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BOLSACRETO

PRINCIPAIS

CARACTERÍSTICAS

Edição:- Janeiro de 2011.

1
BOLSACRETO® e Suas Principais Características

O sistema construtivo BOLSACRETO® é composto por Geoformas Têxteis de diversos


tamanhos padronizados de acordo com simulações de computador para obras
hidrogeotécnicas, elaboradas com tecido de fios de combinações poliméricas de PP,
PEAD e PA, retorcidos e fibrilizados e com diagramação têxtil que produz um dispositivo
denominado “unifluxo”, cujo sistema elimina o excesso de água do micro-concreto ou da
argamassa de moldagem e impede a entrada de água do exterior para dentro da
geoforma têxtil, garantindo assim a resistência mecânica e a conseqüente qualidade da
massa de moldagem.

O micro-concreto ou a argamassa usinada deverão sair da central de concreto com


“slump” entre 6 a 8 cm de abatimento e serão redozados no momento de abastecer a
bomba, passando a taxa para 15 ± 2 cm, para permitir a fluidez através de mangotes de
Ø 50 mm, para linhas entre 20 a 300 m de extensão, dispensando então a necessidade
de acessos especiais, reduzindo assim drasticamente a taxa de dificuldade das obras. O
excesso de água será filtrado pelo dispositivo “unifluxo”, sem migração de colóides (nata
de cimento), voltando então a massa de enchimento para o fator “Água/Cimento”
especificado para esse tipo de obra.

Essas características permitem a moldagem ou o enchimento das geoformas têxteis,


mesmo na presença de água, sem necessidade de ensecadeiras, desvios de cursos
d’água e de bombeamentos, razões pelas quais as obras com emprego do sistema
construtivo BOLSACRETO® são sempre mais baratas, quando avaliadas por preço global
e não unitariamente.

Em obras submersas o sistema construtivo BOLSACRETO® é imbatível e se destaca pela


extraordinária agilidade e resistência.

BOLSACRETO® - 30 anos de solidez

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FOTOS

DE

OBRAS

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VISTA PARCIAL NOTURNA DO REVESTIMENTO DE PROTEÇÃO DE
MARGEM E DE CONTENÇÃO DO RIO ACRE – RIO BRANCO/AC.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA OBRA


1.0- Antes:-
1.1- Margem erodida composta de solos heterogêneos, orgânicos e arenosos sem
nenhuma coesão e inclusive com trechos com presença de lixo deteriorado.
1.2- Rio com regime de enchentes com 4 a 5 meses de duração.
2.0- Depois:-
2.1- Revestimento de proteção de margem com emprego de geoformas têxteis
COLCHACRETO tipo E-15 (15cm de espessura), moldada “in-loco” com argamassa
de cimento e areia com consumo de 250 kg/cimento/m3, na presença de água.
Ancoragem e drenagem sub-horizontal com travessas de BOLSACRETO tipo
BC-1.8 espacialmente distribuídas a cada 10,00m.
2.2- Contenção superior com emprego de geoformas têxteis BOLSACRETO tipo BC-1.8,
moldadas “in-loco” com argamassa de cimento e areia com consumo de 200
kg/cimento/m3.
2.3- Inclinação do Talude (margem revestida):- 1V:3H
2.4- Altura das margens: aproximadamente 30,00m na vertical.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO

Vista parcial de contenção de talude de corte do km 45 da Rodovia Ayrton Senna, com emprego
de BOLSACRETO tipo BC-1.8.

Cliente: DERSA – DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A


São Paulo – SP

Obra concluída em Novembro/96.

Vista parcial de uma mini-barragem, no Córrego 13 de maio na Açominas - MG, com emprego
de BOLSACRETO tipo BC-1.8.

Cliente: Açominas – Aço Minas Gerais S/A


Ouro Branco/MG

Obra concluída em 1.985.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO

Vista parcial de contenção e proteção de margem da Foz do Rio Itajaí-Açu, na cidade de Itajaí-SC,
com emprego de BOLSACRETO tipo BC-1.8.

A Prefeitura aproveitou a obra e fez a reurbanização do local que se encontrava erodido. Fez da
contenção uma arquibancada e coloriu-a em tons de azuis “degradê”. Instalou defesas tubulares
ancorando lixeiras e floreiras e um paisagismo com piso em pedrinhas portuguesas, além de
implantar dois terminais de ônibus.

Cliente: Prefeitura Municipal de Itajaí-SC


Data da Realização da Obra: Junho / 1994.

Canalização do Córrego da Galiléia – Manaus/AM, com emprego de geoformas têxteis


BOLSACRETO tipo BC-1.8, moldados “in-loco” com bomba projetora e micro-concreto usinado.

Cliente: Prefeitura Municipal de Manaus/AM.


Data da Realização da Obra: 02/2001 à 07/2001

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OBRAS COM EMPREGO DE COLCHACRETO

Vista geral do Revestimento dos taludes do Canal de Ligação Água Preta x Bolonha, com
emprego de COLCHACRETO tipo E-10.

Cliente: COSANPA – Cia de Saneamento Básico do Pará.

Revestimento de proteção de fundo do Rio Jundiaí, com COLCHACRETO tipo A-15

Cliente: Prefeitura de Jundiaí - CBPO.

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OBRAS COM EMPREGO DE COLCHACRETO

Vista aérea e parcial do revestimento dos taludes laterais do Canal do Itá, em Santa Cruz, com
emprego de geoformas têxteis COLCHACRETO tipo E-15, moldados “in-loco” com bomba projetora e
micro-concreto usinado.

Cliente: CARIOCA – Christiani-Nielsen Engenharia S/A.


Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro – RJ

Período: 1.998 a 1.999.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Revitalização da margem esquerda do Rio Balsas, defronte a cidade de Balsas, Estado do


Maranhão, objetivando a criação de um centro de lazer fluvial destinado à população de baixa
renda.

Material básico empregado: Bolsacreto tipo BC-1.8 e Colchacreto tipo A-15.

Cliente: Prefeitura da Cidade de Balsas – MA.


Data da Realização da Obra: 29/04/1998 à 27/08/1998.

Vista parcial da obra de controle de enchentes na Praça frontal de acesso a Estação do


Metrô/Guaianazes-SP, vendo-se a Canalização do Córrego Itaquera-Mirim, com emprego de
COLCHACRETO tipo A-15 no revestimento de fundo e BOLSACRETO tipo BC-1.8 nas laterais.

Clientes: Cia do Metropolitano de São Paulo – Metrô.


CBPO – Cia Brasileira de Projetos e Obras.
Perído da realização da obra: 08/1998 à 11/1998.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Vista parcial de contenção e proteção de margem do Córrego, ao lado do Mercado Municipal de


Guaianases/SP, com emprego de módulos têxteis BOLSACRETO tipo BC-1.8, tendo ao fundo
uma proteção de módulos COLCHACRETO tipo A-15, ambos moldados com micro-concreto
usinado.

Cliente: PMSP/SVP – Prefeitura da Cidade de São Paulo.


Obra concluída em 1.996.

Vista parcial de contenção e proteção de margem de Córrego, nos fundos do Hospital Santa
Marcelina, com emprego de BOLSACRETO tipo BC-1.8, tendo a proteção de pé de talude com
COLCHACRETO tipo A-15, ambos moldados com micro-concreto usinado.

Cliente: PMSP/SVP – Prefeitura da Cidade de São Paulo.


Obra Concluída em 1.996.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Vista parcial de contenção de margem e cavalete de adutora da SABESP/SP, com emprego de


módulos têxteis BOLSACRETO tipo BC-2.6, moldados “in-loco” com micro-concreto usinado,
vendo-se a proteção de pé do talude com módulos têxteis COLCHACRETO tipo A-15.

Cliente: PMSP/SVP – Prefeitura da Cidade de São Paulo.


Obra concluída em 1.997.

Vista parcial de contenção e proteção de margem do Rio do Ouro, na cidade de


Caraguatatuba/SP, com emprego de geoformas têxteis com dispositivo auto-drenante “unifluxo”
dos Tipos COLCHACRETO tipo A-15 e BOLSACRETO tipo BC-1.8.

Cliente: Prefeitura da Cidade de Caraguatatuba – SP.


Data da Realização da Obra: 06/04/2000 à 15/06/2000.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Vista parcial de contenção e proteção da margem direita do Ribeirão da Penha, no Parque Belini
na cidade de Itapira/SP, com emprego de geoformas têxteis com dispositivo auto-drenante
“unifluxo” dos tipos COLCHACRETO A-15 e BOLSACRETO BC-1.8.

Cliente: Prefeitura da Cidade de Itapira.


Data da Realização da Obra: 18/10/1999 à 31/12/1999.

Vista parcial de contenção e proteção da margem esquerda e base da adutora do SAAE no


Ribeirão da Penha, na cidade de Itapira/SP, com emprego de geoformas têxteis com dispositivo
auto-drenante “unifluxo” dos tipos COLCHACRETO A-15 e BOLSACRETO BC-1.8.

Cliente: Prefeitura da Cidade de Itapira - SAAE.


Data da Realização da Obra: 29/11/1999 à 11/02/2000.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Vista parcial da barragem de regularização de nível do sistema de captação de águas na cidade


de Ibirá, no estado de São Paulo.
No Fundo a proteção foi elaborada com emprego de COLCHACRETO tipo A-15 e a Barragem e
as Ombreiras com emprego de BOLSACRETO tipo BC-1.8.
Ambos foram moldados “in-loco” com argamassa usinada, na presença de água, sem
ensecadeira, desvios de cursos d’água ou esgotamentos contínuos.

Cliente: SABESP – Unidade de Negócios de Lins / SP.


Obra concluída em Novembro/96.

Vista parcial da canalização do Igarapé do Franco, no Bairro da Compensa, na cidade de


Manaus/AM, para saneamento ambiental de favelas, com emprego de BOLSACRETO tipo BC-
1.8 e COLCHACRETO tipo A-15, ambos moldados com micro-concreto usinado.

Cliente: Prefeitura da Cidade de Manaus – AM. –


Obra concluída em 1.997.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Proteção da margem do reservatório da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera na cidade de


Presidente Epitácio/SP, realizado com BOSALCRETO tipos BC-1.3 e BC-1.8 e COLCHACRETO
tipo A-15.

Cliente: CESP – Companhia Energética de São Paulo.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

CANAL DE NAVEGAÇÃO NO RESERVATÓRIO DE PORTO PRIMAVERA


Contenção e proteção das cabeceiras com emprego do sistema construtivo BOLSACRETO®.
Cliente Principal:- CESP-Cia. Energética de São Paulo.
Cliente:- CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO CAMARGO CORRÊA S.A.

Vista parcial do revestimento do Canal das Casas Bahia - Duque de Caxias - RJ.
Cliente:- Prefeitura da Cidade de Duque de Caxias - RJ.-
Obra concluída em 2010.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Antes

Depois

Urbanização do Canal dos Tanques.


Cliente: Prefeitura Municipal de Porto Velho/RO.
Obra concluída em 2007.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Proteção do talude submerso da retroária do Porto da ALCOA-ALUMAR.


Cliente: ALCOA-ALUMAR - São Luís - MA.
Obra concluída em 2008.

Recomposição da Proteção de Margem dos Taludes Defronte a ETE da SABESP - Pres. Epitácio.
Cliente: CESP / Construções e Comércio Camargo Corrêa SA.
Obra concluída em 2010

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Combate a Voçoroca de 3º Grau na Galeria 05 do Anel Viário da Cidade de Presidente


Epitácio/SP.
Cliente: CESP / Construções e Comércio Camargo Corrêa SA.
Obra concluída em 2007.

Reabilitação da Galeria do Córrego Alegria - Presidente Epitácio/SP.


Cliente: CESP / Construções e Comércio Camargo Corrêa SA.
Obra concluída em 2007.

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Recomposição da Proteção de Margem defronte a Empresa Frigorífico JBS - Pres. Epitácio.


Cliente: CESP / Construções e Comércio Camargo Corrêa SA.
Obra concluída em 2010

Proteção de Margem de Córrego no Rancho Bora bora- Pres. Epitácio


Cliente: CESP / Construções e Comércio Camargo Corrêa SA.
Obra concluída em 2010

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Contenção para Defesa Costeira na Praia de Ponta Verde – Pajussara.


Cliente: Prefeitura Municipal de Maceió – AL
Obra concluída em 2007.

Proteção da Margem do Rio Corda - MA


Cliente: Prefeitura Municipal de Barra do Corda
Obra concluída em 2010

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OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Canalização do Canal do Gika.-


CONSTRUTORA MOTA-ENGIL.
Cliente: República de Angola – África – Provinica de Cabinda.
Obra concluída em 2008.

Contenção de Talude - Metrô de Lisboa – Portugal


Cliente: CONSTRUTORA BENTO PEDROSO S/A
Obra concluída em 2005.

21
OBRAS COM EMPREGO DE BOLSACRETO E COLCHACRETO

Vista parcial da proteção de talude submerso do Terminal de Containers Doraleh, localizado no


Mar Vermelho – Dijibouti – África, com o emprego de Colchacreto E-20 e Bolsacreto BC-1.8.
Cliente: Construtora Odebrechet Internacional
Obra concluída em 2009.

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FOTOS DO RIO ACRE

Contenção da área do Mercado Municipal em Rio Branco/Acre, com emprego do sistema


construtivo BOLSACRETO, vendo-se a passarela estaiada em concreto pré-moldado sobre o Rio
Acre.

Cliente:- Governo do Estado do Acre.


Data:- 2.003 - 2.004.

23
FOTOS DO RIO ACRE

Vista diurna de um trecho do Revestimento de Proteção de Margem do Rio Acre, em Rio


Branco/AC, com emprego de geoformas têxteis COLCHACRETO tipo E-15.

Vista noturna da mesma obra.

Cliente : Governo do Estado do Acre.


Governador : Jorge Viana.
Data : Ano de 2000.

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CANAL DA MATERNIDADE

Vistas do revestimento das margens do Canal da Maternidade, Localizado em Rio Branco, no


Estado do Acre.

Contenção e proteção com emprego de geoformas têxteis tipo COLCHACRETO E-15 (15 cm de
espessura) e BOLSACRETO BC-1.8.

Cliente: Governo do Estado do Acre.

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ORLA DO RIO TOCANTINS – TUCURUI

Vista parcial e aérea da Orla de proteção e contenção da margem esrquerda do Rio Tocantins, à
jusante do sistema de transposição de desnível de Tucuruí, no Estado do Pará, com emprego de
geoformas têxteis BOLSACRETO tipo BC-1.8, moldados “in-loco” com bomba projetora e micro-
concreto usinado.

Cliente: Prefeitura Municipal de Tucuruí / PA.


Construções e Comércio Camargo Corrêa.

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ENCONTRO DE PONTES

Ponte Metálica sobre o Igarapé Santana – Cidade de Tucuruí - PA.


Vão Livre:- 20,80m - Altura:- 8,30m.
Cliente: Construções e Comércio Camargo Corrêa.

Ponte Metálica sobre o Igarapé Santana na Avenida 7 de Setembro na cidade Tucuruí-PA.


Vão Livre:- 14,00 m - Altura:- 4,50m.
Cliente: Prefeitura Municipal de Tucuruí – PA.

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ENCONTRO DE PONTES

Ponte sobre o Rio do Ouro – Cidade de Caraguatatuba-SP.


Longarinas em Concreto pré-moldado.
Vão Livre:- 21,40m - Altura:- 2,80m.
Cliente: Prefeitura Municipal de Caraguatatuba – SP.

28
ESPECIFICAÇÕES

TÉCNICAS

29
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE BOLSACRETO

Escavação mecânica para implantação da obra:-

01. Plano de escavação deverá prever o estudo de interferências urbanas na área de


atuação dos equipamentos, para que não sejam danificados quaisquer tubos, cabos
energizados, caixas, postes ou outros elementos ou estruturas existentes, que estejam
nas imediações atingidas pela escavação, bem como para preservar a vida dos
operadores.

02. Se a escavação interferir com galerias ou tubulações ou qualquer outra interferência, a


Empreiteira executará o escoramento e a sustentação das mesmas ou solicitará
providências junto à Prefeitura ou concessionária.

03. A escavação (corte) deverá ser feita em taludes com inclinação coerente e de forma a
deixar patamares e degraus, se necessário. Este procedimento tem a finalidade de
permitir melhor ligação entre o reaterro e o terreno natural, bem como facilitar a próxima
execução do aterro.

04. Quando a escavação tiver atingido a cota prevista no projeto, deverá ser feita a
regularização de fundo para receber o colchão de concreto (Colchacreto), inclinado a 30º
em relação ao plano horizontal e em seguida deverá ser iniciada a moldagem das formas
têxteis.

05. Quando ocorrer a presença de argila orgânica mole, de baixo valor de suporte, esta
deverá ser totalmente removida e substituída por rachão, conforme indicação nos
desenhos de projeto.

06. Quando o material escavado for, a critério da Fiscalização, apropriado para utilização no
reaterro, será, em princípio, depositado em local adequado, aguardando o
aproveitamento.

07. Em qualquer caso, o material removido deverá ser depositado fora das bordas da vala, a
uma distância mínima equivalente à profundidade da mesma, para evitar-se eventuais
deslizamentos.

08. No caso de materiais aproveitáveis serem de natureza diversa, deverão ser distribuídos
em montes separados.

09. Os materiais compostos de solos orgânicos ou contendo detritos vegetais, não poderão
ser aproveitados, devendo ser depositados em bota-foras a serem indicados pela
Fiscalização, obedecendo-se os critérios mínimos previstos.

10. Qualquer excesso de escavação por desmoronamento de material, ruptura de fundo de


cava, etc., será de responsabilidade da Contratante.

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Instalação e moldagem dos módulos BOLSACRETO

01. As formas têxteis BOLSACRETO serão instaladas vazias, dentro ou fora d'água, sem
necessidade de ensecadeiras, corta-rios, bombeamentos ou rebaixamentos de lençol.
Deverão ser instaladas manualmente, bem justapostas, de sorte que no momento da
moldagem (enchimento), não estabeleça vazios na estrutura e permita formar o
embricamento entre as peças, fundamental para melhorar a estabilidade do conjunto. O
alinhamento externo deve ser observado rigorosamente na forma da topografia de
projeto.

02. A moldagem é feita através de uma bomba projetora de concreto fino, acoplada a uma
linha de mangotes de Ø 50 mm, a qual será conectada diretamente na válvula existente
na forma têxtil.

03. Os módulos têxteis serão moldados "in-loco" com concreto fino usinado de resistência
mecânica ajustada para cada caso. O concreto poderá sair da usina com "slump" em
torno de 5 a 6 cm, devendo ser redosado na hora para ajustá-lo às condições de
bombeamento, ficando com taxa de abatimento em torno de 12 a 15 cm.

A cravação dos corpos de prova deverá ser pelo processo indeformado, em modelo
reduzido, moldado com antecedência de aproximadamente 6 a 8 horas.
A extração se dará depois de 12/15 m da cravação.

Ensaios de laboratório:-

- Os ensaios de durabilidade obedecerão ao método SC-3 da ABCP.

Reaterro na interface do Bolsacreto com a linha de escavação:-


01. O reaterro, na interface da estrutura de contenção e o talude escavado, deverá ser
elaborado com solo de boa coesão ou pó de pedra. O material deverá ser lançado e
espalhado em camadas horizontais de no máximo 15 cm (para solo e compactado com
placa vibratória), em camadas de 30 cm (pó de pedra) e adensado com vibrador de
imersão de 60 mm, na presença de água relativamente limpa.

02. O reaterro deverá atingir um grau de adensamento mínimo que contemple um peso
específico entre 1.8 a 1.9 tf/m³.

03. O controle de adensamento poderá ser táctil-visual, por engenheiro experiente e sempre
que possível na presença da fiscalização.

04. As áreas em exploração ou em processo de adensamento deverão estar bem limpas,


podendo-se adotar "trincheiras" com emprego de sacos de areia, para evitar-se as
perdas de água durante a elaboração do reaterro e energia normal para o adensamento.

05. O projeto deverá contemplar um selo de argila ou concreto simples, para a proteção da
superfície superior (crista) do reaterro adensado.

31
Sugestões para procedimento de cálculos de estabilidade para estruturas de
Bolsacreto:-
Supondo que o reaterro de pó de pedra ou areia adensados com vibrador de imersão na presença
de água entre a interface do Bolsacreto e alinha de escavação do talude, forme um conjunto único,
far-se-á o cálculo da estabilidade do conjunto como nos casos normais de muro de gravidade.

No cálculo do empuxo, não é demasiado lembrar a discrepância encontrada pelos especialistas


modernos, entre os resultados fornecidos pelas fórmulas clássicas e os resultados observados
diretamente em estruturas dessa natureza.

O cálculo do empuxo de terra poderá, contudo, ser feito segundo os métodos clássicos, satisfeitas
as condições de deslocamento mínimo do muro, por rotação em torno da aresta da base ou por
deslizamento, afastando-se do terrapleno arrimado de forma a permitir o desenvolvimento de toda
a resistência do cisalhamento e distribuição hidrostática das pressões para a pressão nula,
conhecidas as características físicas utilizadas nas equações correspondentes.

O projeto do muro de arrimo deverá satisfazer ás seguintes condições básicas:-

a.- A largura “b” na base deverá ser tal que o momento estabilizador de peso próprio, em
relação à aresta externa da base, seja superior ao momento de tombamento, isto é, ao
momento do empuxo ativo em relação a mesma aresta.

b.- A pressão máxima da base, sob a aresta externa, não deve exceder à pressão máxima
admissível no terreno.

c.- A resistência ao cisalhamento, no plano da base, deve ser pelo menos igual a 1,5 vez a
componente do empuxo do mesmo plano, de forma a evitar deslizamento.

d.- A resultante das forças atuantes (peso e empuxo ativo) deverá cair dentro do terço médio
da base, de modo que a aresta interna inferior do muro ainda seja comprimida contra o
terreno de fundação.

Em geral, não é considerado o empuxo passivo no trecho enterrado do paramento do muro.

Do que ficou exposto, concluímos que, para aumentar os coeficientes de segurança, podemos
proceder da seguinte forma:-

.- Em relação ao tombamento:- aumentando o peso do muro; redistribuindo-o a fim de afastar o


seu centro de gravidade de aresta externa da base; inclinando a base para reduzir o braço de
alavanca de empuxo em relação à aresta externa da base; aumentando o empuxo passivo, pelo
reaterro do trecho externo do muro.

.- Em relação ao deslizamento:- de forma idêntica à anterior e fazendo com que a base do muro
seja ampliada e apresente ressaltos que aumentem o atrito. Exemplo: poderá ser adotado um
“radier” de rachão ou um forro de Colchacreto tipo A-15 (colchão articulado moldado em concreto
fino usinado com 15 cm de espessura).

.- Em relação à resistência:- da estrutura de Bolsacreto propriamente dita, importa observar que,


por não haver argamassa ou concreto ligando as peças (diferentes fiadas), o “Bolsacreto”, assim
como a alvenaria de pedra seca ordinária (gabião por exemplo), não resiste, senão por atrito, a
esforços cortantes em qualquer seção feita no plano de assentamento das distintas peças. Desta
forma, a resultante das forças agentes não deverá, em hipótese alguma, passar fora do núcleo
central de qualquer seção paralela ao plano da base.

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Para os cálculos de estabilidade, nossos calculistas adotam o Coeficiente de Atrito de 30º
de Bolsacreto sobre Bolsacreto.

Ensaios de Durabilidade

ROTEIRO PARA EXTRAÇÃO DE CORPOS DE PROVA DE ARGAMASSA PELO


MÉTODO INDEFORMADO, PARA ENSAIOS DE DURABILIDADE

Os procedimentos adotados para extração de corpos de prova são os seguintes:-

1.0.- Materiais disponíveis:-

1.1.- Dispor de pequenos módulos (saquinhos coletadores elaborados com o mesmo tecido
sintético do Bolsacreto, de tamanho reduzido de 0.80 x 0.40m, contendo uma boca de
enchimento; para colheita da amostra.

1.2.- Dispor dos CPs (Corpos de prova cilíndricos) de tubo de PVC de 10cm x10cm de diâmetro,
tendo uma das extremidades bizelada.

2.0.- Procedimentos de moldagem:-

2.1.- Moldar (encher) o “saquinho coletador” confeccionado com o mesmo tecido sintético do
Bolsacreto, com argamassa da ponteira do mangote e deixar imóvel, por cerca de 2 a 3
horas, para perda de água.

2.2.- Depois desse tempo, cortar o tecido superior do “saquinho coletador” da amostra, nos locais
pré selecionados para cravação dos CPs.

2.3.- Cravar os CPs utilizando a ponta bizelada para corte, fazendo com que desapareçam na
massa. Deixar o “saquinho coletador” cheio com os CPs cravados imóvel até o dia seguinte.

2.4.- No dia seguinte, romper a massa do “saquinho coletador” com emprego de picareta ou
cavadeira, retirando os corpos de prova moldados. O laboratorista deve prepará-los como
de costume e guardá-los no meio úmido (serragem ou areia molhada).

2.5.- Em seguida, enviar ao laboratório eleito para elaborar os Ensaios de Durabilidade. Os


ensaios serão iniciados no 29º dia da moldagem e o método utilizado é o SC-3 da ABCP –
Associação Brasileira de Cimento Portland.

Propriedades Físicas do Geotecido Bolsacreto:-


A geoforma têxtil Bolsacreto dispõe de uma válvula de enchimento localizada na parte da costura
superior. A costura de ponto corrente é feita com fios de PP de 1.200 dn. Como a anterior deverá
dispor de características auto-drenantes através de micro-filtragem “unifluxo”, para que não
permita a fuga de colóides (nata de cimento) por sua trama e não concentre água no seu interior,
garantindo, assim, a resistência mecânica da argamassa de moldagem.

As geoformas têxteis são confeccionadas com tecido sintético de combinações poliméricas, com
fios de alta tração, retorcidos e fibrilizados, de 1.200 dn, sendo os componentes do urdume e da
trama compostos de PP (Polietileno de Baixa Densidade) de PA (Plástico) e que atendam as
propriedades físicas TPRF-BR-ASTM-D-1910.

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Propriedades físicas do tecido sintético do módulo Bolsacreto BC-1.8 ou similar, que atendam as
seguintes normas técnicas.

Propriedade Método do Teste


Gramatura ASTM-D-1910
Resistência à tração kgf/cm ASTM-D-1910
Alongamento de ruptura - % ASTM-D-1682
Pressão de ruptura – kgf/cm2 Mullem Burel Test ASTM-D-3788-80 a.
Rasgamento trapezoidal – kgf ASTM-D-2283
Puncionamento (Ø de furo) mm Drop Text penetr.
Coeficiente de permeabilidade ( cm/a ) Falling Head
20o C ( 75 mm até 25 mm )

Gramatura da forma têxtil Bolsacreto BC-1.8 de 2,95 x 1,20 m..............800 g/pç .

PARÂMETROS PARA O CÁLCULO DE ESTABILIDADE (Empuxo ativo e passivo) DOS


MÓDULOS BOLSACRETO tipo BC-1.8:-

Dimensões do módulo moldado (cheio) . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.70 x 1.00 x 0,30 m s/gabarito


Volume aproximado do módulo moldado . . . . . . . . . . . . . . . . 0,81 m³ / peça.
Peso aprox. do módulo submerso.(água doce). . . . . . . . . . . . 1.130 kg / peça.
Peso aprox. do módulo fora d'água. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.870 kg / peça.
Peso específico médio (concreto fino usinado). . . . . . . . . . . . 2.3 tf / m³.
Peso específico submerso (água doce) (2.30-1.30). . . . . . . . 1.17 tf / m³.
Ângulo de atrito – (Bolsacreto/Bolsacreto) . . . . . . . . . . . . . . . 30°.
Coeficiente de rugosidade ( Manning) – ( adotado) . . . . . . . . 0.020

Dimensões do módulo moldado (cheio) . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.70 x 0.80x 0,30 m gabaritado


Volume aproximado do módulo moldado . . . . . . . . . . . . . . . . 0,76 / peça.
Peso aprox. do módulo fora d'água. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.65 kg / peça.
Peso específico médio (concreto fino usinado). . . . . . . . . . . . 2.3 tf / m³.
Ângulo de atrito – (Bolsacreto/Bolsacreto) . . . . . . . . . . . . . . . 30°.

COLCHACRETO TIPO E:-


Espessuras disponíveis:- 0,20 e 0,25 m.
Coeficiente de rugosidade (Manning) – (adotado). . . . . . . . 0,018 (água limpa).

COLCHACRETO TIPO A:-


Espessuras disponíveis:- 0,10, 0,15, 0,20 e 0,25 m.
Coeficiente de rugosidade (Manning) – (adotado). . . . . . . . . 0,022 ( água limpa).

34
Proteção do pé da sapata contra erosão:-
01. Tanto para os solos de relativo valor de suporte, quanto para as áreas onde houve
reposição com rachão, deve-se especificar a proteção do pé da sapata de Bolsacreto,
através de Colchacreto (colchão de concreto) tipo A-20 articulado com 20 cm de
espessura e largura mínima de 2,50 m úteis. Para os casos de solo de média capacidade
de suporte, o colchão de concreto deve contemplar toda a largura da sapata, para as
distribuições de cargas ( tensões ).

02. A moldagem desse colchão é feita com o mesmo concreto adotado para os módulos
Bolsacreto e o sistema de enchimento é idêntico.

03. Em hipótese alguma deverão deixar-se vazios, ou seja, forma têxtil sem enchimento com
concreto, na zona da proteção do pé da sapata.

Drenagem subhorizontal em estruturas de Bolsacreto.


A drenagem subhorizontal é exercida por uma bateria de barbacãs de geotextil compostos do
mesmo tecido do módulo Bolsacreto em posição invertida (avesso), os quais são pré-enchidos
com brita zero (pedrisco) ou seixo rolado fino e instalados nas junções das peças, de acordo com
a necessidade na obra e para os casos mais críticos de excesso de umidade, por indicação do
Engenheiro Hidráulico, com a finalidade de promover a drenagem de eventuais bolsões de água e
assim aliviar as sub-pressões internas, para garantir a estabilidade do conjunto.

Em casos de solos arenosos de granulometria fina e sem coesão, recomenda-se a instalação de


um filtro de transição composto de Bidim - OP-30 localizado no centro da geratriz do barbacã e
abrangendo área mínima de cobertura 50cm2, com a finalidade de impedir a fuga de finos ou
provocar a colmatação dos mesmos.

Quando houver presença de solos orgânicos ou saturados e que o carreamento de águas for
considerável, deve-se intalar uma ou mais camadas filtrantes compostas de brita 02 ao longo do
segmento onde estão instalados os barbacãs, adicionando na interface entre a estrutura de
Bolsacreto e a camada filtrante, um filtro composto de interface entre a estrutura de Bolsacreto e a
camada filtrante, um filtro composto de Bidim OP-30, destinado a filtragem de sólidos e impedir a
colmatação da drenagem.

TRAÇO BÁSICO DE ARGAMASSA PARA BOLSACRETO E COLCHACRETO.


Traço da argamassa:-

Cimento – CP-II ou ARI-RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250 Kg/m³.


Areia lavada média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 910 Kg/m³.
Areia lavada fina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 708 Kg/m³.
Aditivo polifuncional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.00 lt/m³.
Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195 lts/m³.

Obs:- Ajustar o Slump de acordo com a possibilidade de bombeamento.

35
36
COLCHACRETO – DESCRIÇÃO TÉCNICA

Colchão de concreto

APRESENTAÇÃO: -

A presente descrição tem por objetivo demonstrar as características do sistema COLCHACRETO


destinado às obras hidrogeotécnicas de revestimento ou proteção de margem e controle de
erosão, bem como especificar sua aplicação e trabalhabilidade.

O sistema COLCHACRETO é composto por dois tecidos poliméricos, sendo um superior e outro
inferior, interligados por tensores limitadores de espessura os quais dão forma geométrica ao
revestimento.

É moldado sempre “in-loco” mesmo na presença de água, sem necessidade de obras preliminares
como desvios de cursos d’água, bombeamentos ou ensecadeiras, com micro-concreto ou
argamassa usinada polimirizada, através de uma bomba projetora e mangotes de Φ 50 mm.

Dispensa acessos ou caminhos de serviço, pois é moldada via mangotes em distâncias que
variam de 100 a 200 metros desde a conexão do mangote à bomba.

Estão disponíveis dois tipos de COLCHACRETO, sendo um tipo A e outro tipo E, os quais estão
descritos a seguir:

DESCRIÇÃO TÉCNICA:

COLCHACRETO tipo A:- É recomendado para solos de baixo valor de suporte, orgânico e até
expansivos, em virtude da sua excelente flexibilidade e facilidade de adaptação e ajustes
decorrentes da movimentação dos solos. É articulado e auto-drenante, dispensando baterias de
barbacãs para drenagem sub-horizontal. Geralmente, esse tipo A de revestimento, é empregado
para controle de erosão ou proteção de sapatas de estruturas de contenção em Bolsacreto. São
fabricados em espessuras de 0.10, 0.15, 0.20 ou 0.25m. O material de moldagem (enchimento),
depende da característica e função de cada obra específica.
O coeficiente de rugosidade (manning) desse Colchacreto tipo A é de 0.022. – (água limpa)

COLCHACRETO tipo E:- É recomendado para solos de bom valor de suporte e boa estabilidade,
porquanto tem características rígidas, através de um revestimento monolítico. Requer juntas de
dilatação e retração compostas por tubos de PEAD de Φ 50 mm, espacialmente distribuídas a
cada 8,00m aproximadamente. A drenagem sub-horizontal é promovida por uma bateria de
barbacãs e Φ 1” de tubo de PVC reforçado, tendo em cada extremidade uma conexão e duas
arruelas de cada lado, do mesmo material. Esses barbaças tem a função, também, de promover o
alívio das sub-pressões internas.

O Colchacreto “tipo E” constitui-se de 2 tecidos, sendo um superior e outro inferior, interligados


entre si por tensores compostos de cabos de PP (polipropileno). Depois de moldado, deverá
apresentar a espessura determinada efetiva na parte central de sua geratriz inferior e superior e
com características auto-drenantes através de micro-filtragem “unifluxo”, para que não permita a
entrada de água do exterior para dentro da geoforma e nem permita a fuga de colóides (nata de
cimento) por sua trama e não concentre água no seu interior, garantindo, assim, a resistência
mecânica da argamassa ou micro-concreto de moldagem.

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Propriedade física do tecido sintético de Colchacreto “tipo E”, que atendam as seguintes
normas técnicas.

Propriedade Método do Teste


Gramatura ASTM-D-1910
Resistência à tração kgf/cm ASTM-D-1910
Alongamento de ruptura - % ASTM-D-1682
Pressão de ruptura – kgf/cm2 Mullem Burel Test ASTM-D-3788-80 a.
Rasgamento trapezoidal – kgf ASTM-D-2283
Puncionamento (Ø de furo) mm Drop Text penetr.
Coeficiente de permeabilidade (cm/a) Falling Head
20o C ( 75 mm até 25 mm )

Gramatura da geoforma têxtil Colchacreto tipo E: ........................................... 248 g/m².


O coeficiente de rugosidade (manning) desse Colchacreto tipo E é de 0.020. – (água limpa).
O Colchacreto tipo E é fabricado nas espessuras de 0.20 e 0.25m.
O traço geralmente empregado nos revestimentos de grandes áreas ou obras definitivas ou de
longa duração, para o Colchacreto tipo E é o seguinte:-

1. Com micro-concreto usinado:-


Cimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 kg / m3
Areia lavada média. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.248 kg / m3
Areia lavada fina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 540 kg / m3
Fibras curtas de pp (Polipropileno) de 1”........................... 1,5 kg / m3
Aditivo plastificante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 660 ml / m3
Água. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ---

2. Com argamassa de cimento e areia:-


Cimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 kg / m3
Areia lavada média. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 780 kg / m3
Areia lavada fina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 680 kg / m3
Fibras curtas de pp (Polipropileno) de 1”........................... 1,5 kg / m3
Aditivo plastificante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 660 ml / m3
Água. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ---

Observações:-
1. - Ajustar a quantidade de água para um “slump” entre 13 e 15 cm
2. - Densidade adotada para materiais secos.

A geoforma têxtil, por se tratar de mero módulo de moldagem é descartável e a


resistência mecânica do micro-concreto ou argamassa é aferida por baterias de corpos de prova
específicos para argamassa, moldados pelo sistema indeformado e ensaiados em laboratório pelo
método SC-3 da ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland.
Outro fator que se destaca na preservação da resistência do revestimento é o da
auto-drenagem pelo dispositivo “unifluxo”, o qual elimina o excesso de água do micro-concreto ou
argamassa do interior da geoforma têxtil para fora, fazendo com que a relação “água/cimento” se
mantenha dentro da especificação.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS CONSTRUTIVOS.
Produto:- COLCHACRETO® Tipo E.

CARACTERÍSTICAS TÍPICAS

O sistema construtivo COLCHACRETO® tipo E é composto de 2 tecidos sintéticos,


sendo um superior e outro inferior e são interligados por tensores (cabos de PP) de 3.000 dn
limitadores de espessura.

Está disponibilizado em 2 tipos, sendo os tipos E-20 e E-25, para 20 e 25 cm de


espessura respectivamente, medido sempre na geratriz central de cada interligação.

O tecido sintético que compõem a geoforma têxtil é elaborado com fios de PP


(Polipropileno) retorcidos e fibrilizados, com tensão de 2.000 dn no urdume, de 3.500 dn na trama
e tensores duplos de 7.000 dn.

A geoforma têxtil COLCHACRETO® tipo E é moldada sempre “in-loco” com


dispensa de ensecadeiras ou desvios de cursos d’água, com argamassa de cimento e areia no
traço indicado a seguir, através de uma bomba projetora e mangotes de Ø 50 mm.

PROCEDIMENTOS CONSTRUTIVOS:-

Lançamento dos painéis:-

Os painéis de COLCHACRETO® tipo E são lançados manualmente e tem


dimensões variadas de acordo com o projeto especifico de cada obra. São lançados vazios,
mesmo na presença de água e depois de ajustados no devido local de moldagem, são enchidos
com argamassa.

A emenda dos painéis no campo, é feita através de costura manual empregando


fios tipo “cordoné” de 1.200 dn, pela união dos tecidos superiores e inferiores, de sorte que não se
estabeleça juntas e torne o revestimento de argamassa monolítico.

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Argamassa de moldagem:-

A argamassa, preferencialmente deve ser sempre usinada, desde que se


disponha de usina/concreteira por perto e viabilize o transporte.
O traço recomendado é o seguinte:-
.- Cimento CP-II ou ARI/RS:- . . . . . . . . . . . = 250 kg/m3.
.- Areia lavada média:- . . . . . . . . . . . . . . . .= 910 kg/m3.
.- Areia lavada fina:- . . . . . . . . . . . . . . . . . .= 708 kg/m3.
.- Aditivo polifuncional:- . . . . . . . . . . . . . . . = 1.00 lt/m3.
.- Água doce:- . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . = 195 lts/m3.

Observação:- A argamassa poderá sair da usina com “slump” entre 8 a 10 cm de abatimento e


será redozada no momento da alimentação da bomba, buscando-se um traço
bombeável com bomba projetora de 50 mm (externo).

A argamassa é uma mistura homogênea de cimento e areia que pode nos casos
de moldagem de COLCHACRETO® conter aditivos, sobretudo aqueles com as funções de ligação,
plasticidade e que tenham característica de auto-adensividade, objetivando a modelagem da
geoforma têxtil e preenchendo todos os seus vazios

Deve a argamassa ser bem plástica nas primeiras horas e com o tempo
endurecem ganhando boa resistência mecânica e durabilidade. Diz a NBR-13530 que as
argamassas podem ser classificadas de acordo com o tipo de aglomerante utilizado e no caso do
COLCHACRETO®, os mais indicados seriam os polifuncionais químicos (plastificantes),
pozolanas, incorporadores de ar e eventualmente os pigmentos. No estado fresco, as
propriedades da argamassa são trababilhidade, consistência e plasticidade e no estado
endurecido, resistência mecânica, capacidade de absorver deformações, durabilidade e aderência
a tração.
O ensaio laboratorial recomendado é o de durabilidade e deve ser elaborado de
acordo com a SC-3 da ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland. Por não ter função
estrutural, o ensaio de resistência a compressão não é recomendado.

A quantidade de água contida no traço da argamassa será de acordo com a


granulometria dos componentes utilizados e pela capacidade de bombeamento da bomba
projetora e o seu excesso controlado não deve ser preocupante, porque a geoforma têxtil tem a
capacidade de reter os sólidos da massa e eliminar o excesso de água pelo seu dispositivo auto-
drenante “unifluxo”, através de drenagem física real e se estiver fora d’água, também, por
evaporação, fazendo com que o fator “água-cimento” fique dentro das especificações
recomendáveis.

40
Na verdade, o sistema construtivo COLCHACRETO® tipo E é vendido por m2 de
geoforma têxtil plenamente moldado e não por m3 de argamassa ou micro-concreto, uma vez que
a argamassa de moldagem nem sempre está dentro das normas brasileiras (NBR-13530), e,
portanto, não deve ser aferida pelo “slump” apresentado.

Equipamento de moldagem (enchimento):-

A bomba projetora recomendável para esse tipo de moldagem (enchimento) é o


modelo P-30 da marca Putzmeister com controle remoto e mangotes de Ø 50mm externo.

Esse equipamento tem produção nominal de cerca de 15 m3/hora e é acionado


por motor diesel de 27/30 Hps.

Mão de obra:-
Área emersa:-
Para obras sem a presença de água e com emprego de argamassa usinada o
contingente de mão de obra requerido é o seguinte:-
a.- 01 encarregado de obras.
b.- 01 operador de bomba.
c.- 01 ajudante de pedreiro.
d.- 06 serventes.

Área submersa:-
A moldagem em locais submersos exige uma equipe de mergulho dimensionada a
seguir e deve estar devidamente regularizada junto as Capitanias dos Portos de cada
jurisprudência que atenda o que dispõe a NR-15 do Ministério do Trabalho e que disponha dos
seguintes profissionais:-

a.- 01 supervisor de mergulho.


b.- 03 mergulhadores profissionais.
c.- 03 serventes (parte terrestre).

Os equipamentos e acessórios da equipe de mergulho deverão estar devidamente


homologados pela Marinha do Brasil e dentro do prazo de validade.

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Características Gerais:-

1º.- A geoforma têxtil COLCHACRETO® tipo E deve ser instalada em taludes bem regularizados
ou conformados, pois as eventuais deformações existentes refletem na superfície do
revestimento, bem como devem repousar sobre solos de bom comportamento mecânico e
não é recomendável a sua aplicação sobre solos orgânicos ou expansivos.

2º.- A argamassa de moldagem deve apresentar característica de excelente plasticidade e que


seja bem homogênea e, sobretudo, auto-adensável para que cubra bem todos os vazios da
geoforma, mesmo em áreas submersas.

3º.- A emenda dos painéis no campo deve ser feita manualmente com fio de costura de tensão de
1.200 dn, sem deixar juntas, ou seja, a emenda do tecido superior deve coincidir com o
tecido superior anterior e o mesmo deve ser feito com o inferior. Ver detalhe da emenda dos
tecidos em anexo.

4º.- A geoforma têxtil do sistema construtivo COLCHACRETO® tipo E, deve ser elaborada com
tecido sintético que disponha de dispositivos auto-drenantes do tipo “unifluxo”, cuja
característica permite drenar o excesso de água da argamassa sem migração de colóide ou
nata de cimento, garantindo assim a resistência mecânica da massa de enchimento, pela
correção do fator ”água-cimento”.

5º.- Os lances de painéis de COLCHACRETO® tipo E não devem ultrapassar os 15,00m de


extensão, tanto no comprimento seguindo o alinhamento dos tensores, como na largura,
para que não se crie uma taxa de dificuldade que possa prejudicar a qualidade do
revestimento.

6º.- Quando a extensão no sentido do tensoramento ultrapassar os 15,00 m ou de acordo com a


situação da cada talude à revestir, poderão ser criadas bermas de ancoragem,
acrescentando-se como estabilizador a geoforma têxtil BOLSACRETO® do tipo e peso que
o projetista ou o calculista indicar.

7º.- O “lay-out” à seguir, dá uma idéia do procedimento de instalação e moldagem da geoforma


têxtil COLCHACRETO® tipo E.

42
CAMINHÃO BETONEIRA

"LAYOUT"
BOMBA P-30
diesel.
Detalhe da moldagem submersa das Geoformas
têxteis Bolsacreto e Colchacreto.- Linha de mangotes de Ø 50 mm

BOLSACRETO BC-1.8 s/ gabarito Colchacreto E-20

43
2.70x1.00x0.30m - longitudinal.-

v a riá v e l
variável

NOTA:-
A redosagem da argamassa será processada no próprio
caminhão-betoneira, no momento do lançamento da
argamassa na bomba.-
Para informações complementares, entre em contato com nosso
departamento técnico através do telefone (0xx11) – 55.72.57.63 – São Paulo, ou através do nosso
site http://www.bolsacreto.com.br ou e-mail: bolsacreto@terra.com.br

44
45
Elementos de um COLCHACRETO TIPO - E

Esc. 1:10

Tecido

Costura

Tensores

0,20

Concreto

0,20

0,20

46
Detalhe da emenda dos tecidos
®
de COLCHACRETO Tipo E

Tecido superior

argamassa var.

Tecido inferior 2,5cm var.

47
48
49


50


51


52
53

54
== CROQUI ESQUEMÁTICO 06 ==
Dimensões Indicadas.
CORTE TRANSVERSAL
Modelo:- Arranjo para revestimento de canal

Engaste lateral Geoforma Têxtil Colchacreto E-20

55
Barbacãs de PVC Ref. Ø 1"

Nota: Material recomendado para aplicação sobre solo estável de boa compressidade
== CROQUI ESQUEMÁTICO 07 ==
Dimensões Indicadas.

CORTE ISOMÉTRICO
Modelo:- Arranjo para revestimento de canal

Engaste lateral

Geoforma Têxtil Colchacreto E-20

56
Barbacãs de PVC Ref. Ø 1"

Nota: Material recomendado para aplicação sobre solo estável de boa compressidade

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