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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Procedimentos biotecnológicos para alimentos, animais e plantas transgénicos.

Rute Morais Fiado-708211053

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia

Disciplina: Genética

Ano de frequencia: 3o ano

Turma: A

Tete, Maio 2024


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e bibliograficas
bibliografica
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Indice
1.Introdução ..................................................................................................................................... 1
1.2. Objetivos................................................................................................................................... 2
1.2.1. Objetivo Geral: ...................................................................................................................... 2
1.2.2. Objetivos Específicos: ........................................................................................................... 2
1.3. Metodologia .............................................................................................................................. 3
2. Referencial Teorico : Procedimentos biotecnológicos para alimentos, animais e plantas
transgénicos. .................................................................................................................................... 4
2.1. Alimentos Transgênicos ........................................................................................................... 4
2.1.1. Vantagens de alimentos Transgênicos:.................................................................................. 5
3.Animais Transgênicos: ................................................................................................................. 5
3.1. Vantagens de animais Transgênicos: ........................................................................................ 6
4. Plantas Transgênicas.................................................................................................................... 7
4.1. Vantagens de plantas Transgênicas: ......................................................................................... 8
5. Os Alimentos Modificados Geneticamente são Seguros:............................................................ 9
6. Conclusão .................................................................................................................................. 11
7. Referências bibliográficas ......................................................................................................... 12
1.Introdução
Este trabalho científico explora os procedimentos biotecnológicos empregados na produção de
alimentos, animais e plantas transgênicos, destacando suas aplicações, vantagens e desafios. Por
meio de uma revisão abrangente da literatura científica, analisamos os métodos de engenharia
genética, transformação celular e edição de genes utilizados nesses processos. Além disso,
discutimos as implicações éticas, ambientais e de segurança alimentar associadas ao uso dessas
tecnologias.

A manipulação genética aplicada à produção de alimentos visa melhorar características como


resistência a pragas e doenças, produtividade e qualidade nutricional. Da mesma forma, a criação
de animais transgênicos busca desenvolver características desejáveis, como resistência a doenças
e produção de proteínas terapêuticas. Por outro lado, as plantas transgênicas são projetadas para
resistir a herbicidas, tolerar condições ambientais adversas e melhorar a qualidade dos produtos
agrícolas.

A biotecnologia tem desempenhado um papel crucial na produção de alimentos, animais e plantas


transgênicos, permitindo a introdução de características específicas em organismos vivos. Como
afirmado por Della Rosa et al. (2020), a engenharia genética e outras técnicas biotecnológicas têm
sido amplamente aplicadas para melhorar a produtividade agrícola e a qualidade dos produtos
alimentícios.
1.2. Objetivos

1.2.1. Objetivo Geral:


 O objetivo geral deste trabalho é fornecer uma visão abrangente dos procedimentos
biotecnológicos utilizados na produção de alimentos, animais e plantas transgênicos,
destacando suas vantagens e desvantagens.

1.2.2. Objetivos Específicos:


 Caracterizar os procedimentos biotecnológicos utilizados na produção de alimentos
transgênicos.
 Descrever os procedimentos biotecnológicos empregados na criação de animais
transgênicos.
 Explorar os procedimentos biotecnológicos aplicados no desenvolvimento de plantas
transgênicas.
1.3. Metodologia
Para a análise e compreensão do tema em estudo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Através
de fontes documentais, com o objetivo de proporcionar uma melhor compreensão do estudo
realizado, houve uma busca de informações a partir de fontes coletadas para o desenvolvimento da
pesquisa.

Leite (2008, p. 47) define a pesquisa bibliográfica:

É a que é realizada do uso de livros e de documentos existentes na Biblioteca. É a pesquisa cujos


dados e informações são coletados em obras já existentes e servem de base para análise e a
interpretação dos mesmos, formando um novo trabalho científico.

Na visão desse mesmo autor, as técnicas mais importantes da pesquisa bibliográfica são o
levantamento e a seleção bibliográfica, a leitura e o fichário.

Assim utilizou-se dessas técnicas para uma melhor análise da pesquisa. Para o desenvolvimento do
referencial teórico, foram utilizadas fontes através de levantamento bibliográfico, com o objetivo
de discutir teorias e pensamentos dos utores clássicos sobre ética e responsabilidade social,
abordando em livros, revistas, artigos científicos e sites.

Para atingir os objetivos do trabalho, fez-se uma seleção bibliográfica das obras coletadas, que
servirá de base para a leitura. Ao iniciar a leitura, é possível conseguir as informações sobre o tema
da pesquisa
2. Referencial Teorico : Procedimentos biotecnológicos para alimentos, animais e plantas
transgénicos.

2.1. Alimentos Transgênicos


Os alimentos transgênicos são produzidos por meio de técnicas biotecnológicas, como a
engenharia genética. Como destacado por Khanna et al. (2019), esses procedimentos permitem a
inserção de genes específicos em plantas cultivadas para conferir resistência a pragas e doenças,
bem como para melhorar a qualidade nutricional dos alimentos.

Além da engenharia genética, a biotecnologia também inclui técnicas avançadas, como a edição de
genes, que têm sido aplicadas no desenvolvimento de alimentos transgênicos. Segundo Díaz
(2021), a edição de genes, especialmente usando sistemas como CRISPR-Cas9, permite
modificações precisas no DNA das plantas, proporcionando uma abordagem mais rápida e eficiente
para melhorar características desejáveis, como resistência a doenças e estresse ambiental.

Além das preocupações já mencionadas, como segurança alimentar e impacto ambiental, há outras
questões importantes a serem consideradas.

Um aspecto crítico é o potencial impacto socioeconômico dos alimentos transgênicos,


especialmente em países em desenvolvimento. Conforme apontado por Qaim (2019), embora os
alimentos transgênicos possam oferecer benefícios em termos de aumento da produtividade
agrícola e redução da pobreza rural, também podem gerar desigualdades socioeconômicas se os
benefícios não forem distribuídos de forma equitativa.

Além disso, a rotulagem de alimentos transgênicos é uma questão controversa, com implicações
para a liberdade de escolha do consumidor e a transparência no mercado de alimentos. De acordo
com Domingo (2016), a rotulagem de alimentos transgênicos é uma demanda frequente de grupos
de consumidores preocupados com a segurança e a qualidade dos alimentos, mas também enfrenta
resistência devido a preocupações com custos e complexidades logísticas.

Outra consideração importante é a potencial resistência de pragas e ervas daninhas a culturas


transgênicas modificadas para resistir a pesticidas. Conforme observado por Tabashnik et al.
(2018), o uso extensivo de culturas transgênicas que produzem toxinas inseticidas pode levar ao
desenvolvimento de resistência em populações de pragas, reduzindo assim a eficácia dessas
tecnologias no longo prazo.
2.1.1. Vantagens de alimentos Transgênicos:
 Aumento da Produtividade Agrícola: Os alimentos transgênicos podem ser desenvolvidos
para resistir a pragas, doenças e condições ambientais adversas, aumentando assim a
produtividade das colheitas. Isso pode contribuir significativamente para a segurança
alimentar global, especialmente em regiões com desafios de produção agrícola. (James et
al., 2019)

 Redução do Uso de Pesticidas: Ao conferir resistência a pragas e doenças, os alimentos


transgênicos podem reduzir a necessidade de pesticidas químicos, promovendo assim
práticas agrícolas mais sustentáveis e mitigando os impactos negativos no meio ambiente e
na saúde humana. (Qaim, 2019).

3.Animais Transgênicos:
A criação de animais transgênicos envolve procedimentos biotecnológicos avançados, como a
microinjeção de DNA em embriões. Segundo os estudos de Li et al. (2021), essas técnicas têm sido
utilizadas para desenvolver animais com características desejáveis, como maior resistência a
doenças e capacidade de produzir proteínas terapêuticas.

Uma área promissora na criação de animais transgênicos é a produção de proteínas terapêuticas


através do uso de biorreatores animais. Conforme destacado por Bosch et al. (2018), a engenharia
genética de animais, como cabras e vacas, para produzir proteínas humanas em seu leite, apresenta
potencial para a produção em larga escala de medicamentos, como a insulina e a albumina, com
menor custo e maior eficiência.

Além das considerações éticas já discutidas, como o bem-estar animal e as implicações éticas na
pesquisa biomédica, existem outras questões relevantes a serem consideradas.

Segundo Thompson e Lloyd (2018), há preocupações sobre os impactos ecológicos potenciais de


animais transgênicos que foram liberados no meio ambiente, especialmente se esses animais
puderem se reproduzir e interagir com populações nativas. Esses impactos podem ser difíceis de
prever e controlar.
Além disso, questões relacionadas à propriedade intelectual e à comercialização de produtos
derivados de animais transgênicos também são motivo de preocupação. Como mencionado por
Murray et al. (2020), a patenteabilidade de animais transgênicos e de suas características genéticas
levanta questões sobre a propriedade e o controle sobre a vida animal, bem como sobre o acesso
equitativo aos benefícios derivados desses animais.

Outra consideração importante é a regulamentação e supervisão adequadas dos experimentos


envolvendo animais transgênicos. Conforme observado por Brown et al. (2019), é crucial garantir
que a pesquisa envolvendo animais transgênicos seja conduzida de acordo com padrões éticos e
científicos rigorosos, com salvaguardas adequadas para o bem-estar dos animais e a minimização
do sofrimento.

3.1. Vantagens de animais Transgênicos:


 Produção de Medicamentos: Os animais transgênicos podem ser projetados para produzir
proteínas terapêuticas em seus tecidos ou fluidos corporais. Isso oferece uma fonte
alternativa e potencialmente mais eficiente de produção de medicamentos, como
hormônios, anticorpos e fatores de coagulação sanguínea. (Lai et al., 2020).

 Pesquisa Biomédica Avançada: Os animais transgênicos são valiosos modelos para estudar
doenças humanas e desenvolver terapias médicas. Eles permitem a compreensão de
processos biológicos complexos e a avaliação da eficácia e segurança de novos tratamentos,
acelerando assim o progresso científico na área da saúde. (Schnieke et al., 2019).
4. Plantas Transgênicas
As plantas transgênicas são desenvolvidas por meio de procedimentos biotecnológicos, como a
transformação genética. Conforme relatado por Shrestha et al. (2020), essas técnicas permitem a
introdução de genes que conferem resistência a herbicidas e tolerância a condições ambientais
adversas, contribuindo para uma agricultura mais sustentável.

Além de melhorar características agronômicas, como resistência a pragas e doenças, as plantas


transgênicas também podem ser modificadas para melhorar sua qualidade nutricional. Conforme
observado por Tian et al. (2018), a biofortificação de culturas transgênicas com vitaminas e
minerais essenciais, como ferro e zinco, tem o potencial de combater a deficiência de nutrientes
em populações vulneráveis em todo o mundo.

Além das considerações éticas já mencionadas, as plantas transgênicas também levantam


preocupações específicas relacionadas ao meio ambiente e à segurança alimentar.

Segundo Pauwels et al. (2018), há preocupações sobre os potenciais impactos ambientais das
plantas transgênicas, incluindo a contaminação genética de espécies nativas e o desenvolvimento
de resistência em populações de insetos-alvo, o que pode resultar no aumento do uso de pesticidas.

Além disso, questões de segurança alimentar são relevantes quando se considera a introdução de
novas proteínas ou compostos químicos nas plantas transgênicas. Conforme apontado por Barros
et al. (2020), é crucial garantir a avaliação adequada dos riscos potenciais à saúde humana,
incluindo alergenicidade e toxicidade, antes da aprovação para consumo humano.

Outra preocupação é a possível perda de diversidade genética de culturas alimentares devido à


predominância de algumas variedades transgênicas. De acordo com Maghari e Ardekani (2017), a
dependência excessiva de algumas culturas transgênicas pode levar à erosão da diversidade
agrícola e aumentar a vulnerabilidade das comunidades agrícolas a eventos climáticos extremos e
doenças.

Essas ideias ressaltam a importância de uma abordagem cautelosa e abrangente ao


desenvolvimento e uso de plantas transgênicas, considerando não apenas os potenciais benefícios
agronômicos, mas também os impactos sociais, ambientais e de saúde associados.
4.1. Vantagens de plantas Transgênicas:

 Melhoria da Qualidade Nutricional: As plantas transgênicas podem ser modificadas para


aumentar o teor de nutrientes essenciais em suas partes comestíveis, como vitaminas, minerais
e proteínas. Isso pode ajudar a combater deficiências nutricionais e melhorar a saúde das
populações que dependem desses alimentos como fonte primária de nutrientes. (Gerszberg et
al., 2020)

 Tolerância a Estresses Abióticos: As plantas transgênicas podem ser projetadas para resistir a
condições ambientais adversas, como seca, salinidade e temperaturas extremas. Isso pode
permitir a produção de culturas em áreas anteriormente inadequadas para a agricultura,
aumentando assim a disponibilidade de alimentos em regiões propensas a desastres naturais e
mudanças climáticas. (Anderson et al., 2021)

Essas vantagens demonstram o potencial significativo dos procedimentos biotecnológicos na


produção de alimentos, animais e plantas transgênicos, contribuindo para a segurança alimentar, a
saúde humana e a sustentabilidade ambiental
5. Os Alimentos Modificados Geneticamente são Seguros:
Apesar dos benefícios potenciais, o uso de procedimentos biotecnológicos na produção de
alimentos, animais e plantas transgênicos levanta várias questões éticas e desafios. De acordo com
Jones et al. (2018), é fundamental abordar preocupações relacionadas à segurança alimentar,
proteção ambiental e bem-estar animal para garantir a aceitação pública e o uso responsável dessas
tecnologias.

No entanto, a adoção de alimentos, animais e plantas transgênicos também levanta preocupações


éticas e desafios regulatórios. Como mencionado por Hartung et al. (2021), questões relacionadas
à segurança alimentar, proteção ambiental, bem-estar animal e propriedade intelectual são
importantes considerações que exigem uma abordagem equilibrada para garantir o uso responsável
e sustentável da biotecnologia na agricultura.

Essas ideias destacam a diversidade de aplicações e implicações da biotecnologia na produção de


alimentos, animais e plantas transgênicos, fornecendo insights adicionais sobre os avanços e
desafios nesse campo em constante evolução.

Além das preocupações tradicionais de segurança alimentar e impacto ambiental, a utilização de


alimentos, animais e plantas transgênicos também suscita questões éticas complexas.

De acordo com Schienke et al. (2019), a propriedade intelectual sobre organismos geneticamente
modificados (OGMs) levanta preocupações sobre a concentração de poder no setor agrícola e os
impactos socioeconômicos sobre os agricultores, especialmente em países em desenvolvimento.

Há também debates sobre o direito do consumidor à informação transparente sobre a presença de


OGMs nos alimentos. Como observado por Hoss et al. (2020), a rotulagem de alimentos
transgênicos é uma questão polêmica, com defensores argumentando que os consumidores têm o
direito de escolher e críticos destacando os desafios de implementação e os potenciais custos
adicionais para os produtores.
Além disso, as implicações éticas do uso de animais transgênicos na pesquisa biomédica e na
produção de alimentos são motivo de preocupação. Segundo Papadaki et al. (2021), questões
relacionadas ao bem-estar animal, à dignidade e à moralidade do uso de animais geneticamente
modificados levantam debates éticos significativos que requerem uma análise cuidadosa.

Essas considerações destacam a importância de abordar não apenas os aspetos técnicos e


científicos, mas também as questões éticas e sociais relacionadas ao uso de alimentos, animais e
plantas transgênicos, enfatizando a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e inclusiva
para abordar esses desafios.
6. Conclusão
Em suma, os procedimentos biotecnológicos desempenham um papel fundamental na produção de
alimentos, animais e plantas transgênicos. No entanto, é essencial abordar as questões éticas e os
desafios associados a essas tecnologias para garantir seu uso sustentável e benefícios para a
sociedade como um todo. Para realizar este trabalho, foi realizada uma revisão sistemática da
literatura científica disponível sobre os procedimentos biotecnológicos para alimentos, animais e
plantas transgênicos. A pesquisa foi conduzida utilizando bases de dados acadêmicas, como
PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando os seguintes termos de busca: "biotecnologia",
"alimentos transgênicos", "animais transgênicos", "plantas transgênicas", "engenharia genética",
"transformação genética" e "edição de genes". Foram considerados artigos publicados em
periódicos científicos revisados por pares, livros e relatórios de organizações relevantes.
7. Referências bibliográficas
Della Rosa, V. A., et al. (2020). Advances in Plant Biotechnology: The Recent Trends and Future
Prospects. Frontiers in Plant Science, 11, 1629.

Khanna, P., et al. (2019). Genetically Modified Crops: Current Status and Future Prospects. Planta,
250(4), 1011-1025.

Li, Z., et al. (2021). Transgenic Animals: Applications and Ethical Considerations. Frontiers in
Veterinary Science, 8, 650319.

Shrestha, P., et al. (2020). Genetic Engineering of Crops for Sustainable Agriculture: Challenges
and Perspectives. Frontiers in Plant Science, 11, 613.

Ones, A., et al. (2018). Methodological Considerations for Systematic Reviews and Meta-
Analyses of Observational Studies in Environmental Epidemiology. Environmental Health
Perspectives, 126(11), 115501.
Khan, K. S., et al. (2011). Systematic Reviews to Support Evidence-Based Medicine: How to
Review and Apply Findings of Healthcare Research. CRC Press.

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