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Classes Do Nomes
Classes Do Nomes
LÍNGUA PORTUGUÊS
CLASSES DO NOMES
&
VERBOS E ADVÉRBIOS
DOCENTE
_________________________
CLASSES DO NOMES
&
VERBOS E ADVÉRBIOS
SALA: 01
CLASSE: 10
TURMA: A
TURNO: MANHÃ
CURSO: ENFERMAGEM
INTEGRANTE DO GRUPO
1. ALEXANDRE AFONSO COSTA
2. ALBERTO MUNDOMBE
3. ARICLENE RAUL
4. AVELINA JUDITH
5. ANA MENDES
6. ANA JOAQUIM
7. ANITA JAIME
8. DJAMILA DA COSTA
9. MARCELA ZENDUCA
10.BIBIANA FRANCISCO
ÍNDICE GERAL PÁGINAS
INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------------01
1. CLASSES DO NOMES......................................................................................................02
2. VERBO................................................................................................................................07
3. ADVÉRBIO ........................................................................................................................10
CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------------------15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-------------------------------------------------------------16
INTRODUÇÃO
As classes gramaticais, também conhecidas como classes de palavras, são a base da nossa
língua. Elas são como as peças de um quebra-cabeça, cada uma desempenhando um papel
específico na construção do significado.
Em essência, as classes gramaticais são categorias em que as palavras da língua portuguesa são
agrupadas com base em suas funções e características. Essas categorias nos permitem
compreender como as palavras se comportam em diferentes contextos e como contribuem para
a estrutura das sentenças.
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1. CLASSES DO NOMES
Nomes: O nome pertence a uma classe aberta de palavras, o que significa que a evolução da
língua acrescenta constantemente novos vocábulos a esta classe.
Subclasses do Nome
Nome próprio
Nome comum
Ex.:
Castelo/castelos
Rei/reis
Espada/espadas
Pessoa/pessoas
Nome que, no singular, designa um conjunto de seres ou objetos da mesma espécie e que admite
ser contado ou pluralizado.
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Ex.: arquipélago (arquipélagos)
Cacho (cachos)
Constelação (constelações)
Pinhal (pinhais)
Rebanho (rebanhos)
Nome que indica objetos ou entidades que não se podem decompor em partes individualizadas.
Esses objetos ou entidades não têm parte singular nem parte plural.
O milho a satisfação
O sal a melancolia
O arroz a alegria
Nome comum coletivo não contável: Nome coletivo que não admite plural. Assim, não nos
podemos referir a vários conjuntos destes seres ou objetos.
Ex.: fauna
Flora
Gente
Rapaziada
Passarada
Flexão em género: Nem todos os nomes variam em género, como, por exemplo, os que se
referem a seres inanimados (a cadeira, o lápis) cujo género é atribuído pela própria língua
(género gramatical).
Ex.: tio/tia
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Acrescentando -a aos nomes terminados em consoante.
Ex.: irmão/irmã
Ladrão/ladra
Comilão/comilona
Sultão/sultana
Os nomes terminados em -tor e -dor formam o feminino em - triz e em -triz, -dora, -deira,
respetivamente.
Ator/atriz
Embaixador/embaixatriz
Tecedor/tecedora ou tecedeira
Ex: Europeu/europeia
Ex.: marquês/marquesa
Maestro/maestrina
Galo/galinha
Profeta/profetisa
Ex.: bode/cabra
Perdiz/perdigão
Homem/mulher
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Pai/mãe
Genro/nora
Zangão/abelha
Cavalo/égua
Há, ainda, nomes que são uniformes quanto ao género, isto é, cujo feminino é idêntico ao
masculino.
a) Nomes epicenos
b) Nomes sobrecomuns
Ex.: a criança
A testemunha
A vítima
O cadáver
O cônjuge
c) Nomes comuns de dois
Apresentam uma única forma para o masculino e para o feminino, distinguindo-se pelos
determinantes ou quantificadores.
O estudante/a estudante
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O jovem/a jovem
O colega/a colega
Os que são constituídos por nomes ou nomes e adjetivos, tendo cada elemento o mesmo valor
para o significado final, têm flexão em todos os elementos.
Ex.: autor-compositor/autora-compositora
Os que são constituídos por nomes ou nomes e adjetivos em que o segundo elemento deter-
mina o primeiro têm flexão no primeiro elemento.
Ex.: aluno-modelo/aluna-modelo
Os que são constituídos por uma forma verbal e um nome ou adjetivo têm a distinção de género
marcada pelos determinantes ou quantificadores.
A marca de género gramatical estabelece uma diferença de quantidade (algo individual por
oposição a algo coletivo).
Nomes uniformes: São nomes que apresentam uma única forma para o singular e para o plural,
cuja distinção em número é marcada pelos determinantes ou quantificadores que os precedem.
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Nomes biformes: Nos nomes biformes, a flexão em número faz- -se de várias formas: o os
nomes terminados em vogal/ditongo ou em consoante formam o plural acrescentando-se -s e -
es, respetivamente.
Ex.: mesa/mesas
Rei/reis
Capuz/capuzes
Os nomes terminados em -el formam o plural em –éis ou -eis. o os nomes terminados em -al, -
ol, -ul formam o plural, respetivamente, em -ais, -óis, -uis.
Ex.: papel/papéis
cordel/cordéi
2. VERBO
O verbo é palavra que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza, desejo,
ocorrência. Ele apresenta as seguintes flexões de número, pessoa, modo, tempo, aspecto e voz.
Exemplos:
Sou feliz.
Estou doente.
Fiquei cansado.
Amanheceu.
Que cheguem depressa!
Haverá muitos concertos.
Estrutura do verbo: O verbo é formado por três elementos: radical, vogal temática e
desinências
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Vogal Temática: A vogal temática se une ao radical para receber as desinências e, assim,
conjugar os verbos. O resultado dessa união chama-se tema.
1.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é A: argumentar, dançar, sambar.
2.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é E e O: escrever, ter, supor.
3.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é I: emitir, evoluir, ir.
Exemplos:
Flexões do verbo: Para conjugarmos os verbos temos de ter em conta as flexões de: pessoa,
número, tempo, modo e voz.
1. Flexões de pessoa:
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3.ª pessoa (ele, eles)
2. Flexões de número:
1. Infinitivo: O infinitivo não tem valor temporal ou modal. Ele é pessoal quando tem sujeito
e é impessoal quando, por sua vez, não tem sujeito.
Exemplos:
Exemplos:
Estou comendo.
Encontrei João correndo.
Cantando, terminaremos depressa.
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Classificação dos Verbos: Os verbos são classificados em quatro tipos: regulares, irregulares,
defectivos e abundantes.
Quando as alterações são profundas, eles são chamados de verbos anômalos. É o caso dos
verbos ser e vir.
3. Verbos defectivos: os verbos defectivos são aqueles que não são conjugados em todas as
pessoas, tempos e modos. Eles podem ser: impessoais e unipessoais.
Impessoais, quando os verbos indicam, especialmente, fenômenos da natureza (não tem sujeito)
e são conjugados na terceira pessoa do singular. Exemplos: chover, trovejar, ventar.
Unipessoais, quando os verbos indicam vozes dos animais e são conjugados na terceira pessoa
do singular ou do plural. Exemplos: ladrar, miar, surtir.
4. Verbos abundantes: os verbos abundantes são aqueles que aceitam duas ou mais formas. É
comum ocorrer no Particípio. Exemplos: aceitado e aceito, inserido e inserto, segurado e seguro.
3. ADVÉRBIO
O advérbio é a palavra que indica uma circunstância (modo, lugar, tempo). Ele pode modificar
um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. Exemplos:
O vizinho fala alto. (Alto é um advérbio que indica o modo como o vizinho fala)
A modelo é muito bonita. (Muito é um advérbio que intensifica o quanto a modelo é
bonita)
O vizinho fala bastante alto. (Bastante é um advérbio que intensifica o quanto o vizinho
fala alto)
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De acordo com as circunstâncias que exprimem, os advérbios podem ser de modo, intensidade,
lugar, tempo, negação, afirmação, dúvida, entre outros.
Advérbio de modo: Bem, mal, assim, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, adrede, debalde,
e grande parte das palavras que terminam em "-mente", como cuidadosamente, calmamente,
tristemente.
O advérbio de modo indica a forma como algo aconteceu ou foi feito, por exemplo:
Advérbio de intensidade: Muito, demais, pouco, mais, menos, bastante, tão, quão, demasiado,
imenso, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.
Advérbio de lugar: Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro,
afora, fora, atrás, detrás, além, aquém, defronte, antes, aonde, longe, perto, algures, nenhures,
alhures.
Advérbio de tempo: Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve,
cedo, depois, enfim, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente,
imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente, entrementes.
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Ontem estivemos numa reunião de trabalho.
Sempre estamos juntos.
Já chegou?
O advérbio de negação serve para negar ou dizer que algo não é verdade, por exemplo:
Advérbio interrogativo
O advérbio interrogativo pode indicar circunstâncias de modo, tempo, lugar e causa. É usado
apenas em orações interrogativas diretas ou indiretas, por exemplo:
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Por que vendeu o livro? (Oração interrogativa direta, que indica causa)
Quando posso sair? (Oração interrogativa direta, que indica tempo)
Explica como você fez isso. (Oração interrogativa indireta, que indica modo)
O advérbio de exclusão serve para excluir, deixar algo de fora, por exemplo:
Flexão dos advérbios: Os advérbios são considerados palavras invariáveis, pois não sofrem
flexão de número (singular e plural) e gênero (masculino, feminino). No entanto, os advérbios
são flexionados nos graus comparativo e superlativo.
Igualdade: formado por "tão + advérbio + quanto" (como), por exemplo: Joaquim fala tão
baixo quanto Pedro.
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Inferioridade: formado por "menos + advérbio + que" (do que), por exemplo: Minha casa é
menos perto que a casa de Sílvia.
Superioridade: formado por "mais + advérbio + que" (do que), por exemplo: Ana anda mais
depressa que Carolina.
Grau superlativo: No grau superlativo, o advérbio pode ser superlativo analítico ou superlativo
sintético.
Analítico: quando acompanhado de outro advérbio, por exemplo: Isabel fala muito baixo.
Sintético: quando é formado pelo sufixo -íssimo, por exemplo: Isabel fala baixíssimo.
Locuções adverbiais: As locuções adverbiais são duas ou mais palavras que têm a função de
advérbio. De acordo com as circunstâncias que exprimem, as locuções adverbiais podem ser de
tempo, modo, lugar, entre outras.
Exemplos:
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CONCLUSÃO
Para simplificar, as classes gramaticais são como os “tipos” de palavras que encontramos em
um idioma, e cada uma tem suas próprias regras e características distintas.
Ao identificar a classe gramatical de uma palavra em uma frase, você adquire insights valiosos
sobre seu papel na comunicação. Isso ajuda a garantir que suas mensagens sejam claras e
precisas, evitando mal-entendidos. Além disso, o conhecimento das classes gramaticais é
essencial para:
Melhorar a escrita: saber como as palavras se encaixam nas frases ajuda a construir textos
mais coesos e bem estruturados;
Eles acrescentam informações sobre como, quando, onde, por que ou em que grau uma ação
ocorre. Por exemplo, em “ele corre rapidamente”, “rapidamente” é um advérbio que descreve
a maneira como ele corre. Existem diferentes tipos, incluindo os de modo, tempo, lugar,
negação, afirmação e intensidade.
Verbos incluem ações como “correr”, “pensar” e “dançar”, bem como estados como “ser” e
“estar”. Eles podem ser conjugados em diferentes modos (indicativo, subjuntivo, imperativo),
tempos (presente, passado, futuro) e pessoas (primeira, segunda e terceira pessoa).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
file:///C:/Users/AFONSO/Downloads/nome_7.pdf
https://www.todamateria.com.br/o-que-e-verbo/
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/verbo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-verbo.htm
https://www.todamateria.com.br/adverbio/
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/adverbio.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/adverbio.htm
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