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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................2

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................3

Funções de Linguagens.....................................................................................................3

Tipos de Funções da Linguagem.......................................................................................3

Elementos da comunicação...............................................................................................5

Função da comunicação....................................................................................................9

Meios de comunicação......................................................................................................9

Diferença entre comunicação e linguagem......................................................................10

Preposições......................................................................................................................10

Classificação das preposições..........................................................................................11

Locuções prepositivas.....................................................................................................12

CONCLUSÃO.................................................................................................................13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................14
INTRODUÇÃO

As funções da linguagem e as preposições são utilizadas para marcarem algumas


relações entre unidades linguísticas e não são formas que possuem significado suficiente
ao serem isoladas de um enunciado são categorias dos estudos da comunicação. Por
tanto toda linguagem é utilizada para comunicar algo a alguém. Elas estabelecem
relação com aquele que fala, com a intenção do produtor da mensagem.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Funções de Linguagens

As funções da linguagem são formas de utilização da linguagem segundo a intenção do


falante. Elas são classificadas em seis tipos: função referencial, função emotiva, função
poética, função fática, função conativa e função metalinguística. Cada uma desempenha
um papel relacionado com os elementos presentes na comunicação: emissor, receptor,
mensagem, código, canal e contexto. Assim, elas determinam o objetivo dos atos
comunicativos.

Tipos de Funções da Linguagem

Como existem seis elementos básicos da comunicação, foram notadas seis funções da
linguagem que se relacionam diretamente com eles.
 Emotiva

A função da linguagem emotiva, também chamada de função expressiva, tem como


foco principal o emissor da mensagem. Sua característica é apresentar a expressividade
do sujeito enunciador. Esse tipo de função está muito presente em textos subjetivos, em
que predomina a primeira pessoa do singular (eu), as interjeições, exclamações,
afirmações sentimentais, juízo de valor, além de conteúdo adjetivado e opinativo.
 Apelativa

Dentre as funções da linguagem, a função apelativa (ou conativa) é a que dá ênfase


ao receptor da mensagem. Sua marca é o uso de palavras imperativas e apelativas, na
tentativa de convencer o receptor. Consideradas essas informações, o uso da segunda
pessoa do singular tu ou você, bem como a presença de vocativos marcam esse tipo
funcional da linguagem. Em geral, ela aparece em propagandas, crônicas ou anúncios
publicitários que invocam o interlocutor.
 Metalinguística

A função metalinguística, por sua vez, tem como foco a língua e o código utilizado para
a descrição da mensagem. Geralmente, é marcada por uma redundância entre o código e
o assunto. Tem como principal marco o foco no código utilizado. No texto, percebe-se

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uma leitura que discorre sobre o ato de ler, como marca a alternativa D, caracterizando a
metalinguagem.
Por exemplo, quando um escritor fala sobre o processo de escrita, ele está enfatizando o
código. Um programa de TV que discorre sobre outros programas de TV, propagandas
que falam sobre propagandas são modelos de metalinguagem.
 Fática

A função fática da linguagem representa um foco do canal. Para elucidar, é sempre bom
usar o exemplo do elevador: um vizinho abre o canal com perguntas gerais como “está
muito calor hoje, não é?” e o outro prossegue com assuntos esparsos “Realmente.
Espero que chova!”. Basicamente, o objetivo da conversa é manter o canal aberto entre
uma pessoa e a outra, seja para manter o ambiente agradável ou por educação. Nessa
situação, predomina a função fática da linguagem.
 Referencial

Entre as funções da linguagem, aquela que foca a mensagem na compreensão do


contexto, é a referencial. Nessa situação, o principal objetivo é transmitir a informação
de forma clara, objetiva, direta e contextualizada. Geralmente, aparece em textos
jornalísticos, materiais didáticos, de forma que a leitura pode ser fluida, transparente e
de interpretação única. Sua mensagem é repleta de termos denotativos e impessoais, o
que demarca um distanciamento da emoção ou subjetividade.
 Poética

A função poética da linguagem, também chamada de estética, enfatiza a elaboração da


mensagem. Justamente por isso, tende possuir criatividade, ritmo, forma estética bem
definida, liberdade de expressão e interpretação. Está muito presente nos poemas e
propagandas que buscam impressionar o interlocutor pela aparência, sonoridade ou
construção visual da mensagem.

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Elementos da comunicação

Toda comunicação apresenta uma variedade de funções, mas elas se apresentam


hierarquizadas, sendo uma dominante, de acordo com o enfoque que o destinador quer
dar ou do efeito que quer causar no recebedor.Assim temos os seguintes elementos da
comunicação.
 Emissor

O emissor é quem envia a mensagem. Na verdade, o emissor faz mais do que isso: antes
de enviar a mensagem, ele tem a ideia e a transforma em código, ou seja, em signos
verbais ou não verbais que transmitem uma ideia. Uma pessoa, empresa, grupo ou
instituição podem ser emissores de mensagens.

Exemplos de emissor

Um professor que dá sua aula é um emissor. Enquanto fala ou escreve na lousa, emite
mensagens aos seus alunos (seus receptores). Da mesma forma, um jornalista que
escreve um artigo de opinião no jornal é um emissor. Seus leitores são os receptores
daquela mensagem.

 Receptor

O receptor é outro agente de comunicação, também chamado de destinatário ou


interlocutor, é para quem a mensagem é enviada. É ele quem recebe a mensagem,
podendo ou não compreendê-la.

Exemplos de receptor

Os alunos que estão assistindo a uma aula são, enquanto ouvintes, receptores das
mensagens emitidas pelo professor. Podem se tornar emissores a qualquer momento,
desde que façam uma pergunta ou observação sobre o conteúdo da aula. Os leitores de
um artigo publicado no jornal são receptores da mensagem escrita pelo articulista.

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 Mensagem

A mensagem é aquilo que o emissor transmite durante um processo de comunicação.


Em outras palavras: a mensagem é o objeto da comunicação. Ela pode ser visual,
auditiva ou audiovisual.

Exemplos de mensagem

Numa aula, enquanto o professor fala (emissor) e os estudantes escutam (receptores), a


mensagem é o conteúdo daquilo que o professor fala. Por exemplo, numa aula de
biologia, a mensagem pode ser a estrutura das moléculas de DNA. Um artigo de jornal,
escrito por um jornalista (emissor), e lido pelos leitores (receptores), trata das vantagens
e desvantagens da globalização. A opinião do jornalista sobre esse tema é a mensagem.

 Código

O código é o conjunto de símbolos cuja combinação segue determinadas regras. Toda


mensagem se organiza de acordo com um código que pode ou não ser identificado pelo
receptor. Existem códigos verbais (discursos ou textos, por exemplo) e códigos não
verbais (formas, cores, imagens, linguagem corporal, entre outros).

O processo de elaboração da mensagem chama-se codificação – ou seja, o ato de


converter uma mensagem em códigos. Já a identificação desse conjunto de signos por
parte do receptor recebe o nome de decodificação. Pode acontecer, entretanto, de
emissor e receptor não partilharem do código. Isso ocorre, por exemplo, quando pessoas
de nacionalidades diferentes e que não compartilham algum idioma tentam se
comunicar. Nesse caso, os gestos podem servir como código e suprir algumas
necessidades comunicacionais.

Exemplos de código

No caso do professor de biologia que dá a sua aula, o código usado é a língua


portuguesa. Os gestos que ele faz para transmitir alguma intenção também são códigos.
O desenho que ele faz na lousa para representar a estrutura da molécula de DNA
também é um código.

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O artigo publicado no jornal sobre as vantagens e as desvantagens da globalização, por
ser destinado ao público brasileiro, foi escrito na língua portuguesa, de acordo com a
norma culta e as regras gramaticais esse é o código.

 Canal

O canal de comunicação é a via através da qual a mensagem é transmitida. É o suporte


ou veículo usado para que a mensagem chegue ao seu destinatário. O canal pode ser
natural (nossa voz, por exemplo) ou tecnológico (rádio, jornal, internet, entre outros).

Exemplos de canal

No exemplo da aula de biologia, a voz do professor garante que a mensagem chegue aos
ouvidos dos alunos. A lousa onde o professor desenha uma representação da estrutura
da molécula de DNA também é um canal. O jornalista que quer emitir sua opinião sobre
o processo de globalização utiliza do canal jornal para fazer sua mensagem circular e
atingir o maior número de leitores.

 Referente

É o objeto ou a situação a que a mensagem se refere. O referente também é chamado de


contexto, isto é, um conjunto de elementos que auxiliam o receptor a compreender a
mensagem. Há dois tipos de referentes: o situacional e o textual. O referente situacional
tem a ver com a situação ou circunstância em que emissor e receptor estão envolvidos.
Já o referente textual tem a ver com os elementos do contexto linguístico.

Exemplos de referente

Suponhamos que um professor de biologia emita a seguinte mensagem verbal durante a


aula: “Pedro, venha até aqui e escreva o nome desta parte do DNA.” Dependemos do
contexto para entender essa mensagem. O professor faz referência a um referente
espacial (aqui), usa o indicativo afirmativo (venha e escreva) e se refere a um elemento
que faz parte da situação (desta).

Num artigo sobre o processo de globalização, um jornalista escreve o seguinte: “Assim,


com base nessas razões, posso afirmar: a globalização traz mais males que benefícios
aos países em desenvolvimento.”

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 Feedback

O feedback ou retorno é a informação que garante ao emissor que sua mensagem foi
captada pelo receptor.

Exemplos de feedback

Se os alunos demonstram, por linguagem corporal ou verbal, que estão compreendendo


as mensagens emitidas pelo professor, isso pode ser chamado de feedback. Suponhamos
que o Pedro vai à lousa e cumpre a tarefa solicitada pelo professor, demonstrando ter
compreendido a mensagem - esse é um feedback.

 Ruído

Todo ato de comunicação está sujeito a interferências que podem reduzir sua eficiência.
Ruídos podem ocorrer em qualquer etapa do processo e são classificados em diferentes
tipos: físicos (problemas técnicos no canal de comunicação), psicológicos (desinteresse
por parte do receptor) ou culturais (desconhecimento do código).

Exemplos de ruídos

Durante uma aula, não é raro que um ou outro aluno se distraia em algum momento,
fazendo com que o processo de comunicação não se dê de forma plena. Um momento
de distração pode fazer com que a mensagem não seja compreendida. Suponhamos que
um turista francês, de férias no Brasil, resolva folhear o jornal no saguão do hotel e se
depare com um artigo sobre globalização escrito por um jornalista.

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Função da comunicação

A comunicação desempenha um papel essencial na vida humana em sociedade. É ela


que possibilita a troca de informações, ideias, pensamentos, sentimentos e
conhecimento entre as pessoas. Sem a comunicação, as sociedades como se conhecem
hoje não seriam possíveis.

Não existiria a construção de relacionamentos, a transmissão de cultura e valores, nem a


produção de conhecimento. A comunicação é intrínseca ao homem. É uma das
capacidades inerentes à humanidade, que foram extremamente desenvolvidas,
construindo, por exemplo, a linguagem e as línguas (idiomas).

Meios de comunicação

Os meios de comunicação são os canais, ferramentas utilizadas para transmitir


mensagens. O termo é principalmente usado para meios capazes de terem como receptor
um grande número de pessoas ao mesmo tempo, os meios de comunicação de massa.

Há vários tipos de meios de comunicação, a maioria deles é impresso ou eletrônico, ou


seja, usa o papel ou sinais eletrônicos para possibilitar a comunicação. Exemplos de
meios de comunicação são:

 Jornais,
 Revistas,
 Livros,
 Cinema,
 Rádio,
 Televisão,
 Internet.

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Diferença entre comunicação e linguagem

Apesar de muitas vezes serem utilizadas como sinônimos, comunicação e linguagem


tem significados distintos. Comunicação é a troca de informações entre indivíduos e/ou
grupos. Pode ser verbal ou não verbal.

Já linguagem é um sistema complexo de símbolos e regras que possibilita que os seres


humanos se comuniquem. A linguagem engloba a capacidade de emitir e compreender
sons, gestos, expressões e símbolos escritos.

Foi a partir da linguagem que os seres humanos conseguiram desenvolver línguas,


idiomas. A língua é sistema específico de linguagem, composto por um conjunto de
sons, palavras, regras gramaticais e de uso, que são reconhecidas e usadas por seus
falantes.

Preposições

As preposições são palavras usadas para marcar as relações gramaticais que


substantivos, adjetivos, verbos e advérbios desempenham no discurso. Em outras
palavras, as preposições são unidades linguísticas dependentes de outras, ou seja, elas
não aparecem sozinhas no discurso e servem justamente para estabelecer a ligação entre
dois termos. Exemplos:

 Camila gosta de praia.

A preposição de une o verbo gosta ao termo complementar “praia”, gerando relação


entre essas unidades linguísticas e, também, sua função gramatical no discurso: “praia”
é o complemento relativo de gosta. Por isso, as preposições, apesar de parecerem
palavras pequenas e superficiais, são tão importantes nos enunciados.

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Classificação das preposições

A classe das preposições está dividida entre as preposições essenciais e as preposições


acidentais.

 Preposições essenciais

São aquelas que só aparecem na língua propriamente como preposições, sem outra
função. Nos exemplos anteriores, vimos como a preposição de manteve-se sempre
sendo preposição, embora tenha estabelecido relação entre unidades linguísticas
diferentes, garantindo-lhes classificações diferentes de acordo com o contexto. São
preposições
essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por [ou per
, em algumas variações históricas e geográficas], sem, sob, sobre, trás.

Exemplos:

 Caminhou até o parque para exercitar-se.


 Farei o trabalho com você. Colarei os cartazes com fita adesiva.

No último exemplo, a preposição com possui significados diferentes: no primeiro caso,


indica companhia, no segundo caso, indica instrumento.

 Preposições acidentais

São aquelas que não possuem originalmente a função de preposição, mas que podem
acabar exercendo essa função em determinados contextos. São preposições
acidentais: afora, como, conforme, durante, exceto, feito, fora, mediante, salvo, segundo
, visto, entre outras.

Exemplos

Fora eu, todos foram bem.

Fora seria, comumente, um advérbio de lugar (Ex.: O objeto estava fora da bolsa.).
Entretanto, no contexto da primeira frase, torna-se preposição acidental, já que significa
“com exceção de”.

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Locuções prepositivas

Quando temos um grupo de palavras com valor e emprego de uma preposição, damos a
esse conjunto o nome de locução prepositiva. As principais locuções prepositivas são
constituídas de um advérbio ou de uma locução adverbial seguido da
preposição de, a e com.

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CONCLUSÃO

Com base a nossa pesquisa, chegamos à conclusão que as funções de linguagem e


preposições são importantes para a interpretação de texto, elas são formas de construir e
interpretar um texto a partir da ênfase em um dos seis elementos básicos da
comunicação. Elas relacionam dois ou mais termos da oração, explicando ou tornando
mais claro o sentido.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CERQUEIRA, Júlia Maria. Entendendo as funções da linguagem. Disponível em:


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15159. PROENÇA
FILHO, Domício.

A trajetória do negro na literatura brasileira. Estud. av. vol. 18 no. 50, São Paulo
Jan./Apr. 2004. Disponível em: http:// dx.doi.org/10.1590/S0103-40142004000100017.
ƒ LUFT, Gabriela; WELTER, Juliane.

As personagens negras na literatura brasileira oitocentista: os quadros da escravidão de


Joaquim Manuel de Macedo. Terra roxa e outras terras – Revista de Estudos Literários.
Volume 17-B (dez. 2009) – ISSN 1678-2054 Disponível em: http://www.uel.
Br/pos/letras/terraroxa.

VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e


escrita. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

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