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ISTA - INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA

Criado pelo Decreto Nº 24/07 do Conselho de Ministros, em 07 de Maio de 2007

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E DE GESTÃO


CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO

E-COMMERCE

(ESTUDO DE CASO: SISTEC.SA, 2020-2021)

ANDERSON JOÃO GASPAR

VIANA – LUANDA

2024
ANDERSON JOÃO GASPAR

E-COMMERCE

(ESTUDO DE CASO: SISTEC.SA, 2020-2021)

Trabalho apresentado ao profes sor Francisco Mafuani


como requisito para segunda avaliação do segundo
semestre, refente a disciplima de controlo financeiro.

VIANA – LUANDA

2024
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5

1.1. Problema de Pesquisa ............................................................................................. 6

1.2. Objectivos ............................................................................................................... 6

1.2.1. Objectivo Geral ............................................................................................... 6

1.2.2. Objectivos específicos ..................................................................................... 6

1.3. Hipótese da Pesquisa .............................................................................................. 6

1.4. Justificativa do tema ............................................................................................... 7

1.5. Delimitação do tema ............................................................................................... 7

1.6 Estrutura da apresentação dos capítulos .................................................................. 7

2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ............................................................................. 8

2.1. O Comércio e sua Evolução .................................................................................. 8

2.2. Definições de termos e Conceitos do e-commerce ................................................ 8

2.2.1 evolução histórica do e-commerce ....................................................................... 9

2.2.1.1. 7 momentos que marcaram a história do e-commerce ................................. 9

2.3 Tipos de E-commerce............................................................................................ 11

3. O E-COMERCE EM ANGOLA .............................................................................. 12

3.1. Entrada no território Angolano............................................................................. 12

3.2. O e-commerce e a covid 19 .................................................................................. 15

3.3. Legislação do comercio eletrónico em Angola .................................................... 16

4. METODOLOGIA ..................................................................................................... 18

4.1. Tipos de Pesquisa ................................................................................................. 18

4.1.1. Pesquisa quanto aos procedimentos .............................................................. 18


4.1.2. Pesquisa quanto aos objectivos ..................................................................... 18

4.1.3. Pesquisa quanto abordagem do Problema ..................................................... 18

4.2. População e Amostra ............................................................................................ 19

4.3.Amostra ................................................................................................................. 19

4.4. Instrumento de Colecta de dados.......................................................................... 19

4.5. Unidade de Análise .............................................................................................. 19

5. ANÁLISE E DISCUÇÃO DE RESULTADOS ...................................................... 20

5.1. Apresentação de dados Angolanos acerca de usos de internet ............................. 20

5.2. Apresentação da empresa ..................................................................................... 21

5.3. Análise das Informações ...................................................................................... 21

5.3.1. Balanço .......................................................................................................... 22

5.3.2. Demonstração de resultados .......................................................................... 23

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... 24

SUGESTÕES PARA A SISTEC, SA E PARA DEMAIS EMPRESAS ................... 25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA .......................................................................... 26


1.INTRODUÇÃO

O meio digital tem sido palco de várias actividades, não só a comunicação com amigos e
familiares, mas também em investimentod m estruturas de trabalho e empreendedorismo.

Esse crescimento, derivado da evolução tecnológica, contou também com o apoio do


surgimento de recursos como a IA (inteligência artificial), que veio permitir criar estruturas que
contribuem para melhorar a confiança dos consumidores e usuários nos espaços digitais, sendo que
o contributo da evolução tecnológica verifica-se em vários aspectos e, muito graças a esta, em 2020
registavam-se já aproximadamente 600 lojas virtuais nas redes sociais Instagram e Facebook em
Angola sendo que, para competir neste mercado online, são várias as empresas nacionais que estão
a entrar no mercado de aplicativos, investindo em suas próprias apps ou websites mobile para
conseguirem fazer frente à evolução deste sector digital.

O uso cada vez mais activo da Internet tem motivado o crescimento do comércio
electrónico, motivando ainda um aumento no número de clientes a procurar estas soluções e a
realizar pagamentos online.

Este mercado estende-se por marcas pré-existentes e de renome, incluindo grandes grifes
e supermercados, mas é também fruto do aparecimento de novas pequenas empresas, resultantes
de um empreendedorismo crescente.

O crescimento deste mercado apresenta alguns desafios, nomeadamente no que respeita à


competitividade entre empresas. O lançamento de aplicativos tem sido uma das soluções mais
comuns das empresas, que tentam chegar aos clientes online através de soluções digitais que
buscam integrar a tecnologia mais recente.

O uso mais ativo de smartphones, assim como a presença nestas redes digitais pode
justificar com maior facilidade a tendência para o consumo online e o crescimento do número de
plataformas de e-commerce.
1.1. Problema de Pesquisa

Segundo Kauark Fabiana, (2010) O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de


pesquisa.

Desta feita surgiu a necessidade de formular o seguinte problema de pesquisa:

- Até que ponto o e-comerce é relevante para o aumento das vendas na empresa SISTEC, SA?

1.2. Objectivos

Segundo Zassala (2012). “Objectivos indicam as acções que serão desenvolvidas para a
resolução do problema de pesquisa”.

1.2.1. Objectivo Geral

 Explicar o impacto do e-comerce nas vendas da sistec, sa.

1.2.2. Objectivos específicos

 Classificar os tipos de e-comerce;


 Relacionar o seu impacto face a realidade Angolana.

1.3. Hipótese da Pesquisa

Para Afonso Nkuansambu (2018), as hipóteses são compreendidas como proposições


conjecturais ou tentativas de explicação sobre a relação entre duas ou mais variáveis, que se supõem
ser encontradas ao realizar um estudo científico. Elas servem de guia e constituem a essência da
investigação.

H1: O e-comerce é relevante para o aumento das vendas na SISTEC, SA, porque facilita e
simplifica o processo de venda, possibilitando haver a troca comercial, sem o cliente se deslocar
de casa.

H0: : O e-comerce não apresenta uma ajuda para o aumento das vendas na SISTEC, SA, porque
dificulta o processo de vendas, e aumenta muito os custos na empresa, pelo facto de ter de levar o
produto até a casa do cliente.
1.4. Justificativa do tema

Segundo Kauark Fabiana, (2010), justificativa é o convencimento de que o trabalho de


pesquisa possui fundamentos para ser efetivado.

Escolhí abordar este tema por ser uma realidade que está a se alastrar no nosso país, fruto
da imensa integração tecnológica actual, e noto que pouco se faz ainda sobre essa temática. Com o
mesmo pretendo ampliar os conhecimentos e suprimir dúvidas que possam surgir no decorrer deste
pesquisa e de alguma forma contribuir para o crescimento e desenvolvimento da pesquisa.

Com o surgimento de factores extraordinários no mundo, como por exemplo o Covid 19,
muitas empresas viram por terminado o seu funcionamento por falta de preparo ou recursos para
para lançar sua marca no mundo digital, ao passo que muitas outras viram uma oportunidade de
alavancar as suas receitas, se reinventando para as mutações necessárias, e aconteceu que para
muitas empresas foi um dos melhores periodos de aumento de receitas, as empresas tidas como do
mundo moderno, com presença fisica e forte presença digital.

1.5. Delimitação do tema

A minha pesquisa delimita-se nas demonstrações financeiras, propriamente na


Demonstração de Resultados e no Balanço e para simplificar a linha de investigação entendi fazer
um estudo mais reflexivo na empresa Sistec, sa, com sede no maculusso na província de Luanda
para análise os exercícios económicos de 2020 e 2021.

1.6 Estrutura da apresentação dos capítulos

O presente trabalho está constituído por cinco capítulos, no primeiro capítulo


apresentamos introdução, no segundo capítulo tem a fundamentação teórica, quanto ao terceiro
capítulo apresenta o tema na vertente do mercado Angolano, no quarto capítulo apresenta os
procedimentos metodológicos da pesquisa, no quinto capítulo temos apresentação e análise dos
resultados e por último as considerações finais e sugestões da pesquisa e as referências
bibliográficas.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

2.1. O Comércio e sua Evolução

Segundo SCHNEIDER (2015), A palavra comércio acompanhou o homem desde sempre


na sua história. Nos tempos mais remotos era visto como comércio de trocas, no qual as pessoas
trocavam o que produziam por algo que necessitavam. Este conceito de comércio tem mantido o
seu objetivo principal, uma vez que o comércio tradicional continua a basear-se na troca de bens e
serviços para satisfazer as necessidades do homem.
Com o evoluir da sociedade, as novas tecnologias se tornaram parte integrante do
comércio, sendo a internet uma das principais responsáveis por esta evolução. O comércio tornou-
se então mais dinâmico e exigente, ganhando novas formas de transação entre fornecedor e cliente,
o que originou uma alteração nos hábitos de consumo da sociedade. Esta nova forma de comércio
possibilita a aquisição de bens e serviços através de equipamentos eletrônicos, pelos quais se
transmitem e recebem informações. Este tipo de comércio é conhecido por e-commerce. Mas
afinal, o que vem a ser o e-commerce? Quais são as vantagens e desvantagens desta tecnologia?
Isso e muito mais é o que será abordado a seguir.

2.2. Definições de termos e Conceitos do e-commerce

Segundo Sampaio (2015),

O e-commerce, que em português significa comércio eletrônico, é uma forma de


comercialização que realiza suas transações financeiras por meio de dispositivos móveis
e aparelhos eletrônicos, como computadores e celulares. trata-se de uma ramificação do
comércio que oferece produtos e ou serviços, sendo que todas as transações são feitas
eletronicamente, colaborando para diligência comercial de uma corporação. Tem como
designo proporcionar ao cliente um produto de maneira rápida e fácil, sem a necessidade
de se deslocar a uma loja física, facilitando a comercialização e gerando benefícios para
os compradores e para empresa, uma vez que dá acesso ao melhor produto, reduzindo o
tempo e os custos operacionais envolvidos.

O e-commerce por sua vez é uma parte integrada do e-business. É a atividade mercantil
que, em última análise, vai fazer a conexão eletrônica entre a empresa e o cliente para a venda de
produtos ou serviços. No sentido literal, e-commerce significa comércio eletrônico, sendo o ato de
comercializar produtos ou serviços de forma on-line, onde as transações são feitas através dos
equipamentos eletrônicos. O e-commerce pode ser definido como transações comerciais realizadas
digitalmente (pela web ou dispositivos móveis). Essas transações são trocas de dinheiro por
produtos ou serviços (LAUDON; TRAVER, 2017).

Segundo Fagundes (2009),

O termo e-commerce deriva do termo comércio eletrônico, onde as negociações são


realizadas exclusivamente pelo formato eletrônico, ou seja, pela internet. Porém, não se
refere apenas a negociações pela internet, mas também atua auxiliando as empresas na
condução de seus negócios. O e-commerce é utilizado para facilitar ou comercializar
produtos ou serviços online, de forma rápida e de fácil acesso para os elementos da
sociedade em qualquer parte do mundo, uma vez que se trata de uma forma de comércio
à distância, que permite comprar o produto reduzindo significativamente o processo.

2.2.1 evolução histórica do e-commerce

O surgimento do e-commerce parte do advento da internet e tudo aquilo que se associa as


ferramentas digitais, gerando a necessidade de criação de novos canis de vendas, que hoje é
chamado de comércio eletrônico. Teve início em meados da década de 60, sendo que as
corporações, partindo de uma rede de computadores primitiva, fizeram as primeiras transações
eletrônicas. Com o passar das décadas, os computadores ficaram populares, porém, somente a partir
do lançamento da Amazon.com e ebay.com em 1995, que a expansão do comércio eletrônico
realmente aconteceu, provando ser um meio de vendas viável e com vantagens competitivas. Na
atualidade, nem todos os negócios rentáveis são da segunda ou terceira onda, grandes empresas
como o Yahoo, Amazon e eBay, que são da primeira onda, continuam com seus modelos de
negócios, sendo impulsionados pelas novidades das outras duas ondas (SCHNEIDER, 2015).

2.2.1.1. 7 momentos que marcaram a história do e-commerce

1888 – Nasce o comércio eletrónico

Comércio eletrónico, Quando é que as duas palavras se juntaram pela primeira vez? Na
verdade, ao contrário do que muitos pensam, surgiu quase um século antes da própria Internet
ganhar forma. A Sears, uma empresa norte-americana de relógios, começou a desenvolver o
conceito e era muito diferente daquele que conhecemos hoje.

O princípio básico seria vender produtos à distância. As encomendas chegavam através


do telégrafo, após os consumidores escolherem os produtos que pretendiam no catálogo da
empresa. A Sears procedia então ao envio do produto, longe de adivinhar que acabava de lançar as
bases para uma nova forma de vender e comprar! É aqui que começa a história do e-commerce.

1979 – Comprar na Internet

Com a criação da Internet, não tardou a surgir a ideia de replicar o conceito de comércio
a este novo meio em crescimento. Assim, logo em 1979, Michael Aldrich começou a desenhar o
conceito de venda eletrónica que tanto se podia aplicar a negócios B2B (business to business) como
a negócios B2C (business to consumer).

Todos os modelos assentavam na participação de consumidores que, a partir dos seus


computadores, podiam adquirir bens e serviços de qualquer vendedor na Internet. O engenheiro
informático dedicou-se a esta área nos anos que se seguiram.

1981 – A primeira transação B2B

Em 1981, acontece então a primeira transação comercial pela Internet. A agência de


viagens Thomson Holidays seleccionou 66 agentes de viagens por toda a Inglaterra para que
levassem a cabo aquela que foi considerada a primeira transação B2B do e-commerce. Os agentes
extraíam dados online e respondiam instantaneamente aos seus clientes.

1990 – O comércio eletrónico como o conhece hoje

O início da última década do século XX marcou o começo de um novo capítulo na história


do e-commerce. Foi em 1990 que surgiu o primeiro navegador web, o WorldWideWeb – mais tarde
renomeado como Nexus – que funcionava como interface para aceder à Internet através de um
formato gráfico. Aqui, são lançadas também todas as condições necessárias para a popularização
da Internet. Bastariam 10 anos para que a Internet se tornasse um meio importante em todo o
mundo, quer a nível pessoal, quer profissional.

1994 – A primeira venda

Uma pizza de cogumelos e pepperoni com queijo extra: tratou-se do primeiro produto
vendido na Internet, pela PizzaHut. O então PizzaNet – o sistema de encomenda de pizzas da maior
cadeia mundial de pizzas – registou a sua primeira venda.
1995 – Nascem dois gigantes do e-commerce

O ano de 1995 foi marcado pelo nascimento de dois dos maiores gigantes do comércio
eletrónico. A Amazon e o eBay são lançados pela primeira vez, revolucionando em poucos anos a
forma como se vende na Internet. Desde artigos de cozinha, a livros, filmes e até mesmo roupa,
estes dois websites provaram que na Internet é possível vender tudo e para qualquer canto do
mundo.

2004 – O amanhecer das redes sociais

Em 2004, Mark Zuckerberg, um estudante da Universidade de Harvard, cria um website


que não passava de uma mera brincadeira. A ideia, no entanto, levou-o mais longe e o Facebook
reúne hoje milhares de milhões de utilizadores de todo o mundo, um número que continua a crescer
em todos os sentidos. Como seria de esperar, o comércio eletrónico começou também a tirar partido
da rede. Milhares de empresas criaram páginas empresariais para alcançar o público e o Facebook
é atualmente uma das ferramentas mais poderosas a nível de marketing.

2.3 Tipos de E-commerce

De acordo com Laudon (2017), existem diversos tipos de e-commerce e várias formas de
classifica-los, todavia, tal divisão é realizada conforme a relação comprador-vendedor. Além disso
também existem o Mobile, social e local e-commerce, que podem ser considerados subgrupos
desses tipos de e-commerce. serão manifestadas a seguir os conceitos de e-commerce que são: M-
Commerce; Customer to Customer (C2C); Business-to-Consumer (B2C); Business-to-business
(B2B); e-Social eCommerce.

M-Commerce – Mobile e-commerce: É categorizado de acordo com o meio no qual a


compra é realizada, sendo todas as mercadorias adquiridas através dos dispositivos móveis, como
computadores, celulares, dentre outros. O crescimento se deve a fatores como o aumento do tempo
de utilização dos smartphones, tamanho das telas dos celulares e página responsiva dos e-
commerces (LAUDON; TRAVER, 2017).

Customer to Customer (Cliente para Cliente):Aqui, as vendas são feitas diretamente


de cliente para cliente, ou seja, entre duas pessoas físicas, sendo utilizadas as plataformas digitais,
como um exemplo podemos, tendo como exemplo o site Mercado Livre, como o Airbnb, Uber,
dentre outros. Essas plataformas são responsáveis pela listagem e motores de busca de transações
financeiras.

Business-to-Consumer (Negócio para Consumidor): Considerado o conceito mais


conhecido, é caracterizado pela venda de uma empresa a um cliente, como produtos dentre outros
tipos de serviços e também conteúdo online desde 1995.

Business-to-business (Negócios para Negócios): Aqui, as empresas vendem para outras


empresas, sendo responsáveis pela movimentação de dinheiros.

Social e-Commerce: Pode ser defino como comercio cometido por meio das de redes
sociais, citando as mais famosas que são o Instagram e o Facebook, além de outras. Ainda de acordo
com Laudon (2017) O Social e- Commerce, na maioria das vezes se torna semelhante ao Mobile
e-commerce, uma vez que a principal via de acesso das redes sociais, são os celulares. Quando os
veículos de comunicação são usados pelas empresas, tais como o Whatsapp, classifica-se então
como como comércio convencional, uma variação dentro deste conceito. O autor ainda afirma que
o tráfego dos 500 maiores vendedores, aumentou em 20% em 2015.

3. O E-COMERCE EM ANGOLA

3.1. Entrada no território Angolano.

Num artigo postado no site Xbytessolutions por António savita, refere que alguns anos
atrás o mundo Digital era novidade para os angolanos, Hoje em dia é uma realidade que faz parte
do dia a dia pessoas, empresas e negócios.

A BayQi, foi a primeira plataforma angolana de comércio electrónico, criada a 26 de Abril


de 2016 e congregou mais de 50 empresas nacionais e internacionais, com operações no nosso
mercado, nos sectores do vestuário, materiais electrónicos, alimentação, bebidas, imobiliários e
entre outros.

O comércio electrónico em Angola tem sido uma revolução no atendimento às


necessidades dos consumidores de forma prática e conveniente, Com apenas alguns cliques, os
consumidores podem encontrar uma ampla variedade de produtos e serviços, desde alimentos e
vestuário até eletrônicos e artigos para o lar.
Fig1. Painel online de ncr Angola

Com o crescimento do E-commerce, as empresas estão investindo cada vez mais em lojas
online para garantir uma experiência de compra simples e conveniente.

É cada vez mais recorrente a pesquisa de informações quer seja por meio de amigos,
familiares e principalmente na internet.

À medida que os consumidores desejam encontrar produtos/serviços de qualidade e com


preços acessíveis, é cada vez mais comum optarem por plataformas de compras online.

Por outra, existem um número significativo angolanos que efectuam compras em lojas
online internacionais , bem como, de serviços de streaming (Netflix, Spotify).

Em Angola, a empresa NCR é uma das pioneiras do comércio eletrónico e milhares de


pessoas têm acessado diariamente a sua loja online, temos também a SISTEC. Isso faz com que
cada vez mais pessoas ganhem confiança nessa forma de comércio. A tendência é que o número
de pessoas que optam por fazer compras online aumente, devido à variedade de produtos e serviços
oferecidos, bem como aos preços atraentes em comparação com as lojas físicas.
Figura 2. Loja sistec

O site trade.gov country-commercial-guides/angola-ecommerce, revela que a principal


limitação do comércio electrónico em Angola é a falta de utilização de cartões de crédito ou outros
mecanismos de pagamento aceites internacionalmente. Embora não seja incomum ter uma conta
bancária entre angolanos adultos, o acesso a cartões de crédito internacionais é extremamente
restrito. Para compras nacionais, os cartões de débito (Multicaixa) tornaram-se mais comuns.

O comércio electrónico doméstico (B2C) não está muito difundido em Angola, mas está
a crescer lentamente com a criação de vários sites de comércio electrónico nacionais. BayQi,
Otchitanda, Roque Online e O Soba são alguns dos sites de comércio eletrónico mais populares e
utilizados em Angola. Os pagamentos são feitos através de cartões de débito nacionais
(Multicaixa), transferência bancária e carteira digital e a entrega é feita através de serviço de correio
local, uma vez que o sistema de entrega de correio não é fiável. Os serviços de táxi online incluem
empresas principais Kubinga, T'leva, com a start-up francesa Heetch entrando no mercado no final
de 2020. Existem também dois serviços de entrega de alimentos, como Tupuca, Mamboo e
Kumoxi, que atendem os mercados de restaurantes e consumidores.
3.2. O e-commerce e a covid 19

Dada a pandemia da Covid-19 e as medidas de resposta de emergência, as compras online


de alimentos, bebidas, roupas, calçado, electrónica e outros acessórios aumentaram nas principais
cidades angolanas.

O comércio electrónico transfronteiriço está restrito a angolanos de rendimentos médios


e altos com acesso a cartões de crédito internacionais e viagens internacionais. Essas compras são
feitas na maioria das vezes através de grandes lojas online internacionais, como Amazon, Ebay
(EUA e Europa) e Alibaba (China). As entregas são feitas através de correios internacionais.

Alguns angolanos utilizam serviços consolidadores comerciais internacionais, como a


empresa norte-americana MyUSA.com, para múltiplas compras de comércio eletrónico e poupam
nos custos de entrega de transporte.

Os angolanos de rendimentos médios e altos viajam regularmente para Portugal e África


do Sul, onde muitos têm casa e família alargada. É comum que façam compras no e-Commerce
para entrega a familiares e amigos em Portugal e depois de visitarem Portugal tragam os artigos de
volta para Angola na bagagem.

O jornal angolano Expansão solta uma nota, referindo que Em 2022, a Empresa
Interbancária de Serviços (EMIS) registou em compras online, um montante total de 2,8 mil
milhões Kz, um crescimento de 5.807% em relação ao ano de 2020, ou seja 60 vezes mais do que
os 47,6 milhões Kz gastos dois anos antes. No mesmo período, registou-se ainda um total de
509.770 operações, um aumento de 16.685% em comparação às 3.037 transações realizadas em
2020.

O comércio online, também chamado de comércio electrónico, ou ainda e-commerce, é


um tipo de negócio em que há a compra e venda de produtos através da internet, onde todas as
partes, a selecção, escolha de endereço para a entrega, forma de pagamento e compra do produto
são feitas remotamente, através de plataformas virtuais.

Actualmente existem no país várias lojas virtuais que permitem aos clientes seleccionar o
produto e realizar o pagamento de forma remota com recurso a meios de pagamento virtuais, como
Multicaixa express, Paypal, Paypay, AnyPay, e receber a encomenda em casa. Nalguns casos o
pagamento pode ser feito no momento da entrega.
Neste tipo de operações, também em alguns casos, a factura é enviada por canais online
como e-mail ou outro. As compras incluem desde produtos alimentares, electrónicos, vestuário,
cosméticos, livros e até produtos de higiene.

Quanto às lojas que existem no mercado, algumas são mais conhecidas e outras nem tanto.
A Buitanda, Quitanda, Que Rápido Angola, Stekargo, ITEC Angola, Ezandu, Angoshop são
algumas delas.

Muitas das grandes empresas que actuam no território nacional e já possuem lojas físicas
viram a necessidade de agregar ao negócio uma loja virtual para venderem também online e
acompanhar a evolução do mercado. São os casos da NCR, do supermercado Kibabo, e da sistec
por exemplo.

Com o mercado de lojas virtuais a crescer, cresce também o perigo das burlas, já que ao
comprar online o cliente não tem contacto directo com o vendedor e muitas vezes não tem como
garantir que a mercadoria chega até si.

3.3. Legislação do comercio eletrónico em Angola

Na lei 1/07 de 14 de Maio temos um mencionar sobre prática comercial e o definir de


comercio eletrônico.

Artigo 4º (Definições): Para efeitos da presente lei e salvo se de outro modo for
expressamente indicado no próprio texto, as palavras e expressões nela usadas têm o seguinte
significado, sendo certo que as definições no singular se aplicam de igual modo.

1. Actividade comercial — actividade realizada profissionalmente por pessoas jurídicas,


nacionais ou estrangeiras que possuam capacidade civil, comercial e financeira
para praticar actos de comércio, com o objectivo de obter lucro.
2. Actos de comércio — são considerados actos de comércio todos aqueles que se achem
especialmente regulados na presente lei e demais legislação complementar e além
deles, todos os contratos e obrigações dos comerciantes que não forem de natureza ex
clusivamente civil, se o contrário do próprio acto não resultar.
11. Comércio electrónico— Forma de comércio á distância, realizada fundamentalmente com
recurso a meios informático.

O ordenamento jurídico angolano prevê o comercio eletrônico no seu Artigo 13º da lei
1/7 de 14 maio(Modalidades de vendas): São havidas como modalidades de vendas as seguintes:

a) Comércio por grosso em livre serviço;

b) Loja de conveniência;

e) Comércio electrónico;

c) Televenda;

d) Certames comerciais.

Na íntegra não temos muitos documentos legislativos que regulam o funcionamento dessa
prática, sendo que actualmente se mostre com grande relevância no nosso mercado, e na nossa
economia, factor este que também tem culminando a muitas burlas pelo territorio nacional.

Outro motivo de o país ter uma legislação para o comércio electrónico tem a haver com
as reclamações, onde só no ano 2022 já contava com mais 883mil reclamações só na província de
Luanda, ligadas à questão da compras online. Somadas as outras províncias do país chega a
1.500.000 de reclamações.
4. METODOLOGIA

4.1. Tipos de Pesquisa

Quando lançado um problema de pesquisa sobre um fenómeno que se deseja investigar


precisamos encontrar respostas para o seu problema e surge assim a metodologia como ponto de
ligação entre a dúvida e o conhecimento.

Para realização deste estudo teremos o suporte da pesquisa bibliográfica, descritiva


documental, um pequeno estudo de caso, e abordagens qualitativas e quantitativas.

4.1.1. Pesquisa quanto aos procedimentos

Quanto aos procedimentos a pesquisa será bibliográfica, esta pesquisa é baseada nos
livros, artigos científicos, revistas e informações colectadas em internet. Segundo Afonso
Nkuansambu (2018), “Trata-se de uma técnica que visa a recolha de informações previamente
colectadas sobre o campo de interesse do investigador e tem como objectivo levantar materiais que
seja fonte de pesquisa por meio de publicações de livros, artigos etc”.

4.1.2. Pesquisa quanto aos objectivos

Quanto aos Objectivos a pesquisa será descritiva e estudo de caso, este tipo de pesquisa
não tem intervenção do autor, apenas observamos sem manipular os dados. Para Marconi e Lakatos
(2009) pesquisa Descritiva “descreve os diferentes comportamentos ou fenómenos da amostra ou
população”.

Para Marconi e Lakatos (2009), “o estudo de caso é a pesquisa que privilegia um caso
particular que seja significativo, ou seja, um fenómeno que seja suficiente para análise efectiva.”
As informações que serão analisadas não serão manipuladas.

4.1.3. Pesquisa quanto abordagem do Problema

Segundo Marconi e Lakatos (2009), “a pesquisa qualitativa é caracterizada pelos seus


atributos qualitativos e relacionam aspectos não somente mensuráveis, mas também definidos
descritivamente”.

Ainda Marconi e Lakatos (2009), afirmam que “a pesquisa quantitativa é determinada em


relação aos dados ou proporção numérica. São os atributos ou aspectos que podem ser
quantificados”.
4.2. População e Amostra

Importa realçar que a População são “todos os indivíduos do campo de interesse da


pesquisa, ou seja, o fenômeno observado. Sobre ela se pretende tirar conclusões”,( KAUARK
FABIANA,2010).

4.3.Amostra

Segundo Kauark Fabiana, (2010) “Amostra a parte da população que é tomada como
objecto de investigação da pesquisa. É o subconjunto da população”. Nesta ordem de ideia teremos
como população a empresa sistec.sa, onde selecionei 6 elementos para fazerem parte do estudo
para saber sobre a funcionalidade da empresa em tempo pandêmico.

4.4. Instrumento de Colecta de dados

Para maior compreensão na colecta de dados recorri ao questionário aberto e fechado, assim
como a técnica de observação directa devido as informações da Demonstração de resultados e do
balanço.

4.5. Unidade de Análise

A unidade de análise foi o departamento de Contabilidade e o de vendas da Empresa sistec,


onde se fez a análise sobre a Demonstração de resultados e o Balanço.
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS

5.1. Apresentação de dados Angolanos acerca de usos de internet

De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística
(INE), Angola possui mais de 33 milhões de habitantes. Além disso, revelam que a idade média da
população angolana é de 16 anos. Isso quer dizer qu e a maioria da população angolana é jovem

fig3.

Angola conta com mais de 9 milhões de utilizadores de internet, segundo o relatório


estatístico fornecido pela entidade reguladora deste sector INACON.

figura.4 evolução do uso de internet até 2022


Como a pesquisa identificou que no periodo de 2020 para 2021 houve o crescente uso das
compras eletrónicas ao apresentar os dados da empresa escolhida, verificaremos se houve
mudanças significantes nas suas demostrações financeiras, para fazer valência se realmente houve
um acrescimo fruto do comércio eletrónico.

5.2. Apresentação da empresa

A pesquisa foi feita na empresa SISTEC. SA, é uma empresa angolana que actua nos
segmentos de tecnologia, telecomunicações e produtos home. Comercializa os produtos em loja
através de uma rede de Retalho e do canal online. Também se posiciona no B2B com a sua área de
Corporate que assiste clientes empresariais e institucionais com serviços de consultoria,
manutenção, suporte e formação, com mais de 30 anos de actividade no mercado, integrando várias
áreas de negócio. Líder no mercado nas áreas de tecnologias de Informação e telecomunicações,
persegue maximizar a satisfação dos clientes. Ao longo dos anos a empresa acrescentou novas
áreas de negócio diversificando o portfolio quer a nível do retalho assim como do segmento
corporativo.

Encontram-se em várias províncias, e as áreas de actuação estão sempre na vanguarda das


mutações do mercado, com Sede Luanda, Maculusso, é uma Empresa privada Fundada em 1991.

5.3. Análise das Informações

Na optica de sermos controladores financeiros, toda e qualquer informação nos obriga a ver
sua veracidade por intermédio de demonstrativos financeiros, para análise das informações
preparamos os aspectos técnicos da Informação financeira, nomeadamente o Balanço da empresa
e a Demonstração de Resultados, onde foram extraídas diversas informações para dar resposta aos
pressupostos da contextualização da pesquisa.
5.3.1. Balanço

O Balanço da SISTEC nos mostra na parte dos activos correntes, uma subida de
existências em relação a 2020, mas ao passo que teve uma real subida nas contas a receber de
aproximademente 1 mil milhão, e o total do seu capital próprio deu também um elevada de
aproximados 1 mil milhão comparando ao ano 2020.

Para clarificar melhor a informação que se pretende, precisamos de nos remeter a uma
demonstração mais acertiva para este caso, a demonstração de resultados.
5.3.2. Demonstração de resultados

A DRE da SISTEC.SA, nos clarifica que teve sim um aumento de significativos


839.772.821,81 kz nas vendas em 2021, face a 2020, e como estávamos no periodo de Covid 19,
isolamento social, uma das formas de ajudar esse crescimento das vendas é sem dúvidas o comércio
eletrônico, teve também um acrescimo nas prestações de serviços de 188 milhões de kz entre 2020
á 2024. Fazendo que mesmo em periodo pandémico houvesse uma subida nos proveitos
operacionais da mesma, passando de 9 mil milhões kz, para 10 mil milhões de kz em 2021. Ao
passo que os custos operacionais também deram uma elevada, fruto a criação de novas dinâmicas
de fazer funcionar a relacão entre clientes e a empresa, mas mesmo assim o resultado liquido do
exercicio teve uma subida em relação a 2020, de expressivos 130 milhões em 2021.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tema em discussão começou com uma pergunta de partida que permitiu chegar as
considerações finais, Até que ponto o e-comerce é relevante para o aumento das vendas na empresa
SISTEC, SA?,

Neste estudo, percebeu-se que a quantidade de pessoas a utilizarem o comércio eletrônico


em suas compras é significativamente maior com o passar dos anos, e vem crescendo,
principalmente mediante a pandemia. Um fator que motiva os consumidores é o processo de
adquirir certo produto sem ele se locomover.

Percebe-se que o e-commerce traz grandes vantagens e facilidades para o consumidor.


Mas não podemos esquecer também a desvantagem do comércio electrônico para o consumidor,
relacionada à falta de segurança. Isto impede que o comércio eletrônico possa alcançar um número
maior de pessoas pelo medo de estravio ou possivel roubo. Tem a questão cultural também de nós
Angolanos como a necessidade de poder tocar o produto conferir sua qualidade, é um fator que
dificulta as transações do e-commerce. Pois o que o cliente tem para avaliar sobre os produtos
ofertados são as fotos ilustrativas e os informativos da empresa vendedora.

Com relação ao impacto de tal ferramenta na empresa sistec,sa, estudada, nota-se que o e-
commerce colaborou na otimização de processos vendas, aumentando a lucratividade, visivelmente
em plena epoca pandémica, aspecto esse que gerou uma vantagem competitiva com relação as
outras empresas. Enfim, o fato é que o e-commerce representa uma evolução social e tecnológica
e traz mudanças estruturais no que diz respeito ao processo de troca. Sendo assim, as empresas
devem, cada vez mais, aprimorar seus processos e suas lojas virtuais, principalmente no atual
cenário da aldeia global onde a necessidade desta ferramenta é ainda maior.
SUGESTÕES PARA A SISTEC, SA E PARA DEMAIS EMPRESAS

Para as empresas já existentes no mercado, sugiro alguns pontos principais:

1- Melhorem os seus serviços, relacionados as formas de pagamentos, baseando-se no


feedback constante dos clientes.

2- implementem sistemas de rastreio nos produtos transacionados para evitar perdas ou


roubos, e quando á sua ocorrência, terem como ser recuperado, especificamente artigos
mais valiosos, dispositivos retiráveis do produto após a conclusão da entrega,

3- Nunca catalogar produtos nos sites que não vão de acordo a qualidade do produto original,
porque sendo um universo vasto de empresas online, uma vez quebrada a confiança com
certo cliente, dificil recuperar,

Para empresas em criação

1- Façam um bom estudo de mercado online, para saber o que as pessoas gostam de adquirir
com maior facilidade e rapidez,

2- Legalizar a sua marca para não ter possibilidades do nome ser usado sem permissão,

3- E não menos importante, a criação do site, seguro e com dominio facil de usar, e confiável
para salvaguarda dos dados dos clientes usuários,

4- Sistema de stock robusto capaz de suprir a demanda de compras, e evitar ficar sem stock, a
sociedade está tão dinâmica que duas vezes sem stock quando solicitada o cliente parte para
outra sem pensar muito, e se não for um ja fidelizado, acaba por perder o interesse em
contactar a empresa para compras futuras, fruto de n tentativas fracassadas por parte da
mesma.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

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https://xbytessolutions.com/tendencias-do-comercio-electronico-em-angola/

https://www.trade.gov/country-commercial-guides/angola-ecommerce

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periodo-pos-covid-19-115679

KAUARK, Fabiana da Silva et al. METODOLOGIA DA PESQUISA; um guia prático. Itabuna,


Bahia, 2010.

Lei 1/ 07 de 14 de maio, artigos 4, alíneas 1, 2 e 11; e artigo 13º alíneas A á D.

LAUDON, Kenneth C.; TRAVER, Carol Guercio. E-commerce. 13ª ed, Pearson Education, 2017.
Disponível em: https://www15.fgv.br/network/tcchandler.axd?tccid=7939. Acessado em:
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MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia.


Científica. 6ª Edição. São Paulo. Atlas 2009.

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SCHNEIDER, Gary P. Eletronic Commerce. Cengage Learning, 11ª ed. 2015. Acessado
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SAMPAIO, Daniel. O que é e-commerce? Tudo o que você precisa saber para ter uma loja
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ZASSALA, Carlinhos. Manual de iniciação à pesquisa científica: produção de conhecimento


científico. 1ª Edição. Luanda, abril de 2012.

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