e o choque elétrico;
d) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI;
e) identificar o isolamento das áreas de movimentação e transporte
de materiais;
f) identificar acessos e circulação de veículos e equipamentos;
g) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis,
explosivas e radioativas
NR10 – Segurança em instalações e serviços
em eletricidade
Medidas de proteção coletiva

Adoção prioritária Na impossibilidade de Na impossibilidade


desenergização dos anteriores
Outras
Emprego de
Desenergização medidas de
tensão de
elétrica proteção
segurança
coletiva
Mediante Extra BT
Isolação das partes vivas,
Procedimentos <=50 vca
Obstáculos, barreiras,
<=120 vcc
Sinalização, sistema de
seccionamento automático
de alimentação, bloqueio
do religamento automático.
ESPAÇOS CONFINADOS
CESGRANRIO/TRANSPETRO – Enfermagem do Trabalho - 2023

De acordo com a NR 33, relativa a Segurança e Saúde nos Trabalhos em


Espaços Confinados, podem ocorrer uma deficiência ou um
enriquecimento de oxigênio, ou a presença de contaminantes com
potencial de causar danos à saúde do trabalhador, ou, ainda, uma
condição adversa caracterizada como uma atmosfera explosiva. Diante de
uma situação fática, na qual estejam presentes, pelo menos, uma dessas
condições extremamente adversas, considera-se que o espaço confinado
apresenta-se com:
(A) atmosfera perigosa
(B) atmosfera poluída
(C) ambiente insalubre
(D) conteúdo contaminante
(E) partículas de fumos metálicos
1º CONCEITO: ESPAÇO CONFINADO
Item 32.2.2

Não projetado para ocupação


humana contínua

Qualquer Possua meios limitados de Atendidos


área ou entrada e saída Simultaneamente!!
ambiente

Onde exista ou possa existir


atmosfera perigosa
ATMOSFERA PERIGOSA

Presença de UMA das seguintes condições


Atmosfera contendo menos de 20,9% de
Deficiência de oxigênio oxigênio em volume na pressão atmosférica Deficiência
normal, a não ser que a redução do percentual de O2
seja devidamente monitorada e controlada

Enriquecimento de oxigênio Atmosfera contendo mais de 23% de Enriquecimento


oxigênio em volume de O2

Presença de contaminantes Gases, vapores, névoas, fumos e poeiras


com potencial de causar danos presentes na atmosfera do espaço
à saúde do trabalhador confinado.

Caracterizada como
Mistura com o ar, de substâncias inflamáveis
atmosfera explosiva
Deficiência: Atmosfera contendo menos
Não ser projetado de 20,9% de oxigênio em volume na
para ocupação pressão atmosférica normal, a não ser que
humana contínua Deficiência ou a redução do percentual seja devidamente
enriquecimento de monitorada e controlada
oxigênio
Enriquecimento: Atmosfera contendo
Espaço Possuir meios
limitados de entrada e mais de 23% de oxigênio em volume
confinado saída
Presença de contaminantes Contaminantes: Gases, vapores, névoas,
com potencial de causar
danos à saúde do
fumos e poeiras presentes na atmosfera
trabalhador do espaço confinado
Exista ou possa existir
atmosfera perigosa
Seja caracterizada como Mistura com o ar, de substâncias
uma atmosfera explosiva inflamáveis na forma de gases,
vapores, poeiras ou fibras combustíveis

Todos estes itens


Pelo menos um destes
devem ser atendidos
itens precisa ser
simultaneamente
atendido para que a
para que a área ou
atmosfera seja
ambiente seja
considerada perigosa
caracterizado como
Espaço Confinado
CESGRANRIO/TRANSPETRO – Enfermagem do Trabalho - 2023

De acordo com a NR 33, relativa a Segurança e Saúde nos Trabalhos em


Espaços Confinados, podem ocorrer uma deficiência ou um
enriquecimento de oxigênio, ou a presença de contaminantes com
potencial de causar danos à saúde do trabalhador, ou, ainda, uma
condição adversa caracterizada como uma atmosfera explosiva. Diante de
uma situação fática, na qual estejam presentes, pelo menos, uma dessas
condições extremamente adversas, considera-se que o espaço confinado
apresenta-se com:
(A) atmosfera perigosa
(B) atmosfera poluída GAB. A
(C) ambiente insalubre
(D) conteúdo contaminante
(E) partículas de fumos metálicos
OBRIGADA
Mara Camisassa

profmaracamisassa
profmaracamisassa
mcamisassa@gmail.com

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