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A ESTRELA FLAMEJANTE

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Ir.'. Antônio Julião da Silva, Comp?Maç?
Ir.'. Francisco de Paula Vieira Filho, Comp?Maç?

Or.'. de São José, 23 de fevereiro de 2007, E?V?

1 INTRODUÇÃO

Um dos ornamentos da L.’. de Comp.’. Maç.’. a Estrela Flamejante tem, em


Maç.’., vários significados, dependendo do Rito adotado.
A presente peça de arquitetura abordará esses vários significados e o que ela
representa para o Comp.’. Maç.’., em especial para o Rito adotado por nossa
A’.R.’.L.’.S’.
Embora sua representação em L.’. seja de uma estrela de 5 pontas cujo centro
deve estar iluminado internamente, por uma letra G, este trabalho não englobará o
significado dessa letra associada ao Pentagrama pois será objeto de estudo por outros
IIr.’.

11
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Divergências quanto ao nome da Estrela: Flamígera, Flamejante, Rutilante e


Brilhante.

SANT’ANNA CRUZ1 aponta a divergência existente entre vários autores Maç.’.


nacionais quanto ao nome mais apropriado para a Estrela, citando os vários ritos Maç.’.:
- Rito de York (GOB): Embora representada no Painel de autoria de
Irm.’. John Harris, nesse Rito denominado “Tábua de Delinear”, a
Estrela não é mencionada. Como já vimos no Capítulo referente ao
Grau 1, no Painel daquele Grau está representada uma Estrela de sete
pontas [o correto é seis pontas], que é chamada de Estrela Brilhante; -
Rito da Ordem Maçônica Mista “Le Droit Humain”: Também usa os
Painéis do Irm.’. John Harris, chamando-os “Quadro da Loja”, e a
Estrela não é mencionada. No Grau 1, a Estrela de sete pontas [o correto
é seis pontas] é referida como “e...f...”, podendo ser, portanto, Estrela
Flamígera ou Estrela Flamejante; - Rito Adonhiramita (GOB): Usa o
Painel do Irm.’. John Harris com o título de “Painel da Loja de
Companheiro” e mais o denominado “Painel Simbólico”, nesse Rito
chamado simplesmente de “Loja de Companheiro”. A Estrela é referida
sempre como Rutilante; - Rito Brasileiro (GOB): Em seu Ritual consta
um desenho semelhante a um Painel intitulado “Síntese Simbólica do
Grau de Companheiro” e mais o “Painel Simbólico”, nesse Rito
chamado de “Painel da Loja de Companheiro”, e a Estrela ora é
denominada como Flamígera (quando é apresentada aos Companheiros
quando da Elevação) ora como Flamejante (nas instruções do Grau); -
Rito Moderno: Conquanto não esteja figurado no Ritual, usa apenas o
denominado “Painel Simbólico” e a Estrela é chamada de Flamígera; -
R.’.E.’.A.’.A.’. (GOB): Usa unicamente o Painel adotado pelas Lojas

1
SANT’ANNA CRUZ, Almir. Simbologia Maçônica dos Painéis – Lojas de Aprendiz, Companheiro
e Mestre. Londrina: A Trolha, 1997, pp. 165 e 166.

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francesas do Rito e denomina a Estrela de Flamígera. Quando usava o
“Painel Simbólico”, antes de adotar o atual, também chamava a Estrela
de Flamígera. No Ritual adotado desde 1898 até a década de 60, a
Estrela é chamada de Flamígera; - R.’.E.’.A.’.A.’. (GOIRJ): Usa o
Painel do Irm.’. John Harris e o “Painel Simbólico” e chama a Estrela
ora de Flamígera ora de Flamejante, exatamente como no Rito
Brasileiro; e, R.’.E.’.A.’.A.’. (GLERJ): Usa o Painel do Ir.’. John
Harris e mais o “Painel Simbólico, chamando a Estrela sempre de
Flamejante” (grifamos).
Como se vê, para a mesma Estrela os vários Ritos atribuem quatro diferentes
adjetivos: Brilhante, Rutilante, Flamejante e Flamígera.
O G.’.O.’.S.’.C.’. utiliza-se do adjetivo Flamejante como consta da terceira
instrução do Grau de Comp.’. Maç.’..2
“Flamejante ou Flamígera derivam, respectivamente, do latim flammantis, que
significa ‘que expele chamas’ e flammigerus, ‘que gera chamas’”.3

2.2 Representação e localização da Est.’. Flam.’. em L.’.4

“Cinco Pontas é colocada sobre o Altar do 2º Vig.’. ou na parede (às costas


deste), à altura do capitel das colunas zodiacais. A Estrela deverá ser iluminada
internamente, tendo a letra G no centro.”5
A utilização simultânea de dois painéis (alegórico e do grau), nos quais a Estrela
Flamejante aparece ora com cinco ora com seis pontas é, segundo SANT’ANNA
CRUZ6 “[...] uma situação que entendemos indesejável pois, a rigor, a estrela de seis
pontas é uma particularidade do Rito de York que, como já vimos, interpreta a Estrela
Flamígera como sendo o símbolo da divindade.”
Sobre a divergência verificada quanto a essa representação da Estrela Flamígera,
explica o mesmo autor:
A estrela de seis pontas ou estrela de Davi, é formada por dois
triângulos, um de vértice para cima, simbolizando a tríplice

2
Instruções do Grau de Companheiro Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito. Grande Oriente de
Santa Catarina. Florianópolis, 200l, 1. ed., pp. 25 à 35.
3
SANT’ANNA CRUZ, Almir. Op. Cit. p.p. 166 e 167.
4
Ver anexo I.
5
Compêndio Litúrgico. Rito Escocês Antigo e Aceito. Grande Oriente de Santa Catarina.
Florianópolis, 2001, 1. ed., p. 53.
6
SANT’ANNA CRUZ, Almir. Op. Cit. p. 174.

13
manifestação da Divindade: Ísis-Hórus-Osíris, Brahma-Shiva-Vishnu,
Pai-Filho-Espírito Santo, Atman-Budhi-Manas, etc., portanto o
masculino, o ativo, o positivo, o pensamento, a luz, o bem, o espírito; e
outro triângulo de vértice para baixo, significando o feminino, o
passivo, o negativo, a sombra, mal, a matéria.
Já a estrela de cinco pontas é a estrela hominal, figurando os quatro
membros do homem e a cabeça, que o governa, pois é o centro das
faculdades intelectuais.7

2.3 Simbolismo da Est.’. Flam.’.

Concluída a quinta viagem que o Aprendiz realiza para ser elevado ao Grau de
Comp.’. Maç.’. o M.’. de CCer.’. anuncia ao Ven.’. Mest.’. que “O trabalho está
concluído”.8
Estando o Apr.’. em frente ao Alt.’. do Ir.’. 2º Vig.’., o Ven.’. Mest.’. dirigindo-
se àquele anuncia:
“- Contemplai a Est.’. Flam.’. e nunca a afasteis do vosso espírito. Ela é
não só o emblema do gênio que leva o homem à prática das grandes
ações, mas também, o símbolo do Fogo Sagrado, com que nos dotou
o G.’.A.’.D.’.U.’., e sob cujos raios devemos discernir, amar e
praticar a verdade, a justiça e a eqüidade” 9 (Destacamos).
Ainda na terceira instrução do Grau de Comp.’. Maç.’., quando são anunciados
os ornamentos de uma L.’. de Comp.’.Maç.’. (Pavimento Mosaico, a Estrela Flamejante
e a Orla Dentada), o Ir.’. 1º Vig.’. explica porque ela é o símbolo do Comp.’.:
“Porque o Companheiro é chamado a tornar-se um foco ardente, fonte
de luz e calor. A generosidade de seus pensamentos deve incitá-lo ao
devotamento sem reservas, mas com o discernimento de uma
inteligência verdadeiramente esclarecida, porque está aberta a todas as
compreensões”.10

7
SANT’ANNA CRUZ, Almir. Op. Cit. pp. 174 e 175.
8
Ritual do Grau de Companheiro Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito. Grande Oriente de
Santa Catarina. Florianópolis, 200l, 1. ed., p. 42.
9
Ritual do Grau de Companheiro Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito. Grande Oriente de
Santa Catarina. Florianópolis, 200l, 1. ed., p. 42.
10
Instruções do Grau de Companheiro Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito. Grande Oriente
de Santa Catarina. Florianópolis, 200l, 1. ed., p. 32.

14
ASLAN11 interpreta a Estrela Flamejante, no vertebe “Estrela Flamígera”, como
“o emblema da Divindade, é o Símbolo de iluminação e de boa conduta e a
representação de todos os Símbolos do Grau de Companheiro. É o espírito que anima o
Universo, o princípio e toda sabedoria., e o poder gerador da natureza.”
“Em Maçonaria, a Estrela Flamejante recebeu as mais variadas interpretações e
sentidos igualmente diferentes. Figura em todos os Ritos, porém, no R.’.E.’.A.’.A.’., ela
alcançou o seu maior realce, figurando o estado de iluminação do Iniciado.”12
VAROLI FILHO13, refere que a Estrela Flamígera como símbolo Maçônico, tem
origem rigorosamente pitagórica14, pelo menos no seu formato e significado, sendo “[...]

11
ASLAN, Nicola. Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia. 2ª ed. Londrina:
Ed.Maçônica “A Trolha”, 2000, p. 402.
12
ASLAN, Nicola. Op. Cit., p. 404.
13
VAROLI FILHO, Theobaldo. Curso de Maçonaria Simbólica – Companheiro (II Tomo). São
Paulo: A Gazeta Maçônica. 1976, p. 78.
14
Pitagórica é uma referência ao filósofo e matemático PITÁGORAS que nasceu em Samos pelos anos
de 571 a. C. e 570 a. C. e morreu provavelmente no ano de 497 a. C. ou 496 a.C. em Metaponto. Foi o
fundador de uma escola de pensamento grega chamada em sua homenagem de Pitagórica. “Os pitagóricos
(seguidores da escola Pitagórica) interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números - para eles o
número (sinônimo de harmonia) era considerado como essência das coisas - é constituído então da soma
de pares e ímpares , noções opostas (limitado e ilimitado) respectivamente números pares e ímpares
expressando as relações que se encontram em permanente processo de mutação, criando a teoria da
harmonia das esferas (o cosmos é regido por relações matemáticas). A observação dos astros sugeriu-lhes
a idéia de que uma ordem domina o universo. Evidencia disso estariam no dia e noite, no alterar-se das
estações e no movimento circular e perfeito das estrelas, por isso o mundo poderia ser chamado de
cosmos, termo que contem as idéias de ordem, de correspondência e de beleza. Nessa cosmovisão
também concluíram que a terra é esférica, estrela entre as estrelas que se movem ao redor de um fogo
central. Alguns pitagóricos chegaram até a falar da rotação da Terra sobre seu eixo, mas a maior
descoberta de Pitágoras ou de seus discípulos (já que há obscuridades que cerca o pitagorismo devido ao
caráter esotérico (e secreto da escola) deu-se no domínio da geometria e se refere às relações entre os
lados do triângulo retângulo. Foi expulso de Crotona e passou a morar em Metaponto, onde morreu
provavelmente em 497 a. C. ou 496 a. C.” (Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Pit%C3%A1goras>. Acesso em: 23 fev. 2007). Sobre a Escola Pitagórica:
“Segundo o pitagorismo, a essência, que é o princípio fundamental que forma todas as coisas é o número.
Os pitagóricos não distinguem forma, lei, e substância, considerando o número o elo entre estes
elementos. Para esta escola existiam quatro elementos: terra, água, ar e fogo. Assim, Pitágoras e os
pitagóricos investigaram as relações matemáticas e descobriram vários fundamentos da física e da
matemática. O símbolo utilizado pela escola era o pentagrama, que, como descobriu Pitágoras, possui
algumas propriedades interessantes. Um pentagrama é obtido traçando-se as diagonais de um pentágono
regular; pelas interseções dos segmentos desta diagonal, é obtido um novo pentágono regular, que é
proporcional ao original exatamente pela razão áurea. Pitágoras descobriu em que proporções uma corda
deve ser dividida para a obtenção das notas musicais dó, ré, mi, etc. Descobriu ainda que frações simples
das notas, tocadas juntamente com a nota original, produzem sons agradáveis. Já as frações mais
complicadas, tocadas com a nota original, produzem sons desagradáveis. O seu nome está ligado
principalmente ao importante teorema que afirma: Em todo triângulo retângulo, a soma dos quadrados
dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. Além disto, os pitagóricos acreditavam na esfericidade da
Terra e dos corpos celestes, e na rotação da Terra, com o que explicavam a alternância de dias e noites. A
escola pitagórica era conectada com concepções esotéricas e a moral pitagórica enfatizava o conceito de
harmonia, práticas ascéticas e defendia a metempsicose (doutrina da transmigração da alma. É
usualmente denominada de metacomorfose. Sustenta a transmigração da alma humana para corpos
animais ou espécies vegetais. Deste modo, um Espírito, que hoje anima um corpo humano, poderia
retornar ao mundo sob formas vegetais o animais). [...]. Pitágoras seguia uma doutrina diferente. Teria

15
que os pitagóricos a usavam para representar a Sabedoria (“Sophia”) e o
“CONHECIMENTO” (Gnose)”.
Refere VAROLI FILHO que
O verdadeiro sentido da Estrela Flamígera é hominal15, eis que o
símbolo designa o Homem Espiritual, o indivíduo dotado de alma
(“anemos”) ou de fator de movimento e trabalho. Ou seja, o indivíduo
com espírito ou fagulha interna que lhe concedeu o Grande
Arquiteto do Universo. A ponta superior da Estrela é a cabeça
humana, a mente. As demais pontas são os braços e as pernas. Na
Maçonaria essa idéia serve para lembrar ao maçom que o homem deve
criar e trabalhar. Isto é, inventar, planejar, executar e realizar, com
Sabedoria (“Sophia”) e Conhecimento (Gnose).16

2.3.1 Simbolismo da Est.’. Flam.’. nos diversos Ritos Maç.’.

A Estrela Flamejante (Flamígera, Rutilante ou Brilhante), possui simbolismos


diversos dependo do Rito Maç.’. adotado pela L.’..
SANT’ANNA CRUZ17 nos mostra essas diversidades baseando-se nos diversos
ritos:

chegado à concepção de que todas as coisas são números e o processo de libertação da alma seria
resultante de um esforço basicamente intelectual. A purificação resultaria de um trabalho intelectual, que
descobre a estrutura numérica das coisas e torna, assim, a alma como uma unidade harmônica. Os
números não seriam, neste caso, os símbolos, mas os valores das grandezas, ou seja, o mundo não seria
composto dos números 0, 1, 2, etc., mas dos valores que eles exprimem. Assim, portanto, uma coisa
manifestaria externamente a sua estrutura numérica, sendo esta coisa o que é por causa deste valor.”
(Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pit%C3%A1goras>. Acesso em: 23 fev. 2007). Pitágoras é
o primeiro matemático puro. A palavra Matemática , surgiu com Pitágoras, que foi o primeiro a concebê-
la como um sistema de pensamento, fulcrado em provas dedutivas. Alguns pensamentos de Pitágoras:
“Educai as crianças e não será preciso punir os homens; Não é livre quem não obteve domínio sobre si;
Pensem o que quiserem de ti, faz aquilo que te parece justo; O que fala semeia, o que escuta recolhe;
Ajuda teus semelhantes a levantar a carga, mas não a carregues; Com ordem e com tempo encontra-se o
segredo encontrasse o segredo de fazer tudo e tudo fazer bem; Todas as coisas são números; A melhor
maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é aproximar-se de Deus; A Evolução é a Lei da Vida, o
Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus; A Vida é como uma sala de espetáculos: entra-
se, vê-se e sai-se.” (Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pit%C3%A1goras>. Acesso em: 23 fev.
2007). Importância de Pitágoras para o Direito: “Pitágoras foi o primeiro filósofo a criar uma
definição que quantificava o objetivo final do Direito: a Justiça. Ele definiu que um ato justo seria a
chamada "justiça aritmética", na qual cada indivíduo deveria receber uma punição ou ganho
quantitativamente igual ao ato cometido. Tal argumento foi refutado por Aristóteles, pois ele acreditava
em uma justiça geométrica, na qual cada indivíduo receberia uma punição ou ganho qualitativamente, ou
proporcionalmente, ao ato cometido; ou seja, ser desigual para com os desiguais a fim de que estes sejam
igualados com o resto da sociedade.” (Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pit%C3%A1goras>.
Acesso em: 23 fev. 2007).
15
Ver anexo II.
16
VAROLI FILHO, Theobaldo. Op. Cit., p. 80.
17
SANT’ANNA CRUZ, Almir. Op. Cit. pp. 167 à 175.

16
x Rito de York (Estrela Brilhante): representa a divindade, o Grande
Geômetra do Universo;
x Rito da Ordem Maçônica Mista “Le Droit Humain” (Estrela
Flamígera ou Flamejante): representa Deus, O G.’. A.’. D.’. U.’.;
x Rito Adonhiramita (Estrela Rutilante): o G.’.A.’.D.’.U.’.;
x Rito Brasileiro (Estrela Flamígera): a divindade, o Supremo Arquiteto
do Universo;
x Rito Moderno (Estrela Flamígera): “[...] é a estrela polar do
pensamento, livre de preconceitos e supertições”, “[...] é o símbolo
essencial do Grau de Companheiro, que o preserva da sujeição a
dogmas”, “[...] indica que o iniciado no segundo Grau está destinado a
transformar-se, ele próprio, em uma espécie de foco ardente, fonte de
calor e de luz, de compreensão e tolerância”;
x R.’.E.’.A.’.A.’., conforme os vários rituais praticados no Brasil
(Estrela Flamígera ou Flamejante): representa o Companheiro
Maçom, o Iniciado que já atingiu um certo estado de espiritualidade e de
iluminação que permite que sua mente esteja aberta a todas as
compreensões, mas com o discernimento de uma inteligência
verdadeiramente esclarecida.
Além desses simbolismos atribuídos à Estrela Flamejante há, ainda, outro
relacionado à numerologia (Pentagrama) que será objeto de outra instrução do Grau.

17
3 CONCLUSÃO

O Grau de Comp.’. Maç.’. do R.’.E.’.A’.A.’. é dedicado à exaltação do


Trabalho, seja ele, intelectual, manual ou técnico.
A Estrela Flamejante é a luz espiritual que nos dotou o G.’.A’.D.’.U.’., que faz
com que o Companheiro, que já atingiu um certo grau de espiritualidade e de
iluminação, tenha a mente aberta a todas as compreensões, estimulado ao devotamento
sem reservas, mas sempre com o discernimento de uma inteligência verdadeiramente
esclarecida, procurando enxergar suas imperfeições interiores e os meios para enfrentá-
las e, por vezes, corrigí-las e vencê-las.
É a representação do Comp.’. Maç.’.
Este é o verdadeiro significado quando respondemos ao questionamento “- Sois
Comp.’. Maç.’.?”: “- E.’.V.’.A’.E.’.F.’.”.

Florianópolis, 23 de fevereiro de 2007.

Ir?Antônio Julião da Silva, Comp?Maç?

Ir.'. Francisco de Paula Vieira Filho, Comp?Maç?

18
REFERÊNCIAS

ASLAN, Nicola. Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia. 2ª


ed. Londrina: Ed.Maçônica “A Trolha”, 2000.

Compêndio Litúrgico do GOSC, 2001, 1ª ed. R?E? A?A?, 47 p.

Ritual do Grau de Companheiro Maçom do Rio Escocês Antigo e Aceito. Grande


Oriente de Santa Catarina. Florianópolis, 200l, 1. ed.

SANT’ANNA CRUZ, Almir. Simbologia Maçônica dos Painéis – Lojas de


Aprendiz, Companheiro e Mestre. Londrina: A Trolha, 1997, 254 p.

VAROLI FILHO, Theobaldo. Curso de Maçonaria Simbólica – Companheiro (II


Tomo). São Paulo: A Gazeta Maçônica, 1796, 151 p.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pit%C3%A1goras. Acessado em: 23 fev. 2007.

19
ANEXOS

Anexo I

Localização da Estrela Flamejante em L.’.: Sobre o Altar do 2º Vig.’. ou na parede (às


costas deste), à altura do capitel das colunas zodiacais. Estrela Flamejante (localização):
Disponível em: <http://www.assisdecora.arq.br/fotos/out1.htm>. Acesso em 23
fev.2007.

20
Anexo II

Estrela Hominal: (Disponível em:


<http://encyclopedia.quickseek.com/images/Pentagram3.jpg>. Acesso en:23 fev. 2007).

21

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