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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Centro de Recursos de Maputo

Origem, Evolução do Futebol no Cenário Mundial e Moçambicano

Nome: Aderito Mario Matavel

Código Estudante: 708221772

Curso: Licenciatura em Ensino Educação Fisica

Disciplina: Didactica de Futebol

Ano de Frequência: 3º ano

Maputo, Maio de 2024


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organizacionais • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
• Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
• Metodologia adequada
ao objecto do 2.0
trabalho
• Articulação e domínio
do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual).
discussão • Revisão bibliográfica
nacional e
internacional 2.
relevante na área de
estudo
• Exploração dos dados 2.0
• Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
• Paginação,
tipo e
tamanho de
Aspectos
Formatação letra, 1.0
gerais
parágrafo,
espaçamento
entre linhas.
Normas APA 6ª • Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
ÍNDICE

1.Introdução .................................................................................................................................... 4
Objectivos ................................................................................................................................... 4
Geral ........................................................................................................................................ 4
Específicos............................................................................................................................... 4
Metodologia ................................................................................................................................ 4
Evolução Do Futebol No Cenário Mundial .................................................................................... 5
História de futebol em Moçambique ............................................................................................ 12
História de Futebol mundial ........................................................................................................ 13
2.2.1. Princípios ofensivos do jogo de Futebol ............................................................................. 14
2.2.1.1. Princípios fundamentais e gerais ..................................................................................... 14
2.2.1.2. Princípios específicos ...................................................................................................... 15
Conclusão ..................................................................................................................................... 20
Referências Bibliográficas ............................................................................................................ 21
1.Introdução

O futebol é um desporto muito popular em Moçambique. Por vezes visto como uma actividade
recreativa e profissional, o futebol também desempenha um papel social e político. No entanto,
apesar de ser um desporto de massas, do ponto de vista sociopolítico, o futebol não tem recebido
a devida atenção dos pesquisadores das ciências sociais e humanas. Para contribuir no
preenchimento desta lacuna, este artigo estuda a contribuição do futebol na construção e
fortalecimento da nação moçambicana. O artigo defende que, desde a proclamação da
independência em 1975, o futebol tem desempenhado um papel importante no projecto de
construção de uma nação forte, unida e moderna. Argumenta ainda que, num contexto de guerras
cíclicas e de instrumentalização política da diversidade étnolinguística e regional, o governo de
Moçambique tem apostado na popularidade do futebol para promover a ideia de pertença a uma
nação unida e soberana. Neste sentido, os jogos da Selecção Nacional de Futebol servem para unir
os moçambicanos na defesa da pátria, deixando de lado as diferenças étnicas e clubistas. O
Campeonato Nacional de Futebol no modelo “todos contra todos” que abrange clubes de todas as
regiões do país, mas que se mostra financeiramente insustentável, é apoiado por fundos públicos
por se acreditar que contribui para a unidade nacional. Metodologicamente, é um estudo qualitativo
fundamentado no método histórico, procurando compreender os acontecimentos políticos, sociais
e desportivos ao longo do tempo

Objectivos
Geral

• Analisar a origem, Evolução do Futebol no Cenário Mundial e Moçambicano

Específicos

• Caraterizar a origem, Evolução do Futebol no Cenário Mundial;


• Descrever aorigem, Evolução do Futebol no Cenário Mocambiacano;
• Apresentar as categorias do tempo e aspecto gramatical
Metodologia

Para a materialização do presente trabalho, recorreu se às consultas bibliográficas. Como ensina


Fonseca (2002), a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teórico já
analisado e publicado por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas e
sites da internet. A Pesquisa bibliográfica segundo Eco (2010) é tido como primeiro passo na
condução da pesquisa científica, no qual abrangeu a leitura, análise e interpretação de livros,
artigos de periódicos tanto no formato impresso quanto no digital dentre outros materiais
informativos sobre a temática abordada.

Evolução do Futebol no Cenário Mundial

Segundo DIAS (1980) e BORSARI (1989), existem indícios de que a prática de atividades
relacionada com o futebol ocorre desde a pré-história.

Há mais de trinta séculos, atividades antecedentes ao futebol já eram praticadas no Egito e na


Babilônia. Esses jogos deveriam ter um caráter religioso: a bola simbolizando o Sol para os
egípcios e a Lua para os babilônios. A bola era uma bexiga de boi inflada de ar. Cerca de 26 séculos
antes desta era, na época da dinastia Hsia (Hia), existia um jogo chamado tsu-chu (golpear a bola
com o pé), utilizado como treinamento militar da guarda do imperador Huang-ti. Durante a dinastia
Han (206 a.C. – 220 d.C.), o jogo se tornou muito popular. Esse jogo era bastante simples: oito
jogadores, sem deixar a bola tocar no solo, tentavam passar a bola além dos limites demarcados
por duas estacas fincadas no chão e unidas por um fio de seda. A bola era de couro, cheia de cabelo
ou crina, tendo 22 centímetros de diâmetro. O campo era um quadrado com 14 metros de lado
(ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).

Na mesma época, existia um jogo chamado kemari (ke = chutar e mari = bola) no Japão, no qual
os praticantes deveriam manter a bola no alto, para que treinassem sua habilidade com os pés, não
havendo assim contagem de pontos. O campo era delimitado por quatro árvores. O jogo era um
passatempo da realeza, inclusive alguns imperadores estavam entre os praticantes
(ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987; UNZELTE, 2002).

Outros achados arqueológicos, datados da mesma época dos chineses e japoneses, atestam que
várias civilizações americanas praticavam atividades que se pareciam com o futebol. No Haiti,
existia um jogo feito com uma bola de borracha extraída das árvores. Relatos do abade Prévost,
já no século XVIII, afirma que os astecas praticavam um jogo chamado tlatchtli, semelhante
à péla dos europeus (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).
Alguns historiadores acreditam que os sul-americanos tenham sido os primeiros a fabricarem bolas
de resina para recreação. Os índios da Patagônia praticavam o tchoekah – jogo este parecido com
o hóquei –, utilizando um pedaço de madeira para impulsionar a bola. Muitos desses jogos
americanos eram praticados com as mãos e talvez por isso não estejam diretamente ligados aos
jogos precursores do futebol, assim como os do Oriente (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA,
1987).

No ano de 776 a.C., os gregos criaram um jogo chamado epyskiros, que integrava a educação
atlética da juventude helênica, consistindo em disputar, com os pés, uma bexiga de boi cheia de ar,
com quinze jogadores de cada lado (UNZELTE, 2002). Os gregos criaram outro jogo de bola, ao
qual chamavam harpaston. Os romanos, séculos depois, adaptaram este jogo, criando
o harpastum (DIAS, 1980; BORSARI, 1989). O campo era retangular, com uma linha divisória
em duas linhas de meta, devendo as duas equipes disputar a bola, com o intuito de atingirem a
linha de meta adversária, denominada locus stantium. Essa linha era protegida por jogadores com
funções defensivas, como os goleiros e zagueiros de hoje. Na região do campo denominada area
pilae pratervolantis et superiectae, atuavam os jogadores mais ofensivos e velozes. Existiam
jogadores que permaneciam sobre a linha divisória do campo, a medicurrens, e que jogavam para
os dois lados, ora passando a bola para um time, ora para outro (ENCYCLOPAEDIA
BRITANNICA, 1987).

Os romanos conquistaram muitos povos e ensinaram a estes o seu jogo. Com o domínio romano
na Gália e depois na França, o harpastum originou o soule ou choule. Este jogo francês tinha
como objetivo fazer a bola passar por entre dois bastões (DIAS, 1980; BORSARI, 1989).

Com relação à Bretanha, existem algumas controvérsias: alguns historiadores acreditam que foram
os romanos que introduziram os jogos que deram origem ao futebol, outros acreditam que, quando
os romanos chegaram, já existia uma atividade nativa semelhante, de origem lendária e cívica. Os
historiadores, entretanto, concordam que os romanos introduziram o harpastum, na Bretanha, que
contribuiu para o desenvolvimento dessas atividades (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).

Na Idade Média e muitos séculos depois, existia um jogo que pode ser o mais importante
precursor do futebol moderno. Praticado na cidade de Ashbourne (Inglaterra) e, mais tarde, em
várias cidades do condado de Derbyshire, era disputado anualmente entre os habitantes da cidade,
por equipes com um número ilimitado de participantes – até 400 e 500 pessoas de cada lado. O
objetivo era correr atrás de uma bola de couro e levá-la até a meta adversária, a entrada norte e sul
da cidade, uma para cada equipe. Não existem relatos precisos sobre as regras, mas se sabe que
os participantes podiam usar as mãos e os pés para conduzirem e dominarem a bola. As origens
desse jogo não são muito precisas. Sabe-se que era uma atividade um tanto primitiva, violenta e
semibárbara, sendo malvista por muitos (DIAS, 1980; ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987;
BORSARI, 1989).

Os ingleses usavam a expressão ludus pilae para definirem qualquer jogo com
bola. Alguns historiadores usam esta expressão para indicarem jogos aparentemente inofensivos
e outros a utilizam para descreverem passatempos muito conhecidos por suas vítimas. Esse jogo
inglês, inclusive, foi o motivo de algumas mortes entre seus praticantes, com alguns requintes de
crueldade (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).

A grande violência no jogo, a qual não fazia parte das disputas, teve como resultado um
ataque por parte do rei e da Igreja. A disputa do jogo foi proibida em Londres, sob pena de
prisão. O rei Eduardo II foi quem proibiu a disputa das partidas, mas seu pai, Eduardo I, também
temia pela violência do jogo e que seus soldados aderissem a essa atividade e se descuidassem dos
afazeres da profissão, isto porque a Inglaterra estava em guerra com a Escócia, iniciada em
1297. Ricardo II, neto de Eduardo III, em 1389, além de manter a proibição, estendeu-a a outros
jogos. Na Escócia, Jaime I proibiu, em 1423, que qualquer homem jogasse futebol, com pena de
multa. As proibições reais eram reforçadas de tempos em tempos, por Henrique VIII, Eduardo VI
e Isabel I. Com isso, o futebol na Inglaterra da Idade Média era uma atividade proibida pelas
autoridades. No pátio de algumas igrejas, os padres organizavam jogos com bola, mas isso era
restrito a esses locais, pois se condenava o jogo que os londrinos foram buscar em Derby
(ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).

Fora da Inglaterra, entretanto, o futebol teve vários praticantes, desde o homem do povo
até a nobreza. O soule ou choule francês era muito popular. É verdade que se diga que esse jogo
era muito menos violento que o jogo praticado na Inglaterra, não tendo por isso encontrado
opositores (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).

Na Itália, no ano de 1529, estando Florença sitiada pelos exércitos do príncipe de Orange,
duas facções políticas resolveram decidir uma velha rixa num jogo de bola realizado na Piazza
Santa Croce. Esse jogo entrou para a história, tanto que todos os anos, no dia 24 de junho, nas
festividades do dia de São João, padroeiro da cidade, jovens fazem a reconstituição desse jogo,
como complemento das festividades (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987; UNZELTE,
2002). O jogo era praticado em uma praça e tinha formação de táticas guerreiras. Cada equipe
era composta por 27 elementos, com regras definidas. O jogo foi denominado calcio, nome este
que até hoje define o futebol na Itália (DIAS, 1980; BORSARI, 1989). Historicamente é
conhecido como o único jogo organizado de toda a Idade Média e Renascença
(ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).

Durante o século XVII os jogos de bola passaram por diferentes transformações. Apesar
de oficialmente proibido na Grã-Bretanha, o jogo começou a ganhar espaço e essa proibição foi
aos poucos se acabando. Este século foi marcado por novas aberturas ao futebol; o rei Carlos II
tornou-se o primeiro monarca a autorizar a prática do futebol, fato este ocorrido em 1660, quando
permitiu que seus criados enfrentassem os do duque de Albermale (ENCYCLOPAEDIA
BRITANNICA, 1987).

Já no século XVIII, os jogos com bola começaram a fazer parte da educação de muitos
jovens nas escolas. Os jogos, antes violentos e proibidos, passaram a ganhar um novo caráter e a
integrar o cotidiano de muitas escolas. No início do século XIX, Thomas Arnold (1795-1842)
reformou todo o ensino superior inglês, dando grande importância para as práticas esportivas na
educação dos jovens, e o futebol, então, passou a ser uma das primeiras atividades introduzidas
nas escolas públicas em caráter oficial (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).

Na primeira década do século, muitos locais praticavam o futebol e algumas regras


começavam a surgir. O futebol até então permitia o uso das mãos apenas para reter a bola alta e
logo em seguida colocá-la no chão. O rugby foi introduzido em 1823, após William Webb Ellis
desrespeitar as regras ao pegar a bola com as mãos e carregá-la até a linha do gol. Este marco foi
importante para definir o caminho dos dois esportes. A mais antiga das regras é a de Rugby,
instituída em 1846 (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).

Em 1848, surgiu a regra de Cambridge, que proibia carregar a bola com as mãos. Os jogos
intercolegiais tornaram-se freqüentes a partir de 1855, mas Rugby continuava a praticar sua
atividade diferenciada, internamente. Alguns anos mais tarde, os dois tipos de futebol foram
separados (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).
As primeiras regras eram semelhantes, mas não iguais; diferiam em alguns aspectos. Em
função do espaço, as dimensões do campo e o número de jogadores (17, 15, 11 ou 8) variavam
muito. O número de 11 foi o que mais se adaptou, pelo fato de que em Cambridge as turmas
tinham 10 alunos e 1 bedel. As bolas também mudaram muito, ora redondas, ora ovais
(ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987). Com o surgimento de clubes, o jogo começou a ter
um desenvolvimento maciço. Em 1860, o football tentou tornar-se um esporte com a criação de
alguns campeonatos. Em 26 de outubro de 1863 (data oficial de nascimento do futebol moderno),
numa histórica reunião em Londres, criou-se a “The Football Association” (GARCIA; MUIÑO;
TELEÑA, 1977; DIAS, 1980; ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987; BORSARI, 1989).

Com a criação da entidade, passou-se a discutir a uniformização das regras. Foi decidido
que as regras definitivas deveriam ser baseadas nas regras traçadas por Sheffield (1857) e
Cambridge (1862). O objetivo era tornar o jogo atraente e civilizado, condenando qualquer ato
que induzisse à violência, como o tranco e o corpo-a-corpo. Algumas reuniões foram feitas para
uniformização das regras, com algumas divergências, inclusive com alguns que queriam a
permissão do uso das mãos. A 8 de dezembro de 1863, foi aprovado o código constando um total
de treze itens. O futebol praticado naquela época era muito diferente do praticado no dias de hoje.
Suas regras foram se modificando até chegarem a um total de dezessete e apresentarem a
característica atual (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).

As primeiras táticas eram bem ofensivas, isto quer dizer, todos no ataque. Com o passar
do tempo, alguns atletas foram deslocados para o meio de campo. Com o surgimento da regra do
impedimento em 1865, atletas passaram a atuar na defesa. A figura do goleiro autorizado a pegar
a bola com as mãos surgiu em 1871 (DIAS, 1980; BORSARI, 1989).

O futebol começou a ser difundido por toda a Inglaterra e Ilhas Britânicas. Em 1871, teve
início a disputa da Taça da Inglaterra, hoje a mais antiga competição de futebol e uma das mais
antigas de todos os esportes (UNZELTE, 2002). Em 30 de novembro de 1872, Escócia e Inglaterra
se enfrentaram no primeiro jogo entre seleções nacionais. O jogo terminou empatado sem
gols. Com a fundação das entidades nacionais de Escócia, País de Gales e Irlanda, o futebol
começou a tomar um impulso mundial. Em 1882, as regras foram uniformizadas no Reino Unido,
e no ano seguinte, realizou-se o primeiro Campeonato Britânico, vencido pela Inglaterra. Em
1886, as quatro entidades criaram a The International Football Association Board, entidade esta
que regulamenta as leis do jogo, em cooperação com a FIFA (Fédération Internationale de Football
Association) até hoje (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).

Os ingleses se encarregaram de difundir o futebol pelo mundo. Levaram o esporte para a


Argentina (um dos primeiros países fora do Reino Unido a praticar o futebol), Alemanha, Portugal,
França, Dinamarca, Países Baixos, Suíça e outros (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987).

DUARTE (1994) e UNZELTE (2002) relatam que no início do século XX, o futebol
começava a se organizar. Existiam federações nacionais, mas não existia uma federação
internacional que pudesse controlar as relações entre as federações nacionais. Após a iniciativa do
holandês Carl Anton Wilhelm Hirschmann, que em 8 de maio de 1902 redigiu um estatuto que
regeria as relações futebolísticas, a federação inglesa, a mais antiga e tradicional, aprovou a idéia
e colocou em prática a organização da federação internacional. Em 21 de maio de 1904, era criada
a FIFA. Hirschmann continuou tendo uma participação importante, pois foi ele que redigiu todos
os regulamentos da nova entidade. O francês Robert Guérin foi escolhido como o primeiro
presidente. Os sete países fundadores foram França, Bélgica, Espanha, Suíça, Países Baixos,
Dinamarca e Suécia. No ano seguinte, incorporou-se à entidade, Alemanha, Áustria, Itália,
Hungria e Inglaterra (ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1987; DUARTE, 1994). Pela primeira
vez falou-se em um Campeonato Mundial. Foram abertas as inscrições, mas nenhum
pretendente. Hoje a disputa para ser a sede de um mundial é imensa (DUARTE, 1994).

De acordo com DUARTE (1994), a I Guerra Mundial foi o grande obstáculo para o esporte
entre 1914 e 1919. Na década de 20, surgiu novamente a idéia do Mundial. Com a eleição de Jules
Rimet, para a presidência da FIFA, teve início uma nova fase para o futebol mundial. Quando
deixou a entidade, em 1954, esta tinha 85 filiados. Para quem assumiu com 20, foi um fato notável,
além do francês ser o realizador do primeiro mundial.

Os torneios olímpicos de futebol começavam a ganhar um grande destaque. Em 1924, o


Uruguai surpreendeu mostrando aos europeus como se praticava o esporte na América do
Sul. Repetiu o fato em 1928, ganhando a medalha de ouro (DUARTE, 1994). A 28 de maio de
1928, no Congresso de Amsterdã, Jules Rimet e seus companheiros decidiram a realização do I
Campeonato Mundial. Ficou estabelecido que esse torneio se realizaria a cada quatro anos e que
o primeiro seria realizado em 1930 no Uruguai, como homenagem às suas conquistas olímpicas
em 1924 e 28 (UNZELTE, 2002).
Após o início muito tumultuado, a Copa do Mundo tornou-se a competição de uma
modalidade esportiva mais importante do mundo, chegando inclusive a ter mais países filiados à
FIFA do que a própria ONU (Organização das Nações Unidas). O sucesso dos mundiais é
incontestável, milhões de espectadores assistem às competições. Foram realizadas 17 Copas do
Mundo: 1930 (Uruguai); 1934 (Itália); 1938 (França); 1950 (Brasil); 1954 (Suíça); 1958 (Suécia);
1962 (Chile); 1966 (Inglaterra); 1970 (México); 1974 (Alemanha); 1978 (Argentina); 1982
(Espanha); 1986 (México); 1990 (Itália); 1994 (Estados Unidos); 1998 (França) e 2002 (Coréia do
Sul e Japão), sendo este último o primeiro torneio realizado em dois países simultaneamente.
História de futebol em Moçambique
Na Beira e em Lourenço Marques, a significativa comunidade inglesa, contribuiu para introdução
de alguns desportos. O futebol foi a modalidade que mais rapidamente se desenvolveu, tornando-
se popular entre negros e brancos. Em Lourenço Marques, tanto no contexto da sociedade colona,
como nos subúrbios africanos da cidade, o jogo transformou-se num espectáculo público seguido
pêlos media. O contexto de segregação prevalecente justificou a existência de duas associações de
futebol:

1. A Associação de Futebol de Lourenço Marques (AFLM), fundada em 1923, juntava


clubes fundados por colonos, onde rareavam os jogadores negros e mestiços;
2. A Associação de Futebol Africana (AFA), fundada em 1924, organizou, até 1959, um
campeonato que incluía várias equipas do subúrbio da cidade (Entre estas equipas
encontravam-se o Beira-Mar, o Mahafil Isslamo, o Munhanense « Azar », o João
Albasini, o Vitória Gazense, o Zambeziano, o Inhambanense, o Atlético Mahometano, o
Vasco da Gama, o São José, o Nova Aliança e o Sport Nacional Africano), dirigidas por
notáveis locais, todos com o estatuto de assimilado, estes clubes envolviam nas suas
actividades jogadores indígenas.
Ismael Mário Jorge foi uma figura importante no desenvolvimento do desporto em Moçambique:
capitão de infantaria, professor no Liceu 5 de Outubro, chefe dos escuteiros, presidente da Junta
de Salvação Pública e dirigente da Associação de Futebol de Lourenço Marques.

A Federação Moçambicana de Futebol é o órgão máximo do futebol moçambicano, responsável


pela Seleção Moçambicana de Futebol e pela Taça de Moçambique de futebol, tendo sido fundada
em 1976. Representa também o futebol nacional nas organizações internacionais do desporto,
sendo membro da CAF desde 1978 e da FIFA desde 1980. Em 2006, concorreu para acolher o
CAF 2010 mas sem sucesso. A Selecção Nacional de Futebol “Mambas”, já participou em 4
edições do CAN (1986, 1996, 1998 e 2010). O Campeonato Moçambicano de Futebol (conhecido
popularmente como Moçambola) é a competição mais importante de futebol realizada em
Moçambique, sendo organizada pela Liga Moçambicana de Futebol. Começou a ser disputado em
1976, pouco depois da independência. O campeonato tem tido várias designações, a última das
quais é "Moçambola", que desde a temporada de 2005 substituiu a "Liga 2M".
História de Futebol mundial
Como vimos, o futebol moderno surgiu apenas no século XIX, mas sabe-se que milhares de anos
atrás já eram praticados pela humanidade esportes com características semelhantes. O vestígio de
prática similar ao futebol mais antigo do qual se tem conhecimento remonta à China de 3000 a.C.

Mas os registros históricos não remetem apenas aos chineses. Existem evidências de esportes
semelhantes ao futebol sendo praticado por japoneses, egípcios, além
de gregos e romanos antigos. Também há registros em diferentes povos mesoamericanos (da
região da Mesoamérica, atual México e América Central).

Eduardo Galeano traz relatos de algo parecido com o futebol sendo praticado na Inglaterra durante
a Idade Média. O jornalista uruguaio destaca que, no século XIV, o rei Eduardo II condenava essa
prática esportiva. Outros reis ingleses como Eduardo III, Henrique IV e Henrique VI chegaram a
proibir a prática do esporte.

Alguns séculos depois, ainda na Inglaterra, surgiria o futebol moderno. Isso ocorreu a partir da
junção de clubes que não aceitavam determinadas regras da prática do rugby e decidiram unir-se
para criar outro esporte, no qual não se conduzisse a bola com as mãos. As regras deste novo
esporte, o futebol, foram estabelecidas em 1846 pela Universidade de Cambridge.

As primeiras normas ainda estavam em um estágio extremamente embrionário e apresentavam


algumas diferenças em relação ao futebol praticado atualmente. Galeano aponta que as regras
estabelecidas inicialmente para o futebol “não limitavam o número de jogadores, nem a extensão
do campo, nem a altura do arco, nem a duração das partidas”.

Naturalmente, uma série de mudanças foram sendo realizadas ao longo do século XIX, como a
introdução do goleiro e do árbitro, a criação do pênalti para as faltas cometidas dentro da área,
além da utilização das mãos para a cobrança do lateral. O crescimento do esporte e sua
disseminação pela Europa levaram ao surgimento da Federação Internacional de Futebol (Fifa),
que contava inicialmente com as seguintes nações: Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Espanha,
Suécia e Suíça.

Uma importante observação é que a Fifa considera como data oficial do surgimento do futebol o
ano de 1863, quando foi fundada na Inglaterra The Football Association, a organização
responsável pela gestão do futebol naquele país.
2.2. Mobilidade Ofensiva

2.2.1. Princípios ofensivos do jogo de Futebol


Como já vimos, a inter-relação entre os jogadores de uma mesma equipa, integrando igualmente a
irredutível oposição na competição, determina o estabelecimento de princípios de jogo, que
Teodorescu (1984, p. 40) definiu como “as regras gerais, de base, em virtude das quais os jogadores
dirigem e coordenam a sua actividade – individual e colectiva – ao longo de uma fase de ataque
ou de defesa”. Os princípios enunciados por este autor referem-se a indicadores acompanhados
pela generalidade das modalidades desportivas, leque ao qual o Futebol pertence, mas torna-se
fundamental perceber que não se tratam de princípios Específicos tal como Guilherme Oliveira
(2006) os define, já que não têm em conta a cultura e o contexto envolvidos, mas apenas a lógica
intrínseca e isolada da modalidade a que nos referimos.

Vista a complexidade do Jogo ter obrigatoriamente de integrar a totalidade dos elementos que se
lhes influenciam, a Especificidade sobre a qual nos referimos no presente documento vai muito
mais além do que a definição da modalidade enquanto elemento diferenciador dentro do quadro
dos jogos desportivos colectivos, pelo que os princípios específicos que de seguida iremos enunciar
se tratam de elementos assim gerais relativamente ao entendimento sistémico do Jogo, existindo
independentemente da Especificidade da forma de jogar, mas importantes e fundamentais pela
nomenclatura utilizada.

Começaremos por abordar os princípios fundamentais e gerais, passando depois para os princípios
específicos do ataque.

. Princípios fundamentais e gerais


Os princípios fundamentais do jogo de Futebol indicam comportamentos a ser aplicados tanto em
momento ofensivo como defensivo, pelo que se espera que as dinâmicas de estabilização se
fundamentem nestas regras básicas.

Assim, Queiroz (1983a, p. 17), bem como Ramos (2002), fala-nos de três princípios fundamentais:
“criar superioridade numérica”, “evitar igualdade numérica” e “recusar a inferioridade numérica”,
o que determina um aproveitamento imediato das situações favoráveis (de superioridade) e uma
eventual reconstrução do ataque em momentos opostos. Da mesma forma, o ataque deve procurar
situações de superioridade numérica, pelo menos relativa, de forma a criar pequenas situações de
vantagem sobre o adversário a fim de tornar o seu ataque mais perigoso; acreditamos que a
mobilidade dos jogadores da equipa seja uma estratégia viável para tal.

Castelo (1996) enuncia igualmente três princípios gerais, no caso mais objectivos intencionais do
plano geral, sendo estes:

o Rotura da organização da equipa adversária: procurar desequilibrar ou manter o desequilíbrio do


adversário, através da variabilidade do jogo, “arrastamento” de jogadores de zonas fulcrais do
terreno de jogo para o sucesso da finalização, mantendo a posse da bola;

o Estabilidade da organização da própria equipa: ocupação racional e equilibrada do terreno de


jogo a fim de permitir a manutenção de referências para a continuidade do momento ofensivo,
deixando a equipa em condições para que uma eventual perda de bola seja recuperada o mais
rapidamente possível;

o Intervenção no centro do jogo: é fundamental que todos os jogadores estejam preparados para
actuar e decidir, muitas vezes em situações pouco previsíveis para a sua função de actuação, mas
sempre actuando em conformidade no equilíbrio entre as definições do momento e os objectivos
tácticos da equipa.

O entendimento dos princípios fundamentais traz para o jogo a noção de relação óptima entre o
número de jogadores da própria equipa para defrontar, em determinada situação pontual do jogo,
um conjunto de jogadores adversários. Assim sendo, estes princípios falam-nos da gestão numérica
ideal dos elementos a fim de se conseguir atingir os objectivos (parciais e finais) do jogo, no caso
revistos nos princípios gerais com o horizonte máximo no golo.

2.2.1.2. Princípios específicos


Quando uma equipa se encontra em momento ofensivo, deverá evidenciar, em toda a sua plenitude,
comportamentos coordenadamente complementares a fim de atingir os objectivos do colectivo.
Para tal, estão definidos princípios mais particulares e especificadores da acção ofensiva, como
um padrão de inter-relação mais contundente entre os elementos de uma mesma equipa na gestão
das adversidades do jogo.

Penetração

O princípio da penetração ou progressão diz respeito à atitude básica ofensiva, reportando-se ao


ataque à baliza ou adversário directo, bem como à criação de vantagem numérica ou espacial
(Queiroz, 1983a; Garganta & Pinto, 1998; Ramos, 2002), na busca de soluções e condições para a
progressão da equipa através da aferição das possibilidades de finalizar (golo como objectivo
principal), procurando outras soluções de finalização e de construção, de acordo com as
possibilidades de o conseguir no momento. Como atitude táctica fundamental, encontra-se
presente em todas as situações de jogo para todos os jogadores em simultâneo, como um
despoletador de actuação segundo os princípios do jogo no sentido de orientar os comportamentos
em direcção à baliza adversária, ainda que num equilíbrio entre as possibilidades e os objectivos
finais e momentâneos (Castelo, 1996).

Cobertura

Quando o jogador com bola encontra uma situação desfavorável à sua progressão, a cobertura
define o apoio directo mais marcante ao portador com bola, podendo redundantemente ser
conhecida por linha de passe. É essencial à progressão da equipa no terreno de jogo, dando a opção
por um passe de dificuldade reduzida, para a eventualidade de o necessitar, bem como possibilita
manter a posse de bola em poder da equipa; este apoio ofensivo serve igualmente como primeira
linha de defesa no caso de uma perda da possa da bola (Queiroz, 1983a; Ramos, 2002).

Castelo (1996) diferencia acção de cobertura de acção de apoio, conferindo um significado de


maior progressão ofensiva ao segundo, ou seja, poderemos até verificar uma correspondência à
penetração para a baliza, ainda que sem a bola.

Trata-se de um elemento de disponibilidade para a bola, cuja interacção dependerá do portador da


bola e do jogador em apoio, pelo que a relação existirá se houver a percepção coordenada entre os
dois jogadores. Pensamos que, mesmo que um jogador sem bola dê apoio ao portador da bola, mas
se não houver uma relação prática entre os dois por constrangimentos do jogo, esta será a condição
necessária para a transformação da acção de cobertura numa possibilidade de mobilidade.

Mobilidade

Uma vez o jogador com bola tenha apoio para a procura de soluções para o jogo da equipa, os
jogadores não directamente implicados nessa acção poderão assumir comportamentos de
mobilidade a fim de criar condições para a obtenção dos objectivos momentâneos com vista aos
objectivos colectivos (Queiroz, 1983a; Garganta & Pinto, 1998; Castelo, 1996), podendo significar
novas linhas de passe e/ou criação de novos espaços. Assim, falamos de uma grande variabilidade
de comportamentos com objectivos parciais variados, como seja o “arrastamento” de defensores
adversários ou a criação de novas linhas de passe de acordo com as pretensões colectivas, ou seja,
apoiando o colega com bola na configuração mais favorável para o jogo da equipa

(Castelo, 1996; Ramos, 2002). Assim, a mobilidade deverá estar relativizada às pretensões da
equipa para o momento, coordenando-se com a configuração colectiva e as suas pretensões. Este
comportamento terá repercussões tanto em largura como em profundidade, a fim de criar apoios e
espaços para a progressão da bola, pelo que falamos em mobilidade convergente (em direcção à
baliza) e divergente.

Espaço

O espaço é uma essencialidade de jogo no processo ofensivo, pela necessidade de mais tempo para
pensar, criar e aprimorar as acções de jogo, definindo a disposição (dinâmica do sistema de jogo)
e comportamentos em largura e profundidade (Queiroz, 1983a; Garganta & Pinto, 1998; Ramos,
2002), tal como a própria mobilidade já fazia antever, por um lado, e dos quais a necessita, por
outro. Assim, a criação de relações faz-se com tanto mais clareza, intencionalidade e
direccionalidade, quanto mais estas forem relevantes para o momento imediato da acção colectiva,
na perspectiva de um futuro correspondente.

Os princípios apresentados reportam-se, assim, a comportamentos assumidos pelas equipas de


Futebol, como um ponto de partida para a sistematização de uma linguagem comum, um código
de entendimento que permita o alcançar dos objectivos a que a equipa se propõe. Por exemplo,
sendo a penetração ou progressão o elemento mais básico da atitude ofensiva, tendo este um
entendimento Específico para uma equipa, a inter-relação de princípios resultará num jogar
Específico e diferenciado de um outro que não assuma a mesma opção inicial.

Assim, a dinâmica criada no colectivo acaba sempre por se revestir em aspectos particulares,
Específicos, resultando, em última análise, numa configuração funcional espacial correspondente
às pretensões dinâmicas da equipa.

Acerca deste aspecto, Garganta & Gréhaigne (1999) identificaram um padrão de disposição
espacial interessante, classificando sobre três formas:

o Ataque como elemento dominante: disposição em triângulo com o cume orientado para a
retaguarda do espaço de jogo;
o Defesa como elemento dominante: disposição em triângulo com o cume orientado para a frente
do espaço de jogo;

o Reforço do meio-campo como elemento dominante: disposição caracterizada por um losango.

Assim se verifica o quanto a disposição espacial dos jogadores é determinada pela tendência da
forma de jogar, a fim de criar condições para que a dualidade defesa-ataque esteja de acordo com
as possibilidades do colectivo. Esta configuração de ocupação do espaço relaciona-se com a
dinâmica do colectivo, ou seja, as relações dentro da equipa determinam tal, e nunca poderemos
reduzir à estrutura da mesma.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais (PCN):


Educação Física / MEC / SEF, p. 114, 1998.

Alcântara, H. A magia do futebol: Negócios, transações e personagens.estudos avançados, 2006.


KUNZ, E. Didática da educação física: Futebol. 2º ed. Unijui, 2005. 10. DUARTE, O. Futebol
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BORSARI, J. R. Futebol de Campo. São Paulo: E.P.U., 1989. Cap. 1, p. 11-14.

DIAS, D. S. Futebol Total. Juiz de Fora: [s.n.], 1980. p. 3-10.

DUARTE, O. Todas as copas do mundo. São Paulo: Makron Books, 1994. 584 p.

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Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, p. 5030-5060, 1987.

GARCIA, C. M.; MUIÑO, E. T.; TELEÑA, A. P. La Preparación Física en el Fútbol. Madrid:


[s.n.], 1977.

UNZELTE, C. O Livro de Ouro do FUTEBOL. São Paulo: Ediouro, 2002. 696 p.


Conclusão

Conclui-se que a ginástica é uma forma de exercícios físicos que é classificada em duas
modalidades, as competitivas onde existe competição, como nas olimpíadas e também as não
competitivas, como as praticadas em academias. A ginástica muitas vezes é procurada para quem
quer melhorar o corpo, emagrecer ou até mesmo fortalecer os músculos e também melhorar o
aperfeiçoamento mental em forma de relaxar a mente.

Devido a todos os seus benefícios, expostos neste trabalho, a ginástica vem crescendo de uma
maneira considerável. Devido a sua grande repercussão, competições escolares vêm sendo criadas
na modalidade da ginástica geral para todas as idades. Muitos alunos que tiveram ginástica como
contexto da Educação Física escolar, hoje são ginastas profissionais.

O professor de Educação Física que se propõe a trabalhar com ginástica deve estar atento, pois se
tratar de um exercício físico de muita complexibilidade e coordenação, e principalmente, por ser
trabalhado com crianças, há um grande risco de que ocorram lesões devido a prática incorreta.
Esta lesão além de atrasar o desenvolvimento da criança, pode ser também um estímulo a prática
deste esporte
Referências Bibliográficas

LANGLADE, R. S. A ginástica na escola e na formação de professores. Tese de doutorado


apresentada à Faculdade Federal da Bahia, Faculdade de Educação, 2005.

GAIO, E. Ginástica geral e educação física escolar. 2ª Ed. São Paulo: Unicamp, 2007.

RAMOS, V. R. Necessidades de Formação dos Professores de Educação Física do Ensino


Fundamental, Relacionadas a Ginástica como Conteúdo Escolar. Dissertação de Mestrado
apresentada a Faculdade Técnica de Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana, 2008.

BREGOLATO, R. A. Cultura corporal da ginástica: livro do professor e aluno. 2ª Edição. São


Paulo: Icone, 2006.

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