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Nteha 11 teste 3

História A (Ensino Médio - Portugal)

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TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVA ‒ 11.o ano

MÓDULO 5
1. A Revolução Americana, uma revolução fundadora
2. A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
2.2.2. A obra da Convenção (1792-1795)
4. A implantação do Liberalismo em Portugal
4.1. Antecedentes e conjuntura (1807-1820)
4.2. A Revolução de 1820 e as dificuldades de implantação da ordem liberal (1820-1834)

 Para cada resposta, identifique claramente o grupo e o item.


 Apresente as respostas de forma clara e legível.
 Todos os itens são de resposta obrigatória.
 Apresente apenas uma resposta para cada item.
 Utilize, de forma adequada, os conceitos específicos.

GRUPO I ─ A Revolução Americana

DOC. 1 O panfleto revolucionário de Thomas Paine (janeiro de 1776)

Ó amigos da Humanidade! Vós que ousais opor-vos não somente à tirania mas ao tirano, avancem! A
opressão destrói cada recanto do Velho Mundo. A liberdade foi perseguida em toda a superfície do Globo.
A Ásia e a África baniram-na desde há muito. A Europa olha-a como a uma estrangeira e a Inglaterra
dispensou-a. Ah! Recolham a fugitiva e preparem a tempo um refúgio para o género humano […].
Ninguém desejaria mais ardentemente a reconciliação do que eu, antes da data fatídica de 19 de abril de
5
17751, mas, no mesmo instante em que se anunciaram os acontecimentos do dia, tomei o partido de
renegar para sempre o Faraó insensível e carrancudo da Inglaterra e desprezar o malvado que, dizendo-se
pai do seu povo, fica impassível perante a notícia do massacre dos seus súbditos e adormece em paz, com
a alma manchada do seu sangue.
Um só homem honesto tem mais valor para a sociedade, e aos olhos de Deus, que todos os ladrões
10 coroados da História […].
Jamais o Sol iluminou uma maior e digna causa. Não há assunto de um só dia, ano ou século: a
posteridade inteira está, de facto, ligada a esta querela e ela ressentir-se-á pouco ou muito, até ao fim dos
tempos, dos gestos e feitos que hoje fizermos. […]
Diz-se que a Inglaterra é a “nossa mãe”, mas tal é falso ou apenas em parte verdade. As palavras “país” e
“mãe pátria” foram adotadas por estes jesuítas que são o rei e os seus parasitas: o seu desígnio, de uma
15 baixeza completamente papista, foi o de predispor a seu favor a credulidade dos nossos espíritos
desprevenidos. É a Europa, e não a Inglaterra, que é a mãe pátria da América […].
(continua)

Um novo Tempo da História, 11.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
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(continuação)
. É durante a juventude das nações que, à semelhança do que acontece com a juventude dos indivíduos,
se devem semear os grãos dos bons hábitos. Dentro de cinquenta anos, será sem dúvida difícil, senão
impossível, criar um governo único neste continente. […] Eis porque o momento presente é uma boa
oportunidade para o estabelecer. […] Nós encontramo-nos num momento especial que apenas uma
vez acontece na vida das nações: eis o momento de constituir um governo. A maior parte das nações
deixaram escapar a ocasião. […]
Já não é tempo para palavras. A palavra está nas armas. Na nossa vida política, uma nova época
começa. […] O sangue das vítimas chama. A voz chorosa da Natureza exclama: “É tempo de
romper”. […] A autoridade da Grã-Bretanha sobre este continente é uma forma de governo que, cedo
ou tarde, deve ter um fim. […] Está ao nosso alcance recomeçar o mundo. […]

Thomas Paine (1737-1809), intelectual britânico que emigrou para as colónias da América do Norte, Senso Comum,
em Bernard Vincent, Thomas Paine ou la réligion de la liberté, Aubier, Paris, 1967

1
Data do combate de Lexington, em que colonos de Massachusetts atacaram militares ingleses. O monarca de Inglaterra deu então início ao
envio de tropas para a América, a fim de esmagarem os revoltosos.

1. Indique a designação atribuída aos movimentos de contestação ao Antigo Regime que se


iniciaram com a Revolução Americana.

2. Transcreva duas afirmações do texto que revelam a vontade de independência por parte das
colónias inglesas da América do Norte.

3. Explique, a partir do texto, três dos fatores que conduziram à independência das colónias
inglesas da América do Norte.

4. O modelo político adotado pela nação americana após a independência foi o de uma:
a) monarquia absoluta.
b) monarquia constitucional.
c) república federal com um governo central forte.
d) república federal descentralizada.

Escreva, na folha de resposta, o número do item seguido da letra que identifica a opção
escolhida.

GRUPO
Um novo TempoIIda─História,
A Revolução
11.o ano, Francesa
Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas

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DOC. 1 Os sans-culottes vistos pelo francês Lesueur, DOC. 2 Os sans-culottes vistos pelo inglês
guaches de fim do século XVIII Gillray, caricatura de 1793
A.

Sans-culottes a trabalharem numa oficina de


armas.

B.

Legenda:
“O Zénite da Glória francesa – o Pináculo da
Liberdade. Religião, Justiça, Lealdade e todo o
bicho-papão que perturba as mentes não
iluminadas, Adeus!”

1 Rapariga acolhendo o namorado que regressa, ferido,


da frente de combate.
2 Casal oferecendo roupas e calçado para os
voluntários do exército revolucionário.

Para responder aos itens 1 e 2, selecione a opção correta.

Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1.

1. Os sans-culottes eram constituídos por:


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a) burgueses e a sua hegemonia fez-se sentir durante a Monarquia Constitucional.


b) artífices, logistas e alguns operários urbanos e a sua hegemonia fez-se sentir durante a República
popular e jacobina.
c) artífices, lojistas e alguns operários urbanos e a sua hegemonia fez-se sentir durante o Diretório.
d) camponeses e a sua influência fez-se sentir durante o Consulado.

2. O órgão político que liderava a França durante a hegemonia dos sans-culottes chamava-se:
a) Convenção.
b) Assembleia Nacional Constituinte.
c) Conselho dos Quinhentos.
d) Estados Gerais.

3. Refira, a partir dos documentos 1 e 2, três das características da vida política francesa durante
a hegemonia dos sans-culottes.

4. Compare a perspetiva expressa acerca dos sans-culottes no documento 1 (A e B) com a


perspetiva transmitida pelo documento 2, quanto a três dos aspetos em que se opõem.

Grupo III – A implantação do Liberalismo em Portugal

DOC. 1 Manifesto da Nação Portuguesa aos soberanos e povos da Europa (15 de dezembro de 1820)

Toda a Europa sabe as extraordinárias circunstâncias que, no ano de 1807, forçaram o Senhor D. João
VI, então Príncipe Regente de Portugal, a passar com a Sua Real Família aos seus domínios
transatlânticos. […] E, posto que esta resolução de Sua Majestade se julgou então de reconhecida
vantagem para a causa geral da Liberdade Pública da Europa, ninguém deixou de prever a crítica
situação em que ficava Portugal por esta ausência do seu Príncipe. […]
O Comércio e a Indústria tinham sido não só desprezados e abandonados mas destruídos pela ilimitada
franqueza concedida aos navios estrangeiros em todos os portos do Brasil, pelo desastroso Tratado de
1810, pela consequente decadência das fábricas e manufaturas nacionais, pela quase total extinção da
marinha mercante e militar. […] A Agricultura, base fundamental da riqueza e força das Nações jazia
em mortal abatimento. […] A sensível diminuição das rendas públicas, obrigando a Nação a contrair
novas e avultadas dívidas, acabou de dar o último golpe no Crédito público. […]

Lisboa 15 de dezembro de 1820.

Junta Provisional do Governo Supremo do Reino.

DOC.2 2Evolução do comércio de Portugal com o Brasil (1805-1820)


(em contos de réis)

Um novo Tempo da História, 11.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas

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DOC 3 D. João VI promulga a Constituição (1 de outubro de 1822)

«Examinei, Senhores, a Constituição política da Monarquia, que em nome de


todos os habitantes do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves me foi
oferecida por parte dos seus legítimos Representantes, reunidos nestas Cortes
Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa […] Tal é,
Senhores, a glória a que aspiro e tais são os sinceros motivos que me
determinam a aceitar e jurar a Constituição Politica da Monarquia.»

Em Diário do Governo de 2 de outubro de 1822

DOC 4 4 D. Miguel saúda os soldados ao chegar a Vila Franca

1. Associe cada um dos nomes das personalidades presentes na coluna A aos factos
relacionados com a Revolução Liberal de 1820 que constam da coluna B.

Escreva, na folha de respostas, apenas as letras e os números correspondentes. Utilize cada


letra e cada número apenas uma vez.

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Coluna A Coluna B

(A) D. João VI. (1) Fundação do Sinédrio.


(2) Outorga da Constituição de 1822.
(B) Marechal Beresford.
(3) Comando da 1.ª invasão francesa.
(C) Manuel Fernandes Tomás. (4) Criação do Reino Unido de Portugal, do Brasil
e dos Algarves.
(5) Prisão de membros de associações secretas.

2. Ordene cronologicamente os seguintes acontecimentos que marcaram a implantação do


Liberalismo em Portugal, na década de 20 do século XIX.

Escreva, na folha de respostas, a sequência correta das letras.

a) Outorga da Carta Constitucional.


b) Promulgação da Constituição Liberal.
c) Início da reunião das Cortes Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa.
d) Regresso de D. João VI a Portugal.
e) Vila-Francada.

3. Desenvolva, a partir dos documentos 1 a 4, o seguinte tema:


A Revolução Liberal Portuguesa de 1820 e o vintismo

A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, três aspetos de cada um dos
seguintes tópicos de referência:
─ antecedentes da Revolução;
─ obra política e económico-social do vintismo;
─ dificuldades com que o vintismo se defrontou.

FIM

COTAÇÕES

GRUPO I
1. ........................................................................................................................................................................ 10 pontos
2. ........................................................................................................................................................................ 15 pontos
3. ........................................................................................................................................................................ 30 pontos
4. ........................................................................................................................................................................ 10 pontos

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_____________________
65 pontos
GRUPO II
1. ........................................................................................................................................................................ 10 pontos
2. ........................................................................................................................................................................ 10 pontos
3. ………………………………………………………………………………………………………………………….. 20 pontos
4. ………………………………………………………………………………………………………………………….. 25 pontos
_____________________
65 pontos
GRUPO III
1. ........................................................................................................................................................................ 10 pontos
2. ........................................................................................................................................................................ 10 pontos
3. ........................................................................................................................................................................ 50 pontos
_____________________
70 pontos
___________
TOTAL ........................................................... 200 pontos

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