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Índice

1. Introdução......................................................................................................................2

1.1. Objectivos...................................................................................................................2

1.2. Geral...........................................................................................................................2

1.3. Específicos..................................................................................................................2

2. Metodologia...................................................................................................................3

3. Novas Tecnologias da Informação em Unidades Documentais....................................3

3.1. Unidades Documentais – conceito.............................................................................3

3.2. Antecedentes...............................................................................................................3

4. Tecnologia da informação.............................................................................................4

4.1. Razões para a sua utilização.......................................................................................5

4.1.2. Vantagens e Desvantagens Novas Tecnologias da Informação em Unidades


Documentais......................................................................................................................5

4.1.3. Melhoria dos Serviços ao Utilizador.......................................................................5

4.1.4. Principais Elementos de distinção...........................................................................6

5. Desafios Impostos pelas Novas Tecnologias................................................................6

6. Conclusão......................................................................................................................8

7. Bibliografia....................................................................................................................9
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1. Introdução
Neste presente trabalho da cadeira de Informática Documental, abordara sobre as “Novas
Tecnologias da Informação em Unidades Documentais”, as unidades documentais são um
conjunto orgânico de documentos, independentemente da sua data, forma e suporte material,
produzidos ou recebidos por uma pessoa jurídica, singular ou coletiva, ou por um organismo
público ou privado, no exercício da sua atividade e conservados a título de prova ou
informação. Nesta perspectiva, verifica-se que na história da evolução da humanidade, duas
fantásticas invenções podem ser apontados como responsáveis pelos progressos técnicos,
científicos e culturais alcançados pelo homem desde a sua origem até os nossos dias: a
imprensa, em meados do século XV, e a informática no século actual. Dispensável arrolar
aqui as inúmeras modificações que foram sendo introduzidas no quotidiano das pessoas em
decorrência dessas descobertas e seus desdobramentos em novas tecnologias, desenvolvidas
num ritmo cada vez mais rápido, transformando-se num fenómeno complicado de administrar,
visto que qualquer mudança requer um período de assimilação e adaptação.

1.1. Objectivos
1.2. Geral
 Compreender o processo das Novas Tecnologias da Informação em Unidades
Documentais.
1.3. Específicos
 Definir o conceito Unidades Documentais;
 Apresentar os Antecedentes;
 Falar da Tecnologia da informação;
 Identificar as Razões para a sua utilização;
 Falar da Melhoria dos Serviços ao Utilizador;
 Descrever o Impacto das Novas Tecnologias da Informação em Unidades
Documentais;
 Apresentar os Principais Elementos de distinção;
 Falar dos Desafios Impostos pelas Novas Tecnologias
2. Metodologia
Para realização do presente trabalho foi mediante a consulta de certas literaturas bibliográfica
que abordam acerca do tema em abordagem. E por fim, foi levado a componente referente a
analise e a compilação da informação.
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3. Novas Tecnologias da Informação em Unidades Documentais


3.1. Unidades Documentais – conceito
Segundo Freire (1999, p.76), refere que é o conjunto de documentos produzidos e acumulados
por uma entidade colectiva pública ou privada, pessoa ou família, no desempenho de suas
atividades, independentemente da natureza do suporte.

De acordo com Lopez Leal (2000, p.76), define como sendo o conjunto orgânico de
documentos, independentemente da sua data, forma e suporte material, produzidos ou
recebidos por uma pessoa jurídica, singular ou coletiva, ou por um organismo público ou
privado, no exercício da sua atividade e conservados a título de prova ou informação.

3.2. Antecedentes
Ano Acontecimento
1958 Criação da Comissão para estudar e apresentar um projecto de automatização da
Biblioteca do Congresso (USA)
1963 J. B. King elebora um relatório em que apresenta propostas concretas para
automatizar a Biblioteca do Congresso
1966 16 Bibliotecas nos EUA recebiam registos bibliográficos em banda magnética.

1968 Inicia-se o projecto piloto MARC I e da colaboração entre a Biblioteca do


Congresso e a BNB surge o formato MARC (Machine Readable Cataloging)
1980 Aparecimento do formato UNIMARC como solução para uso universal;
evolução para sistemas integrados de gestão; desenvolvimento dos sistemas de
gestão “userfriendly”; vulgarização das redes; disponibilização dos catálogos em
linha (OPAC).
Bases de dados em CD-ROM; era das grandes redes universais – INTERNET;
disponibilização dos catálogos na Internet (Web OPACs).
1990 Bases de dados em CD-ROM; era das grandes redes universais – INTERNET;
disponibilização dos catálogos na Internet (Web OPACs).
2000 Era digital; bibliotecas electrónicas; bibliotecas digitais; bibliotecas virtuais. Que
futuro para as “Bibliotecas reais”.
Fonte: (Boulet, 1986, p. 21).
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A maior parte dos documentos eletrónicos apresenta analogias com o documento


papel, embora actualmente esta analogia esteja sendo bruscamente alterada com as novas
tecnologias da informação cujo objectivo é representar o mundo da maneira mais realística
possível, sem fronteiras artificialmente impostas. Textos, gráficos, imagens fixas, vídeo, som
estão sendo interligados eletronicamente num único documento chamado documento
composto ou documento hipermídia.

Os documentos eletrónicos compõem-se de sinais eletrónicos cuja localização geralmente não


transmite conteúdo intelectual, o que torna também praticamente impossível a aplicação do
conceito de proveniência. Esta dificuldade de conceitualização se agrava nos casos de largas e
complexas redes de informação, envolvendo várias organizações ligadas por meio de
telecomunicações. As ligações entre computadores dissolvem, neste caso, as tradicionais
fronteiras entre organizações, o que confronta o arquivista com a especificidade do contexto
administrativo gerador do documento, (Boulet, 1986, p.76).

4. Tecnologia da informação
Segundo Benakouche (1985, p.54), refere que a partir dos anos 80, a explosão do uso de
microcomputadores em todas as suas versões e aplicações, das mais simples, como a edição
de textos, até as mais complexas, vem-se constituindo no mais fantástico de todos os
instrumentos facilitadores do armazenamento, tratamento e recuperação de informações. Em
contrapartida, se inadequadamente utilizados, poderão ser responsáveis pelo desaparecimento
de registos e, consequentemente, colocar em risco a integridade dos acervos arquivísticos.

Entre as mais recentes tecnologias produzidas no mundo encantado da informática podemos


mencionar: o tratamento digital de imagens, seu armazenamento em disco óptico, que
possibilita não só sua rápida recuperação, como sua visualização em vídeo ou ainda sua
impressão em papel, muitas vezes com qualidade superior aos originais; as técnicas de fluxo
de trabalho (workflow), que através de software adequado, criam uma auto-estrada
electrónica, onde as imagens dos documentos trasfegam veloz e automaticamente entre as
estacões de trabalho; a multimédia, que possibilita a combinação de sons, textos e imagens,
em movimento ou não, oferecendo recursos cada vez maiores na área da informação, com
reflexos imprevisíveis para o futuro da humanidade, (Ibidem, p.54).
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4.1. Razões para a sua utilização


Melhoria da gestão administrativa

Segundo Gourdier (1991, p.17), a melhoria da gestao administrativa consiste na:

 Produção fácil de instrumentos auxiliares de gestão (estatísticas);


 Comunicação mais rápida e eficaz;
 Racionalização de recursos humanos e materiais;
 Aumento de produtividade.

4.1.2. Vantagens e Desvantagens Novas Tecnologias da Informação em Unidades


Documentais
A este respeito, Ketellar (1988, p.69), assinala que as vantagens e desvantagens da criação de
serviços especializados em função dos chamados "novos documentos" encontram-se
relacionadas com a natureza destes, devendo ser avaliadas "em função das necessidades do
usuário e não, prioritariamente, dos custos de funcionamento". Recomenda este arquivista
holandês que a exploração dos documentos eletrónicos seja integrada aos serviços
arquivísticos desde que estes possam assumir tais responsabilidades. No caso de outras
instituições (eventualmente os próprios órgãos produtores) assumirem aguarda desse material,
esta deve ser uma alternativa provisória, e é importante que ocorra sob o controle físico e
intelectual da instituição arquivística responsável.

4.1.3. Melhoria dos Serviços ao Utilizador


 Mais eficácia e qualidade na pesquisa bibliográfica;
 Maior rapidez nos procedimentos de empréstimo;
 Possibilidade de gestão de ficheiros à distância;
 Maior facilidade de manuseamento da informação, (Reix, 1983, p.65).

O impacto de novas tecnologias da informação está se refletindo também na


perspectiva de conservação permanente de documentos informáticos. A fragilidade dos meios
eletrónicos de armazenamento de informações tem se constituído numa das maiores
preocupações das unidades documentais. Até o momento, o meio mais aceitável tem sido a
fita magnética por demonstrar ser o mais estável fisicamente e o menos custoso, embora sua
conservação represente um gasto significativo em termos de recursos humanos e financeiros
para as instituições documentais, (Accart, 2012, p.87).
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Os recentes meios óticos de armazenagem têm garantido um aumento significativo da


capacidade de armazenagem e, no caso dos discos óticos, têm a vantagem de não requererem
controle ambiental. A recente criação de um novo tape ótico flexível permite que um único
rolo de 12 polegadas armazene o equivalente a 5 mil fitas magnéticas.
A maior parte dos documentos eletrónicos sob a guarda de instituições documentais
refere-se a dados estatísticos e tem se mostrado especialmente interessante para estudos de
história demográfica através de informações relactivas a casamento, morte e outras.

4.1.4. Principais Elementos de distinção


De acordo com Reix (1983, p.76), refere que os principais elementos de distinção são:

 Biblioteca
 Biblioteca Electrónica
 Biblioteca Digital
 Biblioteca Virtual
 Internet

As novas tecnologias estão tornando possível a utilização dos novos arquivos à distância, ou
seja, através de redes de informação. As crescentes facilidades de uso de microcomputadores,
cada vez mais possantes, sem a necessidade de vastos conhecimentos informáticos por parte
do usuário, contribuirão também para tal utilização fora dos arquivos.

5. Desafios Impostos pelas Novas Tecnologias


Segundo Jacquesson (1992, p.86), realça que os desafios impostos pelo impacto de novas
tecnologias da informação nas unidades documentais refletem-se directamente sobre os
profissionais de documentação. Qual seria o papel deste profissional na era dos sistemas
automatizados da informação? Conforme Kesner (1984), se os arquivistas não mudarem a
maneira de enfocar o propósito e a natureza de suas funções no âmbito das organizações
arquivísticas, dentro em pouco estarão relegados ao papel de conservadores de antiquários,
perspectivas esta sistematicamente recusada no passado por ser uma noção errônea do que um
arquivista desenvolve pela sociedade. Neste sentido, a alternativa para os arquivistas seria
actuarem como especialistas da informação, desenvolvendo um papel ativo na sua criação,
distribuição e conservação mediante a utilização de um grande conjunto de instrumentos
automatizados e técnicas analíticas.
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Destaca-se, neste processo de transformação, a imperiosa necessidade do profissional


de arquivologia participar da produção dos documentos eletrônicos, cooperando, como já foi
mencionado, na concepção e no desenvolvimento de sistemas automatizados de informação.
Daí a importância de se formar e requalificar profissionais de arquivologia que possam
desempenhar-se da gestão de recursos da informação, respondendo nos níveis teórico,
metodológico e organizacional às diversas questões provocadas pelas novas tecnologias da
informação.
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6. Conclusão
Conclui-se que na história da evolução da humanidade, duas fantásticas invenções podem ser
apontados como responsáveis pelos progressos técnicos, científicos e culturais alcançados
pelo homem desde a sua origem até os nossos dias: a imprensa, em meados do século XV, e a
informática no século actual. Nesta vertente, é inquestionável o facto de que, queiramos ou
não, a tecnologia rompeu com os esquemas tradicionais relacionados com a informação e com
o documento, como resultado dos avanços obtidos na área das comunicações, da utilização de
novos equipamentos e materiais distintos dos convencionais (o pergaminho e, principalmente,
o papel), tais como: filmes, vídeos, fitas audiomagneticas, documentos informáticos, etc. Ao
arquivista, como profissional, cabe a obrigação de conservar, administrar e difundir toda e
qualquer informação, independentemente de suas características físicas. Portanto, o impacto
de novas tecnologias da informação está se refletindo também na perspectiva de conservação
permanente de documentos informáticos. A fragilidade dos meios eletrónicos de
armazenamento de informações tem se constituído numa das maiores preocupações das
unidades documentais. Até o momento, o meio mais aceitável tem sido a fita magnética por
demonstrar ser o mais estável fisicamente e o menos custoso, embora sua conservação
represente um gasto significativo em termos de recursos humanos e financeiros para as
instituições documentais.
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7. Bibliografia
Accart, J. P. (2012). Serviço de referência: do presencial ao virtual. Brasília: Briquet de
Lemos.

Boulet, Anne. (1986). Informatique et bibliothèques. Paris: Éditions du Cercle da La


Librairie.

Benakouche, Rabah (org.). (1985). A informática e o Brasil. São Paulo, Petrópolis,


Polis/Vozes.

Reix, Robert. (1983). Le système d'information: une réalité vivante. Rêvue Française de
Gestion, Montréal, 43: 6-13, nov./déc.

Freire, António Manuel. (1999). BIBLIObase: módulo de gestão de acessos: manual do


utilizador. Lisboa: BIBLIOsoft.

Gourdier, Annie. (1991). Les systèmes de gestion de bibliothèques: les logiciels


disponibles sur le marché français. Paris: A Jour.

Jacques son, Alain. (1992). L’informatisation des bibliothèques. Paris: Éditions Du


Cerle de la Librairie.

Lopez Leal, Salvador. (2000). Automatización de Bibliotecas. ASVIBIDO: Boletin


Informativo y de Intercambio Bibliotecario y Documental, nº1.

Silva, F. C. C. (2005). Bibliotecários especialistas: guia de especialidades e recursos


informacionais. Brasília: Thesaurus.

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