Laboratorial Orgânica

Você também pode gostar

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 8

TRABALHO 1 – CROMATOGRAFIA ANALÍTICA

Análise de uma mistura de sulfamidas por CCF utilizando microplacas pré-


revestidas.

1. Escolha da fase móvel adequada à resolução de uma mistura que


contém sulfamidas

a) Prepare duas câmaras de cromatografia, uma com metanol e outra


com diclorometano e deixe saturar.

- 8:2 (D, M) (por gobelé e funil) numa câmara e 9:1 (D, M) noutra.

b) Prepare duas microplacas de gel de sílica HF254 (l=0,2mm). Aplique


3 gotas (ou uma quantidade adequada, dependendo da amostra) da
mistura em solução a analisar, em cada uma das placas.

- Pegar nas microplacas com pinça e marcar em cada uma um


8:2 ou 9:1, dependendo da fase móvel escolhida.

- Traçar uma linha acima do final da placa

- Com um capilar, aplicar 3 gotas da “Mistura” em cada uma das


placas.

c) Desenvolva as microplacas

- Com a pinça, colocar cada uma na câmara correspondente.

d) Retire as microplacas e marque a linha de solvente

- Traçar com um lápis o limite máximo

- Pousar as microplacas encostadas à câmara

e) Deixe evaporar a fase móvel

f) Revele por contraste (254 nm) e delimite as zonas escuras

- Na placa com 8:2, deve surgir uma zona escura no topo,


enquanto que com o 9:1, a mancha revela-se abaixo

g) Revele com vanilina clorídrica

h) Observe os resultados obtidos:


2. Identificação dos componentes da mistura, por comparação com
sulfamidas padrão

a) Prepare fase móvel constituída por mistura de dois solventes (9:1).

b) Em duas microplacas aplique, separadamente, 3 gotas da mistura a


analisar e uma gota da solução de cada uma das 3 sulfamidas

- Fazer 4 pontinhos alinhados

- Escrever em cima M, P1, P2 e P3

- Aplicar as gotas com um capilar, uma de cada vez

c) Desenvolva as microplacas nas câmaras cromatográficas

d) Deixe evaporar a fase móvel

e) Revele por contraste e delimite as zonas escuras

f) Revele uma das placas com vanilina clorídrica e outra com iodo.

e) Determine os Rf para cada mancha obtida em ambos os


cromatogramas

- Rf = distância do ponto de aplicação à mancha / distância do


ponto à linha de solvente

CONCLUSÕES:

- Critério de pureza, auxiliar de identificação, análise semi-quantitativa e


quantitativa

- Quanto mais para cima, mais polar

- M é mais polar que D

- Função da fase móvel: desadsorver os adsorvatos e transportá-los através


da coluna/placa. Há competição entre a FM e a FE pelo soluto.

- Fatores que afetam Rf: temperatura, espessura da placa, grau de ativação da


placa cromatográfica e grau de saturação da placa.
TRABALHO 2 – CROMATOGRAFIA PREPARATIVA

Purificação da mistura analisada no trabalho 1 (mistura de sulfamidas)

a) Coloque na câmara a fase móvel escolhida previamente (9:1) e


deixe saturar
b) Aplique a mistura a separar, sob a forma de traço, numa placa
c) Coloque a placa na câmara e deixe desenvolver
d) Retire a placa e deixe evaporar a fase móvel
e) Revele por contraste e delimite as zonas escuras

- É suposto parecerem linhas

f) Utilize um anteparo e revele com uma solução de vanilina clorídrica

- Revelar apenas o que é para rejeitar!

g) Rejeite as porções reveladas e separe as zonas correspondentes às


sulfamidas

- Raspar com a espátula o que está a amarelo (DE UMA DAS


FILAS!) para papel vegetal

- Raspar com a espátula (limpá-la antes) para outro papel vegetal


o restante que não foi revelado.

h) Transfira a zona separada para um tubo de centrífuga com tampa e


extraia com metanol

- Usar funil de sólidos

- Pousar o tubo dentro de um gobelé

- Encher o tubo com metanol até acima de meio

- Fechar e agitar

i) Calibre o tubo de centrífuga e centrifugue

- Colocar em cada prato da balança um gobelé e o tubo, aberto


com a tampa pousada também. Encher o outro tubo com água
destilada até atingirem o equilíbrio.

- Colocar na centrífuga em lados opostos

j) Decante o sobrenadante
- Para um balão com cortiça, despejar o sobrenadante com
auxílio de uma vareta

k) Evapore o sobrenadante com auxílio de pressão reduzida numa


ampola de evaporação ou num evaporador rotativo

- Abrir o vácuo, ligar a ampola ao balão e colocar no tacho com


água quente, retirando e abanando.

l) Analise os produtos obtidos através de CCF, aplicando na mesma


placa cromatográfica os produtos após a etapa de purificação (10
gotas) e cada uma das sulfamidas padrão (1 gota)

- Fazer o processo de cromatografia analítica

- Calcular Rf para determinar qual (ou quais) utilizar na etapa


seguinte

k) Efetuar prova cruzada com o padrão escolhido anteriormente

- Colocar na placa o padrão, padrão+produto, produto

CONCLUSÕES:

- Processo de purificação de um mistura de substâncias

- Quando componentes a separar possuem propriedades fq muito


semelhantes ou a quantidade da amostra é reduzida

- P1: sulfaguanidina; P2: sulfametazina; P3: sulfanimalida


TRABALHO 3 – CROMATOGRAFIA PREPARATIVA EM COLUNA
Purificação por cromatografia preparativa em coluna – Separação de corantes

1. Enchimento a húmido
a) Verifique a torneira da coluna de cromatografia e coloque a coluna
no suporte
- Fechar a coluna tipo bureta
- Colocá-la no suporte e baixar
- Pôr um gobelé por baixo

b) Meça o volume de gel de sílica e transfira para um gobelé

- Colocar na coluna, com funil de sólidos, 2/3 da coluna

- Despejar num gobelé à parte

c) Adicione fase móvel à coluna: acetona

- Num tubo de ensaio, com funil, despejar acetona até


ligeiramente acima de metade

- Com uma pipeta de Pasteur, passar para a coluna enchendo


cerca de 3cm

d) Introduza uma pequena porção de algodão na coluna e elimine as


bolhas de ar, comprimindo o algodão com uma vareta de vidro

- Não exagerar no algodão.

- Utilizar pinça

e) Remova o excesso de fase móvel

- Abrindo a torneira e deixando ir para o gobelé em baixo.

- Deixar ficar um bocadinho acima do algodão

f) Suspenda a sílica na fase móvel e transfira rapidamente a suspensão


para a coluna

- No gobelé com a sílica, despejar acetona de modo a cobrir a


sílica e um pouco acima, mas menos de metade.

- Mexer com a vareta

- Baixar a coluna de modo a ponta ficar no gobelé de baixo

- Com funil de colo largo, despejar a suspensão e raspar tudo.


Torneira aberta até a coluna ficar 2/3.
g) Limpar o excesso de sílica com a acetona do tubo de ensaio e pipeta
de Pasteur

- Abrir a torneira para descer mais um bocadinho

2. Aplicação da mistura de corantes


a) Adicione cuidadosamente a solução para não danificar a fase
estacionária
- Com pipeta de Pasteur de plástico, aplicar no topo da fase
móvel.

b) Adicionar mais fase móvel com pipeta de Pasteur, abrindo a torneira


também

c) Adicionar mais algodão por cima da fase móvel, e com funil adicionar
mais acetona (a do tubo) até encher a coluna.

3. Eluição
a) Inicie a eluição utilizando como fase móvel a acetona, para o
gobelé.
b) Recolher em tubos quando o primeiro corante estiver a sair da
coluna
c) Substitua a acetona por misturas de polaridade crescente de
acetona/etanol (8:2)(6:4)(2:8)(10:0)
Se na C.A. as manchas forem ao mesmo nível- a coluna estava
adequada, assim como o solvente

Objetivo: isolar e purificar uma mistura de substâncias.


Processo de purificação
TRABALHO 5 - CRISTALIZAÇÃO
1. Encher o fundo do tubo de ensaio com amostra
2. Dissolva com auxílio de aquecimento a amostra no solvente
adequado para a cristalização
- solvente adequado: etanol, pouquinho no tubo
- com a mola, mergulhar o tubo na panela e agitar, retirando-o
várias vezes
- adicionar gotas de água e proceder até que tudo se dissolva

3. Filtração a quente

a) Teste o ritmo de queda com o solvente

- Colocar no funil de colo fino, um pouquinho (quase nada)


de algodão e empurrar com a pipeta de vidro.

- Colocar o funil num tubo e despejar água, verificando o


ritmo

b) Aqueça o sistema de filtração a quente novamente e despeje


no tubo com funil

c) Filtre a solução a quente por gravidade, por algodão

- Colocar o tubo anterior na água até dissolver tudo e


passar para o tubo inicial com o funil.

- Colocar algumas gotas de água

d) Arrefeça gradualmente o filtrado

- Primeiro sob água corrente, depois no banho de gelo, e o


solvente também neste.

4. Filtração a pressão reduzida

a) Prepare o sistema de filtração em funil de Buchner

- Num tubo com extensão do vácuo, encher com algodão e


colocar um tubo mais pequeno dentro, comprimindo o
algodão.

- Colocar o funil de porcelana com papel de filtro à medida


de um tubo de ensaio

- Colocar o tubo já com o funil de porcelana e o papel no


suporte universal
- Com pipeta de Pasteur de vidro, molhar o papel com o
solvente colocado no gelo, e abrir o vácuo

- Despejar o tubo dos cristais no funil, lavando com o


solvente a frio

b). Seque os cristais

- Primeiro por vácuo


- Depois por ar quente, colocando no funil papel de
alumínio com furos

c).Transfira os cristais para vidro de relógio

5. Ponto de fusão
a) Método do tubo capilar
- Inserir o capilar nos cristais
- Colocá-lo no tubo e deixá-lo cair algumas vezes de
ambos os lados
- Colocar o capilar na máquina e ver o ponto de fusão

Critério de pureza

Seleção do solvente: variação significativa da solub. Com a temperatura

Você também pode gostar