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FASE INFORMACIONAL

Elétrica/Eletrônica - Software

Salvador, 2023
SUMÁRIO

1. Introdução

(Sessão para contextualizar o desafio, seus objetivos e referências


bibliográficas.)

2. Análise de requisitos

(Sessão para descrever a análise do trecho de regra solicitado no desafio e


como ele se relaciona com o desenvolvimento apresentado.)

3. Desenvolvimento

(Sessão para expor toda metodologia, cálculos, dimensionamentos dentre


outros desenvolvimentos voltados à conclusão do desafio.)

4. Resultados

(Sessão para expor resultados finais do desafio, como imagens, prints de


CAD, esquemáticos e códigos.)

5. Conclusão
1. Introdução

Em um sistema automotivo, os softwares do carro são encarregados das


mais diversas funcionalidades, desde assistências ao motorista até verificação de
sensores de segurança e aquisição de dados. Para um carro do tipo Formula SAE
inicial, que trabalhe com o mínimo de recursos necessários para seu funcionamento
básico, os softwares imprescindíveis, são o Ready to Drive e o Controle do motor.
Outros softwares como o de verificação do AMS (Accumulator Management
System) pode ser tomado como facilitador do projeto e o de Controle da Fuel Cell
é necessário para CH2llenge.

2. Análise de Requisitos

Inicialmente para o desenvolvimento de software foi o requisito de


microcontrolador a ser utilizado, as opções mais viáveis seriam Arduino, ESP32,
STM32 e ECUs comerciais. Arduinos poderiam ser encarregados de trabalhos mais
simples e diretos devido a sua disponibilidade e praticidade, a ESP32 tem ótimas
funcionalidades wireless (o que não está presente no escopo inicial de projeto), a
STM32 tem o maior número de funcionalidade e capacitadores para projeto e seria
utilizado principalmente em sistemas complexos, já as ECUs comerciais apresentam
ótimas funcionalidades e funções, porém devido a arquitetura híbrida do carro e
questões de compatibilidade nem todas funcionalidades e ECUs apresentam
viabilidade, visto os seus altos preços.

O ready to drive é um sistema de verificação pré operação, segundo o que é


apresentado nas seções EV 9.4 e EV 9.5 do rascunho das regras da competição
Formula SAE de 2024, sua definição é: “o motor está apto a responder os
comandos do APPS(sensor de pedal do acelerador)” (tradução liberal do inglês) e
para que se possa entrar nesse estado são necessárias 3 condições:

1. O motor deve estar energizado (sensoriamento da tensão nos polos do


motor)
2. O pedal de freio deve estar pressionado pelo menos a partir do ponto que as
pastilhas de freio fechem (Integração com BSE(Brake System Encoder))
3. O piloto aciona algo manualmente, na regra é sugerido o pressionar de um
botão (Input de chave de ignição deve ser lido)

Após esses 3 fatores se tornarem verdadeiros, o sinal do APPS deve ser transmitido
ao controlador do motor, ou o controlador do motor deverá repassar esse sinal ao
motor. Antes de entrar no estado de pronto para dirigir, um som de pelo menos 80
dba também deve ser emitido, para que esse valor seja atingido uma relé deve
alimentar um buzzer básico comercial com 12v por pelo menos 1 segundo e máximo
de 3.

Para o controle do motor existem dois principais caminhos a serem seguidos,


o controle individual via microcontrolador ou o controle misto via FuelTech 450 e
um microcontrolador ou um PDM(Power Distribution Module)/Conversor CAN-CAN.
Na primeira e na segunda possibilidade são necessários a funcionalidade CAN,
interpretação dos inputs de pedal, freio, chaves de acionamento e ignição, a
diferença entre elas está mais presente no quesito hardware e concentração de
códigos e linguagem, a primeira necessita de mais validação, porém é bem mais
barata. Quanto a regras a única sobre este sistema especificamente seria a
preocupação com qualquer alteração no requerimento de torque não ser maior do
que uma interpretação plausível do APPS( seção da regra pendente)

O AMS pode, mas não necessariamente deve ser, controlado por software,
porém ele apresentaria um código simples de verificação de sensores que caso
ultrapassem certos limites, acionarão um relé em série com o Shutdown System.

Para o controle da Célula combustível foram seguidas as orientações da


própria BALLARD, empresa patrocinadora que cedeu a stack para as equipes, nesta
aplicação também é seguido um regime de máquina de estado. As três principais
funções definidas pela ballard são para controle do ventilador, da válvula de purga e
de corrente requerida. O primeiro se trata de um PID de pwm% por temperatura
para que seja mantida uma temperatura otimizada e que não falte massa de ar para
reação química que ocorre dentro da stack. A segunda se trata de uma correção
feita sobre a corrente que o sistema precisa que a célula produza e o quanto a
célula pode entregar a partir do ramp rate da mesma. A terceira basicamente
confere o tempo de purga necessário para manter a corrente que está sendo
produzida e realiza a purga caso esse tempo seja excedido. Além dessas
funcionalidades é necessário sempre checar os estados dos alarmes e caso eles
perdurem por mais tempo que o plausível o sistema é desligado. São conferidos
temperatura(sensor ntc), pressão(sensor de corrente 4-20ma), corrente(sensores
não intrusivos de 1 a 5 volts de saída), também é feito o acionamento dos
contatores da célula, resistência de start-up e DC-DC, o ventilador é controlado por
pwm e as válvulas e saída de erro para o shutdown system são relés convencionais.
Quanto ao input de corrente requerida, existem dois parâmetros que variam de
acordo com o modo de trabalho que se deseja, o modo convencional utiliza da
corrente consumida pelo sistema como entrada de dados, este modo é mais
condizente com o funcionamento dos atuais carros movidos a célula de hidrogênio.
O outro modo utilizaria da posição de pedal, do state of power das baterias e do rpm
atual, desta forma seria possível pedir da célula apenas a demanda potência que o
acumulador não tem condições de suprir, isso resultaria em performance em troca
da conversão para um veículo híbrido plug-in. Por último foram desenvolvidas
funções que seguem as orientações da ballard qto o start-up e shutdown da célula e
uma função que envia ao controlador do DC/DC a corrente em 48v necessária a
partir da lei de OHM. Para este sistema foi escolhido o arduino, por sua simplicidade
e praticidade, já que não existem funcionalidades tão sensíveis ao tempo como
ocorre com o motor.

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