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ESTADO-MAIOR GENERAL DAS FORÇAS

ARMADAS
MARINHA DE GUERRA DE MOÇAMBIQUE
FUZILEIROS NAVAIS
Manual da Escola de Fuzileiros Navais
ÁREA TTP de Patrulhas TITULO Patrulhas de combate: RAID
REFERÊNCIA Ranger Hand Book DATA 26JAN24
OBJETIVO Fuzileiros são capazes de executar um RAID

1. Generalidades
a. Patrulhas de Combate:
Os Fuzileiros executam Patrulhas de Combate com uma ou mais das seguintes
finalidades:
1) Destruir ou capturar pessoal e/ ou material;
2) Destruir instalações;
3) Flagelar forças In;
4) Libertar pessoal capturado pelo In.

b. Os 2 tipos de Patrulhas de Combate são:


1) Emboscada;
2) RAID.

c. Seguidamente, esta ficha de instrução abordará o RAID.

d. RAID:
1) Um RAID é uma operação de combate em que se ataca uma posição ou instalação
in seguida por uma retirada planeada;
2) Fundamentos do RAID:
a) Segredo na infiltração e exfiltração;
b) Surpresa na ação sobre o Objetivo;
c) Coordenação de fogos diretos e indiretos;
d) Isolamento do Objetivo durante a ação no mesmo;
e) Violência de ação;
f) Retirada planeada.

3) Articulação
a) Durante a progressão, na fase de infiltração e exfiltração, o Grupo mantém a
organização normal por Equipas e SubGrupos;
b) Por regra para a ação na área do Objetivo o Grupo organiza-se como abaixo se
apresenta (Fig. 1);

c) SubGrupo de Segurança
O SubGrupo de Segurança garante segurança ao PRnO à retaguarda do
dispositivo a implementar na área do Obj, isola o Obj e apoia a retirada dos
restantes SubGrupos da área do Obj.
d) SubGrupo de Apoio
O SubGrupo de Apoio executa fogos diretos e eventualmente indiretos para
apoiar a ação do SubGrupo de Assalto no Obj.

e) SubGrupo de Assalto
O SubGrupo de Assalto é responsável pela execução da tarefa principal do
RAID no Obj propriamente dito.

f) Cada um dos SubGrupos poderá articular-se nos Elementos que abaixo se


referem. Logicamente cada Elemento poderá assumir tarefas diferentes durante
as várias fases da execução do RAID:
(1) SubGrupo de Segurança:
 Elementos de Segurança (PRnO, vigilância/segurança à retaguarda
do dispositivo no Obj e isolar Obj);
 Elemento(s) de busca e PG;
 Elemento(s) de evacuação

(2) SubGrupo de Apoio


 Elementos de Apoio;
 Elemento(s) de busca e PG;
 Elemento(s) de evacuação.

(3) SubGrupo de Assalto


 Elemento de brecha;
 Elementos de assalto;
 Elemento(s) de busca e PG;
 Elemento(s) de evacuação;
 Elemento de demolição;
 Elemento(s) de esterilização.

g) Sempre que possível deverá manter-se a integridade das subunidades do Grupo


(SubGrupos e Equipas) para atribuição de tarefas.
2. Execução
Um RAID genericamente segue o faseamento apresentado na Fig. 2.

Descreve-se seguidamente em pormenor a condução de um RAID desde a ocupação do alto


de segurança para reconhecimento do Ponto de Reunião no Objetivo (PRnO) até à
disseminação de notícias.
a. O PRnO deverá situar-se a cerca de 1000m (com boa visibilidade) ou 500m (com
visibilidade reduzida) do Objetivo e nas imediações de um ponto de referência, que o
grupo deve identificar na saída para o Obj. Esta característica permite que no regresso
ao PRnO, após a ação no Objetivo e em caso de dúvida esse ponto de referência possa
servir de "ponto de ataque" para o PRnO por parte dos SubGrupos e eventualmente
elementos caso tenham dificuldades em regressar pelo itinerário que os levou ao
Objetivo;
b. Este distanciamento do PRnO ao Obj garante:
(1) Preparação para a ação com menor probabilidade de ser detetado;
(2) Aproximação ao Obj pronto para desenvolver eventualmente a ação em força;
(3) Regresso ao PRnO cobrindo uma maior distância sem carga;
(4) Diminuição das probabilidades de o PRnO ser detetado depois da ação.
c. De resto a ocupação do PRnO ocorre tal qual a do grande alto em terreno aberto com
reconhecimento prévio;
d. Salientam-se apenas os seguintes aspetos:
1) Pode dispensar-se a inflexão no itinerário de ocupação e optar-se por uma ocupação
direta;
2) Quando o elemento de reconhecimento sair o RTelef deverá confirmar as
comunicações com uma palavra código ao rádio (PCR);
3) É imperioso confirmar exatamente a localização exata do PRnO.

e. Ocupado e localizado exatamente o PRnO o Cmdt de Grupo manda os Cmdt de


SubGrupo dar início à preparação de homens, armas e equipamento. Esta atividade é
controlada pelos Cmdt de Equipa, que chamam junto à sua posição (ligeiramente à
retaguarda do perímetro e centrada com a Equipa) um homem de cada vez que traz a
mochila e é preparado regressando ao perímetro chamando outro homem.
f. O homem é verificado e corrigido:
1) Camuflagem das partes expostas do corpo;
2) Brilhos no equipamento;
3) Ruídos no equipamento.
g. Na arma é verificado e corrigido:
1) Munição na câmara;
2) Carregador/ fitas cheias;
3) Sem ruídos e brilhos.
h. No equipamento auxiliar é verificado e corrigido
1) Se estão atribuídos a quem vai precisar deles para a ação;
2) Atado ao homem;
3) Condições de funcionamento (rádios, aparelhos de visão noturna, cargas, etc.).
i. Os Cmdt Equipa dão o "OK" ao Cmdt de SubGrupo que supervisa, por amostragem, o
que entender e dão o "OK" ao Cmdt Grupo que também por amostragem supervisa
eventualmente o que entender (diretamente e/ou através do Sarg de Grupo);
j. Segue-se o estabelecimento do plano de mochilas:
1) Um homem de cada vez traz, à ordem, a mochila para o plano de mochilas que
poderá ter várias configurações (Fig. 3);
2) Se a ação decorrer durante o dia as mochilas poderão permanecer no perímetro
(camufladas) pois cada "COMANDO" ao regressar lembrar-se-á da posição que
ocupava e reconhecê-la-á facilmente.
k. Após estabelecido o plano de mochilas é deixado 1 ElSeg no PRnO com rádio e
plano de contingências para auxiliar no regresso do Grupo ao PRnO e o Grupo
abandona o PRnO ;

l. O Grupo abandona o PRnO e passa pelo ou, ao lado do ponto de referência, que
permitirá, no regresso da ação no Obj, encontrar mais facilmente o PRnO e progride
tacticamente para o ponto de irradiação pela ordem SubGrupo de Segurança, SubGrupo
de Apoio e SubGrupo de Assalto;
m. Ao abandonar o PRnO todos os elementos do Grupo deverão ir olhando para trás para
que no regresso mais facilmente identifiquem o terreno. Ao passar junto ao ponto de
referência o Grupo poderá parar e disseminar o azimute e distância desse ponto para o
PRnO bem como observar pormenorizadamente o itinerário a seguir;
n. A navegação para o PIrrad tem que ser absolutamente exacta de forma a que estabeleça
com 100% de certeza o local do PIrrad;
o. O PIrrad deverá ser estabelecido 200/400m durante períodos de boa visibilidade, ou
100/200m durante períodos de visibilidade reduzida, do Obj;
p. O PIrrad é ocupado ocupando um dispositivo em "zero cortado" (Fig 4);
q. No local julgado adequado o Cmdt Grupo manda alto;
r. O SubGrupo de Segurança imobiliza;
s. O SubGrupo de Apoio (2º na ordem de marcha) ocupa posição em semi-circulo das 6h às
12h pelo lado direito do SubGrupo de Segurança;
t. O SubGrupo de Assalto (3º na ordem de marcha) ocupa posição em semi-circulo das 6h
às 12h pelo lado esquerdo do SubGrupo de Segurança;
u. O Grupo conduz POEC;
v. Após sinal de alto ao POEC os Cmdt dos SubGrupos de Apoio e Assalto atribuem
sectores aos seus homens e todos os Cmdt de SubGrupo vêm ter com o Cmdt de
Grupo;
w. É confirmada a localização exacta do PIrrad e do Obj;
x. O Cmdt de Grupo manda disseminar essa informação e trazer o Elemento de Vigilância
(do SubGrupo de Segurança) para ser colocado e mais algum ElSeg para acompanhar
os Cmdt;
y. O Cmdt de Grupo difunde um plano de contingências ao ElVig para quando ficar sozinho
e outro aos Cmdts de SubGrupo para difusão ao pessoal que permanecerá no PIrrad
durante o reconhecimento de Cmdt;
z. O Cmdt. Grupo, o ElVig e os Cmdt. dos SubGrupo (eventualmente mais 1 ElSeg)
deslocam-se para localizar o Obj. (Fig. 5);
aa.Com boa visibilidade fazem lanços de 30/50m (20/30m com visibilidade reduzida), e
conduzem POEC;
bb.Deverão ir olhando para trás para mais facilmente reconhecerem o terreno ao regressar
ao PIrrad;

cc. O reconhecimento de Cmdt. deteta o Obj. e estabelece segurança local;


dd.No local vão referenciar boas posições para os SubGrupos de Assalto e Apoio e se
possível para os ElSeg a colocar;
ee.O Cmdt de Grupo confirma os alvos a serem batidos e não batidos (ex: depósito de
combustível, prováveis localizações de pessoal amigo capturado pelo In, etc.),
prioridade nos que devem ser batidos, medidas de controle de fogo (Linha de
Coordenação Final (LCF) , Linha limite de Progressão (LLP)) etc;
ff. O Cmdt de Grupo coloca o ElVig com um homem vigiando o Obj e o outro vigiando a
direção do PIrrad com os pés entrelaçados, com rádio, plano de contingências e o
seguinte código entre eles:
1) 1 toque: tudo bem;
2) 2 toques: alteração tática significativa no Obj (ex: patrulhamentos iniciados na área
do PIrrad);
3) 3 toques: extração.
gg.O Cmdt de Grupo e SubGrupo regressam ao PIrrad sendo identificados;
Cmdt de Grupo dá as indicações que achar necessário e os ElSeg são despachadas
com azimute, distância e um ponto na carta da posição que vão ocupar
(alternativamente: itinerário e ponto na carta), bem como plano de contingências;
hh.Os ElSeg assumem uma postura defensiva até início da ação no Obj ocupando uma
posição que lhes permita informar sobre movimentações de/e para o Obj. A partir do
início da ação no Obj assumem uma postura ofensiva isolando o Obj (não permitindo
reforços ou retirada) (Fig. 6);
ii. Deverão preferencialmente ser compostas a 3 elementos incluindo 1 Cmdt de Equipa

jj. Uma vez colocadas os ElSeg (palavra código ao rádio (PCR) ou passado o tempo
atribuído para posicionamento) os Cmdt de Grupo e de SubGrupo avançam para
reconhecer as posições;
kk. Estabelecem o contacto com o ElVig confirmando se está tudo bem (código de sinais
entre os Fuzileiros do ElVig);
ll. Dependendo do tempo disponível os Cmdt irradiam para reconhecer as suas posições
ou vão todos juntos reconhecer cada uma delas;
mm. A posição de apoio:
1) Deve cobrir pelo menos 50% do Obj.;
2) Deve controlar o movimento que o SubGrupo de Assalto vai executar;
3) São confirmadas as medidas de controlo de fogo:
- Sectores de tiro (inicial e após transporte de fogos);
- Pontos de referenciação de objectivos (PRO);
- LCF.
nn.Deverá ser feito um esboço do Obj visto da posição de apoio;
oo.Seguidamente os Cmdt reconhecem a posição que o SubGrupo de Assalto ocupará;
pp.A posição de assalto:
1) Deve ser mais elevada que o Obj.;
2) Deve permitir ao SubGrupo de assalto desenvolver a formação para assalto;
3) Preferencialmente ser perpendicular à posição de apoio.
qq.Na posição para o assalto são identificadas medidas de controlo para o SubGrupo de
Assalto:
1) Dividir o Obj em 2, com ponto referenciável ao meio (para apoiar o SubGrupo de
Assalto durante os lanços, uma Equipa assalta para o lado direito e outra para o lado
esquerdo desse ponto);
2) Localizar obstáculos em que é necessário abrir brecha;
3) Posições a limpar;
4) LCF e LLP.
rr. Deverá ser feito um esboço do Obj visto da posição de assalto;
ss. Os Cmdt regressam seguidamente ao PIrrad (PCR);
tt. São identificados e as alterações ao plano são transmitidas aos SubGrupos com base
nos esboços elaborados no reconhecimento;
uu.Deverá ser relembrado o código de sinais para a ação no Obj;
vv. Eventualmente o escalão superior é informado que a ação vai ter início;
ww. O SubGrupo de Apoio sai do PIrrad e ocupa a posição;
xx. Na posição o Cmdt do SubGrupo de Apoio dá instruções aos seus "COMANDOS":
1) Sectores de tiro individuais;
2) Nas ML o Cmdt do SubGrupo de Apoio deve deitar-se atrás das armas para
confirmar possibilidades de apoio, identificando e confirmando a LCF (que não
poderá ser ultrapassada no apoio pelo fogo para evitar o fratricídio);
3) Confirma alvos a serem batidos e a não serem batidos por cada arma, prioridades de
alvos e outras medidas de coordenação;
4) Confirma sinais para o plano de fogos (transporte/ alto ao fogo), regresso ao Pirrad
yy. Após o sinal do Cmdt do SubGrupo de Apoio que ocupou a posição (PCR) ou passado o
tempo atribuído pelo Cmdt. de Grupo para essa ocupação, o SubGrupo de Assalto
desloca-se para a sua posição;
zz. Antes porém é confirmada a situação com o ElVig (pelo Cmdt. de Grupo), que passa a
garantir segurança à retaguarda ao dispositivo na área do Obj;
aaa. Ação no Objectivo:
1) De acordo com a necessidade/possibilidade de o SubGrupo de Assalto se aproximar
sem ser detetado, o Cmdt. do Grupo manda o SubGrupo de Apoio abrir fogo;
2) O SubGrupo de Apoio à ordem inicia o fogo;
3) O SubGrupo de Assalto começa a movimentar-se de início sem executar fogo para
não revelar prematuramente a sua posição;
4) Se detetado inicia então o fogo e movimento;
5) Os Cmdt. e Sarg Grupo controlam o movimento das Equipas;
6) O SubGrupo de Assalto desloca-se em fogo e movimento até à LCF onde é feito o
sinal de transporte/alto ao fogo (pirotécnico e PCR);
7) O SubGrupo de Assalto continua o fogo e movimento através do Obj. até à LLP com
os seguintes pormenores de execução:
(a) A linha deverá ser sempre mantida;
(b) Quem não tiver tarefas de limpeza de posições no Obj. para executar, aguarda
sobreapoiando/ apoiando pelo fogo;
(c) As armas mais importantes são guarnecidas se o seu apontador cair;
(d) Inimigos caídos são confirmados sobre a sua morte e as suas armas são
afastadas a pontapé;
(e) Quando uma parelha pára para limpar alguma posição deve manter comunicação
com o resto do SubGrupo de Assalto para que este saiba o que se está a passar
e pare;
(f) Quando terminada a limpeza devem comunicar de novo;
(g) O assalto continua a sua progressão através do Obj. até que é atingida a LLP, o
que deve ser gritado por todos ao instalarem;
(h) Caso se tenha dado o transporte de fogos, é dado o cessar fogos para o
SubGrupo de Apoio;
(i) À ordem de “pares” e “impares” dentro das Equipas é feita a troca de
carregadores por carregadores cheios;
(j) O Sargento de Grupo verifica a situação do pessoal, quantidade de munições e
eventuais perdas ou danos no equipamento e faze SITREP ao Cmdt. de Grupo.
8) O Cmdt de Grupo solicita o SITREP aos SubGrupo de Apoio e Segurança;
9) Os ElSeg se estabelecerem o contacto e a sua situação se tornar insustentável
deverão solicitar autorização para retirar;
10) Se necessário é feita uma redistribuição de munições dentro do SubGrupo de
Assalto (também no de Apoio);
11) O Cmdt. e Sarg. de Grupo tentam localizar visualmente onde se encontram eventuais
baixas do Grupo;
12) Sarg Grupo com um "COMANDO" designado sai do Obj. e vai estabelecer os pontos
de reunião de feridos e de PG afastados sensivelmente 20/30m durante o dia e
10/20m durante a noite;
13) Durante a noite serão sinalizados com lanternas de filtro vermelho e azul
respetivamente;
14) O Sarg. Grupo fica no ponto de reunião de feridos por onde todos deverão passar
para serem contados;
15) O Cmdt. Grupo chama os Elementos para a ação no Obj.;
16) Os Elementos de Busca & PG são chamados em 1º lugar;
17) Devem ser portadores dos seguintes itens:
(a) Lanterna de luz branca acoplada à arma (durante a noite);
(b) sacos (para recolher itens);
(c) Algemas (podem ser improvisadas);
(d) Mordaças.
18) Iniciam no centro limpando o Obj. de PG para fora e fazendo a busca de documentos
e material para dentro.;
19) Vão referindo em voz alta o que vão encontrando e o RTelef numa posição central
vai repetindo e apontando o que vai sendo encontrado e referenciado;
20) Deverão ser anotados pormenores sobre os elementos In como: corte de cabelo,
botas, uniforme, equipamento que envergam, frequências de rádios, direcionamento
de antenas, de radares, etc;
21) Ao mesmo tempo enquanto limpam o Obj. de PG os Elementos de Busca e PG vão
procurando fuzileiros feridos ou mortos e referenciando-os em voz alta para auxiliar a
futura intervenção dos Elementos de Evacuação;
22) Os PG são levados para o LRnPG (depois de informado o Cmdt. Grupo) e se
necessário os Elementos de Busca e PG alternativos são chamados;
23) Com poucos PG, ao chegarem ao PRnPG os Elementos de Busca e PG poderão
regressar ao Obj. se forem necessários para processar feridos e mortos ficando o
"COMANDO" designado para marcar o PRnPG a guardá-los;
24) O RTelef vai de minuto a minuto dando o tempo em voz alta (importante quando
forças de intervenção In poderão num determinado intervalo reforçar na área do
Obj.);
25) Equipamento e documentos importantes são recolhidos nos sacos que os Elementos
26) Transportam. Material conhecido é colocado junto do Cmdt. Grupo/RTelef ou noutro
ponto designado para ser destruído. À noite pode ser assinalado com uma chemlight;
27) Deve ser utilizada a técnica de busca de parelha tal como referido na fase de Equipa;
28) Não havendo PG depois de feitas as buscas os Elementos de Busca & PG informam
o Cmdt. de Pelotão e regressam ao perímetro;
29) Entretanto o SubGrupo de Apoio sobreapoia a ação do SubGrupo de Assalto;
30) Caso tenha havido baixas, o Cmdt. do Grupo chama o Elemento de Evacuação de
feridos;
31) Poderão atuar logo atrás dos Elementos de Busca & PG, quando estes estão a
limpar o Obj.;
32) Apresentam-se ao Cmdt. de Grupo para receberem informação sobre a quantidade
de baixas e eventual localização das mesmas;
33) Cada ferido encontrado é transportado para o PRn feridos depois de informado o
Cmdt. Grupo;
34) Depois de verificados pelo Sarg. Grupo, os feridos podem começar logo a ser
transportados para o PRnO bem como os PG (Fig. 8);
35) O Cmdt. de Grupo chama O Elemento de Demolição e transmite-lhes instruções do
material a destruir (se existir);
36) O Elemento de Demolição coloca as cargas pré-preparadas nos locais designados
pelo Cmdt. Grupo;
37) Quando as cargas estiverem prontas o Elemento de Demolição dá o "OK" ao Cmdt.
Grupo;
38) Atendendo aos elementos que estão no Obj. fazendo parte do SubGrupo de Assalto
e para abandono do mesmo, o Cmdt. do Grupo poderá dar as palavras código
"VERDE!", AMARELO!" e VERMELHO!" ou apenas "AMARELO!" e VERMEHO!"
39) Todas elas repetidas em voz alta por todos os fuzileiros do SubGrupo de assalto;
40) Com Fuzileiros de 2 Equipas no Obj o Cmdt Grupo dá a palavra código “VERDE!” (à
voz e ao rádio);
41) Uma Equipa retira do Obj. para uma posição de sobreapoio;
42) O Cmdt. do Grupo dá a palavra código “AMARELO!” (à voz e ao rádio);
43) O ElSeg à retaguarda do dispositivo no Obj (com rádio) segue para o PIrrad para se
necessário sinalizar o regresso ao mesmo;
44) A outra Equipa retira do Obj., passa a posição da 1ª Equipa segue para o local onde
se encontra o Sarg. Grupo onde poderá ajudar no transporte de feridos e ou PG se
ainda lá permanecerem;
45) A 1ª Equipa permanece em sobreapoio;
46) O SubGrupo de Apoio prepara-se para sair;
47) Permanecendo elementos de 2 Equipas no Obj, o Cmdt. Grupo dá a palavra código
“VERMELHO!” (à voz e ao rádio);
48) O Elemento de Demolição inicia as cargas e sai do Obj. com o RTelef seguidos do
Cmdt. de Grupo;
49) A 1ª Equipa sai atrás do Cmdt. do Grupo, passando todos pelo ponto de controlo e
sendo contados pelo Sarg. Grupo que segue para o PIrrad;
50) O Sarg. Grupo permanece no PIrrad para contar os SubGrupo de Apoio e
Segurança;
51) O SubGrupo de Apoio sai passado um tempo pré-determinado da palavra código
“VERMELHO!” ou PCR para apoiar o SubGrupo de Assalto na sua retirada;
52) De acordo com o tempo planeado após a explosão ou palavra código “VERMELHO!”
os ElSeg regressam também ao PIrrad;
53) Deverá haver um tempo limite para permanecer no PIrrad a partir do qual os
fuzileiros que estiverem no PIrrad regressam ao PRnO. Os restantes Fuzileiros que
não tiverem regressado ao PIrrad deverão regressar também ao PRnO;
54) Com poucos Fuzileiros no Obj o Cmdt. de Grupo poderá dar apenas o sinal
"AMARELO!" (Fig 9) e enquanto o Elemento de Demolição, o próprio Cmdt. de Grupo
e o RTelef garantem segurança a esses fuzileiros recuam para uma posição de
sobreapoio à ação no Obj.;
55) Ao sinal "VERMELHO!" a ação decorre como acima referido.
56) Regresso ao PRnO:
(a) Conforme os diversos SubGrupos e/ou Elementos vão chegando ao PIrrad, vão
estabelecendo segurança local (o Sarg. de Grupo coordena esta ação e conta o
pessoal que chega);
(b) Eventualmente os ElSeg poderão regressar directamente ao PRnO (se
planeado ou após coordenação com o Cmdt. de Grupo);
(c) Uma vez chegados todos os fuzileiros ao PIrrad o Grupo é organizado (tendo
em atenção o transporte de feridos e escolta a PG) e regressa ao PRnO;
(d) Cada SubGrupo que chegue ao PRnO, ordenadamente monta segurança no
perímetro (feridos e PG vão para o centro);
(e) Os Cmdt. de SubGrupo fazem o SITREP ao Cmdt. de Grupo;
(f) Se necessário redistribuem-se rapidamente munições;
(g) Se estabelecido o plano de mochilas uma a uma, por SubGrupo e à ordem são
recuperadas;
(h) É transmitido ao escalão superior “missão cumprida”;
(i) Cmdt. de Grupo prepara o Grupo para iniciar o deslocamento;
(j) O Grupo é contado ao sair do PRnO pelo Sarg. de Grupo (mesma técnica de
saída que para a Base de Patrulhas.
57) Disseminação de notícias:
(a) O Grupo desloca-se para pelo menos 1000m de distância do PRnO e
dissemina as notícias;
(b) Um método possível:
1. Ocupa-se um grande alto.;
2. Cmdt Equipa recolhem notícias dos seus homens e relatam-nas ao Cmdt. do
Grupo;
3. Sarg. do Grupo toma nota e organiza todas as notícias de acordo com a
mnemónica TUTELA, mostra o resultado final ao Cmdt. de Grupo que
retransmite-as aos Cmdt. de Equipa e estes aos seus homens;
4. O Sarg. de Grupo verifica por amostragem a disseminação.

58) Deverá existir um plano de contingência para o caso de se estabelecer, contacto


prematuro com o In:
(a) Durante o reconhecimento de Cmdt (abortar, ataque imediato);
(b) Enquanto os SubGrupos se colocam (abortar, ataque imediato).

Assessor Técnico do Projeto 3 - CDD Comandante da Escola de Fuzileiros


Moçambique, Navais,

CTEN STFZ Fernandes Lázaro CMG FZ Franklim Kapesse

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