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TÍTULO: PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA

JANAÍNA DE MELO CARVALHO/EBCP30/N341AE-2


ANA CRISTINA FERREIRA DE SOUZA /EC5P30/RA T031753
KAIO DE MAGALHÃES /EC5P30/RA: T358302
CLAUDIOMAR RODRIGUES DE SOUZA/T0987D8
CAIO RIBEIRO SILVA/EC5P30/N6788E1

INTRODUÇÃO

Na hidráulica, a perda de energia de um fluido é denominada de perda de carga, pois em uma


tubulação que sob pressão, sofre em razão de vários fatores como o atrito com uma camada
estacionária aderida à parede interna do tubo ou em razão da turbulência devido às mudanças
de direção do traçado.
A perda de carga está diretamente relacionada com a turbulência que ocorre no conduto. Com
esta ponderação, é possível imaginar que, em uma tubulação retilínea, a perda de carga seja
menor se comparada com uma tubulação semelhante, mas com uma série de peças especiais,
tais como curvas, cotovelos, etc. As peças especiais provocam perdas localizadas pela maior
turbulência na região da peça, pois alteram o paralelismo das linhas de corrente. Para efeito
didático vamos separar as perdas localizadas da perda de carga ao longo de uma canalização
retilínea, ou perda de carga contínua.

 Perda de Carga:Ocorre em trechos de tubulação retilíneos e de diâmetro constante.

Expressão usando a fórmula universal

Δh=f.(L/D).(v^{ 2 }/2g)}Δh=f.(L/D).(v2/2g)
Onde:

 Δh é a perda de carga distribuída (m);


 f é o fator de atrito (adimensional);
 L é o comprimento da tubulação (m);
 D é o diâmetro da tubulação (m);
 v é a velocidade média do escoamento (m/s);
 g é a aceleração da gravidade (m²/s).
Expressão para o fator de atrito

No caso do escoamento laminar (Re < 2000), o fator de atrito é calculado por:

{f=64/Re}f=64/Re
Onde:

 Re é o número de Reynolds (adimensional).


Já se o escoamento for turbulento (Re > 4000), o fator de atrito é calculador por interação da
seguinte forma:

Onde:

 f é o fator de atrito (adimensional);


 ε/D é a rugosidade relativa (adimensional);
 Re é o número de Reynolds (adimensional).

OBJETIVO(S)
Verificar a dependência da perda de carga distribuída (􀇻H) com a vazão (Q) e determinar o
fator de atrito (f).

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Material utilizado
Bomba hidráulica conectada ao conjunto de linhas de tubulação (bancada de fluidos); registro
regulador de vazão; rotâmetro empregado para as medições de vazão; recipiente graduado
para a medição do volume; cronômetro; trena; e, manômetro digital.
Metodologia
Primeiro dividiu-se e organizou-se a função de cada membro do grupo no experimento. Em
seguida foi executado passo a passo do experimento. Foram utilizados três tubos, o terceiro
contendo uma mola no interior, o segundo normal e o primeiro tubo de forma inteira também
utilizando metade, fechou-se os tubos 2 e 1 e ligou-se a bomba para que a água pudesse
preencher a tubulação 3 e assim estabilizar seu fluxo, em seguida registrou-se a diferença de
pressão apresentada pelo manômetro digital na tabela 1. Esse processo foi repetido por 3
vezes para maior aproximação dos valores. O segundo passo foi fechar os tubos 3 e 1 e assim
fazer os mesmos procedimentos adotados no tubo 3 e logo após registrou-se na tabela 2. O
terceiro passo foi fechar os tubos 3 e 2 e assim repetir os mesmos procedimentos dos
experimentos passados. Por fim finalizou-se utilizando novamente o tubo 1 para fazer o
experimento usando somente metade do tubo e assim registrando sua diferença de pressão.
Para complementar todos os cálculos com uma trena mediu-se todos os três tubos, o primeiro
mediu-se por completo e depois até a sua metade, nos tubos 2 e 3 mediu-se os tubos por
completo. Após a execução de todos os passos e o levantamento de todos os dados pode-se
chegar ao resultado da perda de carga.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O experimento foi baseado em duas medidas por cada tipo de tubo, porque a mangueira do
manômetro estava com problemas e n se obteve a terceira medida do experimento.

Tabela 1 – Tubo de ¾” com mola.

Tabela 2 – Tubo de 3/4” liso.

Tabela 3 – Tubo de menor diâmetro (½”).


Tabela 4 – Tubo de menor diâmetro (½”) com tomada de pressão na metade do comprimento.

O experimento foi baseado em duas medidas por cada tipo de tubo, porque a mangueira
do manômetro estava com problemas e n se obteve a terceira medida do experimento.
os resultados obtidos através do experimento foram satisfatórios e mostrou-se que de fato
quando maior a vazão menor é a perda de carga e a diferença entre os tubos de acordo com as
adversidades neles apresentadas.

CONCLUSÃO

analisando os resultados obtidos, foi possível constatar que a perda de carga é uma grandeza
de grande importância nos cálculos de um sistema de deslocamento de fluidos, visto que seus
resultados podem de fato ser expressivos.
De modo geral, considerou- se satisfatória a realização do experimento, visto que os valores
encontrados apresentaram erros pequenos em relação aos dados tabelados. Vale ressaltar que
os erros reportados podem ser diminuídos, adquirindo-se melhor experiência na realização de
experimentos de laboratório. Contudo a análise dos cálculos e resultados obtidos através dos
experimentos é observável que o fator de atrito assim como a perda de carga distribuída
diminui com o aumento da vazão, como já era esperado, dessa forma validando os estudos
teóricos.

REFERÊNCIAS
https://www.engquimicasantossp.com.br/2016/06/equacao-darcy-weisbach-calculo-perda-carga.html. Acesso
em: 29 de março de 2022
ANDRIETTA, Matheus. Conhecendo e Utilizando a Equação de Bernoulli – Física. Disponível
em: https://infoenem.com.br/conhecendo-e-utilizando-a-equacao-de-bernoulli-fisica/. Acesso em: 29 de março
de 2022
PRESYS, Engenharia. Vazão. Disponível em: http://www.presys.com.br/blog/vazao/. Acesso em: 29 de março
de 2022

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