O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO

ORIENTE
História 8º ano
Crise do Império português no Oriente
• Grande dispersão de territórios que levaram a uma defesa extremamente difícil.
• Os turcos e os Italianos reanimaram a Rota do levante, através da qual traziam os mesmos
produtos que os portugueses para a Europa.
• Grande distância e duração das viagens.
• Aumento do número de naufrágios, devido a tempestades e a ataques de piratas e corsários.
• Despesas muito elevadas, tanto em produtos como na construção de novas embarcações.
• Corrupção dos altos funcionários e soldados.
• A política de mare clausum foi posta em causa por holandeses e ingleses, que passaram a
defender uma política de mare liberum.
• O Rei detinha o monopólio comercial o que impedia a abertura do comércio à iniciativa privada.
• Falta de investimento na agricultura e na indústria, levou a um aumento de exportações.
• A feitoria de Antuérpia foi encerrada por falta de dinheiro.
Apogeu do Império espanhol
O Rei Filipe II tinha uma vasta extensão territorial e comercial:

Europa – Países baixos, Milão, Nápoles,

Sardenha, Sicília e Portugal (1580)

América – conquistou diversos territórios e

ganhou acesso a minas de ouro e prata.

Oriente – tomou posse das Filipinas o que

permitiu a criação da Rota de Manila.

Sevilha passou a ser um importante centro

Espanha tentou impor na Europa o seu domínio,
comercial, onde se localizavam o Conselho das tanto a nível territorial como religioso, no entanto,
Índias e a Casa da Contratação. nunca conseguiu conquistar a Inglaterra, nem evitar
a independência dos Países Baixos.
Império Holandês
Províncias Unidas
Conjunto de sete Estados que se tinham tornado independentes de Espanha e dos quais pertencia
Holanda.

Fatores que contribuíram para a hegemonia:

o Defendiam uma política de mare liberum, ou seja, a possibilidade de todos os povos navegarem
livremente.
o Mão-de-obra especializada.
o Importante frota mercante habituada a navegar nos mares do Báltico e do Mediterrâneo, que
conseguia transportar de forma mais segura, mais rapidamente, mais produtos e de forma mais
barata – principal intermediário do comércio.
o Burguesia ativa e empreendedora.
o Ambiente de tolerância religiosa e política que atraiu inúmeros burgueses ricos doutros países.
A Holanda tornou-se a principal potência marítima da Europa.

Conquistaram territórios aos espanhóis e aos portugueses:

• Terras no Brasil;
• Fundaram Nova York;
• Conquistaram feitorias africanas e
algumas zonas do arquipélago da
Indonésia;
• Ocuparam Luanda e S. Tomé;
• Conquistaram a feitoria de Malaca.
 Criaram diversas feitorias e companhias de comércio.

Sociedade por ações, cujo capital era proveniente

de vários comerciantes e investidores e cujos lucros
eram reinvestidos, gerando mais lucro.

Companhia das Índias Orientais – produtos exóticos e especiarias de África, Ásia e Extremo
Oriente.

Companhia das Índias Ocidentais – comércio de escravos entre África, América e do Açúcar e cacau
para a Europa.

Criaram:

Banco de Amesterdão – câmbio monetário e concessão de crédito.

Bolsa Geral de Amesterdão– atração de poupanças para a compra de ações, que levava à
acumulação de muito dinheiro necessário à organização de grandes expedições.
Império Inglês
Por causa da sua situação geográfica, Inglaterra sempre tentou disputar o poder marítimo exercido
pelos países Ibéricos, através de ataques corsários.

Filipe II, de Espanha, tentou conquistar Inglaterra por mar, por isso, organizou uma poderosa
esquadra – Armada Invencível – que, em 1588, ataca Inglaterra. O rei espanhol fracassou no seu
objetivo.

O fim do mare clausum e a vitória sobre os espanhóis, levaram

os ingleses a criar um conjunto de medidas para consolidar o
seu poder económico.
 Medidas
o Criação da Companhia das Índias Orientais, que passou a fazer concorrência aos portugueses e
holandeses no mercado das especiarias, conquistando Bombaim, Madrasta e Calcutá.
o Colonizaram a América do Norte criando 13 colónias.
o Participaram no tráfico de escravos, conquistando as ilhas das Antilhas e feitorias no Golfo da Guiné.
o Publicaram, em 1651, o ato de navegação (Oliver Cromwell), que estipulava que os produtos
importados por Inglaterra deveriam ser transportados em barcos do país de origem ou em barcos
ingleses. Esta medida tinha dois objetivos.

Atacar a posição da Holanda enquanto principal Permitir à Inglaterra intensificar a construção naval
intermediário do comércio europeu. e enriquecer comerciantes.

Proporcionaram mercadorias – tabaco, açúcar, algodão – o baixo custo que eram

vendidos a preços altos, aumentando a poder económico inglês.
o Fundaram instituições financeiras – Banco de Inglaterra, em 1694, que emitia o papel-moeda e
ajudou a generalizar o cheque.
o A nobreza inglesa era possuidora de uma mentalidade aberta, comercializando, também, tal como a
burguesia, que também era ativa e empreendedora.
Novas formas de organização comercial
e financeiro
Companhias de comércio
Funcionavam como sociedades de ações, em que cada investidor recebia uma percentagem
dos lucros equivalente ao seu investimento.

Bancos
O primeiro foi o Banco de Amesterdão, em 1609. Este realizava câmbios e aceitava
depósitos.

Bolsa
Transacionavam-se ações e bens. A primeira foi a holandesa em Amesterdão.
 Bancos Bolsa de valores Companhias comerciais

• Pagamentos • Crescimento das frotas

 Transação de ações/ outro bens
• Depósitos • Compra de mercadorias
 Sociedade de acionistas que investem o
• Empréstimos
seu capital comprando ações.

Investimentos

Desenvolvimento do comércio colonial

Reinvestimento
e das atividades financeiras.
Reinvestimento
Acumulação e multiplicação de
capitais.

Capitalismo comercial e financeiro

Circuitos comerciais

Rota do Cabo - portugueses

Crescimento do comércio
triangular – Europa, África e
Américas.

Consistia na troca de produtos

de origem europeia por escravos
e africanos.
Portugal viragem para o Brasil

Aumento da exploração do Brasil

Bandeirantes – a exploração Aumento da produção de

Reforço na colonização.
do interior do Brasil. açúcar.

Descoberta das minas de Engenhos de açúcar.

ouro.