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CONTEXTUALIZAÇÃO - A Influência Da Valorização Do Bem-Estar Nas Relações Amorosas Das Novas Gerações
CONTEXTUALIZAÇÃO - A Influência Da Valorização Do Bem-Estar Nas Relações Amorosas Das Novas Gerações
CONTEXTUALIZAÇÃO:
LACUNA OU GAP
Apesar do crescente interesse no bem-estar e suas implicações nas relações amorosas, ainda
existem várias questões sem respostas claras. Por exemplo, como exatamente a valorização do
bem-estar influencia a estabilidade e durabilidade dos relacionamentos amorosos? Quais são
as diferenças geracionais na percepção do bem estar e sua influência nas relações?
Há uma controvérsia sobre se a ênfase no bem-estar pessoal pode estar contribuindo para a
superficialidade e a falta de compromisso nas relações amorosas. Alguns estudiosos
argumentam que essa busca pode levar a uma priorização excessiva do indivíduo em
detrimento do relacionamento.
Há uma falta de estudos que abordem as interações entre bem-estar subjetivo, autocuidado e
a longevidade das relações amorosas nas novas gerações. Além disso, faltam pesquisas que
explorem como diferentes culturas e contextos socioeconômicos influenciam essa dinâmica.
Outra área pouco explorada é a interseção entre a digitalização das interações amorosas
(como aplicativos de namoro) e a valorização do bem estar. Como as tecnologias de
comunicação influenciam a percepção de bem-estar e a qualidade dos relacionamentos?
ESTADO DA ARTE
A fronteira do conhecimento atual sobre a influência do bem-estar nas relações amorosas das
novas gerações esta na intersecção entre Psicologia Positiva, estudos de mídia digital e
sociologia das relações interpessoais. Pesquisas recentes tem explorado como o bem-estar
subjetivo e autocuidado impactam as expectativas e os comportamentos nos relacionamentos
amoros.
Estudos como os de Diener et al. (2021) sobre bem-estar subjetivo e de Twenge et al (2020)
sobre as atitudes das novas gerações em relação ao amor e ao casamento têm contribuído
significativamente para este campo. Pesquisas de digitalização das relações, como os de Turke
(2017), também oferecem insights valiosos sobre a influência das tecnologias modernas.
OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo explorar a influência da valorização do bem-estar nas
relações amorosas das novas gerações (Geração Y e Geração Z), examinando como essa ênfase
molda as expectativas, a estabilidade e a qualidade dos relacionamentos. Busca-se também
entender como as interações digitais e os contextos culturais específicos influenciam essa
dinâmica.
REFERENCIAS:
Diener, E., et al. (2021). Well-being for Public Policy: A Review and Agenda.
Twenge, J. M., et al. (2020). Declines in Sexual Frequency among American Adults, 1989–2014.
Seligman, M. E. P. (2002). Authentic Happiness: Using the New Positive Psychology to Realize
Your Potential for Lasting Fulfillment.
Galinha, I., & Pais Ribeiro, J. L. (2005). História e evolução do conceito de bem-estar subjetivo.
Psicologia, Saúde e Doenças, 6(2), 203-214. Lisboa, Portugal: Sociedade Portuguesa de
Psicologia da Saúde.
Albuquerque, F. J. B. de, Noriega, J. A. V., Coelho, J. A. P. de M., Neves, M. T. de S., & Martins,
C. R. (2006). Valores humanos básicos como preditores do bem-estar subjetivo. Psico, 37(2).