Resumo - Crítica Feminista A Ciência

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MIRACEMA DO TOCANTINS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E/OU CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

LUCIANA CÂNDIDA MARTINS RIBEIRO

A CONTRIBUIÇÃO DA CRÍTICA FEMINISTA À CIÊNCIA

Miracema do Tocantins
2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MIRACEMA DO TOCANTINS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E/OU CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

Disciplina: Pesquisa Social


Docente: Drª Maria Helena Cariaga
Discente: Luciana Cândida Martins Ribeiro

RESUMO

Referência: BANDEIRA, Lourdes. A contribuição da crítica feminista à


ciência. In: Estudos Feministas, Florianópolis, 16(1): 288, janeiro-abril/2008.
(p.207-228).

O artigo foi escrito em 2008 pela professora Lourdes Maria Bandeira


(1949-2021), pela Universidade de Brasília (UNB).

Sobre a autora: Bandeira trabalhava no Departamento de Sociologia da


UnB, ficou conhecida por pesquisar sobre feminicídio e violência contra a mulher
desde 2005. De 2008 a 2011, a pesquisadora assumiu o cargo de gestão na
Secretaria de Políticas para Mulheres – órgão vinculado à Presidência da
República. Na UnB, Lourdes Maria integrava o Núcleo de Estudos e Pesquisas
sobre a Mulher (NEPeM). No cenário internacional, ela também foi pioneira no
cenário internacional, no âmbito da aplicação de leis como a Lei Maria da Penha
e do feminicídio. O núcleo a definiu como: “incansável na luta pelos direitos das
mulheres no país, sua crítica competente das relações de gênero e suas
realizações”.

O texto discute sobre a contribuição trazida pela crítica feminista à ciência,


a condição de neutralidade, universalismo e objetividade da ciência e limites
impostos ao maior acesso das mulheres no campo científico. Nesse sentido, a
autora identifica-se algumas críticas dirigidas ao processo histórico de
construção da prática científica pela crítica feminista, por outro evidenciar as
contribuições e mudanças trazidas à ciência com o surgimento da crítica
feminista e com o acesso das mulheres à ciência, especialmente no campo da
teoria social.

Segundo Bandeira (2008) o pensamento crítico feminista surgiu como


uma resposta ao domínio das perspectivas masculinas na ciência e na produção
de conhecimento. Ele questionou as formas e expressões das racionalidades
científicas existentes, que eram predominantemente moldadas pelas marcas
cognitivas, éticas e políticas de seus criadores individuais e coletivos - em sua
maioria, homens. Essa crítica se concentrou no potencial reflexivo dessas
racionalidades, considerando que os cientistas também são marcados por
características de gênero, raça, classe social e cultural. Em essência, o
pensamento crítico feminista busca reconhecer e desafiar as limitações
impostas por perspectivas masculinas, promovendo uma ciência mais inclusiva
e sensível às complexidades humanas.

Historicamente, a ciência foi dominada por homens, e muitos dos


princípios, métodos e normas estabelecidos refletiam perspectivas masculinas.
A respeito do caráter masculinista, a ciência frequentemente reflete valores e
normas masculinas, o que pode afetar a pesquisa e a interpretação dos
resultados. Isso pode afetar a pesquisa de várias maneiras, incluindo:

A escolha dos tópicos de pesquisa pode ser influenciada por interesses e


experiências masculinas predominantes. Metodologia: Métodos de pesquisa
podem ser moldados por perspectivas de gênero, resultando em viés na coleta
e análise de dados. Interpretação de Resultados: A interpretação dos resultados
também pode ser afetada por preconceitos de gênero.

O caráter masculinista muitas vezes se manifesta em: falta de


representação: Mulheres e outras minorias são sub-representadas em muitas
áreas científicas. Estereótipos: Estereótipos de gênero podem influenciar a
percepção das capacidades de cientistas com base em seu gênero. Cultura
Institucional: Normas e práticas institucionais podem favorecer perspectivas
masculinas. A conscientização sobre esses problemas levou a esforços para
tornar a ciência mais inclusiva e equitativa. Em resumo, reconhecer o caráter
masculinista na ciência é crucial para promover uma pesquisa mais justa e
representativa.

A crítica feminista aponta falhas e limitações no modo como a ciência foi


historicamente construída. Essas críticas incluem: a ideia de que a ciência é
neutra e objetiva é questionada. A crítica feminista argumenta que as
perspectivas e experiências das mulheres foram frequentemente excluídas ou
subestimadas. A crítica feminista à neutralidade na ciência é fundamental para
entender como as perspectivas de gênero influenciam o conhecimento científico.
Vamos explorar isso com mais detalhes: Historicamente, a ciência foi
considerada neutra e objetiva. Isso significa que os cientistas deveriam se
distanciar emocionalmente e produzir resultados imparciais. No entanto, a crítica
feminista argumenta que essa suposta neutralidade é problemática.

Exclusão das Perspectivas Femininas em que ciência frequentemente


refletiu as perspectivas masculinas e culturais dominantes. As experiências e
visões das mulheres foram sistematicamente excluídas ou subestimadas. Por
exemplo, muitos estudos médicos e de saúde foram baseados em corpos
masculinos, ignorando as especificidades dos corpos femininos.

No viés de gênero, a neutralidade não é possível quando se trata de


gênero. As próprias perguntas de pesquisa, métodos e interpretações são
moldadas por visões de mundo e experiências de gênero. O viés de gênero pode
afetar a seleção de tópicos de pesquisa, a formulação de hipóteses e até mesmo
a análise de dados. A crítica feminista argumenta que a subjetividade faz parte
do processo científico. Os cientistas não são seres totalmente objetivos; suas
identidades, experiências e crenças influenciam seu trabalho. Reconhecer essa
subjetividade é crucial para uma ciência mais inclusiva e sensível às questões
de gênero. Em suma, a crítica feminista desafia a ideia de neutralidade na
ciência, destacando como as perspectivas e experiências das mulheres devem
ser consideradas para uma compreensão mais completa e justa do mundo.
Quanto ao Universalismo, refere-se a crença de que os princípios
científicos se aplicam igualmente a todas as pessoas é contestada. A crítica
feminista destaca que a ciência muitas vezes reflete perspectivas masculinas e
culturais específicas. O universalismo é a crença de que os princípios científicos
são aplicáveis a todas as pessoas, independentemente de sua origem, gênero,
cultura ou contexto. A crítica feminista questiona essa ideia de universalidade.
Aqui estão alguns pontos importantes:

A ciência frequentemente reflete perspectivas masculinas e culturais


específicas. Isso significa que os princípios científicos podem ser moldados por
essas visões de mundo. Por exemplo, muitos estudos médicos foram baseados
em corpos masculinos, ignorando as diferenças biológicas e de saúde das
mulheres.

O universalismo pode excluir experiências e realidades diversas. As


mulheres, minorias étnicas, grupos LGBTQ+ e outras comunidades podem ser
negligenciadas nos princípios científicos considerados “universais”. A crítica
feminista argumenta que é essencial considerar as diferenças e contextos
individuais ao formular teorias científicas. Portanto, a crítica feminista destaca
que o conhecimento científico não pode ser verdadeiramente universal se não
levar em conta as diferentes perspectivas e contextos das pessoas envolvidas.

Referente a objetividade, a suposição de que a objetividade é alcançada


através da distância emocional é examinada. A crítica feminista argumenta que
a subjetividade faz parte do processo científico e deve ser reconhecida. A
objetividade refere-se à busca por uma abordagem imparcial e baseada em fatos
na investigação científica. Ela envolve a eliminação de viés pessoal, emoções e
opiniões individuais ao analisar dados e formular conclusões. A suposição de
que a objetividade é alcançada através da distância emocional é frequentemente
questionada. Alguns argumentam que a objetividade não requer completa
separação emocional, mas sim uma abordagem rigorosa e fundamentada nos
dados. No entanto, a objetividade não significa ausência total de subjetividade.
Ela se baseia em métodos, evidências e critérios compartilhados pela
comunidade científica.
Principais elementos presentes na história da formação da ciência
moderna

Para Bandeira (2008) a exclusão das mulheres no campo científico foi


frequentemente justificada com base em argumentos relacionados à fisiologia e
psicologia femininas. Mesmo Mary Wollstonecraft, uma renomada feminista
inglesa, em seus esforços para promover a igualdade entre os sexos, encorajava
as mulheres a adotarem características consideradas mais “masculinas” e
“respeitáveis”. Essa abordagem refletia as normas sociais da época, que
associavam a capacidade intelectual e a competência científica principalmente
aos homens. A presença das mulheres no campo científico era muitas vezes
desencorajada ou ignorada, resultando em sua exclusão ou invisibilidade na
construção das ciências.
Felizmente, ao longo do tempo, houve avanços significativos na promoção
da igualdade de gênero na ciência. No entanto, ainda enfrentamos desafios
persistentes, como a baixa representatividade das mulheres em posições de
poder e nos níveis mais altos da carreira científica. É essencial continuar
trabalhando para superar essas barreiras e garantir que todas as mentes
talentosas, independentemente do gênero, possam contribuir plenamente para
o avanço do conhecimento científico.

O conhecimento científico e o feminismo contemporâneo

Conforme Bandeira (2008) a crítica feminista trouxe contribuições significativas


para a análise e questionamento da ciência. Tanto o liberalismo quanto
socialismo influenciaram essa crítica de maneiras distintas: Liberalismo:
O liberalismo enfatiza a igualdade de oportunidades e a liberdade individual. No
entanto, historicamente, as mulheres foram excluídas do acesso à educação e
às instituições científicas. A crítica feminista dentro do liberalismo questiona por
que as mulheres não tiveram as mesmas oportunidades para se envolverem na
ciência e porque suas contribuições foram frequentemente ignoradas.
O feminismo liberal busca reformas dentro do sistema existente, incluindo a
promoção da igualdade de gênero na educação e no acesso a cargos científicos.
O socialismo concentra-se na justiça social, na distribuição equitativa de
recursos e na eliminação das desigualdades. A crítica feminista dentro do
socialismo examina como as estruturas sociais e econômicas afetam a
participação das mulheres na ciência. O feminismo socialista argumenta que a
ciência muitas vezes reflete as relações de poder existentes na sociedade,
perpetuando desigualdades de gênero. As feministas socialistas
buscam transformações sistêmicas, incluindo mudanças nas estruturas de poder
e na distribuição de recursos. Em resumo, tanto o liberalismo quanto o socialismo
contribuíram para a crítica feminista à ciência, destacando questões de gênero,
desigualdade e acesso às oportunidades científicas. Essas perspectivas
continuam a moldar o debate sobre a participação das mulheres na pesquisa e
na produção do conhecimento científico

A tese de Thomas Kuhn sobre a dinâmica da ciência é conhecida por sua


abordagem revolucionária. Ele argumentou que o desenvolvimento científico não
ocorre de maneira linear e contínua, mas sim através de mudanças
paradigmáticas. Vamos explorar sua tese e como ela se relaciona com a rejeição
de teorias:
Paradigmas e Revoluções Científicas:

Kuhn (2003) introduziu o conceito de paradigma, que se refere a um


conjunto de crenças, métodos e práticas compartilhadas por uma comunidade
científica em um determinado momento. A ciência normalmente ocorre dentro de
um paradigma estabelecido, onde os cientistas trabalham para resolver
problemas dentro dos limites desse paradigma. No entanto, em algum momento,
surgem anomalias - dados ou fenômenos que não se encaixam nas expectativas
do paradigma atual.

Crise e Revolução:

Quando as anomalias se acumulam e não podem mais ser ignoradas,


ocorre uma crise no paradigma. Kuhn argumenta que a mudança científica
significativa ocorre durante as revoluções científicas, quando um novo
paradigma emerge. Durante essas revoluções, as teorias antigas
são rejeitadas em favor das novas, mesmo que os dados conflitantes não sejam
a única razão para a mudança.

Kuhn não afirma que a rejeição de uma teoria só pode ocorrer com dados
conflitantes no interior das comunidades científicas. Ele reconhece que fatores
sociais, políticos e psicológicos também desempenham um papel na aceitação
ou rejeição de teorias. A mudança de paradigma muitas vezes envolve
uma mudança de visão de mundo, e os cientistas podem resistir a abandonar
teorias familiares, mesmo quando os dados conflitantes estão presentes. Em
resumo, a tese de Kuhn destaca que a rejeição de teorias não é apenas uma
questão de dados conflitantes, mas também envolve mudanças profundas na
maneira como os cientistas veem o mundo e a própria ciência .

Contribuições e Mudanças Trazidas pela Crítica Feminista:

A autora também destaca os avanços positivos trazidos pela crítica


feminista: a crítica feminista chamou a atenção para as barreiras que impediam
o acesso das mulheres ao campo científico. Isso levou a mudanças nas políticas
de inclusão e oportunidades para mulheres cientistas. A crítica feminista
introduziu a noção de gênero como um componente significativo na prática
científica. Isso permitiu uma análise mais sensível às questões de gênero e uma
compreensão mais ampla das complexidades sociais. A crítica feminista não
apenas apontou falhas na ciência tradicional, mas também contribuiu para uma
ciência mais inclusiva e sensível às questões de gênero, especialmente no
campo da teoria social.

Bandeira (2008) enfatiza a citação de Fox Keller destacando um ponto


importante: a inclusão significativa de mulheres na ciência permitiu que uma
perspectiva “feminina” do mundo fosse incorporada ao campo científico. Vamos
explorar essa ideia mais a fundo: a presença de mulheres na ciência trouxe
consigo diferentes maneiras de ver e interpretar o mundo. Isso é crucial porque,
historicamente, a ciência foi dominada por uma perspectiva masculina, muitas
vezes ignorando ou subestimando questões relacionadas ao gênero, saúde das
mulheres e outras experiências específicas.
A entrada de mulheres na ciência trouxe à tona temas e abordagens que
antes eram negligenciados. Por exemplo, pesquisadoras feministas têm
contribuído para áreas como estudos de gênero, saúde reprodutiva, violência
doméstica e desigualdades sociais. Essas perspectivas enriquecem o
conhecimento científico e nos ajudam a entender melhor a complexidade do
mundo. O desafio à supremacia masculina a presença feminina na ciência
também desafia a suposição de que a visão masculina é universalmente válida.
As mulheres cientistas têm questionado paradigmas tradicionais e ampliado o
escopo da pesquisa científica. Nesse sentido, a inclusão de mulheres na ciência
não apenas diversifica o campo, mas também enriquece nossa compreensão do
mundo. A ciência se beneficia quando diferentes perspectivas são valorizadas e
integradas.

Crítica feminista, sistema de gênero e ciência

A crítica feminista tem desempenhado um papel significativo na análise e


transformação do conhecimento científico. Vamos explorar como ela contribui
para a compreensão da ciência e sua relação com o sistema de gênero. A
desconstrução dos pressupostos científicos, levaram a crítica feminista
questiona os pressupostos básicos da Ciência Moderna. Ela revela que a ciência
não é “neutra” como muitas vezes se acreditou. Em vez disso, ela é moldada por
perspectivas e valores específicos, incluindo o viés masculino. A ideia de que a
ciência é objetiva, universal e neutra é desafiada pela crítica feminista. Ela
aponta como esses pressupostos muitas vezes excluíram as mulheres e
marginalizaram suas contribuições.
A noção de gênero se torna significativa quando introduz outros
componentes na prática científica. A crítica feminista destaca como as
experiências e perspectivas de gênero influenciam a pesquisa e a produção do
conhecimento científico. Ao considerar o gênero, a ciência pode se tornar mais
inclusiva e sensível às diferentes realidades vividas por homens e mulheres.
Os limites para o acesso das mulheres à ciência a crítica feminista
também evidenciaram os limites impostos ao maior acesso das mulheres no
campo científico. Isso inclui barreiras como estereótipos de gênero, falta de
representação e desigualdades na distribuição de recursos e oportunidades.
Além de criticar, algumas abordagens feministas propõem uma ciência
feminista. Essa perspectiva busca transformar a própria estrutura da ciência,
incorporando uma análise de gênero em todas as etapas da pesquisa e produção
do conhecimento. Portanto, a crítica feminista desafia a visão tradicional da
ciência como neutra e objetiva, destacando a importância de considerar o gênero
e outras perspectivas para uma ciência mais inclusiva e justa.

Conclusão

A ciência está evoluindo. Há esforços para: incluir mais vozes diversas na


pesquisa, questionar normas tradicionais e estereótipos de gênero, garantir que
todos tenham oportunidades iguais na ciência. A diversidade de perspectivas
enriquece a ciência e torna-a mais robusta.

A crítica feminista à ciência não se limitou apenas a introduzir teorias e


conceitos, mas também trouxe à tona temas que haviam sido negligenciados.
Um desses temas foi a questão do aborto, que despertou o interesse de
cientistas, pesquisadores, filósofos e religiosos. A partir dos anos setenta, o
aborto tornou-se uma questão filosófica e religiosa, focando na preocupação
com a descriminalização nos países ocidentais.

Essa discussão atingiu diretamente uma das bases da estrutura patriarcal:


a família. Nesse sentido, a crítica feminista evidenciou uma nova dialética ao
desconstruir a suposta base biológica dos comportamentos masculinos e
femininos afirmando que o gênero resulta das construções sociais e culturais. A
categoria de gênero é um conceito complexo que vai além da biologia e
geografia. Ela se baseia nas identidades dos indivíduos, considerando fatores
como raça, etnia, classe social, religião e geração. A crítica feminista contribuiu
para a compreensão do gênero como um conhecimento situado, moldado pelas
relações históricas e sociais, especialmente as desigualdades de poder entre
mulheres e homens. Essa perspectiva oferece um novo olhar sobre a realidade.

Em suma, A crítica feminista desencadeou uma ruptura metodológica que


não se limitou apenas à crítica de modelos científicos hierarquizados em seu
funcionamento. Além disso, essa ruptura questionou a presença de certos
pressupostos hegemônicos na pesquisa científica. A proposta é explorar outras
trilhas conceituais e metodológicas, sistematizando reflexões que possam
evidenciar o interesse e a eficácia de abordagens pluridisciplinares, favorecendo
novas condições equitativas de gênero na produção do conhecimento científico.
Essa abordagem crítica busca ampliar as perspectivas e desafiar as estruturas
tradicionais, permitindo uma análise mais inclusiva e diversificada.

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