Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
– CAMPINA GRANDE/PB –
01. “Atualmente, mais de dois bilhões de habitantes de todo o a) o corpo modelado pela indústria da moda é a objetivação
planeta – cerca de 25% da população global – não têm um de um exercício de liberdade pelo mundo capitalista.
endereço oficial, ou têm um endereço muito difícil de b) a robótica do corpo, como expressão do transumanismo, é
encontrar. O Google decidiu ajudar a enfrentar esse desafio e uma determinação de aperfeiçoamento do corpo.
criou os “Plus Codes”. Eles são endereços digitais simples e c) o corpo da travesti é determinação do sujeito que constitui
fáceis de usar. Com um “Plus Code” é possível encontrar uma percepção como parte que concretiza a existência.
qualquer lugar – de uma casa numa zona rural distante a um d) a disciplinarização do corpo, defendida pelas religiões
pequeno comércio escondido numa rua sem nome.” doutrinárias, define o corpo como um mal em si mesmo.
(https://brasil.googleblog.com. Adaptado.) e) o corpo fisiculturista, que não é considerado um esporte
A solução ao endereçamento apresentada no excerto reconhecido, pode levar o corpo à modelagem espiritual.
tem como base
a) as escalas geográficas. 05. Analise os documentos a seguir.
b) o sensoriamento remoto. Documento 1
c) as projeções cartográficas.
d) as coordenadas geográficas.
e) as simbolizações cartográficas.
Ao representar o período em que foi composta, essa Na Guerra do Vietnã (1961-1976), foi feito o uso do
canção de 1967 apresenta napalm e do agente laranja contra os civis, o que
a) uma crítica à alienação da juventude, que desprezava a prejudicou as plantações e a saúde da população. Essa
formação educacional e a conscientização política. guerra teve como consequência a
b) um conjunto coeso de mercadorias de consumo, que alude a) unificação capitalista do Vietnã, tendo apoio dos Estados
ao acelerado desenvolvimento econômico do país. Unidos.
c) uma atitude socialmente engajada, que busca confrontar o b) unificação do Vietnã com a vitória final do norte do país, de
regime civil-militar vigente e defender a luta armada. orientação socialista.
d) uma análise crítica dos limites da modernização, que havia c) construção de um muro, separando o Vietnã do Norte,
sido interrompida após o salto ocorrido na década anterior. capitalista, do Vietnã do Sul, socialista.
e) um painel composto de imagens fragmentárias, que inclui d) reconstrução do Vietnã, logo após o conflito, com ajuda dos
menções à cultura de massa e a novos comportamentos Estados Unidos, do Japão e da União Soviética.
sociais. e) divisão do Vietnã em áreas de influência, tendo predomínio
dos interesses alemães, norte-americanos e chineses.
14. “Em 2016, uma pesquisa do Datafolha encomendada pelo
Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que mais de 17. Analise a imagem a seguir.
um terço dos brasileiros acredita que “mulheres que se dão ao Fast Fashion: moda rápida
respeito não são estupradas”. No mesmo estudo, 30%
disseram que “mulher que usa roupas provocativas não pode
reclamar se for estuprada”.
Uma exposição de roupas de vítimas de estupro na
Bélgica, porém, contradiz essa lógica. Exibida em Bruxelas, a
mostra traz trajes que mulheres e meninas usavam no dia em
que sofreram a violência sexual e reúne calças e blusas
discretas, pijamas e até camisetas largas. A exposição
demonstra o fato de que a violência do estupro independe da
vestimenta, da idade, do corpo, das atitudes da vítima, assim
a falsa ideia de que as mulheres incitam de alguma forma
essa violência, na verdade, esconde uma estrutura e uma
cultura socialmente enraizadas, que invertem o processo da
violência, culpabilizando a vítima e vitimizando o agressor.”
Disponível em:
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/exposicao-
apresenta-os-trajes-de-mulheres-estupradas-roupas-discretas/. Disponível em: https://agua-sua-linda.tumblr.com.
Acesso: 20 mar. 2024. (Adaptado). Acesso: 20 mar. 2024. (Adaptado)
16. ““No Vietnã, o Exército dos EUA travou duas guerras: uma 19. “Nos dois primeiros séculos de colonização, a empresa
contra o VietCong e outra contra a natureza. Nesta, os colonial giraria em torno da cana: a formação de vilas e
militares americanos usaram milhões de litros de herbicidas cidades, a defesa de territórios, a divisão de propriedades, as
relações com diferentes grupos sociais e até a escolha da
capital.”
Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling.
Brasil: uma biografia. São Paulo:
Companhia das Letra, 2018. (Adaptado)
TEXTO III
Polarização Política no Brasil
A cada dez brasileiros, oito (79%) percebem a
sociedade muito dividida a respeito de assuntos políticos e
sete (73%) acreditam que pessoas com opiniões diferentes
não conseguem ter um diálogo construtivo – sendo que mais
da metade (51%) admite desistir de conversar sobre política
em algumas situações. A polarização, no entanto, vem de uma
“minoria barulhenta”, já que somente cerca de um terço da
população (31%) se identifica fortemente com um dos “lados”
e defende com intensidade suas ideias. Esses são alguns dos
dados levantados pela pesquisa Polarização Política no Brasil,
realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com o projeto
Despolarize e a Fundação Tide Setúbal.
Pouco mais da metade dos brasileiros (55%) avalia
que conversar sobre política com uma pessoa que tem
opiniões diferentes pode ser interessante, ainda que a maior
parte (62%) acredite que, ao final, haverá ainda mais
diferenças de opiniões do que anteriormente. A maioria (51%)
acaba desistindo de manter um diálogo quando há
discordâncias sobre políticos ou opiniões políticas e 38%
dizem nunca expor suas opiniões – chegando a 52% entre os
que declaram não se identificar com qualquer dos “lados” da
disputa política.
A pesquisa mostra ainda que pessoas nos extremos
ideológicos são as que mais atribuem importância à política e
consideram o tema mais relevante para a sua identidade,
estejam elas à esquerda (55%) ou à direita (49%). Da mesma
maneira, integrantes desses grupos são os que mais
participam do debate político (28% à esquerda e 34% à
direita). São esses também aqueles com visões mais
negativas e estereotipadas sobre quem pensa diferente. Para
os integrantes da esquerda, os de direita são mais autoritários
(68%), não sabem dialogar (64%), são mais desinformados