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CAEDJUS 2023 07 Horizontes Interdisciplinares
CAEDJUS 2023 07 Horizontes Interdisciplinares
PEMBROKE COLLINS
EDITORIAL BOARD
DIREITOS HUMANOS
JURIDICIDADE E EFETIVIDADE
HORIZONTES
INTERDISCIPLINARES
GRUP O M ULTIF O CO
Rio de Janeiro, 2019
PEMBROKE COLLINS
1191 E Newport Center Dr #103 - Deerfield Beach
FL 33442 - United States
info@pembrokecollins.com
www.pembrokecollins.com
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This book was financed by the International Council for Higher Studies in Law (CAED-Jus), by the
International Council for Higher Studies in Education (CAEduca) and by Pembroke Collins.
All books are submitted to the peer view process in double blind format by the Publisher and, in the case
Collection, also by the Editors.
H811
434 p.
ISBN 979-8-88670-080-0
CDD 000
RESUMOS 371
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Jose Buzanello (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro,
Brasil)
Klever Filpo (Universidade Católica de Petrópolis, Brasil)
Luciana Souza (Faculdade Milton Campos, Brasil)
Marcello Mello (Universidade Federal Fluminense, Brasil)
Maria do Carmo Rebouças dos Santos (Universidade Federal do Sul
da Bahia, Brasil)
Nikolas Rose (King’s College London, Reino Unido)
Oton Vasconcelos (Universidade de Pernambuco, Brasil)
Paula Arévalo Mutiz (Fundación Universitária Los Libertadores,
Colômbia)
Pedro Ivo Sousa (Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil)
Santiago Polop (Universidad Nacional de Río Cuarto, Argentina)
Siddharta Legale (Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil)
Saul Tourinho Leal (Instituto Brasiliense de Direito Público, Brasil)
Sergio Salles (Universidade Católica de Petrópolis, Brasil)
Susanna Pozzolo (Università degli Studi di Brescia, Itália)
Thiago Pereira (Centro Universitário Lassale, Brasil)
Tiago Gagliano (Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil)
Walkyria Chagas da Silva Santos (Universidade de Brasília, Brasil)
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APRESENTAÇÃO — SOBRE O CAED-Jus
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
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ARTIGOS — CIÊNCIA
DO DIREITO E
INTERDISCIPLINARIDADE
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INTERPRETAÇÃO ARTÍSTICA
E INTERPRETAÇÃO JURÍDICA:
PRESSUPOSTOS COMUNS E CRÍTICA
DA PROPOSTA DWORKINIANA
Felipe Rodrigues Xavier1
INTRODUÇÃO
1 Doutorando em Filosofia e Teoria do Direito pela USP. Mestre e Bacharel em Direito pela
UNESP. Autor de “Interpretação e Aplicação do Direito nos Positivismo(s) Jurídico(s)” e ou-
tros trabalhos publicados no Brasil e no exterior. Ex-editor-chefe de revista acadêmica (Re-
vista de Estudos Jurídicos — REJ/UNESP). Pesquisa Filosofia e Teoria do Direito, com ênfase
em interpretação jurídica e interpretação literária, as relações entre direito e moral, episte-
mologia e literatura. Pesquisa e atua também nas áreas de Direito Constitucional, Direitos
Fundamentais e Direito Processual Civil. Professor de Direito. Advogado e Consultor. Mem-
bro da Comissão de Direitos e Valores Imobiliários da 3ª Subseção da OAB/SP. Poeta.
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Uma teoria sobre um conceito interpretativo será ela mesma uma in-
terpretação da prática em que está inserido o conceito (Dworkin, 2010, p.
19). Não existe horizonte zero de sentido. Uma teoria sobre um conceito
interpretativo será ela mesma inevitavelmente uma interpretação tanto de
tal conceito como da prática em que ele surge. Essa inevitabilidade, longe
de corromper o conceito de interpretação, integra e faz parte da própria
atividade de interpretar.
O positivismo jurídico compreende o direito criterialmente, e não
de maneira interpretativa. Embora a confusão conceitual se apresente
mais explicitamente em Kelsen ao identificar o objeto da Ciência Jurídica
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“ambas pretendem interpretar algo criado pelas pessoas como uma entidade
distinta delas, e não o que as pessoas dizem, como na interpretação de con-
versação, ou fatos não criados pelas pessoas, como no caso da interpretação
científica.” (Dworkin, 2014b, p. 60–61).
Precisamos agora justificar os paralelos entre a interpretação de uma
prática social valorativa como o direito e uma obra literária, bem como as
contribuições da filosofia da linguagem sobre verdade e objetividade de
nossas proposições.
2. O “OBJETO” COMUM
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nessa prática compreendem que aquilo que ela permite ou exige depende
da verdade de certas proposições que só adquirem sentido através e no
âmbito dela mesma” (Dworkin, 2014b, p. 17). Ou seja, as proposições
jurídicas apenas fazem sentido no interior da própria prática jurídica da
qual surgem, e a permanente argumentação se justifica pela necessidade
permanente de validação ou invalidação dessas mesmas proposições.
Em segundo lugar e talvez mais importante, o Direito e outras prá-
ticas sociais complexas não têm como fonte simples fatos físico-naturais,
observáveis e quantificáveis (se o tiverem — com o que descordo — tais
fatos não se constituirão em fonte direta, nem serão a única fonte, e muito
menos serão a fonte determinante do direito). De volta à interpretatividade
do direito: não poderemos demonstrar nunca — se com “demonstrar” nos
referimos à possibilidade de transformar o argumento a uma coisa sensível
do mundo, a um objeto quantificável — a veracidade ou qualidade da ar-
gumentação. Claro que o consenso nada prova, afinal todos podem estar
errados. Nunca poderemos demonstrar que esta ou aquela interpretação se
ajusta e melhor serve à prática. Isso apenas é possível argumentativamente,
no interior da própria prática, e qualquer exigência de demonstrar o inde-
monstrável — como a definição de critérios de validação, por exemplo, e
como devem funcionar tais supostos critérios — apenas reforça a persis-
tente imposição do método científico na Filosofia e no Direito: onde ele
se mostra, num primeiro momento, impossível, e, nos momentos seguin-
tes, um estorvo.
Assim, se o Direito é internamente argumentativo e suas proposições
não podem ser verificadas conforme a lógica ciência, isso, é claro, não
significa que todas as interpretações jurídicas serão boas ou igualmente
valiosas. Uma interpretação competente do Direito tem de passar
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isto é, que “realmente” não existe interno e externo. Ambas são contras-
sensos). De modo que não somos capazes de descrever o externo sem o
interno, e nem o interno sem o externo. Se nascemos com nosso DNA
exclusivo e já totalmente pronto, o mesmo não acontece com a lingua-
gem. Afinal, aprendemos a linguagem do “exterior” e ela nos serve in-
distintamente.
Os critérios são normativos: se a estrutura da linguagem é criterial,
ela é governada por regras. Para que tenha sentido, uma frase qualquer
deve obrigatoriamente seguir regras: usamos regras comuns como guias para
o ensino, a crítica e a justificação desta prática. “The point of the concept of a
rule is that it should enable us to evaluate what is being done.” (Winch, 2003, p.
32, grifo nosso). Wittgenstein descobre uma objetividade na linguagem,
uma objetividade nova: a partir de agora, o conceito de objetividade se
apresenta muito mais como congruência de subjetividades e não como padrão
independente de qualquer perspectiva interna ou “subjetiva”.
A exigência de objetividade imposta ao Direito, às Artes e às Ciências
Humanas em geral simplesmente não faz sentido. A objetividade enten-
dida como coisas ou fatos existentes no mundo, fatos observáveis e men-
suráveis quantitativamente, cuja existência e compreensão sejam indepen-
dentes de qualquer valoração, constituindo-se, portanto, na necessidade
de correspondência ou transformação das proposições em coisas ou fatos
físico-naturais, não faz sentido porque as condições de verdade no Direi-
to, nas Artes e nas Ciências Humanas em geral são estabelecidas por regras
sociais (muito sensitivas a valores e fins) e não num estado fático de coisas.
A objetividade fisicalista, fundamento das teorias positivistas, comete esse
grave erro filosófico.
Temos de abandonar esse conceito de objetividade, derivado por sua
vez da concepção absoluta do mundo (completamente neutra e indepen-
dente, em que o sujeito se apodera livremente dos objetos e sentidos do
mundo a partir de um grau zero de compreensão — ou “ponto de vista arqui-
mediano”), se quisermos oferecer contribuições significativas nas nossas in-
terpretações de direito ou arte. Embora nos seja constantemente requerido,
nenhuma argumentação jurídica ou artística habilita-se a possuir valor de
verdade “real”, espelhado no mundo, que transcenda a própria prática.
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Não vejo por que tentar encontrar algum argumento geral no sen-
tido que os julgamentos interpretativos morais, políticos, jurídicos
ou estéticos são objetivos. Os que pedem algum argumento dessa nature-
za querem algo diferente do tipo de argumentos que eu e eles produziríamos
a favor de exemplos ou casos particulares de tais julgamentos. Mas não vejo
como poderiam existir tais argumentos diferentes. (Dworkin, 2005, p.
257, grifo nosso).
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Uma prática social cria e pressupõe uma distinção crucial entre interpretar os
atos e pensamentos dos participantes um a um, daquela maneira, e interpre-
tar a prática em si, isto é, interpretar aquilo que fazem coletivamente. Ela
pressupõe essa distinção porque as afirmações e os argumentos que
os participantes apresentam, autorizados e estimulados pela práti-
ca, dizem respeito ao que ela quer dizer, e não ao que eles querem
dizer. Essa distinção não teria importância efetiva se os participan-
tes de uma prática sempre estivessem de acordo quanto à melhor
interpretação dela. Mas eles não concordam, pelo menos em de-
talhes, quando a atitude interpretativa é intensa. Devem, na verdade,
concordar sobre muitas coisas para poderem compartilhar uma prática social.
[...] Isso significa não apenas usar o mesmo dicionário, mas com-
partilhar aquilo que Wittgenstein chamou de uma forma de vida
suficientemente concreta [...] Mas essa semelhança de interesses e con-
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vicções só deve manter-se até um certo ponto: deve ser suficientemente densa
para permitir a verdadeira divergência, mas não tão densa que a divergência
não possa manifestar-se. (Dworkin, 2014b, p. 76–77, grifo nosso).
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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WINCH, Peter. The idea of a social science and its relation to phi-
losophy. 2. ed. Routledge: London, 2003.
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DIREITO DIGITAL NA ERA DA
TECNOLOGIA: PERSPECTIVAS PARA
POLÍTICAS PÚBLICAS, REGULAÇÃO E
ENSINO JURÍDICO
Eduardo Cesar Elias de Amorim3
INTRODUÇÃO
3 Graduação em Direito pela Universidade São Judas Tadeu (2000). Especialização em Di-
reito Empresarial e Docência do Ensino Superior. Atualmente é advogado e pesquisador
colaborador do NEF — Núcleo de Estudos do Futuro da PUC/SP. Doutorando em Direito e
Ciências Sociais pela Universidade Nacional de Córdoba.
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Na era digital, a proteção da privacidade tem sido cada vez mais de-
safiadora, já que as tecnologias digitais possibilitam uma facilidade sem
precedentes de coleta, processamento e compartilhamento de dados pes-
soais. A privacidade é um direito fundamental protegido pela legislação
em todo o mundo, e é essencial garantir que esse direito seja respeitado no
ambiente digital.
No entanto, a proteção da privacidade na era digital tem sido fre-
quentemente desafiada, principalmente pela coleta e compartilhamento
de dados pessoais por grandes empresas de tecnologia. Isso levou à im-
plementação de diversas normas regulatórias, como a Lei Geral de Prote-
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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O CONCEITO BASE DE DIREITO NA
OBRA DE IMMANUEL KANT
Chrystian Jeff Ferreira 4
INTRODUÇÃO
4 Graduando em Direito pela UFPB e em Filosofia pela UNIP. Coordenador Geral do Centro
Acadêmico Manoel Mattos (2023–2024). Aluno do grupo de pesquisa Filosofia do Direito e
Pensamento Político.
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Esta pesquisa visa então esclarecer o conceito base do que Kant en-
tende ser a definição de Direito, para que, após isso, se possa adentrar em
discussões e temáticas mais densas e profundas. Para isso fez-se uma revi-
são bibliográfica das obras Crítica da Razão Prática (2020), Metafísica dos
Costumes (2913) e a Fundamentação da Metafísica dos Costumes (2003),
bem como diversos outros comentadores do pensamento kantiano.
1. A RAZÃO PRÁTICA
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2. A LIBERDADE
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Como supracitado, essas leis universais da razão são o que Kant enten-
de como Imperativo Categórico, um imperativo moral e necessário para
todos indivíduos verdadeiramente livres, sendo esse imperativo definido
por ele mesmo pela máxima: “age unicamente segundo uma máxima tal
que ao mesmo tempo possas querer que ela se torna uma lei universal”
(Walker, 1999, p. 31).
O imperativo categórico é então uma obrigação da razão que leva os
indivíduos a questionarem a si mesmos qual a medida racional que devem
tomar em cada um de seus atos, não por vontade, mas por puro dever.
E uma vez que os indivíduos são livres e agem por dever, é possível
que o pacto social seja feito para fundar o Estado e o Direito.
3. O PACTO SOCIAL
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
do, já que os outros indivíduos que convivem com ele em sociedade são
igualmente livres e podem fazer o que quiser com sua liberdade, inclusive
usá-la para atacá-lo.
Então, na perspectiva kantiana, se torna viável perder parte de sua
liberdade exterior para o surgimento da legislação civil, pois com isso o
indivíduo ao menos possuiria a certeza que sua liberdade seria respeitada
dentro dos limites de seu arbítrio.
Dessa feita, compreende-se que na perspectiva contratualista o Esta-
do, em linhas gerais, possui a função de defender o indivíduo. De outra
forma não haveria um porquê racional que justificasse a constatação que
os cidadãos não apenas aceitam ter sua liberdade limitada em prol da fun-
dação do Direito, mas que também escolhem permanecer sob os cuidados
da proteção jurídica do Estado:
4. O CONCEITO DE DIREITO
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porque o outro é livre como eu, ainda que com liberdade limitada,
tem o direito de repelir o meu ato de não-liberdade. Pelo fato
de que não pode repeli-lo a não ser por meio da coação, esta se
apresenta como ato de não-liberdade cumprido para repelir o ato
de não-liberdade do outro e, portanto — uma vez que duas
negações se afirmam —, como um ato restaurador da liber-
dade. (Bobbio, 1997, p. 125).
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CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS
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SANDEL, Michael J. Justiça, o que é fazer a coisa certa? 32. ed. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020.
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ARTIGOS — FINANCIAMENTO
E CONTROLE DE DIREITOS
ESSENCIAIS
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A “ESSENCIALIDADE” DO DIREITO
À SEGURANÇA PÚBLICA E O SEU
VERDADEIRO CUSTO: UM OLHAR
SOBRE O ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
Stefany Pereira Batalha5
INTRODUÇÃO
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6 Afinal o que é segurança pública? Jus.com.br, 31 ago. 2016. Disponível em: https://jus.
com.br/artigos/51752/afinal-o-que-e-seguranca-publica. Acesso em: 26 abr. 2023.
7 Segurança Pública — Direito Humano Fundamental. Jusbrasil, 16 jan. 2017. Disponível
em: https://fernandasales7583.jusbrasil.com.br/artigos/418880669/seguranca-publica-di-
reito-humano-fundamental. Acesso em: 26 abr. 2023.
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roubos de rua e 25.198 roubos de veículos. Esses foram alguns dos casos
que tiveram o registro de ocorrência lavrados nas delegacias de Polícia
Civil do Estado do Rio de Janeiro.8
Tendo em vista o recorte do estado do Rio de Janeiro, é imprescindí-
vel olhar as formas de financiamento de políticas públicas de cunho asse-
curatório, bem como seu controle, por meio de fiscalizações pelos órgãos
responsáveis em conjunto com a sociedade. De acordo com a Secretaria
de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, o gasto orçamentário com se-
gurança pública no ano de 2022 foi de R$ 14.763.426.270,66 (quatorze
bilhões, setecentos e sessenta e três milhões, quatrocentos e vinte e seis
mil, duzentos e setenta reais e sessenta e seis centavos) — um valor dema-
siadamente alto.9
Diante desse cenário, é crucial questionar a efetividade dos investi-
mentos em segurança pública na região e a forma como esses recursos
estão sendo utilizados. É preciso considerar que a segurança pública não é
uma questão apenas de policiamento ostensivo e repressão ao crime, mas
também envolve a prevenção da violência por meio de políticas públicas
que promovam a justiça social, a igualdade de oportunidades e a proteção
dos direitos humanos.
Além disso, é importante averiguar se os recursos estão sendo em-
pregados de maneira adequada, valendo-se de processos de auditoria —
que são procedimentos que têm como objetivo apurar se os recursos estão
sendo aplicados corretamente e de acordo com a legislação — realizados
pelo órgão de controle interno ou mesmo pelo Tribunal de Contas, que
possui a função de fiscalizar a gestão dos recursos públicos; ampliando as
informações sobre o andamento das ações realizadas com esses recursos,
bem como sua divulgação, para que a sociedade possa acompanhar e fisca-
lizar de perto o seu uso, tornando o processo mais democrático e eficiente
e, por fim, promovendo o Conselho Comunitário de Segurança — RJ
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 11. ed. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.
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71
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
brasil.com.br/artigos/418880669/seguranca-publica-direito-huma-
no-fundamental. Acesso em: 26 abr. 2023.
72
SISTEMA DE FINANCIAMENTO DOS
DIREITOS À SAÚDE SOB O CUSTEIO
DOS FUNDOS PÚBLICOS
Karine Tomaz Veiga11
INTRODUÇÃO
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CRITÉRIOS METODOLÓGICOS
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Prevê como receitas do fundo, conforme preceitua o seu art. 2°: i) re-
cursos originários do orçamento da União, da seguridade social, do Estado
e do Município, na forma estabelecida pela legislação federal pertinente;
ii) auxílios, subvenções, contribuições, transferências e participações em
Convênios e Ajustes; iii) resultados financeiros (rendimentos, acréscimos,
juros, correções monetárias etc.) de suas aplicações obedecida a legislação
em vigor; iv) recursos de pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas,
nacionais e estrangeiros, sob a forma de doação, observada a legislação
aplicável; v) todo e qualquer recurso proveniente de multas ou penalida-
des que tenham origem na fiscalização e ações da Secretaria Municipal de
Saúde; vi) receitas provenientes do ressarcimento de despesas de usuários
com cobertura securitária de entidade privada; e vii) entre outras receitas.
Tais recursos seguem direcionados para custear as seguintes despesas:
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17 Calculada pela diferença apurada entre os créditos orçamentários iniciais aprovados nas
LOAs e os créditos atualizados ao final de cada exercício.
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Despesas
Dotação Crédito Despesas Despesas
Exercício Dotação Inicial Alteração % (b/a) % (c/a) Orçamentárias
Atualizada (a) Contingenciado (b) Empenhadas Liquidadas (c)
Pagas
2018 5.395.178.594 6.111.731.661 716.553.067 16.946.153 0,28% 5.864.341.756 5.857.621.907 95,84% 3.289.240.054
2019 6.088.423.466 6.606.631.102 518.207.636 732.986.766 11,09% 5.577.158.938 5.550.645.542 84,02% 4.898.952.797
2020 6.199.969.614 7.065.008.677 865.039.063 230.019.995 3,26% 6.516.618.583 6.492.799.797 91,90% 6.225.950.364
2021 6.086.006.152 8.846.484.981 2.760.478.829 119.890.950 1,36% 8.334.682.525 8.318.599.193 94,03% 7.674.591.061
2022 7.894.345.015 7.894.345.015 0 401.039.186 5,08% 2.235.061.264 1.852.135.620 23,46% 1.561.894.019
Total 31.663.922.841 36.524.201.435 4.860.278.594 1.500.883.051 4,11% 28.527.863.066 28.071.802.059 76,86% 23.650.628.294
95
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
225 - Sistema Único de Saúde- SUS 746.931.048 1.180.525.142 939.505.659 915.686.874 904.635.464
230 - Recursos Próprios 5.002.956 5.002.956 0 0 0
232 - Taxas pelo Exercício do Poder de
8.559.447 8.559.447 0 0 0
Polícia e por Serviços Públicos
100 - Ordinários Provenientes de
4.112.659.723 6.398.907.991 6.362.230.347 6.362.230.347 6.002.330.425
Impostos
101 - Ordinários Não Provenientes de
0 0 0 0 0
Impostos
102 - Fundo Orçamentário Temporário 0 0 0 0 0
107 - Transferências Constitucionais
0 116.826.461 116.826.461 116.826.461 0
Provenientes de Impostos
2021 108 - Receita Desvinculada Tesouro - EC
0 0 0 0 0
93/2016 ADCT - Artigo 76-A
122 - Adicional do ICMS - FECP 1.216.563.281 1.052.470.465 909.541.897 909.541.897 843.209.577
212 - Transferências Voluntárias 0 496.915 58.144 58.144 58.144
225 - Sistema Único de Saúde- SUS 753.126.660 1.274.126.660 946.025.677 929.942.344 828.992.915
230 - Recursos Próprios 100.000 100.000 0 0 0
232 - Taxas pelo Exercício do Poder de
3.556.488 3.556.488 0 0 0
Polícia e por Serviços Públicos
100 - Ordinários Provenientes de
6.124.054.977 6.124.054.977 1.707.399.734 1.448.834.005 1.187.700.611
Impostos
101 - Ordinários Não Provenientes de
0 0 0 0 0
Impostos
102 - Fundo Orçamentário Temporário 0 0 0 0 0
107 - Transferências Constitucionais
0 0 0 0 0
Provenientes de Impostos
2022 108 - Receita Desvinculada Tesouro - EC
0 0 0 0 0
93/2016 ADCT - Artigo 76-A
122 - Adicional do ICMS - FECP 792.720.543 792.720.543 318.440.080 231.524.294 206.877.065
212 - Transferências Voluntárias 1.117.600 1.117.600 0 0 0
225 - Sistema Único de Saúde- SUS 972.968.135 972.968.135 209.221.450 171.777.320 167.316.343
230 - Recursos Próprios 400.000 400.000 0 0 0
232 - Taxas pelo Exercício do Poder de
3.083.760 3.083.760 0 0 0
Polícia e por Serviços Públicos
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
rágrafo único do art. 8º da LRF c/c com o art. 50, inciso I, que terminam
também por viabilizar o cumprimento dos arts. 48, inciso II do parágrafo
único, e 48–A.
Em 2020, em razão da circunstância de enfrentamento ao Coronaví-
rus, o MRJ ainda criou duas FRs, a fim de detalhar as entradas e saídas: i)
FR 123 — Recursos de Enfrentamento da Covid-19 Saúde e Assistência
Social; e ii) FR 188 — Recursos SUS destinados ao Enfrentamento da
Covid-19 Custeio. Em 2021, a FR 189 — Recursos do FES–RJ destina-
dos ao Enfrentamento da Covid-19 também foi criada.
Sobre a falta de padronização das FR, a partir de 2023, os entes da
Federação deverão respeitar a nova classificação convencionada e detalha-
da para todas as origens de receitas e destinações de despesas, definida por
meio das Portarias Conjuntas STN/SOF nº 20/2021 e nº 710/2021.
Por fim, para o MRJ, ainda quanto aos fatores limitado-
res, além do FMS–RJ não ser classificado como UO, de acordo
com o Portal Contas Rio, também não é possível avaliar o ingres-
so dos recursos específicos do fundo, mas tão somente pela “descri-
ção de rubricas”, como identificado, por exemplo, nas arrecadações de
R$ 59,980 milhões, via “Convênio nº 034/2014 — RIOSAUDE/ SMS
— CER Barra”, e de R$ 236,353 milhões, mediante “Convênio nº
37/2019 — RIOSAUDE/SMS — Hospital Municipal Ronaldo Gazzo-
la”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
REFERÊNCIAS
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103
ARTIGOS — TEORIAS,
INTERDISCIPLINARIDADE E
PESQUISAS EMPÍRICAS
105
A DESIGUALDADE DOS HOMENS:
NO LIVRO “A REPÚBLICA”, DE
PLATÃO, E NA PREVIDÊNCIA SOCIAL
BRASILEIRA
Adelmo José Pereira24
INTRODUÇÃO
107
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
ele, qual seja, a prata. Assim, os seus auxiliares seriam aqueles sujeitos que
possuíssem almas de prata (Platão, 1979, p. 179–180).
Por fim, tão necessários para a vida em comunidade quanto os sujeitos
acima citados, agricultores, artesãos e outros trabalhadores braçais seriam
aqueles homens que tivessem recebido ferro e bronze para compor a sua
alma (Platão, 1979, p. 179–180), de maneira que se completaria o quadro
de indivíduos necessários para o desenvolvimento harmonioso da cidade.
Em virtude disso, a natureza do homem estaria vinculada aos metais
preciosos encontrados sob a terra e que, à escolha do criador, teriam sido
misturados à alma de cada cidadão cuja origem remonta à cidade, local no
qual todos vivem.
O mito demonstra, então, que todos os cidadãos de uma determinada
cidade são irmãos, pois são frutos gerados pela mesma árvore, pertencem
a um único gênero — são homens —, mas são desiguais entre si, tendo
em vista que estão divididos em diversas espécies com atribuições diferen-
tes, cada qual desempenhando uma função importante para o engrande-
cimento daquele local de vida em comum.
Assim, aquele que estivesse apto por natureza para exercer uma dada
função deveria ser posto nela, sob pena de que, em se fazendo o contrário
— ou seja, colocar pessoas inaptas para desenvolverem certas atividades —
isso levasse à destruição da cidade.
Veja-se que Sócrates justifica, por meio do mito dos metais, que os
homens são diferentes entre si, pois possuem diferentes habilidades, algo
que permite atribuir a cada um deles o exercício de uma das várias fun-
ções necessárias para o bem da coletividade e a manutenção da ordem no
interior da cidade.
Além disso, o filósofo encontra um bom fundamento para justificar
a maneira de afastar aqueles homens que podem ser considerados os me-
lhores — os que têm ouro e prata misturados na composição das suas
almas — das intrigas, disputas e ganâncias, que podem ser consideradas
acontecimentos rotineiros e típicos da vida em comunidade; isso porque,
tendo ouro e prata de qualidade divina em suas almas, esses homens não
necessitariam possuir ou manusear o ouro humano, menos nobre e, por
conta disso, sem o mesmo valor.
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Sócrates vai mais além ao dizer que seria uma verdadeira mácula para
suas nobres almas que eles tivessem algum tipo de contato com o ouro
dos mortais, causador de tantas situações vis e ordinárias e que é em tudo
contrário à riqueza havida na alma nobre e pura desses homens (Platão,
1979, p. 182).
Por conta disso, eles jamais deveriam tocar ou manusear esses me-
tais, não deveriam exibi-los como ornamento e sequer deveriam ficar sob
o mesmo teto que eles, nem utilizar talheres feitos com o seu material.
Essa seria a forma de preservarem a si mesmos e também à cidade (Platão,
1979, p. 182): manterem-se afastados desses metais humanos caracteriza-
dos por uma natureza vil.
Assim, a sociedade ficaria dividida em classes sociais, sendo que a clas-
se mais importante, aquela composta por homens de alma de ouro, ante
a proibição descrita nos parágrafos anteriores, seria mantida às expensas
da própria cidade, pois eles não teriam direito à riqueza e nem poderiam
constituir família, pois sua função seria cuidar do bem da coletividade
em uma espécie de solidariedade social e total desprendimento das coisas
mundanas.
É de se notar que, em seu diálogo, Sócrates leva em consideração que
essa divisão dos homens em classes sociais feita com base no suposto metal
existente em suas almas não é estanque nem tampouco imutável. Isso por-
que seria plenamente possível que o filho gerado por um guardião não
fosse um guardião, tendo em vista características outras que não as volta-
das para o desempenho daquela importante função, ou que o filho de um
agricultor nascesse com aptidões para ser um guardião, não herdando de
seus pais as mesmas características possuídas pelas almas deles. Isso signifi-
ca dizer que os descendentes dos homens poderiam não ter em suas almas
o mesmo metal havido na alma de seus pais (Platão, 1979, p. 179–180).
Em razão disso, ainda que o normal fosse o nascimento de uma crian-
ça semelhante ao metal possuído pelos seus pais — vale dizer, pais com
alma de ouro gerariam filhos com alma de ouro —, segundo Sócrates, era
plenamente possível que isso não ocorresse, ou seja, pode ser que do ouro
nasça a prata ou até mesmo o ferro, sendo certo que o inverso também se
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
2.1 BENEFICIÁRIOS
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
verificar que, no referido mito, a busca pelo bem comum e pela justiça é
algo constante, o que não ocorre no âmbito da previdência social brasi-
leira, pois a divisão dos dependentes em classes hierárquicas e estanques
entre si não conduz a efetivação da justiça social e do bem comum cuja
perseguição é uma das diretrizes da CF/1988.
Realizada a exposição e a análise do tema que foi proposto inicial-
mente, a seguir apresentam-se as considerações finais acerca do trabalho
desenvolvido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
120
DO POSITIVISMO AO PÓS-
POSITIVISMO: UMA TRAJETÓRIA
INEVITÁVEL
Isabella Nunes Borges25
INTRODUÇÃO
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
que pretendia regular (Stein, 1988; Müller, 2005), o que freou a capaci-
dade do Direito se posicionar frente à sociedade (Barroso, 2003, p. 150).
A Ciência Jurídica, como campo complexo do conhecimento, não
pode se contentar com a letra da lei. Pelo contrário, o labor do execu-
tor do Sistema Jurídico é ir além dos conflitos singulares, alcançando os
valores fundamentais subjacentes à norma, para alcançar os valores e os
princípios gerais da ordem jurídica (Canaris, 2002, p. 77–79). Segundo
afirma Atienza (2023, p. 158), o magistrado deve se vincular à norma
(em sentido estrito, leis) e, também, às suas razões fundamentais (valores
e princípios).
Outro ponto que merece destaque é a confiança acrítica do Positi-
vismo na vontade do legislador. Jeremy Waldron reforça que o proces-
so legislativo é tumultuoso, conflituoso, plural, repugnante, fedorento e
barulhento. Essas características não são ruins. Pelo contrário, são des-
ses debates que a dialeticidade é efetivada. Boas deliberações e reforços
à democracia são frutos desse momento político vital (Waldron, 2003).
Não obstante, o Positivismo obrigou o magistrado a compreender a lei
como se ela fosse produto de um processo puramente racional, transpa-
rente e límpido. Criou-se uma figura do legislador ideal, único, coerente
e onicompreensivo (Coelho, 2023, p. 30).
A Constituição é uma norma à espera de interpretação e efetivação
(afinal, o texto sozinho não é capaz de fazer nada). Por tal razão ela não
pode existir sem o processo interpretativo. Em realidade, todos os se-
res humanos operam pela interpretação do mundo — não há fatos, mas
apenas interpretação de fatos (Coelho, 2015). A experiência jurídica e do
mundo vivido são atos interpretativos, afinal, não há uma forma inequí-
voca de compreender a sociedade. Por isso a Ciência Jurídica não se des-
vincula do seu contexto histórico.
A conclusão é lógica: o direito constitucional não é a prescrição nor-
mativa. Em realidade, ele também é o fruto dos padrões hermenêuticos
expressos na jurisprudência dos Tribunais (Coelho, 2023, p. 36). Além
disso, o ambiente externo é anterior ao ambiente interno do Sistema Jurí-
dico e, por isso, este depende daquele para se manter. Com essa necessária
mediação entre a realidade e a norma, as instituições públicas (aqui inseri-
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26 Isso traduz a ideia de um Sistema Jurídico que tem a adaptabilidade como objeto e
objetivo, de uma Ciência Jurídica provisória e incompleta por estar em constante aperfei-
çoamento (Pereira, 2019).
125
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
27 Dentre algumas críticas, pode-se usar como exemplificação aquelas destacadas nos ar-
tigos seguintes (cabe ressaltar que as críticas serão mais bem discutidas no tópico seguinte
deste trabalho): “A constitucionalização simbólica” (Neves, 1994) e “Neoconstitucionalismo:
entre a ‘ciência do direito’ e o ‘direito da ciência’” (Ávila, 2009).
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3. REFUTAÇÃO DE CRÍTICAS AO
NEOCONSTITUCIONALISMO
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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OBSTÁCULOS E FALSOS
OBSTÁCULOS EPISTEMOLÓGICOS À
PESQUISA CIENTÍFICA
Lília de Sousa Nogueira Andrade29
INTRODUÇÃO
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Em uma visão poética seria “uma pedra no caminho”, portanto, algo fora
do indivíduo.
O conceito de obstáculo aqui considerado terá alusão a impedimento
de algo que não está às claras, mas às escondidas. Poderá haver dificul-
dade em reconhecer um obstáculo devido a sua imperceptibilidade. Por
presumir-se conhecedor da realidade, o homem é lento em constatar os
impedimentos, que são muitas vezes sutis, e outras, difíceis de serem per-
cebidos.
Bachelard (1996, p. 17), ao afirmar sobre os obstáculos epistemoló-
gicos, não os relaciona a aspectos externos: “E não se trata de considerar
obstáculos externos, [...] é no âmago do próprio ato de conhecer que apa-
recem, por uma espécie de imperativo funcional, lentidões e conflitos”.
Assim, os obstáculos epistemológicos se dão no interior do indivíduo, é
necessária uma análise individual extraída da própria consciência do cien-
tista. Já os falsos obstáculos decorrem de ideias concebidas do meio exter-
no, de uma generalização indevida, que podem ou não ser consolidadas
interiormente.
Insta reconhecer que às vezes o conhecimento não é alcançado pela
comunidade científica devido à existência de obstáculos. Dessa feita, o
artigo tem como objetivo estudar os obstáculos e falsos obstáculos científi-
cos, elencando a ignorância como atitude; a não sujeição a críticas; e o não
reconhecimento da suscetibilidade ao erro, como obstáculos ao conheci-
mento. Estuda os falsos obstáculos como o senso comum e a religião. A
relevância desses aspectos se dá na existência de barreiras (com também
falsas barreiras), que se vencidas engrandecem o sujeito do processo de
conhecimento.
1. TEORIA DO CONHECIMENTO
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
exemplo citado por Aftalion é a atitude dos físicos da época de Galileu que
ridicularizaram suas experiências sobre a queda dos corpos e se negaram
a observar as luas de Júpiter pelo telescópio, baseados na autoridade de
Aristóteles.
O progresso da ciência se dá com rupturas entre um conhecimento
estabelecido e o anunciado. Esse processo ocorre repetidas vezes em for-
mas cíclicas, o conhecimento já sedimentado acaba sendo substituído pelo
novo. O bom pesquisador reconhece que não tem a ciência perfeita dos
conceitos estabelecidos, pelo contrário, move-se por um impulso de busca
pelo saber.
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Bachelard (1996, p. 65) afirma que “a falsa doutrina do geral que do-
minou de Aristóteles a Bacon” é um obstáculo ao conhecimento cien-
tífico. Conduz à ideia de que “a generalidade imobiliza o pensamento”,
caracterizando que a ciência do geral obstrui a pesquisa científica.
O autor é enfático ao afirmar que as verdades primeiras das várias
áreas do conhecimento científico e “a busca apressada da generalidade leva
muitas vezes a generalidades mal colocadas, sem ligação com as funções
matemáticas essenciais do fenômeno”. Constata que “essas leis gerais blo-
queiam atualmente as ideias.” (Bachelard, 1996, p. 71).
Um exemplo específico trazido pelo autor é o conhecimento geral em
uma aula de mecânica em que se estuda a queda dos corpos. A forma geral
de que “todos os corpos caem sem exceção” (Bachelard, 1996, p. 67), de
certo modo, obstaculizaria o desenvolvimento de descobertas científicas.
Deixa claro que “essa forma geral bem constituída pode entravar o pen-
samento” (Bachelard, 1996, p. 67), afirmando que “a lei é tão clara, tão
completa, tão fechada, que não se sente necessidade de estudar mais de
perto o fenômeno da queda. Com a satisfação do pensamento generali-
zante, a experiência perdeu o estímulo” (Bachelard, 1996, p. 68).
Para o autor, diferentemente ocorre com a experiência do tubo de
Newton no vácuo que permite constatar que todos os corpos caem à mes-
ma velocidade. Chega-se então a um conhecimento útil, baseado em uma
experiência empírica. São os termos do autor: “Ao proceder à experiência
no vácuo, com a ajuda do tubo de Newton, chega-se a uma lei mais rica:
no vácuo, todos os corpos caem à mesma velocidade. Este é um enunciado
útil, base real de um empirismo exato” (Bachelard, 1996, p. 67).
No entanto, não se pode afirmar que o conhecimento geral é um
obstáculo ao conhecimento, como afirma Bachelard. Pelo contrário, para
aquele que tem o espírito cientista, um espírito investigador que lhe é
próprio, não se limita ao conhecimento geral. Na definição sobre o que é
ciência, Chalmers (1993, p. 23) afirma que “A ciência é baseada no que
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3.2 RELIGIÃO
30 O caso Galileu tomou proporções desarrazoáveis, que criam até os dias de hoje a ideia
que a Igreja dificulta o conhecimento científico. Galileu Galilei trouxe contribuições impor-
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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DARLAN ALVES MOULIN, KARINE TOMAZ VEIGA, TELSON PIRES,
THIAGO RODRIGUES PEREIRA (ORGS.)
https://www.cidp.pt/revistas/ridb/2014/01/2014_01_00197_00260.
pdf. Acesso em: 15 nov. 2018.
JOÃO PAULO II, Papa. Carta Encíclica Fides et Ratio: sobre as re-
lações entre fé e razão. 14 set. 1988. Disponível em: http://w2.va-
tican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_
enc_14091998_fides-et-ratio.html. Acesso em: 23 nov. 2018.
157
OS IMPACTOS DA FORMAÇÃO
CONTINUADA EM MATEMÁTICA
PARA A CONSTITUIÇÃO DA
IDENTIDADE DO DOCENTE
Vicente Henrique de Oliveira Filho31
Gilberto Tavares dos Santos32
INTRODUÇÃO
31 Doutor em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PU-
C-SP), com área de concentração em Tecnologias e Meios de Expressão em Matemática.
32 Doutor em Engenharia de Produção e professor associado da Escola de Administração da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
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2. METODOLOGIA DA PESQUISA
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
replicadas. Nesse aspecto, a aceitação será vista como uma etapa reflexi-
va em que o docente se aproveita da situação positiva para retransmiti-la
aos discentes e adaptá-la às situações necessárias. Já as situações negativas
tendem a configurar registros ruins para aquele que a experienciou, com
possibilidades de, mesmo que inconscientemente, evitar situações simi-
lares. Nesse aspecto, a formação continuada com participação em grupo
pode ser uma oportunidade para superar limitação dessa natureza. Corro-
borando com esse pensamento, Imbernón (2010) argumenta que um dos
pilares da formação continuada é a troca de experiências e a reflexão entre
indivíduos iguais que têm o objetivo de se atualizar e melhorar a comuni-
cação entre si. Outro aspecto a ser considerado diz respeito à necessidade
de o discente sentir-se incluído nos processos de aprendizado e não ser
um mero agente de execução do conhecimento. O processo de ensino
e aprendizagem é recíproco e não unilateral e unidirecionado. Há uma
falsa demonstração de domínio de conteúdo, cabendo a ele a exposição do
conteúdo e utilização de meios de ensinar às vezes nem tanto participati-
vos, como se os discentes fossem meros fantoches a realizar movimentos
estabelecidos pelo seu mentor. Há de se considerar que o processo de en-
sino e aprendizagem é interativo e carece de colaboração recíproca. Nesse
contexto Nóvoa (2009) explica que carece a prática fazer sentido para o
discente, de sorte que ele converta essa experiência em uma possibilidade
de utilizá-la no seu dia a dia. O autor acrescenta que esse tipo de vivência
proporciona maior assimilação dos conteúdos apreendidos.
É necessário acreditar que cada educando será o agente de
transformação do seu próprio conhecimento, sentindo-se como
participante ativo do processo de aprendizagem. A escola necessita encarar
a tarefa de formar a nova geração nessa perspectiva; senão, continuar-se-á
emancipando sujeitos para atuar em uma sociedade letárgica e incapaz de
resolver seus próprios conflitos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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ARTIGOS —
DESENVOLVIMENTO SOCIAL,
AMBIENTAL, ECONÔMICO E
SUSTENTÁVEL
173
ANÁLISE JURISPRUDENCIAL DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DA
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO COMO
ITENS CONSTITUCIONAIS
Micaela Tavares Nobemassa33
INTRODUÇÃO
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2. DA JURISPRUDÊNCIA
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
Além disso,
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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A CRISE AMBIENTAL E A BUSCA DA
GARANTIA FUNDAMENTAL DO MEIO
AMBIENTE SUSTENTÁVEL
Rafaela Polizel Botelho34
INTRODUÇÃO
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
passar dos anos foi possível observar que a capacidade de suporto do meio
ambiente não é mais a mesma.
Com isso, vive-se uma crise ambiental sem precedentes na história
da humanidade, de forma que, hodiernamente, em específico, “a degra-
dação ambiental, o risco de colapso ecológico e o avanço da desigual-
dade e da pobreza são sinais eloquentes da crise do mundo globalizado”
(Leff, 2011, p. 9).
A partir dessas circunstâncias, imperioso ressaltar novamente sobre
o modelo de desenvolvimento adotado pela sociedade industrial (Leff,
2006, p. 134) e agravado pela sociedade pós-industrial (Castells, 2006, p.
43). Isso pois há uma crescente exploração dos recursos naturais decor-
rentes da evolução constante da ciência e da tecnologia, principalmente
após os séculos XIX e XX com a implementação do modelo fordista de
produção e a expansão da atividade industrial.
Encontramo-nos na sociedade pós-industrial, em que as sociedades
produzem bens e a vida é um jogo contra a natureza fabricada. Assim, a
sociedade pós-industrial é baseada no trabalho e no serviço, e, portanto, é
um jogo entre as pessoas (Castells, 2006, p. 43).
Através dessas vertentes houve a mecanização e a institucionalização
do mundo, em que prevalece a razão cartesiana segundo a qual o “pensar”
a partir de uma linguagem racionalista — sendo a razão a única forma que
o ser humano tem de alcançar o verdadeiro conhecimento — se faz im-
prescindível, sendo um princípio basilar na teoria econômica.
No entanto, ressaltam-se os paradigmas organicistas dos processos da
vida e o desenvolvimento antinatural da civilização moderna. A racio-
nalidade econômica desterrou a natureza da esfera da produção, gerando
processos de destruição ecológica e degradação ambiental que foram apa-
recendo como externalidades do sistema econômico.
Demonstra-se então a “confluência de processos físicos, biológicos e
simbólicos reconduzidos pela intervenção do homem — da economia, da
ciência, e da tecnologia” na natureza (Leff, 2011, p. 9).
Cumpre ressaltar que a crise ambiental, além de ser entendida como
uma crise de civilização, pode ser considerada também como uma crise
de pensamento. Isso pois a compreensão da complexidade ambiental per-
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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201
A CONVENÇÃO DE BASILEIA E A
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS
SÓLIDOS: O CONTROLE DE
MOVIMENTOS TRANSFRONTEIRIÇOS
DE RESÍDUOS COMO
GARANTIA À CIDADANIA E AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Rafaela Polizel Botelho35
INTRODUÇÃO
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dispõe em seu artigo 3º, inciso II (Brasil, 1988). Para tanto, é necessário
que existia uma harmonização com a ordem econômica, conforme tam-
bém dispõe em seu artigo 170 e seguintes, em que, assim, estabelecerá o
crescimento econômico (art. 170, caput), atenderá aos princípios em defesa
do meio ambiente (art. 170, VI) e conseguirá reduzir as desigualdades re-
gionais e sociais (art. 170, VII).
Desse modo, demonstra-se a tríade basilar do desenvolvimento sus-
tentável, constitucionalmente prevista pelos artigos supramencionados,
estabelecendo uma responsabilidade intergeracional que se encerra no art.
225 da Constituição Federal — artigo que dispõe que todos têm direito
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, tornando-o um direito
fundamental.
Por conseguinte, através da análise dos artigos da Constituição, evi-
dencia-se que o desenvolvimentonacional sustentável abrange quatro ele-
mentos constituintes, quais sejam: o crescimento econômico, a justiça so-
cial, a defesa do meio ambiente e a responsabilidade intergeracional.
Essa responsabilidade intergeracional deve ocorrer, por exemplo, en-
tre os países que são signatários da Convenção de Basileia. Assim, devem
garantir os moldes estabelecidos no parâmetro frente ao controle dos mo-
vimentos transfronteiriços, a fim de que sejam devidamente regulamenta-
dos e não ocorram de forma ilegal.
Cumpre ressaltar que existem múltiplas interpretações do termo de-
senvolvimento sustentável. O documento elaborado pela Comissão Mun-
dial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, evento realizado em
1987,conhecido como Relatório de Brundtland (nomeado assim pelo fato
de que a comissão foi presidida pela então primeira-ministra norueguesa
Gro-Bruntland), definiu o termo como “o desenvolvimento que satisfaça
as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações fu-
turas de suprir suas próprias necessidades” (Faladori, 2001).
O Relatório Brundtland parte de uma série de iniciativas que ante-
cederam a Agenda 21 — já mencionada, a qual foi elaborada durante a
ECO 92 —, em que se reiterou uma visão crítica do modelo de desenvol-
vimento adotado pelos países industrializados e replicado pelos países em
desenvolvimento. Por isso destacou o risco excessivo de recursos naturais
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REFERÊNCIAS
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FOLHA, Centro Sul. 350 toneladas de lixo tóxico vindo dos EUA
são apreendidos em Santa Catarina. 13 set. 2013. Disponível em:
http://folhacentrosul.com.br/geral/1871/350- toneladas-de-lixo-to-
xico-vindo-dos-eua-saoapreendidos-em-santa-catarina.
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
220
ANÁLISE COMPARATIVA DAS ÁREAS
DE PRESERVAÇÃO NO ENTORNO
DOS RIOS URBANOS: PARALELO
BRASIL E PORTUGAL
Erika Matsugano36.
Simone Polli37
INTRODUÇÃO
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
1. METODOLOGIA
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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A SUSTENTABILIDADE E A
SELETIVIDADE SOCIAL NAS
RELAÇÕES DE CONSUMO
Ana Paula dos Santos Ferreira39
INTRODUÇÃO
39 Bacharela em Direito.
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ocorre muitas vezes devido ao valor destes ser muito dispendioso (Rodri-
gues, 2021). Por conseguinte, mostra-se necessária a alteração desse plano
e a urgência em não restringir a sustentabilidade apenas a determinadas
classes socais.
Dessa forma, a análise destes elementos é de suma importância, pois
demonstra ações que não vêm apresentando muita efetividade, perceben-
do-se que em diversos locais do mundo existem métodos mais enérgicos
(Souza; Thebaldi, 2022). No entanto, o Brasil ainda é carente em muitos
aspectos quanto ao tema, sendo relevante a discussão sobre tais subsídios,
para que se torne possível a arguição dos institutos: da sustentabilidade,
das relações de consumo, do desenvolvimento social e da seletividade de
classes quanto a medidas sustentáveis. Importante a possibilidade de pro-
posição quanto a modificações desses subsídios, para formas alternativas
de se realizar estas ações, que já são utilizadas nos países considerados de-
senvolvidos.
É relevante tratar do tema em questão buscando a modificação dos
métodos ineficazes adotados até o momento, haja vista acarretem conse-
quências danosas, tais quais: não permitir que parte da população realize
práticas sustentáveis, manter distinção entre classes sociais e impedir o de-
senvolvimento sustentável de todo um país.
Nesse sentido, o artigo está estruturado utilizando-se de abordagem
qualitativa e dos procedimentos: de levantamento bibliográfico, análises
legislativas e doutrinárias. Baseando-nos para alcançar tal objetivo em pes-
quisas realizadas pela internet e em revistas com caráter jurídico (Consal-
ter; Mej, 2011). Outrossim, é elaborado em quatro tópicos: (i) evolução
histórica da sustentabilidade e relações de consumo até a atualidade; (ii) o
elo entre desenvolvimento sustentável e social; (iii) a seletividade na ado-
ção de medidas sustentáveis; e (iv) formas alternativas como solução à se-
letividade na instauração de medidas sustentáveis.
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ou paga por serviço é considerado consumidor, seja para uso próprio para
uso de terceiros (Lisboa, 2001).
Já quanto ao fornecedor, previsto no artigo 3º da Lei nº 8.078/90,
seria toda pessoa, física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou es-
trangeira, que poderá exercer múltiplas atividades, tais quais: montagem,
criação, construção, distribuição, dentre outros (Brasil, 1990).
Ademais, sobre o produto, se trata do objeto da relação de consumo.
Ele é especificado na legislação como: serviços, os quais se caracterizam
por uma obrigação de fazer; e produtos, os quais se voltam para obrigação
de fazer, previsto no artigo 3º, § 1º do Código de Defesa do Consumidor
(Brasil, 1990).
Tratar da relação de consumo faz jus ao desenvolvimento econômico
dela decorrente. É fato que a produção desenfreada de bens e serviços re-
mete a tempos remotos, primordialmente à Revolução Industrial, a qual
apresentou de imediato seus reflexos e consequências na sociedade, insti-
tuindo produção e distribuição em larga escala, em detrimento à produ-
ção artesanal, que era a base mercadológica nos anos anteriores (Camelo,
2015).
Com esse tipo de produção, ocorre o solapamento de recursos na-
turais, fato já previsto e discutido até mesmo por Marx em sua principal
obra, “O capital”, a qual institui a natureza como corpo inorgânico do
homem, sendo sua fonte direta fornecedora de vida. Destacamos: “A afir-
mação de que a vida física e espiritual do homem se acha integrada com
a natureza não tem outro sentido que de que a natureza se acha integrada
consigo mesma e que o homem é parte da natureza” (Marx apud Foladori,
2005, p. 145).
Essa percepção também foi destacada por Thomas Malthus em 1798,
o qual se preocupava quanto o crescimento desordenado e desproporcio-
nal da população em detrimento da oferta de alimentos e recursos natu-
rais, que eram limitados e finitos (Sousa, 2012).
Com isso, foi perpetuada a ideia que desenvolvimento econômico
e desenvolvimento social seriam diretamente opostos à preservação am-
biental e aos recursos naturais, estando ambos em conflito constante, já
que desde a Revolução industrial o avanço mercadológico e tecnológi-
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Fonte: Environmental Sustainability Index 2002 — World Economic Forum — Annual Mee-
ting. Yale e Columbia University (2003).
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Com base na Tabela 2, um dos fatores que se pode inferir é que nos
países classificados como mais sustentáveis há uma maior presença de leis,
políticas públicas e incentivo empresarial.
Para corroborar tal alegação, abordamos trecho que trata da Dina-
marca, país que sempre lidera os rankings quando se trata de sustentabilida-
de, como é notável pela Tabela 2, tendo sido possuidora da empresa mais
sustentável do mundo em 2020. Destacamos:
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mais carente e à nova classe média, com o intuito de reforçar sua consciência
ambiental e torná-los efetivamente consumidores sustentáveis.
Com isso, uma das alternativas existentes para tal situação seria a cria-
ção de legislação voltada para essa questão, prevendo a aplicação de sanções
e multas àqueles que não realizarem pelo menos uma ação voltada para a
causa, ou que não ofereçam no mínimo um produto sustentável, com valor
reduzido em questões de lucros, visando tornar-se economicamente mais
acessível ao consumidor e tentando não restringir a sustentabilidade apenas
às classes mais abastadas; além de possíveis facilidades econômicas por parte
do governo para a emissão de certificação dos produtos sustentáveis, o que
também poderia auxiliar na redução do valor final ao consumidor.
Para corroborar tal argumentação, trazemos o exemplo da Finlândia,
a qual se mantém nos últimos anos como um dos países mais sustentáveis
do mundo, ocorrendo por investimentos do governo, seja por redução de
impostos, investimento em políticas públicas, dentre outros elementos. A
exemplo, existe a declaração realizada pelo Ministério das Relações Ex-
teriores da Finlândia, ao citar uma pesquisa da Business Finland realizada
com mais de 500 empresas médias e pequenas, das quais 96% indicaram
que a sustentabilidade é benéfica para suas operações, devido aos auxílios
legislativos dados pelo governo (This Is Finland, 2022).
Outro exemplo implementado pelo governo finlandês seria quanto à
reciclagem, obtendo 95% das latas e 90% das garrafas de plástico recupe-
radas e instaurando máquinas de venda reversa em postos de abastecimen-
to e supermercados. Ademais, a indústria colabora com tal processo, já
que lhe é atribuída, por legislação, isenção de impostos sobre embalagens
de bebidas (Rauhala, 2020).
Quanto a isso, destacamos a legislação que indica a isenção de im-
posto sobre a embalagem de bebidas às empresas que adotam esse tipo de
processo:
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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PRINCÍPIOS DA REGULAÇÃO E
MEDIDAS DE PROTEÇÃO AO DIREITO
CONSTITUCIONAL À PAISAGEM
LITORÂNEA CEARENSE, A PARTIR
DO ESTUDO DE CASO DO BEACH
PARK E DAS PRAIAS DE CUMBUCO E
FLECHEIRAS
Eveline Lima de Castro40
INTRODUÇÃO
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1. ESTUDOS DE CASO
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Após percorrer todo esse logo caminho, o acesso à praia não é ime-
diato, devendo o turista transitar por todo o complexo, até avistar o mar.
Imagem 5— Coqueiros e mesas entre os quais deve o turista passar para ter acesso ao mar
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Imagem 13 — Passagem para a praia por dentro da Pousada e Restaurante O Edmar, situa-
da na Av. Litorânea de Flecheiras
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[...] normas que ordenam que algo seja realizado na maior medi-
da possível dentro das possibilidades jurídicas e fáticas existentes.
Princípios são, por conseguinte, mandamentos de otimização, que
são caracterizados por poderem ser satisfeitos em graus variados
e pelo fato de que a medida devida de sua satisfação não depende
somente das possibilidades fáticas, mas também das possibilidades
jurídicas. O âmbito das possibilidades jurídicas é determinado pe-
los princípios e regras colidentes.
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A ENERGIA FOTOVOLTAICA
NO BRASIL E SEUS MARCOS
REGULATÓRIOS
Lilian Novakoski42
INTRODUÇÃO
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Não há dúvidas que a energia elétrica foi uma criação que gerou um
grande impacto no mundo. Hoje não conseguimos imaginar como seria
43 Conforme dados apontados pela imprensa, a energia solar somente perde para a hídrica:
“A energia solar é a segunda maior fonte de energia no Brasil. Com 23,9 gigawatts (GW) em
operação, fica atrás apenas da fonte hídrica e ultrapassou a eólica, segundo levantamento
da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O resultado foi obtido atra-
vés da soma de usinas e sistemas próprios de geração de energia, como o uso doméstico,
por exemplo. Com isso, em 2022 a energia solar teve um crescimento de 64% em relação a
2021.” Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2023/01/17/energia-
-solar-o-que-e-e-como-funciona.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 24 abr. 2023.
289
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
a vida sem energia elétrica: poucas horas sem energia em nossos lares ou
trabalhos causa desconforto, prejuízos e tensão.
Exemplos não faltam para demonstrar a importância da energia elé-
trica. Um caso que mostra o impacto da energia em nossas vidas ocorreu
no estado do Texas, Estados Unidos44, que vivenciou um apagão em um
rigoroso inverno, colocando em risco a vida de milhares de pessoas. No
Brasil, uma situação problemática há anos são os constantes “apagões”,
como o do estado de Roraima,45 que encontra-se isolado, não fazendo
parte do Sistema Interligado Nacional (SIN), prejudicando o fornecimen-
to de energia elétrica no estado.
No caso dos Estados Unidos, pessoas faleceram em consequência do
frio extremo e da falta de energia para se aquecer, o que demonstra mais
uma vez a importância da energia elétrica para todos nos dias atuais.
Para que possamos usufruir dos benefícios da energia elétrica, na ilu-
minação, carregando nossos celulares e computadores, utilizando inúme-
ros eletrodomésticos e outros confortos que a mesma nos proporciona, é
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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que mostra ser vantajoso investir em energia solar mesmo com a tributação
imposta, somente demorando um tempo maior para que os consumidores/
investidores tenham retorno financeiro (Lopes; Andrade, 2022).
Para além de uma regulamentação, incentivos para fomentar o in-
vestimento — como a redução de taxas de juros — também parecem ser
importantes para que seja atraente a aquisição de um sistema fotovoltaico.
Investir em energia é garantir que vivemos crises energéticas como vive-
mos no passado, e, para tal, políticas públicas e incentivos podem ser bem-
-vindos, cabendo o desenvolvimento de mais discussões sobre a temática.
Já percebemos que é necessário o investimento em energia, visto que
consumimos cada vez mais; carros elétricos já são uma realidade e neces-
sidade no futuro, sendo importante discutir e incentivar o investimento
em energias renováveis, em especial a energia solar, pelos breves motivos
expostos com relação a seu impacto ambiental e a sua viabilidade.
Espera-se, no futuro, maiores discussões sobre essa rica fonte de ener-
gia, para que pensemos no meio ambiente e no futuro da nossa e das demais
gerações. O Direito pode contribuir para fomentar a discussão sobre formas
de incentivar a energia solar cada vez mais em nosso país, criando mecanis-
mos para implementar e trazer segurança aos consumidores e investidores.
REFERÊNCIAS
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SILVA, Rayssa Guimarães; CARMO, Marlon José do. Energia solar fo-
tovoltaica: uma proposta para melhoria da gestão energética. Inter-
national Scientific Journal, n. 2, v. 12, article n. 8, apr./jun. 2017.
Disponível em: http://coloquio.srvroot.com/isp/index.php/isp/arti-
cle/view/649/403
299
ARTIGOS — POLÍTICA,
DESIGUALDADE E SOCIEDADE
301
VOTO DISTRITAL MISTO, UMA
ALTERNATIVA NA SOLUÇÃO DA
CRISE DE REPRESENTATIVIDADE
PARLAMENTAR
Jorge Antonio Lopes Ferreira46
Alderico Kleber de Borba47
INTRODUÇÃO
303
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
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1. DEMOCRACIA E REPRESENTAÇÃO
305
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
2. PODER LEGISLATIVO
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48 São exemplos alguns episódios nacionalmente conhecidos e analisados pelo Poder Judi-
ciário, como o caso do Mensalão; a operação Lava Jato; a apreensão pela Polícia Federal de
51 milhões de reais escondidos em malas num apartamento usado pelo ex-ministro do pre-
sidente Michel Temer, Geddel Vieira Lima (PMDB); e caso do senador Chico Rodrigues, que
foi acusado dos crimes de peculato, advocacia administrativa, obstrução de investigação
e lavagem de dinheiro após ter sido flagrado com vultuosa quantia em dinheiro na cueca.
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
4. SISTEMA PROPORCIONAL
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
lista dos candidatos a serem votados. Não raras vezes as candidaturas são
deferidas de modo a beneficiar políticos mais influentes dentro do partido.
5. SISTEMA DISTRITAL
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O voto distrital misto é uma opção que oferece aos eleitores a opor-
tunidade de votar tanto em candidatos locais quanto em partidos na-
cionais, o que pode levar a uma maior representação e conexão com os
eleitos. Além disso, o voto distrital misto pode incentivar a competição
entre os partidos e candidatos, o que pode levar a uma maior qualidade
dos candidatos eleitos e melhorar a representação dos eleitores (Mat-
thew; Shugart, 1995).
Araújo, Ferreira e Sales (2009) salientam que o voto distrital misto
pode ser uma alternativa interessante para países que desejam equilibrar
a representação de interesses locais e nacionais, reduzir a fragmentação
partidária, melhorar a qualidade da representação dos eleitores, facilitar
o controle de gastos com campanhas, bem como o fortalecimento dos
partidos políticos.
A implementação do voto distrital traz como benefícios a represen-
tatividade local e regional alicerçada com as diversidades do colégio elei-
toral, redução da fragmentação partidária, maior competitividade entre
os candidatos e partido, bem como maior representatividade regional e
nacional das circunscrições eleitorais.
Na representação local, os eleitores têm a oportunidade de eleger can-
didatos que representam diretamente sua região, o que pode aumentar
a sensação de representação e conexão com os eleitos. Na representação
nacional, os eleitores também têm a oportunidade de eleger candidatos de
lista nacional, o que pode aumentar a representação de diferentes perspec-
tivas e interesses nacionais.
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
CONCLUSÃO
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
REFERÊNCIAS
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RACISMO ESTRUTURAL E INJÚRIA
RACIAL: A SUPERAÇÃO DE UM
PARADIGMA LEGAL E SOCIAL SOB A
ÓTICA DA LEI 14.532/2023
Gustavo Henrique de Freitas49
INTRODUÇÃO
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
Essa situação foi revista com a abolição da escravatura, porém foi ne-
cessário um século após esse feito histórico para que a criminalização do
Racismo fosse constitucionalizada.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
332
A VIOLÊNCIA CONTRA AS
MULHERES: À LUZ DA INEFICÁCIA
DO AMPARO LEGAL FORNECIDO
PELA LEI MARIA DA PENHA
Yaskara Valéria Ferreira Quirino de Mélo50
INTRODUÇÃO
333
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
Por fim, no que tange ao sistema jurídico, convém ressaltar que este,
por sua vez, não é capaz de fazer cumprir o objetivo da pena, haja vista que
a lotação do sistema prisional estatal acaba desvirtuando o agente do ob-
jetivo primordial do sistema, a ressocialização. No entanto, a maior parte
dos agressores que se enquadra nesse tipo penal não chega a cumprir pena
privativa de liberdade. A maioria cumpre a pena restritiva de direitos, e
por isso não ocorre de fato a reabilitação do sujeito, ocasionando, assim,
possível reincidência. Parafraseando Meneghel et al. (2013), isso ocorre
porque o sistema de justiça funciona como um dispositivo de controle
social e de violência institucional, discriminando, humilhando e revitimi-
zando as vítimas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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346
O CONSELHO NACIONAL DE
JUSTIÇA E SEU AUXÍLIO AO PODER
JUDICIÁRIO NA SOCIEDADE
BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Rafael Menguer Bykowski dos Santos51
INTRODUÇÃO
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
graus (indicados cada qual pelo STF, STJ e TST) e três juízes de
primeiro grau (indicados cada qual pelo STF, STJ e TST). Na
mesma linha seguem as duas indicações do Ministério Público,
ambas realizadas pelo Procurador Geral da República, sendo um
membro do Ministério Público da União e outro dos Estados. A
advocacia como instituição indispensável à administração da Justi-
ça e imprescindível para garantia do Estado Democrático e repre-
sentação da sociedade civil indica dois nomes via votação direita
do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Note-se
que a participação do Procurador Geral da República, bem como
do Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na composição
do Conselho, com direito a voz, mas sem direito a voto, possui
natureza de política democrática. Não há, todavia, obrigatorieda-
de de suas presenças em todas as sessões, o que significa dizer que
sua ausência não gerará quaisquer nulidades nos julgamentos (STF
– Ag. Reg. em MS – 25.879-9/DF). Por fim, dois cidadãos de
notório saber jurídico indicados respectivamente um pela Câmara
dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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br/wp-content/uploads/2020/01/Metas-Nacionais-aprovadas-no-
-XIII-ENPJ.pdf. Acesso em: 15 set. 2020.
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diciario-atraves-da-historia-reflexoes-sobre-as-principais-transfor-
macoes-ocorridas-na-nova-republica/. Acesso em: 15 set. 2020.
369
RESUMOS
371
EDUCAÇÃO EM E PARA DIREITOS
HUMANOS NO ENSINO MÉDIO: A
BUSCA PELA EMANCIPAÇÃO
Fernando César Domingos Marcili52
INTRODUÇÃO
373
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3 74
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METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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377
REFLEXÕES SOBRE O
FINANCIAMENTO PÚBLICO NA
SEGURANÇA DO RIO DE JANEIRO
Stefany Pereira Batalha53
INTRODUÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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CONCLUSÕES
381
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
REFERÊNCIAS
382
FUNDO DE PROTEÇÃO DOS
DIREITOS DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE: POR QUE PODEM
SER IMPEDIDOS DE RECEBEREM
DOAÇÕES?
Karine Tomaz Veiga57
INTRODUÇÃO
383
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
384
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METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
CONCLUSÕES
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veis por essas receitas. Permanece a cargo dos órgãos de controle (judiciais,
internos, externos e sociais) o controle quanto ao potencial de arrecadação e
das medidas adotadas para resolução das pendências existentes.
Dessa forma, mantida a proteção das informações econômicas e fi-
nanceiras dos contribuintes, torna-se necessário dimensionar o que exa-
tamente ingressou nos cofres estaduais e municipais, para todas as modali-
dades de doações. Tomando por referência Conselhos e Fundos analisados
neste levantamento, em nenhum deles há a identificação clara quanto aos
valores doados, muito menos há detalhamento quanto às demais origens
para cada modalidade de receita prevista nas suas leis de criação. Tal cir-
cunstância é bastante prejudicial para fins de controle, para o planejamen-
to das políticas públicas infantojuvenis, para a definição das prioridades
alocativas, para a transparência e gestão dos gastos, além da responsabili-
zação dos responsáveis.
Ademais, a manutenção dos erros demonstrados, quanto ao impedi-
mento de FDCAs receberem doações, prejudica direta e indiretamente
crianças e adolescentes que poderiam ser beneficiados com a prestação
de serviços custeados com recursos doados anualmente. De outro modo,
gravosamente, os motivos apresentados, no longo prazo, se não resolvi-
dos, ainda provocam desestímulo e desconfiança no cidadão contribuinte
e doador.
REFERÊNCIAS
387
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
388
DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA E LIBERDADE:
O DESENCADEAR DA SOCIEDADE
POLÍTICA BRASILEIRA, GUIADA
PELO SLOGAN TOTALITÁRIO, E SUA
OPOSIÇÃO À DEMOCRACIA
Maria Clara Oliveira Brandão da Rocha Abreu 58
INTRODUÇÃO
389
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
390
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391
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
pelo então Governo; crise sanitária; perda do Bolsonaro nas urnas, até a
renúncia em passar a faixa presidencial, tudo culminou nos atos terroristas
do dia 8 de janeiro de 2023.
São diversos os acontecimentos, que, assim como Arendt, me fazem
propor um olhar crítico para entender como chegamos até esta quadra da
história, e o mais importante: o que podemos retirar dela, tendo em vista
um breve recuo histórico para o entendimento do slogan principal, assim
como o papel de alguns atores para uma melhor análise e contexto. Além
disso, vale ressaltar que todos os conceitos são arendtianos, para o enten-
dimento do totalitarismo no último século e como ele se traduz para esta
realidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
393
POLÍTICAS AMBIENTAIS, SOCIAL E
GOVERNANÇA (ESG) INTRODUZIDAS
AO COTIDIANO DAS EMPRESAS: A
NECESSIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO
DE NOVAS PRÁTICAS PARA OS
DESAFIOS DA MODERNIDADE
Luís Henrique Bortolai59
Larissa Almeida Rodrigues60
394
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
396
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
REFERÊNCIAS
398
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399
O PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO
DO RETROCESSO AMBIENTAL
E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA
A EFETIVIDADE DOS DIREITOS
FUNDAMENTAIS DIANTE DAS
MUDANÇAS CLIMÁTICAS: ANÁLISE
DE CASOS DO STF E DO ACORDO
MERCOSUL-UNIÃO EUROPEIA
Rhadson Rezende Monteiro61
INTRODUÇÃO
400
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
REFERÊNCIAS
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405
PANDEMIA DA COVID-19,
LIBERALISMO ECONÔMICO E
DESENVOLVIMENTO HUMANO:
ESTUDO DIANTE DA EXPANSÃO
EMPRESARIAL E O DIREITO DA
PERSONALIDADE
Letícia Vermelho Obici62
Andryelle Vanessa Camilo Pomin63
Dirceu Pereira Siqueira64
INTRODUÇÃO
406
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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409
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
Fonte: Rezende et al. apud Ebit |Nielsen COmpany Online Sales (2020).
CONCLUSÕES
410
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REFERÊNCIAS
411
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
412
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
(CONVENÇÃO-QUADRO DA ONU
SOBRE MUDANÇA DO CLIMA,
LEI Nº 12.187/2009, DECRETO Nº
2.783/1998 E LEI ESTADUAL Nº
13.798/2009, DECRETO ESTADUAL
Nº 55.947/2010 E RES. 267/2000)
Ana Paula Silva Borgomoni 65
INTRODUÇÃO
413
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
414
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FISCALIZAÇÃO
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CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
417
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
418
QUALIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO:
UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO
DAS FAMÍLIAS BENEFICIADAS NO
PROGRAMA CRIANÇA FELIZ (PCF) E
PRIMEIRA INFÂNCIA MELHOR (PIM)
Andreia da Silva de Souza66
INTRODUÇÃO
419
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
422
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REFERÊNCIAS
423
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS
POLÍTICAS EDUCACIONAIS E A
EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL
Leidiane Pires Rodrigues67
Daniella Couto Lôbo68
INTRODUÇÃO
4 24
DARLAN ALVES MOULIN, KARINE TOMAZ VEIGA, TELSON PIRES,
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
425
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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todos têm direito à educação, assim como leis que a complementam: a Lei
12.711/2012 (Lei de Cotas), dentre os programas PROUNI e FIES.
A análise do Programa Universidade para todos identificou que esse
programa foi efetivo movimento voltado para alunos de escola pública,
bem como cotistas. Era um anseio social para dar oportunidades às pessoas
que sem este programa não conseguiriam entrar em um curso superior. A
efetivação das ações afirmativas tem contribuído com o processo de de-
mocratização do acesso e da permanência na educação superior.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
427
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
428
DESIGUALDADES ECONÔMICAS E
SOCIAIS: O ESTADO TEM UM PAPEL
RESPONSÁVEL?
Carla Maria de Bastos Borrões69
INTRODUÇÃO
429
HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
430
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METODOLOGIA
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HORIZONTES INTERDISCIPLINARES
didas que, nas políticas públicas e nas empresas, podem contribuir para
atenuar essa forma de desigualdade econômica e social.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
432
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CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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