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SUPER-REVISÃO - CAIXA
LÍNGUA PORTUGUESA
2 - Argumentação e persuasão.
4 - Organização textual.
5 - Coesão e coerência;
6 - Tipologia textual.
7 - Ortografia oficial.
8 - Acentuação gráfica.
11 - Pontuação.
16 - Redação oficial: escrita de textos formais e Manual de Redação da Presidência da República (disponível no
sítio do Planalto, na internet).
Compreensão
- Dados explícitos
Interpretação
- Dados implícitos
Exemplo
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LÍNGUA PORTUGUESA
2. Argumentação e persuasão
a) Tentação (recompensa)
Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras.
Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve evitar caracterizações e comentários supérfluos, adjetivos e
advérbios inúteis, subordinação excessiva.
Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias.
Exemplo:
Apurado, com impressionante agilidade e precisão, naquela tarde de 2009, o resultado da consulta à população
acriana, verificou-se que a esmagadora e ampla maioria da população daquele distante estado manifestou-se pela
efusiva e indubitável rejeição da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não satisfeita, inconformada e
indignada, com a nova hora legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população do Acre demonstrou que a
ela seria melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas a menos que em Greenwich.
4 - Organização textual.
Introdução:
- Tópico frasal
Desenvolvimento
Conclusão:
- Solução do problema
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LÍNGUA PORTUGUESA
5 - Coesão e coerência;
- João e Maria discutiram. Ela o ofendeu diante dos amigos dele. Isso nunca tinha ocorrido.
Coerência: consiste em ordenar e interligar as ideias de maneira clara e lógica. Dizemos que há coerência textual
quando o texto apresenta nexo, quando é racional.
Exemplos de incoerência:
6. Ninguém pode me calar, a menos que amarrem minhas mãos nas costas.
6 - Tipologia textual.
- ambiente / local
- narrador – terceira pessoa (narrador sabe de tudo) ou primeira pessoa (narrador participa da história)
- ações sequenciais
- adjetivos
- ações concomitantes
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LÍNGUA PORTUGUESA
c) texto dissertativo
dissertativo-expositivo
- informa
- explica
- ensina
- conceitua
dissertativo-argumentativo
- tese = contestável
- defesa da tese
- evidências / fatos
- exemplos
- dados estatísticos
- testemunhos
- instrução
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LÍNGUA PORTUGUESA
7 - Ortografia oficial.
1) POR QUE
- por que = pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
- encontra pontuação
3) porque
- inicia justificativas
4) poquê = substantivo
um porquê
este
seu
Exemplos
(Explicação: o porquê está iniciando uma justificativa, equivale aos nexos “pois”, “já que”)
(Explicação: o primeiro porquê significa “por que razão”; o segundo porquê está iniciando uma justificativa, embora
esteja em uma pergunta)
(Explicação: os dois porquês são substantivos: o primeiro marcado pelo pronome “seu” e o segundo marcado pelo
artigo “o” – do = de+o)
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LÍNGUA PORTUGUESA
EMPREGO DO HÍFEN
Principais usos:
1)) Prefixos terminados em vogal pedem hífen com “h” ou se a próxima palavra começar com mesma vogal que o
prefixo termina. Observa-se que, caso a próxima palavra comece com “s” ou com “r”, temos de dobrá-los a fim de
que se mantenha a pronúncia correta.
auto+retrato = autorretrato
auto+escola = autoescola
auto+observação = auto-observação
auto+hipnose = auto-hipnose
anti+ético = antiético
anti+inflamatório = anti-inflamatório
anti+social = antissocial
anti+horário = anti-horário
contra+ataque = contra-ataque
contra+senso = contrassenso
micro+empresa = microempresa
micro+ondas = micro-ondas
micro+região = microrregião
reenviar, reestruturar.
prever, preestabelecer.
pré-natal 3)) uper, hiper e inter pedem hífen com “r” e “h”
pró-reitor super-homem
pós-operatório supermulher
além-mar hiper-realista
aquém-mar hiperativo
recém-casados inter-relacionar
vice-prefeito interestadual
ex-amor
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LÍNGUA PORTUGUESA
8 - Acentuação gráfica.
7) Acento Diferencial
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LÍNGUA PORTUGUESA
EMPREGO
Agora você já sabe o que é a crase. Vejamos quando ocorre a crase, para que você saiba quando deve acentuar
o “a”. A propósito, você já se deu conta de que pode cometer dois erros, relativamente ao emprego da crase? Sim,
pois você pode esquecer o acento e pode também acentuar um a que não é crase. Este segundo erro é mais grave,
pois não poderá ser interpretado como distração.
Vejamos então, para começar, quando você não deve acentuar o “a”, ou seja, quando é que
Andar a cavalo.
Vendeu a prazo.
Chegou a tempo.
É claro, você recorda que crase é a preposição a mais artigo feminino a. Evidentemente, este último não ocorrerá
antes de substantivo masculino.
b. Antes de verbo
Começou a chover.
Quedou-se a meditar.
Crase é proposição + artigo. Você naturalmente sabe que não pode existir artigo antes de verbo.
Se o a fosse crase, teríamos dois artigos (porque crase é também artigo) diante do mesmo substantivo. Isso não
pode acontecer.
Os “as” das frases acima são meras preposições, porque os pronomes pessoais, demonstrativos e indefinidos (estes
últimos com poucas exceções) não admitem anteposição de artigo.
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LÍNGUA PORTUGUESA
O “a” é simples preposição: não contém artigo, pois, se isso ocorresse, estaria no plural, já que o artigo concorda
com o gênero e número com o substantivo ao qual se refere.
g. Depois de preposições
Claro, porque não pode haver duas preposições em sucessão, e crase é preposição mais artigo.
1 – O a transforma-se em o:
2 – O a permanece inalterado:
3 – O a transforma-se em ao:
Refiro-me a menina.
Refiro-me ao menino.
Refiro-me à menina.
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LÍNGUA PORTUGUESA
1 SUJEITO:
Núcleo do sujeito: jamais estará ligado a preposições (para, de, com, por, em, a) e geralmente é representado
por um substantivo.
2 OBJETO DIRETO
Perguntas:
3 OBJETO INDIRETO:
Perguntas:
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LÍNGUA PORTUGUESA
a)) aditivas
e nem tampouco
b)) adversativas
d)) conclusivas – por isso, portanto, por conseguinte, consequentemente, então, assim, destarte, dessarte,
pois (posposto ao verbo, entre vírgulas).
e)) explicativas – porque, que, porquanto, pois (anteposto ao verbos, uma vírgula antes).
subordinativas adverbiais
a) causais – já que, visto que, na medida em que, uma vez que, como (= já que, no início).
b) temporais – quando, assim que, logo que, mal, depois que, desde que.
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LÍNGUA PORTUGUESA
d) concessivas – embora, ainda que, mesmo que, se bem que, por mais que, conquanto, posto que, malgrado, a
despeito de que, apesar de que, em que pese a.
tal ... que tão ... que tanto ... que tamanho ... que
11 – Pontuação
VÍRGULA
2) aposto = explicação
3) vocativo
- OP, OSA, OP – houve intercalação da oração subordinada adverbial. As vírgulas são obrigatórias.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Dois-pontos
1) citação
2) explicação
3) enumeração
3) sentidos opostos/diferentes
1.3 Sujeito composto com um núcleo masculino e outro feminino (Cesgranrio cobra muito esse caso!)
- Estamos quites.
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LÍNGUA PORTUGUESA
2.3 Meio será advérbio quando significar “um tanto”, portanto ficará invariável. Caso não signifique “um tanto”, irá
variar normalmente.
2.4 Bastante deve ser trocado por “muito”. Caso apareça na troca “muitos” ou “muitas”, deveremos grafar
“bastantes”.
No singular, há uma mudança semântica em relação ao pronome indefinido “todo” caso apareça artigo depois
dele.
- Todo ser humano quer viajar. (Qualquer ser humano quer viajar)
Observação:
2.6 é bom, é proibido, é necessário só serão variáveis se o sujeito estiver determinado por um artigo ou pronome.
mas
- É proibido entrada.
mas
- É proibida a entrada.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Havia anos que eu não falava com Carlos. (Fazia anos que eu não voltava.)
Obs.: Caso forme locução com outro verbo, a impessoalidade do verbo haver o contaminará.
FAZER – indicando tempo, temperatura ou clima ficará no singular, pois não terá sujeito.
Exemplos
Obs.: Formando locação com outro verbo, a impessoalidade do verbo FAZER passará para o outro.
Quando o verbo vier acompanhado da partícula se, para que possamos localizar o sujeito, temos de fazer a
seguinte pergunta:
A resposta para essa pergunta será o sujeito, desde que não haja preposição no início da resposta. Lembre-se de
que o verbo concordará com o seu respectivo sujeito.
Observe os exemplos:
- Fazem-se carretos.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Que é que se resolve? Resposta: “os problemas”. O verbo concorda com “os problemas”.
Que é que se vende? Resposta: “dois apartamentos”. O verbo concorda com “dois apartamentos”.
- Lá se consertam calçados.
Que é que se anulou? Resposta: “três questões”. O verbo concorda com “três questões”.
ATENÇÃO Não haverá concordância, se o termo que acompanha o verbo for preposicionado (objeto
indireto) ou se o verbo for intransitivo. Nesses casos, temos o sujeito indeterminado.
Exs.:
- Necessita-se de ajudantes.
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LÍNGUA PORTUGUESA
ASPIRAR
Verbo Transitivo Indireto almejar (ter por objetivo, alcançar, desejar) = com preposição
“Aspirei o ar poluído.”
ASSISTIR importante
“Assisti ao jogo.”
OBECEDER
PAGAR E PERDOAR
Verbo Transitivo Direto referindo-se a coisas (tudo que não for pessoa) = sem preposição
“Paguei à vendedora”.
“Paguei a conta.”
VISAR
IMPLICAR = ACARRETAR
PREFERIR
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LÍNGUA PORTUGUESA
Todos os verbos que indicam movimento pedem as preposições A, DE ou PARA, dependendo do contexto.
ATENÇÃO: na língua culta, não se usa a preposição EM! Ex.: “Cheguei cedo em casa” está incorreto!
“Fui ao cinema.”
“Fui à farmácia”.
São verbos estáticos (não indicam movimento) e, por isso, pedem a preposição EM.
LEMBRAR E ESQUECER
“Esqueci as chaves.”
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LÍNGUA PORTUGUESA
b) conjunções subordinativas
- Quem o viu?
d) palavras negativas
- Não te convidarão.
Observação: as duas palavras que mais aparecem atraindo os pronomes oblíquos são “não” e “que”.
Trar-me-iam um livro.
Observação: Se houver um caso simultâneo para se usar próclise e mesóclise, prevalece a próclise.
a) no início de frases
- Entregaram-me o projeto.
b) após pontuação
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LÍNGUA PORTUGUESA
Observação: o particípio (-ado, -ido) não aceita pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, o, a, lhe) depois dele.
ou
Observação:
Atração opcional
a) com pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, nós, vós, eles)
- Eu a encontrei.
- Eu encontrei-a.
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