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ROTAS COMERCIAIS SÉC.

XI - XIII

MAR MARES NÓRDICOS FEIRAS


MEDITERRÂNEO (Norte, Báltico) CHAMPAGNE
- Flandres Cidades do litoral
- Cidades do Norte da Mar Norte (Lille, Ypres, - Cidades de Lagny, Barsur-
Península Itálica (Veneza, Donai, Gand e Bruges). Aube, Provins e Troyes.
Génova, Pisa e Amalfi);
RESPONSÁVEIS - Liga Hanseática ou Hansa - Comerciantes de
Teutónica Cidades alemães Champagne.
do Noroeste (Lubeque,
Colónia, Visby, Hamburgo,
Riga, Dantzig) .
- Flandres: têxteis de elevada - lanifícios da Flandres e
- Oriente pelo mar qualidade, principalmente Norte de França;
Vermelho e mar de Omã lanifícios e tapetes. - sedas de Itália;
(sedas, especiarias); - artigos de couro de
Liga Hanseática: Espanha, Provença e Norte
- Médio Oriente -Síria, - agrícolas (cereais, cerveja, de África;
Bizâncio e Egito madeiras, alcatrão) das - peles da Alemanha e
(perfumes, pérolas, regiões do interior da Rússia;
PRODUTOS
pedras preciosas, alúmen, Alemanha e Polónia; - linhos de Champagne e
COMERCIALIZADOS
tapeçarias, couros, peles); - peles, mel, peixe salgado, Alemanha;
madeiras, gorduras, cera e - cereais e vinho de toda a
- África (ouro, escravos, alúmen da Rússia e Noruega; Europa;
madeiras exóticas, - madeira e lã da Inglaterra; - especiarias, laca, alúmen,
especiarias – malagueta). - tecidos da Flandres; corantes e madeiras do
- especiarias do Oriente; Oriente
- vinho, azeite e sal do
Mediterrâneo.
Europa / África / Próximo
Oriente (Palmira) / China Diferentes regiões do Norte Eixo viário entre o Norte e o
/ Índia (italianos serviam da Europa e da Ásia (zonas Sul da Europa, entre a zona
de intermediários, costeiras). da Flandres e a Itália.
comprando os produtos
ZONAS DE
orientais e africanos aos Afluência de comerciantes
CONTACTO
Árabes, vendendo-os nas de toda a Europa.
Feiras e posteriormente
eram redistribuídos por
outros comerciantes nas
diferentes localidades).
Cidades Flamengas
- Promoção de relações tornaram-se centros de Pelo facto de se realizarem
entre a Europa Cristã e o confluência e redistribuição ao longo de todo o ano,
mundo Islâmico; do comércio europeu devido asseguravam o movimento
- Grande acumulação à intensa atividade dos comercial na região e o
monetária; mercados de feiras e ao afluxo permanente de
CONSEQUÊNCIAS - Enriquecimento de desenvolvimentos das mercadorias.
muitos mercadores / manufaturas têxteis.
banqueiros (Pisa, Milão, As cidades da Hansa
Luca, Siena, Florença) alcançam grande
desenvolvimento económico
o que permitiu a formação de
uma elite burguesa ligada ao
comércio e à banca.

Este comércío tornou-se Flandres primeiro grande


mais importante depois centro produtor de Cada uma das Feiras durava
da conquista de manufatura têxtil, cerca de dois meses e
Constantinopla pelos dependente da importação de faziam-se rotativamente
Turcos. lã Inglesa e Espanhola. numa cidade. O comércio era
OUTROS ASPETOS Conceção de privilégios grossista
fiscais e aduaneiros a
mercadores estrangeiros
(Bruges). Guilda

- Insuficiência de metais preciosos para cunhar moeda;


- Insegurança devido a assaltos nos percursos longos.

Criação de novos meios de pagamento (instrumentos de crédito e débito)

Liga Hanseática confederação de cidades do Norte da Europa (90), independentes politicamente e detentoras
de exército e marinha próprios, que controlava todo o comércio na Mar Báltico e Mar do Norte.

Guilda - Os mercadores das diferentes cidades da Flandres uniram-se para defender os seus interesses numa
guilda – Guilda das dezassete cidades – que representava numerosos e poderosos mercadores e lhes permitia
obter contratos vantajosos. Os mercadores estabeleceram redes comerciais, por terra e por mar, que uniam as
cidades aos maiores mercados e feiras da Europa.

Letra de câmbio – título negociável no mercado; ordem de pagamento. Era usado para evitar o
transporte de grandes quantidades de moeda. O banqueiro recebia em depósito as moedas em
circulação no burgo do seu estabelecimento e escrevia uma carta ao banqueiro estabelecido no local de
destino do mercador depositante. Nessa carta ele dizia ao colega que pagasse ao comerciante, ou a
quem ele indicasse, em moeda local, o equivalente ao montante depositado. Posteriormente os
banqueiros faziam o encontro de contas das cartas emitidas e recebidas.

Notários – redigiam os contratos de transação.

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