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Aula 2 - Introdução Ao Estudo Do Di
Aula 2 - Introdução Ao Estudo Do Di
1. APRESENTAÇÃO
2. AULAS
3. PROVAS
PONTO 1
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DI
A. MARCOS HISTÓRICOS DO DI
* Paz de Westfalia1.
No primeiro período, dito de Direito Internacional clássico, dominam as relações entre os Estados e os
Estados são (com a Santa Sé, aliás em união com os Estados Pontifícios) os únicos sujeitos de Direito
Internacional. Além do costume, quase só há tratados de comércio, de navegação, de aliança e de paz.
Um segundo período, o do Direito Internacional contemporâneo, inicia-se em 1919, e nele os Estados -
embora continuem a desempenhar um papel primacial - têm de concorrer com sujeitos de novo tipo, as
organizações internacionais. O indivíduo adquire também, em certas condições, subjectividade internacional.
Multiplicam-se os tratados multilaterais sobre as mais variadas matérias e as organizações internacionais criam
também verdadeiras normas jurídicas vinculativas dos Estados e dos indivíduos4.
DI CLÁSSICO DI CONTEMPORÂNEO
Período
1
Ela fora negociada durante trê s anos em Mü nster (onde tinha precedê ncia a França cató lica) e em Osnabrü ck (onde tinha
precedê ncia a Sué cia protestante) e os tratados concluídos nestas duas cidades foram depois reunidos no Ato Geral de
Vestefá lia em Mü nster, em 24/10/1648. [...] Ela cria a paz religiosa na Alemanha e torna 350 estados alemã es quase que
independentes do Imperador e em consequê ncia vai impedir a unificaçã o alemã sob a bandeira cató lica (R. Bermejo). [...]
Para Hedley Buil o que surge com a Paz de Westfá lia é uma sociedade internacional em que os Estados aceitam regras e
instituiçõ es que limitam a sua açã o e que isto é do interesse comum MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito
Internacional Público. 10. ed. Rio de janeiro: Renovar, V. 1, 1994. p. 138.
2
Nesse sentido: FINKELSTEIN, Claudio. 2013. P. 146; MELLO, Celso de A., 2004, p. 313; DALLARI, Dalmo de Abreu. 2013. P
83-84; MAZZUOLI. 2016. P 76-77; BRITO, Wladimir, 2014, P. 25.
3
Atualmente, a soberania não é mais entendida no seu sentido absoluto, pelo contrário, ela é
tomada como dependendo da ordem jurídica internacional. Estado soberano deve ser entendido como
sendo aquele que se encontra subordinado direta e imediatamente à ordem jurídica internacional, sem que
exista entre ele e o DI qualquer outra coletividade de permeio. E assim sujeito de DI com capacidade
plena o Estado que tem a "competência da competência" na linguagem dos autores alemães. MELLO,
Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. 10. ed. Rio de janeiro: Renovar, v. 1,
1994. p. 314.
4
MIRANDA, Jorge. Curso de Direito Internacional Público. 4ª Ed. Rio de Janeiro. Ed. Forense. 2009. P. 3.
3
Características
2. TERMINOLOGIA
* Uma introdução aos princípios da moral e da legislação (Introduction to the Principles of Morals
and Legislation) de Jeremy Bentham (1780).
3. DIFERENÇAS IMPORTANTES
DIPr DIP
Partes
Finalidade
5. SOCIEDADE INTERNACIONAL
6. FUNDAMENTO DO DIP
a) Autolimitação (Jellinek)
b) Vontade Coletiva (Heinrich Triepel)
c) Consentimento das Nações (doutrina Inglesa)