Você está na página 1de 19

SAÚDE DA

MULHER
IST – INFECÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
 As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) estão entre os problemas de saúde pública
mais comuns em todo o mundo, com uma estimativa de 376 milhões de casos novos por
ano (OMS, 2019). As ISTs são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de
camisinha com uma pessoa que esteja infectada. Algumas IST podem não apresentar
sintomas, tanto no homem quanto na mulher.
 Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para
complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte. O tratamento das IST
melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas
doenças.
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
 O rastreamento é a realização de testes diagnósticos em pessoas assintomáticas a fim de
estabelecer o diagnóstico precoce, com o objetivo de reduzir a morbimortalidade do agravo
rastreado.

 Diferentemente de outros rastreamentos, como a mamografia para câncer de mama, o


rastreamento das IST não identifica apenas uma pessoa; ao contrário, estará sempre ligado
a uma rede de transmissão. Quando não identificado e tratado o agravo na(s) parceria(s),
este se perpetua na comunidade e expõe o indivíduo à reinfecção, caso não se estabeleça a
adesão ao uso de preservativos.
IST – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

✔ A doença inflamatória
Pélvica (DIP) é uma das
formas de manifestação
clínica das IST resultante de
gonorreia e clamídia não
tratada, que inflama órgãos
como útero, trompas e
ovários;
IST – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 As feridas (vesículas, úlceras e manchas) aparecem principalmente nos órgãos genitais, com
ou sem dor, e podem ser em função de sífilis, herpes genital, cancro mole, donovanose e
linfogranuloma venéreo.
 Os corrimentos podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, podendo ter
cheiro forte e causar coceiras, dor ao urinar e na relação sexual, em função de gonorreia,
clamídia e tricomoníase. Se o corrimento for pouco em mulheres, só poderá ser detectado
em exames ginecológicos.
 As verrugas anogenitais são causadas pelo HPV e podem aparecer na forma de couve-flor
se a infecção estiver avançada. Geralmente não causa dor mas pode causar coceira ou
irritação.
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
 VACINAÇÃO
- HPV: A imunização para HPV é realizada por meio de vacina quadrivalente (tipos 6, 11, 16 e
18), estando indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. O esquema é composto
de duas doses, com intervalo de seis meses.
- HEPATITE B: Três doses de vacina contra a hepatite B induzem títulos protetores de
anticorpos (anti-HBs maior ou igual a 10 UI/mL) em mais de 90% dos adultos e dos jovens sadios, e em
mais de 95% dos lactentes, das crianças e dos adolescentes.
- HEPATITE A: O principal mecanismo de transmissão do vírus da hepatite A (HAV) é o fecal-
oral. A transmissão sexual desse vírus é infrequente. No entanto, recentemente, diversos casos de
transmissão sexual do vírus da hepatite A foram confirmados em países da Europa e no Brasil .
No SUS, a vacina para hepatite A está indicada para crianças de 15 meses a cinco anos
incompletos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), e nos CRIE, para pessoas de qualquer idade que
apresentem as seguintes situações: hepatopatias crônicas de qualquer etiologia (incluindo os
portadores do HCV e do HBV), coagulopatias, PVHIV, portadores de quaisquer doenças
imunossupressoras, fibrose cística, trissomias, candidatos a transplante de órgãos, doadores de órgãos
cadastrados em programas de transplantes e pessoas com hemoglobinopatias.
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
 VIOLÊNCIA SEXUAL

 A atenção às pessoas em situação de violência sexual é composta por ações intersetoriais


que possibilitam o atendimento, proteção, prevenção de novas situações e medidas para
possibilitar a responsabilização dos(as) autores(as) da agressão (BRASIL, 2015a).
 Em âmbito nacional, destacam-se a Lei nº 12.845/2013 (BRASIL, 2013c), que dispõe sobre o
atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual na rede do
SUS e o Decreto nº 7.958/2013 (BRASIL, 2013b), que estabelece diretrizes para o
atendimento humanizado às vítimas de violência sexual pelos profissionais da área de
segurança pública e da rede de atendimento do SUS.
 O atendimento à vítima de estupro é complexo e necessita, idealmente, de cuidados de
uma equipe multidisciplinar familiarizada com casos similares. Quando praticado durante a
gravidez, representa fator de risco para saúde da mulher e do feto, por aumentar a
possibilidade de complicações obstétricas, abortamento e RN de baixo peso.
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
 VIOLÊNCIA SEXUAL

 As pessoas em situação de violência devem ser acolhidas e informadas sobre os


procedimentos terapêuticos a serem realizados, como atendimento clínico-laboratorial,
psicológico e social imediato; profilaxia do HIV, das IST não virais e da gravidez; vacinação e
imunização passiva para HBV; testagem para sífilis, HIV, hepatites virais B e C, clamídia e
gonorreia; agendamento de retorno para acompanhamento, entre outros.

 A prevalência de IST em situações de violência sexual é elevada, e o risco de infecção


depende de diversas variáveis, como o tipo de violência sofrida (vaginal, anal ou oral), o
número de agressores, o tempo de exposição (única, múltipla ou crônica), a ocorrência de
traumatismos genitais, a idade e a susceptibilidade da pessoa, a condição himenal e a
presença de IST e/ou úlcera genital prévia.
 Hepatite B: Se a vítima não for vacinada
ou estiver com vacinação incompleta
contra hepatite B, deve-se vacinar ou
completar a vacinação. Não se
recomenda o uso rotineiro de IGHAHB,
exceto se a vítima for suscetível e o
responsável pela violência seja
HBsAgreagente ou pertencente a um
grupo de risco (pessoas que usam drogas,
por exemplo). Quando indicada, a
IGHAHB deve ser aplicada o mais
precocemente possível – até, no máximo,
14 dias após a exposição.
 HIV: A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) de
risco à infecção pelo HIV consiste no uso
de antirretrovirais, por 28 dias, para
reduzir o risco de adquirir essa infecção.
Iniciar em até 72 horas da exposição.
 Gravidez: Pílula de Emergência (dia
seguinte).
Turma dividida em grupos.
 Montaremos o quadro abaixo com as
TRABALHO principais características das ISTs.
EM
GRUPO
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) - 2020
IST AGENTE SINAIS E DIAGNÓSTICO TRATAMENTO COMPLICAÇÕES PREVENÇÃO
ETIOLÓGICO SINTOMAS
HPV

GONORRÉIA

SÍFILIS

HERPES GENITAL

HEPATITE B e C

CLAMÍDIA

CANCRO MOLE

TRICOMONÍASE

HIV

Você também pode gostar