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Trabalho de Psicolinguistica
Trabalho de Psicolinguistica
Disciplina: Psicolingüística
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
1
Critérios de avaliação (disciplinas de cálculo)
Classificação
Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
Categorias Indicadores tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Actividades 0.5
Actividade 1
Actividade 2
Actividade 4
Actividade 5
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
1
A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
2. O número das actividades pode variar em função da disciplina
2
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 5
1.3.Metodologias .......................................................................................................... 6
Conclusão ....................................................................................................................... 14
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1.INTRODUÇÃO
A realidade mostra que muitos leitores não se interessarem pela leitura nas séries finais,
comprometendo, assim, sua escrita ortográfica, argumentação e vocabulário. A pesquisa
sustenta a necessidade de reforçar a ideia de que a formação de leitores tem como
finalidade aproximar os alunos dos livros, oferecendo-lhes recursos para que possam
interpretar e compreender os textos lidos; ampliar a capacidade expressiva através de
actividades literárias e artísticas em que possam manifestar sentimentos e opiniões e
desenvolver a capacidade crítica estimulando-os a reflexão sobre o que lêem,
confrontando diferentes pontos de vista, principalmente quando estiverem envolvidos
temas polémicos que expressem anseios e preocupações da comunidade em que estão
inseridos.
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1.1.Objectivo Geral
1.2.Objectivos específicos
1.3.Metodologias
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2.Revisão de Literatura
No século passado, muitos educadores consideraram que o ensino formal da leitura tinha
início na primeira série do Ensino Fundamental, fase esta em que a Educação Infantil já
preparou o aluno para a futura escolaridade.
Alliende & Condemarín (2005) afirmam que é importante envolver as crianças, desde
cedo, em um ambiente letrado, oportunizando à criança a possibilidade de abstrair a
linguagem escrita de seu contexto.
Pode-se afirmar que a leitura tem melhor desenvolvimento quando ocorre numa sala de
aula com variedade de estímulos para a linguagem oral e escrita, que possibilite
experiências informativas que permitam às crianças escutar, olhar e descrever,
expressando sentimentos e pensamentos.
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Alliende & Condemarín (2005) consideram que a utilização de textos autênticos da sala
de aula e do ambiente próximo, estimula sensivelmente a habilidade natural das crianças
de formular perguntas relacionadas ao mundo que a cerca. Sendo assim, é recomendável
o uso de catálogos, cartazes, anúncios comerciais, receitas, embalagens, cartas, entre
outros.
Importante frisar que os alunos precisam de um espaço para a selecção de suas leituras,
considerando suas necessidades, interesses pessoais e o nível de leitura. Além disso, eles
devem dispor de um horário onde possam realizar suas leituras sem serem interrompidos.
Betts apud Alliende & Condemarín (2005) classifica a competência na leitura do aluno
em três níveis, com seus correspondentes critérios:
Jolibert et al. (1994) ressaltam que não é por acaso que o processo de aprendizado da
leitura constitui-se dos pontos de cristalização dessas preocupações: os pais sabem muito
bem que o domínio do ler/escrever é um dos factores determinantes do sucesso ou do
fracasso escolar. Além disso, muitos consideram como sendo ao mesmo tempo sua
obrigação e seu prazer “fazer ler” seus filhos, à noite, em casa. Paralelamente, é preciso
reconhecer que os docentes que tentam transformar suas práticas às vezes não têm
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segurança e hesitam ao enfrentarem o que eles vivem primeiramente como sendo as
críticas dos pais, adoptando posturas tensas ou defensivas.
Jolibert et al. (1994) instruem que muito significativo que os pais leiam histórias para
seus filhos ou folheiem com eles um álbum de literatura infantil, levando-os a dizerem o
que imaginam que irá acontecer na página seguinte depois de virada.
Assim:
Bamberger (1987) orienta que nos primeiros anos de leitura todos os livros devem ser
impressos em letras grandes, o que garante movimentos fáceis e correctos dos olhos. De
forma semelhante, um espacejamento maior entre as linhas e as divisões do texto exerce
efeito positivo sobre o desejo de ler.
Segundo Bamberger (1987, p. 50) as ilustrações nos livros infantis exercem atracão
redobrada sobre os principiantes e os maus leitores: “elas ornamentam o texto, estimulam
o interesse e dividem o livro de modo que a criança possa virar as páginas com frequência
e ter a impressão de estar lendo depressa”.
No que diz respeito aos factores que inibem o desenvolvimento dos interesses de leitura,
Bamberger (1987) destaca que os factores que quase não se podem influenciar, como a
inteligência e o status social, não são considerados. A ênfase recai, especialmente, a
problemas cuja responsabilidade cabe a seres humanos, capazes de limitar o
desenvolvimento natural e dificultar ou tornar ineficazes medidas destinadas a
desenvolver o interesse pela leitura. Dessa forma, é preciso evitar qualquer influência que
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atalhe o desenvolvimento natural da leitura, como suas motivações e interesses, atentando
para alguns pontos relevantes, tais como:
Quanto aos métodos para determinar interesses individuais de leitura, Bamberger (1987)
sugere:
Faz-se uma tentativa para obter uma visão de todo o material de leitura da criança e do
modo como ela o vê. O melhor método é o “diário de leitura”, mantido pelo próprio leitor,
que regista todos os livros que lê, anotando o nome do autor, o título, a editora, o número
de páginas, seguidos de breve caracterização e avaliação do livro.
Cada leitor lê de modo diferente e tira do livro especialmente aquilo que o atrai e o que
corresponde aos seus interesses. A discussão sobre o que mais o impressionou e da sua
interpretação pode ser altamente informativa.
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O educador deve tentar apreender de forma objectiva os elementos do livro: os aspectos
que despertam a imaginação, os que excitam o espírito de aventura, os que são
socialmente importantes, etc. Confrontando as diferenças de análises, fica sabendo mais
a respeito do leitor e do que este acrescentou ao livro e dele assimilou.
Os livros, todavia, não devem ser sempre o ponto de partida, já que os interesses por eles
não satisfeitos passam despercebidos. Vários testes de interesse têm seu lugar neste
contexto, uma área desenvolvida em primeiro lugar por psicólogos norte-americanos.
Nessa direcção, Harris apud Bamberger (1987) cita os “Testes projectivos das sentenças
incompletas”, que consistem em 42 começos de sentenças que têm de ser completadas
pelo estudante. Alguns deles:
1. Hoje sinto...
2. Se fosse ler, eu ...
3. Fico zangado quando ...
4. Quando eu crescer ...
5. Minha ocupação favorita é ...
Pelo até aqui exposto, extrai-se que o objectivo do ensino da leitura, ou seja, o
desenvolvimento do gosto literário e da capacidade crítica, somente é alcançado quando
se começa com os interesses existentes, tentando continuamente ampliarlhes o horizonte.
No capítulo seguinte será analisada a importância da leitura em sala de aula, considerando
que favorecem a fluência leitora, bem como a compreensão dos textos.
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4.A importância da leitura em sala de aula
Kriegl apud Souza (2007) assinala que quando alguém lê algo, aplica determinado
esquema alterando-o ou confirmando-o, mas, sobretudo, entendendo mensagens
diferentes de seus esquemas cognitivos, ou seja, as capacidades já internalizadas e o
conhecimento de mundo de cada um são diferentes. “O leitor usa, simultaneamente, seu
conhecimento de mundo e seu conhecimento de texto para construir uma interpretação
sobre o que se lê” (Souza, 2007, p. 03).
Porém, salienta Souza (2007), não basta apenas ler, é importante analisar, interpretar,
conhecer para agregar valor à actividade ou necessidade que se tem. No entender de
Kriegl apud Souza (2007) deve-se observar a forma, o comportamento do professor no
processo de motivação:
[...] não consiste em que o professor diga: Fantástico! Vamos ler! Mas que elas mesmas
o digam ou pensem. Isso se consegue planejando bem atarefa de leitura e seleccionando
com critério os materiais que nela serão trabalhados, tomando decisões sobre as ajudas
prévias de que alguns alunos possam necessitar evitando situações de concorrência [...] e
promovendo, sempre que possível, aquelas situações que abordem contextos de uso real,
incentivem o gosto pela leitura e façam o leitor avançar em seu próprio ritmo para ir
elaborando sua própria interpretação – situações de leitura silenciosa (Kriegl apud Souza,
2007).
5.1.Psicolinguística Vygotskiana
Para Vygotsky o pensamento verbal não é uma forma de comportamento natural e inata,
mas é determinado por um processo histórico-cultural e tem propriedades e leis
específicas que não podem ser encontradas nas formas naturais de pensamento e fala.
Uma vez admitido o carácter histórico do pensamento verbal, devemos considerá-lo
sujeito a todas as premissas do materialismo histórico, que são válidas para qualquer
fenómeno histórico na sociedade humana (Brito, 2006).
5.2.Modelo do Monitor
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podem contribuir para o bom desempenho no processo de aprendizagem de uma segunda
língua.
Brito (2006) formulou sua teoria de aquisição da LE composta por cinco hipóteses: a
distinção entre aquisição e aprendizagem, a ordem natural, o monitor, o insumo e o filtro
afectivo, sendo as duas últimas hipóteses consideradas por ele como responsáveis para
que a aquisição ocorra.
Segundo essa teoria ao nascermos já possuímos de forma inatos traços comuns referentes
a todas as línguas; aqui os chamaremos de características universais da fala. Esses traços
são adquiridos geneticamente como explica Chomsky em sua teoria inatista.
5.4.Teoria do Discurso
Dentro dessa óptica entende-se o domínio de uma segunda língua só acontecerá através
do envolvimento do aprendiz em uma acção recíproca com a língua. Eless resume em três
situações o processo de aquisição segundo a teoria do discurso.
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Conclusão
No processo de aprendizagem do ser humano a leitura se faz essencial, uma vez que
contribui, efectivamente, para o enriquecimento do vocabulário, ampliação do
conhecimento, agilizar o raciocínio e aprimorar a interpretação. Ela promove no homem
o desenvolvimento de sua intelectualidade, proporcionando-lhe um equilíbrio moral e
psicológico, assim como uma maior integração com a realidade que o cerca.
A leitura e a escrita fazem parte do quotidiano das crianças, pois elas estão sempre
envolvidas com desenhos, livros, cartazes, folhetos, histórias, enfim, uma infinidade de
situações que envolvem essas habilidades.
Foi possível constatar que é muito importante incentivar a leitura desde a infância, para
que, assim, a criança conscientize-se de que a leitura, além de prazerosa, contribui para
que ela seja um adulto culto e dinâmico. É fundamental que toda escola forneça uma
educação de qualidade incentivando a leitura, pois, assim, os cidadãos se tornam mais
informados e críticos. E, para a formação de leitores, é preciso oferecer livros e, também,
apresentar respostas e alternativas para determinadas questões que dizem respeito à
concepção de sociedade, educação, linguagem, leitura e literatura escolhidas pelo
indivíduo.
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Referencias Bibliograficas
Bamberger, R, (1987). Como incentivar o hábito de leitura. 3. ed. São Paulo – Brasil.
Jolibert, J. et al, (1994). Formando crianças leitoras. Vol. I. Porto Alegre: Artes Médicas
– Portugal.
Kleiman, A, (1998). Oficina de leitura: teoria & prática. 6. ed. Campinas: Pontes –
Brasil.
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