Ponto 3 - Fontes Formais Clássicas

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PONTO 3
FONTES FORMAIS CLÁSSICAS

1. TRATADOS INTERNACIONAIS

Artigo 38 da CIJ: A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito


internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:
a) as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras
expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;
[...]

2. COSTUME INTERNACIONAL

Artigo 38 da CIJ: A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito


internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:
[...]
b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o
direito;

A. CODIFICAÇÃO DO DI

[...] a codificação do direito dos tratados, tanto significando a transformação de suas


regras costumeiras em regras convencionais, escritas, expressas, elas mesmas, no
texto de tratados1.

B. IMPORTÂNCIA DO COSTUME INTERNACIONAL

Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961 2 – “as normas de


Direito internacional consuetudinário devem continuar regendo as questões
que não tenham sido expressamente reguladas nas disposições da presente
Convenção”.
Convenção de Viena sobre Relações Consulares, de 1963 3 – “as normas de
direito consuetudinário internacional devem continuar regendo as questões
que não tenham sido expressamente reguladas pelas disposições da presente
convenção”

1
REZEK, Francisco. Direito Internacional Público. 14ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 36.
2
Promulgada pelo decreto nº 56.435, de 8 de junho de 1965.
3
Promulgada pelo decreto nº 61.078, de 26 de julho de 1967.
2

C. CONCEITO

D. ELEMENTOS CONFIGURADORES DO COSTUME INTERNACIONAL

a) Elemento Objetivo ou Material (Consuetudo)

(CESPE/Câmara Federal/Área 18/2002) - Nada obsta a que o elemento material (ou


objetivo) do costume seja constituído de uma omissão frente a determinado contexto.

b) Elemento Subjetivo (Opinio Juris ou Opinio Juris Civis Necessitatis)

(DPU 2015) - Opinio juris é um dos elementos constitutivos da norma costumeira internacional.

E. PROVA DO COSTUME INTERNACIONAL

F. ÔNUS DA PROVA

(CESPE/Câmara Federal/Área 18/2002) - Em litígio internacional, a parte que invoca regra


costumeira tem o ônus de provar a sua existência.

G. CARACTERÍSTICA PRINCIPAL

TRATADOS INTERNACIONAIS COSTUME INTERNACIONAL

H. TEORIA DO OBJETOR PERSISTENTE (PERSISTENT OBJECTOR)


3

[...] A prova da objecção deve ser clara, existindo, em princípio, uma presunção de
aceitação que deve ser rebatida. Sejam quais forem os contornos teóricos deste
princípio, ele é largamente aceito pelos tribunais internacionais e pela prática dos
Estados. Dada a tendência majoritária das relações internacionais, é provável que
este princípio tenha aumentado a sua proeminência (IAN BROWNLIE4)

(Procurador Federal/2010) - O princípio do objetor persistente refere-se à não vinculação de um


Estado para com determinado costume internacional.

I. APLICAÇÃO DE REGRAS CONSUETUDINÁRIAS EM MATÉRIA DE DIREITOS


HUMANOS

3. PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO INTERNACIONAL

A. CONCEITO

B. PRINCÍPIOS DE DIREITO INTERNO E PRINCÍPIOS DE DIP

PRINCÍPIOS DE DIREITO INTERNO PRINCÍPIOS DE DIP

C. PRINCÍPIOS GERAIS DAS NAÇÕES CIVILIZADAS

Artigo 38 - 1. A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional


as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:
[...]
c) os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas.

D. PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO INTERNACIONAL

São aqueles reconhecidos in foro doméstico (“reconhecidos pelas nações...”),


mas que ascendem ao plano internacional por constar da generalidade dos
ordenamentos internos” 5. O fenômeno que aqui se constata é o da "transposição" do
princípio reconhecido in foro domestico que, com o tempo, ascende ao plano
internacional e desse plano vai-se tornando parte, a fim de preencher as lacunas que
ali eventualmente se façam presentes 6.

4
BROWNLIE, Ian, Princípios de Direito Internacional Público, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa,
1997. P. 13-14.
5
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Direito Internacional Público, Parte Geral. 8ª. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014. p. 38.
6
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 10ª. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2016. p. 154-155.
4

E. PRINCÍPIOS GERAIS DE DIP E PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE DIP

PRINCÍPIOS GERAIS DE DIP PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE DIP

(TRF 5 - Juiz Federal Substituto 5ª região/2015) - Não há previsão expressa de princípios gerais do
direito internacional no Estatuto da CIJ.

CF, Art. 4º - A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações


internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica,
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma
comunidade latino-americana de nações.

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