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Reprodução, uma das etapas do ciclo de vida dos seres vivos é a reprodução, que
pode ser assexuada ou sexuada, na reprodução assexuada formam-se descendentes
com material genético apenas do ser vivo do qual se originaram, já a reprodução
sexuada acontece quando, no ser vivo gerado, há material genético dos dois genitores.
Células, todos os seres vivos são formados por células, que são a estrutura básica da
vida, onde ocorrem atividades características desses seres. Uma célula apresenta
metabolismo, potencial de reprodução e pode interagir com o ambiente. Os seres
vivos podem ser unicelulares, formados por uma única célula ou pluricelulares,
formados por mais de uma célula.
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A terra é habitada por uma grande diversidade de seres vivos, desde seres
microscópicos, coo as bactérias, ate gigantescos, como as sequoias e as baleias, todos
eles tem em comum o fato de serem constituídos por células. A célula constitui a
unidade estrutural da vida, ou seja, compõe o corpo de todos os seres vivos, a célula
também e unidade funcional, ou seja, a menor estrutura que desempenha as funções
características dos seres vivos. No corpo humano, por exemplo, há cerca de 65 trilhões
de células.
Os centríolos são organelas que atuam na divisão celular, processo pelo qual as
células se reproduzem. Estão presentes na maioria das células eucariontes, com
exceção dos fungos e das plantas com sementes.
Os ribossomos são as estruturas nas quais são produzidas as proteínas das células.
Encontram-se livres no citoplasma tanto das células eucariontes como das
procariontes. Nas eucariontes, eles também podem estar aderidos ao retículo
endoplasmático.
A TERRA PRIMITIVA
Estudos indicam que a Terra tem cerca de 4.6 bilhões de anos e foi formada pela
aglomeração de partículas de uma enorme nuvem de poeira estelar. Logo após a
formação, a temperatura na Terra era muito elevada e a superfície era, em grande
parte, formada por rocha derretida. Além disso, o planeta era intensamente atingido
por corpos vindos do espaço, como asteroides. Nenhuma forma de vida, como
conhecemos hoje, poderia existir nessas condições.
Estima-se que a vida na Terra originou-se, há cerca de 3,5 bilhões de anos, com
estruturas que apresentavam características típicas dos seres vivos, como
metabolismo e reprodução. Estudos indicam que a vida surgiu de transformações de
materiais presentes nos oceanos primitivos. Ao longo do tempo, esses materiais teriam
se organizado formando substâncias cada vez mais complexas, dando origem às
estruturas que formaram os seres vivos primitivos. Outros estudos indicam que
algumas dessas substâncias podem ter chegado à Terra em asteroides.
A IMPORTÂNCIA DO MICROSCÓPIO
A invenção do microscópio abriu um mundo novo para os cientistas: a observação de
estruturas invisíveis a olho nu. O microscópio óptico é o mais comumente utilizado.
Pode ser que o laboratório da escola tenha um ou mais desses instrumentos. Formado
por lentes de cristal ou vidro, amplia em até 1.000 vezes a imagem dos objetos. Já o
microscópio eletrônico é um equipamento muito maior e mais complexo, geralmente
utilizado em centros de pesquisa e laboratórios médicos. Com ele, é possível observar
estruturas do interior da célula em detalhe, e seu aumento chega a 300 mil vezes
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Ao longo da história, diferentes explicações sobre a origem da vida foram concebidas.
Muitas deles foram refutadas por pesquisas por experimentos quanto outras foram
confirmadas
GERAÇÃO ESPONTANEA E BIOGENESE
De acordo com a teoria da geração espontânea ou abiogênese, algumas formas de vida
podem aparecer da matéria sem vida, ou seja, originar-se de outra maneira que não a
reprodução de um ser vivo. Outra teoria sobre a origem da vida é oposta à abiogênese
e afirma que os seres vivos só podem ser originados de outros seres vivos: é a teoria da
biogénese.
Diversos experimentos, testes e debates foram feitos para testar essas teorias No
século XVII, muitas pessoas acreditavam que as larvas nos cadáveres surgiam da
transformação da própria carne. O médico italiano Francesco Redi (1626-1697) achava,
porém, que as larvas só surgiam porque moscas adultas botavam ovos na carne, dos
quais nasciam as larvas. Para testar sua hipótese, Redi colocou pedaços de carne em
frascos, mantendo alguns abertos e outros cobertos com um tecido fine. Ao longo de
alguns dias, observou que moscas entravam e saiam dos frascos abertos e que
somente neles apareciam larvas.
Depois de algum tempo, as larvas se transformavam em moscas idênticas às que
haviam pousado sobre a carme. Como não surgiam moscas nos frascos cobertos com
tecido, Redi concluiu que as larvas não se originavam espontaneamente da carne, mas
nasciam de ovos que moscas adultas depositavam nela.
O EXPERIMENTO DE PASTEUR
Em 1862, o químico francês Louis Pasteur (1822-1895) ferveu caldo de carne em
frascos de vidro, que, em seguida, tiveram seus gargalos esticados e curvados. O
líquido desses frascos permanecia sem contaminação porque os microrganismos
presentes no ar ficavam retidos nas curvas do gargalo, não atingindo o caldo de carne.
Isso só acontecia quando os frascos eram inclinados ou os gargalos, quebrados.
Pasteur concluiu que os microrganismos estavam no ar e não surgiam
espontaneamente no caldo de carne. Esse experimento foi importante para o
estabelecimento da biogênese, que foi comprovada para todos os seres vivos.
A LITOSFERA
As transformações pelas quais o planeta passou desde sua formação foram
determinantes para o surgimento da vida na Terra. Nos primórdios, esse processo era
intenso; e o planeta continua se transformando.
Algumas dessas transformações ocorrem na litosfera, a camada de rocha sólida que
recobre a superfície terrestre. Ela é formada pela crosta e pela parte do manto
superior, que está dividida em placas que flutuam sobre a camada de rocha derretida
abaixo delas. Essas placas se "encaixam" umas nas outras, como as peças de um
quebra-cabeça, e recebem o nome de placas litosferas ou placas tectônicas. As placas
litosferas movem-se constantemente modificando continuamente
• Afastamento: as placas podem se afastar umas das outras, abrindo espaços. Desse
modo, o magma pode ocupar o es- paço aberto, solidificando-se e dando origem a
novas rochas.
• Deslizamento lateral: parte do contorno das placas sofre apenas deslizamento
lateral, sem colisão nem afastamento.
PANGEIA
A Terra já teve apenas um continente chamado Pangeia, há cerca de 200 milhões de
anos. O movimento das placas litosféricas fez com que esse grande bloco se separasse
gerando os continentes que existem atualmente.
TERREMOTOS
Os movimentos das placas tectónicas podem provocar tremores, também
denominades terremotos ou sismos, que varíam muito de intensidade. A maioria dos
sismos não é percebida pelas pessoas, mas pode ser detec tada por equipamentos
como os sismógrafos.
Em geral, os terremotos originam-se nas regiões de colisão entre placas
litosféricas, mas eles também ocorrem em regiões de deslizamento lateral.
Pode haver terremotos tanto nos continentes quanto nos oceanos. Quando a origem
do tremor está abaixo de oceanos, suas águas sofrem uma movimentação anormal, os
maremotos, e podem formar-se ondas gigantescas. Essas ondas, chamadas tsunamis,
podem percorrer grandes distâncias e atingir algumas ilhas e a costa dos continentes,
provocando efeitos catastróficos
SAIBA MAIS!
Os sismógrafos são instrumentos que registram os tremores de terra. Com o uso desse
tipo de aparelho, foi desenvolvida, em 1935, a escala Richter, pelos sismólogos Charles
Francis Richter (1900-1985) e Beno Gutenberg (1889-1960). Ela representa a energia
sísmica liberada durante um terremoto e geralmente varia entre as intensidades 0 e 8
Essa escala aumenta de forma logarítmica, ou seja, cada ponto de au- mento significa
um aumento 10 vezes maior. Assim, um terremoto de magnitude 5 e 10 vezes mais
intenso que um de magnitude 4. Essa escala é aberta e pode até apresentar números
negativos. No entanto, evidências indicam que o maior valor que um terremoto pode
atingir é 10.
VULCÕES
Os vulcões podem ter diversas origens. Em alguns casos, o choque de placas
litosféricas é responsável pela formação de vulcões e pelas erupções, quando uma
rocha fundida é extravasada. A maioria dos vulcões está localizada nas bordas das
placas litosféricas, nas áreas em que elas se afastam ou colidem.
Ao entrar em atividade, o vulcão passa pelas seguintes fases:
1. Os movimentos das placas litosféricas expõem o magma, material quente e líquido
do interior da Terra. O magma fica acumulado na câmara magmática, com vapor de
água e outros gases (alguns deles tóxicos), sob forte pressão.
2. Quando a quantidade de magma é grande na câmara, ele extravasa pela chaminé e
é liberado pela abertura do vulcão. Damos a isso o nome de erupção.
3. O magma que extravasa na erupção recebe o nome de lava.
A atividade vulcânica é um processo altamente transformador. Por ocorrer de maneira
repentina, nem sempre previsível, pode provocar grandes catástrofes, destruindo o
meio ambiente e causando mortes. O vulcanismo modifica drasticamente as paisagens
e é responsável pela formação de novas rochas e pela liberação de gases e partículas
para a atmosfera. As cinzas vulcânicas liberadas pelos vulcões podem compor solos
férteis, pois geralmente são ricas em nutrientes utilizados pelas plantas.