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Trabalho 4 de DMI
Trabalho 4 de DMI
Trabalho 4 de DMI
Universidade Licungo
Mocuba
2024
Olice Américo Liquine
Universidade Licungo
Mocuba
2024
Índice
Introdução..................................................................................................................... 4
Metodologia .............................................................................................................. 4
Conclusão ................................................................................................................... 15
Bibliografia ................................................................................................................. 16
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Introdução
O presente trabalho expõem-se os fundamentos da estruturação metodológicos do
tratamento dos teoremas matemáticos e suas demonstrações. O estudo desta situação
típica no ensino da Matemática, contribui a uma compreensão cabal da estrutura lógica
da ciência correspondente, à assimilação consciente de seus métodos de trabalho, assim
como levar ao interesse por seus resultados.
Objectivo Geral:
Conhecer os teoremas matemáticos e suas demonstrações.
Objectivos específicos:
Identificar os teoremas matemáticos e suas demonstrações;
Resolver problemas usando teoremas matemáticos e suas demonstrações.
Metodologia
A metodologia usada para a realização do presente trabalho de pesquisa foi a da
consulta bibliográfica, que constitui na leitura e análise das informações de diversas
obras que se debruçam sobre epígrafe. Os autores das obras estão devidamente citados
dentro do trabalho e também na bibliografia final.
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Na matemática, um teorema é uma afirmação que pode ser provada como verdadeira,
por meio de outras afirmações já demonstradas, como outros teoremas, juntamente com
afirmações anteriormente aceitas.
O termo teorema foi introduzido por Euclides, em Elementos, para significar “afirmação
que pode ser provada”.
Hi pertencem a X, ou
Hi pode-se obter a partir de proposições verdadeiras precedentes ou de
expressões contidas em X, utilizando regras de inferência lógica.
Nas aulas de Matemática empregamos com profundeza o verbo inferir, para indicar que
temos obtido uma consequência ou conclusão a partir de feitos conhecidos. Embora na
linguagem comum, termos como inferir e deduzir se utilizam indistintamente, na
Matemática têm tido interpretações diferentes que não se podem passar por alto.
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Exemplo
Para dizer que uma conclusão que tem sido deduzida, necessita-se aplicar
exclusivamente regras de raciocínio que conduzam de maneira iniludível, dada a
veracidade da proposição de partida, a resultados que são verdadeiros. A inferência
lógica dedutiva baseia se no emprego de regras cujo carácter descreveremos mais
adiante.
Quando podemos afirmar que estamos perante a uma regra de inferência dedutiva?
Pode-se afirmar que “de P se deduz Q” (“de P resulta Q”): no caso e só no caso em que
ao converter-se P numa proposição verdadeira, Q converte-se de igual modo em uma
proposição verdadeira.
Cada implicação pode-se tomar como base para realizar uma inferência lógica. Mesmo
assim é conveniente dominar uma série de regras gerais de raciocínios dedutivos que se
obtêm a partir de identidades lógicas e que são eficazes para chegar a conclusões tanto
na Matemática como noutras ciências.
Esta regra denomina-se “inferência de uma implicação”. Vejamos como se aplica isto
através de um exemplo.
Exemplo
Como de cada identidade lógica podemos derivar uma regra de inferência dedutiva,
chegamos a conclusão de que existe uma infinidade de regras desta natureza. Por isso, é
importante conhecer, de estudos realizados neste contexto, que um conjunto
relativamente reduzido de regras lógicas de inferência dedutivas satisfaz as necessidades
do tema matemático da escola.
Para explicar a diferença existente entre estas duas formas clássicas de estruturar as
demonstrações vamos centrar a análise no caso de proposições formuladas de maneira
implicativa (se…, então …). Os teoremas contidos nos textos escolares são enunciados
desta maneira ou podem-se reformular destacando a implicação que se deseja
demonstrar.
Exemplo
“Dois triângulos que seus três lados coincidem são iguais”. “Se dois triângulos
têm seus três lados respectivamente iguais, então estes triângulos são iguais”.
Não existe um número racional x tal que x²=2 “Se x²=2, então x não é racional”.
O limite quando existe é único”. “Se limf(x)=L1e limf(x)=L2, então L1=L2”
Exemplo
Temos por exemplo a preposição “se x² é par, então x é par”. Uma das demonstrações
possíveis, consiste em construir seu contra recíproco “ se x não é par, então x² não é
par”.
Exemplo
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1. Suponha o contrário do que queira demonstrar, quer dizer, pressuponha que seu
defendido é culpado.
2. Infere que: se o seu defendido é culpado então estava no lugar do delito no momento
em que se cometeu.
Exemplo
Constatamos que tanto p como q são pares, o que contradiz a condição inicial de que p
e q eram primos entre si. O suposto é falso.
1. Uma suposição.
Busca do teorema:
Nas aulas de Matemática, resulta difícil instrumentalizar este processo, pelo tempo que
ocupa e a mestria pedagógica que exige sua condução. Não obstante, por seus
propósitos, este esforço vale a pena. Em síntese, consiste em estabelecer um clima de
rediscobrimento, sem desembocar em extensas passagens que se apartem do objectivo
desejado. Desta maneira, o aluno adquire noções sobre as vias que conduzem a
formulação de hipóteses.
Analisemos antes alguns exemplos, para depois apresentar uma descrição geral das
acções que conduzem à busca do teorema.
Exemplo
1. Os alunos conhecem a seguinte propriedade: “Se dois triângulos são iguais, então
seus três lados e seus três ângulos são respectivamente iguais”. O recíproco deste
teorema também é verdadeiro, pelo que, será indispensável para estabelecer a igualdade
dos triângulos comprovar que todos seus elementos são respectivamente iguais? Com
ajuda do professor, os alunos chegam a conclusão de que deve comprovar a igualdade
de ao menos três dos elementos. Para ele se constroem ou se buscam exemplos de
triângulos diferentes que coincidem nos elementos.
2. Em elaboração conjunta, se analisam a partir daqui os casos possíveis (três lados, dois
lados e um ângulo, etc.) seleccionamos como procedimento para chegar a conclusões:
construir triângulos, dados três de seus elementos.
Exemplo
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Conclusão
O tratamento de teoremas e demonstrações é um trabalho didáctico relevante para o
alcance dos objectivos da Matemática. O professor, para estruturar de forma adequada
esta situação típica, necessita ainda do domínio do conteúdo, possuir capacidades para
aplicação de regras de inferência, métodos de demonstração e outros recursos da lógica
bivalente.
Bibliografia
Matos, J. M & Serrazina, M. L. (1996). Didáctica de Matemática. Universidade Aberta,
Lisboa.
PILETTI, Claudino. (1995). Didática Geral. 18ª ed. São Paulo: Ática.