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CATEGORIAS DE GALOS COMBATENTES

Muito interessante as mensagens sobre as linhas e raças de gslinásceos. Ainda que o


conceito é discutível, é prático diferenciar os tipos diferentes de animais desses
agrupamentos de galináceos.
Em termos gerais, as raças de galos de combate correspondem a três formas ou
características diferentes de peleas, assim são:

1) Malayoides: são galos que lutam, fazem a dita técnica de luta; aqui encontramos o
shamo, assel, malayo..etc

2)Bankivoides tipo combatente espanhol: são galos apenas de bicar ou melhor


morder e batem com violência, acerto e fatalidade. Esses usam o bico para golpear
seu adversário. Nesta categoria encontramos: espanhol, dominicano, venezuelas,
equatoriano etc.

3)Bankivoides tipo O.E.G (Old Game Fowl): são galos que lutam com os
chamados revoos, se utilizam dos voos sobre seu adversário para atingi-los com
vários golpes simultâneos.

Em outras palavras, uns pelean lutando com técnica (malaioides), outros utilizando o
bico para morder e depois disparar golpes (bankivoides de pico y espuela) e outros só
disparam golpes sem necessidade de bicar ou morder para golpear ou bicam muito
pouco para golpear (O.E.G e NAVAJEROS PERUANOS). Desde já, tem exceções
dentro de cada categoria, mas me refiro ao que é normal no comportamento
combatente de cada categoria.

Essas categorias corresponde à capacidade pulmonar desses animais, pois há uma finalidade
fisiológica para a qual foram projetados. Pode-se confirmar que os galos lutadores (1) são
animais de grande pulmão, os bankivoides que mordem para bater são de semi-pulmões (2)
e os revoladores de brevidade capacidade pumonar (3). Utilizando um exemplo no esporte
atletismo, os primeiros (1) são corredores de longa distâncias, exemplo 5 mil metros de
maratona-, os segundos (2) de distâncias medianas de 400 a 1500 metros e os terceiros (3)
de distâncias curtas 100 e 200 metros.

A cada categoria de galos corresponde ao tipo de arma mais apropriada.


Os galos lutadores (1) devem pelear sempre encintados ou enguantados.
Os galos que necessitam bicar, morder para golpear seu adversário (2), é adicionado a eles
instrumento bélico ou navalha curta entre 13 e 25 mm.
Os galos revoladores (3) devem ser adicionado a eles instrumento bélico largos de 50 mml
ou mais, também com navalhas de polegada. É um grave erro realizar apresentações com
instrumentos bélicos inapropriados para cada tipo de linha e raças, porque não se pode
apreciar as virtudes dos galos de raça. É como por um velocista pra correr a maratona, ou
vice-versa.

1. Estas características também ajudam a orientar nos cruzamentos, bem como revelam
que os galos possuem fisiologia diferenciada de acordo com sua constituição física e
bélica. Eis aqui a questão do antigo ditado que “cada galo é um galo”. Vê-se também
que a criação de galos combatentes não se faz apenas com cruzamentos sem um
norte, pois a cada cruza tem que ser muito bem orientada em três aspectos: bélico,
fisiológico e morfológico. Mas, na realidade BRASIL, na sua maioria, movidos pelo
desconhecimento de seus direcionadores, os cruzamentos são feitos apenas pela fama
das linhas que possuem a etiqueta como marca delas. No fim, se der certo se
glorificam como THE BEST cruzadores. Contudo, sabe que cresce a ambição pelo
querer e em consequência a insegurança pelo fato da dúvida, da incerteza do próximo
cruzamento. Se der errado o cruzamento, logo põem a culpa nos animais e os
classificam de péssima qualidade. Lógico que há animais que não conseguem
transmitir sua carga genética, simplesmente porque não a possuem, mesmo sendo
excelentes peleadores e ganhadores de várias apresentações. Outro ponto, de não
obter sucesso com cruzas é a questão da falta de liga genética dos pares de cria em
teste, mesmo sendo de empenados de excelência.

Além dessa breve explanação de cruzos, em termos gerais, pode-se dizer que o galo
de luta técnica do tipo malaoide e o galo de pico cruzam muito bem quando se trata
de apresentação para instrumento bélico curtos. Mas não se cruzam bem, em geral, o
galo de pico e o de revoo ou revolador, porque o resultado faz as qualidades de um
se anular co m a do outro. Claro que há exceções nessas observações, mas o que é
dito aqui é fruto de experiências e observações. A única coisa que é realmente difícil
ser encontrada é a finura do galo, finura no sentido de QUALIDADE, classe, a casta,
o valor, quero dizer, aquela qualidade que leva um empenado a pelear até o fim sem
retroceder, são os chamados GALOS DE LEY. Nos galos temos dois tipos de
empenados no comportamento bélico: (1) os galos que apenas participam da pelea,
não possuem nenhum tino de fogo combatente; (2) os galos que peleam com toda a
força que possuem, domina o adversário e não cessam enquanto não subjugam o
adversário por completo. São esses últimos animais que são indiferentes aos contra-
golpes, mesmo em condições adversas, estes seguem a pelear com naturalidade
mesmo com sacrifício de seu único supro de vida, não retrocedem, peleam com
bravura, de forma indolores, indiferentes ao cansaço ou sofrimento. Quem possua
uma linha de galos com esta caraterística de galo fino, em qualquer raça, tem o
melhor do mundo a respeito de galos combatentes.

É observado a necessidade de direcionar muito bem os cruzamentos para se obter animais


de classe. O galo nacional é possuidor de genética de várias linhagens ou raças de
empenados, e como a própria genética se apresenta de forma variável, em decorrência
dessas mesclas, é importante que o criador saiba selecionar nas camadas (ou ninhadas de
chocas) as aves de acordo com as características para seguir os caminhos desejados e
descartar aquilo que não lhe será útil. Nem todos de uma ninhada serão selecionados para
cria, bem como para apresentação.

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