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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Entrevista

Delfim Paulo Chico, 708215216

Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Língua Portuguesa II
2º Ano, Turma: L
Tutora: Nídia Adélia Chamussora

Maputo, Setembro de 2022

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Referências edição em citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia

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Índice

1. Introdução……………………………………………………………………………...4
1.1. Objectivos…………………………………………………………………………4
1.2. Metodologias……………………………………………………………………...4
2. Conceito de Entrevista…………………………………………………………………5
3. Estrutura e organização……………………………………………………….………..6
4. Características discursivas…………………………………………………….
………..7
5. Características linguísticas…………………………………………………….……….7
6. TIPOS DE ENTREVISTAS……………………………………….…………………..7
7. Exemplos de Entrevistas da minha autoria……………………………………………9
8. Conclusão……………………………………………………………………………..13
9. Referências Bibliográficas……………………………………………………………14

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1. Introdução

O presente trabalho surge no âmbito de uma pesquisa de campo orientada na disciplina de


Língua Portuguesa II. Ele visa essencialmente abordar o tema: Entrevista. Guiado dos
seguintes tópicos: Conceito de Entrevista, Estrutura e organização, Características discursivas,
Características linguísticas, Tipos de entrevista e Apresentação de entrevistas da minha
autoria.

A entrevista é considerada uma modalidade de interação entre duas ou mais pessoas. Essa
pode ser definida como a técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e
por meio de perguntas formuladas busca a obtenção dos dados que lhe interessa. É uma
conversa a dois, ou entre vários interlocutores, realizada por iniciativa do entrevistador,
destinada a construir informações pertinentes para o objeto de pesquisa, e abordagem pelo
entrevistador, de temas igualmente pertinentes tendo em vista este objetivo (MINAYO, 2010).

1.1. Objectivos

Geral

- Desenvolver capacidades para elaborar e realizar uma entrevista.

Específicos

- Definir o conceito de entrevista, segundo autores;

- Apresentar a estrutura e organização da entrevista;

- Caracterizar a entrevista sob o ponto de vista discursivo;

- Caracterizar a linguagem a ser usada numa entrevista;

- Mencionar os tipos de entrevista;

- Caracterizar os tipos de entrevista;

- Apresentar quatro exemplos de entrevistas da minha autoria;

1.2. Metodologias

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Para o alcance dos objetivos traçados e já apresentados, recorreu-se a consultas de vária
ordem que visavam no aprimoramento do tema em estudo, obras estas físicas assim como
electrónicas, citadas ao longo do trabalho e posteriormente referenciadas.

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2. Conceito de Entrevista

Segundo UCM-CED (2015, p.115), a entrevista é um texto jornalístico escrito a dois,


entrevistador e entrevistado, que tem como função comunicar a um terceiro, o público, quem
é, como é, o que pensa ou o que faz, a pessoa a quem é feita a entrevista.

Fraser e Gondim (2004), definem entrevista, como técnica de pesquisa social, associada às
observações etnográficas, que tenha sido usada inicialmente por Booth, em 1886, em estudo
sobre as condições sociais e econômicas dos habitantes de Londres.

Lobiondo-Wood e Haber (2001), definem entrevista como instrumentos escritos e planejados


para reunir dados de indivíduos a respeito de conhecimento, atitudes, crenças e sentimentos.
Nesse sentido, as entrevistas podem ser consideradas conversas com finalidades e se
caracterizam pela sua forma de organização.

Segundo Gil (2008) pode-se definir entrevista como a técnica em que o investigador se
apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objetivo de obtenção dos
dados que interessam à investigação. A entrevista é, portanto, uma forma de interação social.
Mais especificamente, é uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca
coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação.

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3. Estrutura e organização

Segundo Vieira, Sitoe, & Matabel (2018, p.159), a entrevista tem a seguinte estrutura:

– Título:

– Introdução: centra-se na apresentação do entrevistado, do tema e, às vezes, do lugar onde


decorre a entrevista.

– Questionário: parte que reflecte a conversa entre o entrevistado e o entrevistador por via
das perguntas e respostas.

– Conclusão: destina-se ao resumo do que foi dito.

Segundo Uafeua (2017, p.73), O texto da entrevista apresenta três partes principais:

Cabeçalho: contém uma introdução que fornece informações sobre o assunto a tratar e o
entrevistado. Apresenta também o objectivo da entrevista, descrição do ambiente em que
decorre a entrevista.

Corpo do texto: é composto basicamente por perguntas e respostas.

Conclusão: apresenta as considerações e opinião do entrevistador e os respectivos


agradecimentos.

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Para Uafeua (2017, p.72), Duas características são indispensáveis a entrevista: informar e
caracterizar alguém.

4. Características discursivas

– É um texto que veicula informações e opiniões;

– Apresenta marcas do discurso directo e de subjectividade;

- Reproduz em directo as falas dos diferentes interlocutores;

- Destaca quem fala com quem;

- Tem o carácter dialogal e a sua estrutura em trocas regulares: pergunta do entrevistador


(jornalista), resposta do entrevistado.

5. Características linguísticas

– Usa linguagem clara, precisa e de fácil compreensão;

– Mistura linguagem formal e informal.

- Apresenta actos de fala (argumentativo, persuasivo, justificativo,…);

- Apresenta as funções da linguagem com as marcas da oralidade.

- Destacam-se na entrevista os traços linguísticos (referentes a redundâncias, repetições,


hesitações, discurso directo).

6. TIPOS DE ENTREVISTAS
Normalmente os pesquisadores dispõem de alguns tipos de entrevistas, definidas por
diferentes nomenclaturas. Para May (2004) denominam-se como estruturadas, semi-
estruturadas, não estruturadas e em grupo, ou focais.

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Entrevista estruturada
Este tipo de entrevista baseia-se na utilização de um questionário como instrumento de coleta
de informações o que garante que a mesma pergunta será feita da mesma forma a todas as
pessoas que forem pesquisadas. Gil (1999, p.121) explica que “a entrevista [...] desenvolve-se
a partir de uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e redação permanece invariável para
todos os entrevistados, que geralmente são em grande número”. Sendo assim, esta técnica
permite que em sua aplicação, sejam utilizados entrevistadores auxiliando o pesquisador, ou
gestor do projeto de pesquisa que para May (2004, p.148) faz “a supervisão do desempenho”
após capacitar as pessoas para que realizem adequadamente a atividade de pesquisa.

Entrevista semi-estruturada

Se na pesquisa estruturada o entrevistador segue um roteiro rígido e perguntas padrão, na


entrevista semi-estruturada, de acordo com May (2004, p. 149) a diferença central “é o seu
caráter aberto”, ou seja, o entrevistado responde as perguntas dentro de sua concepção, mas,
não se trata de deixá-lo falar livremente. O pesquisador não deve perder de vista o seu foco.

Gil (1999, p. 120) explica que “o entrevistador permite ao entrevistado falar livremente sobre
o assunto, mas, quando este se desvia do tema original, esforça-se para a sua retomada”.
Percebe-se que nesta técnica, o pesquisador não pode se utilizar de outros entrevistadores para
realizar a entrevista mesmo porque, faz-se necessário um bom conhecimento do assunto.

Entrevista não-estruturada

Denominada como não diretiva, por Richardson (1999), a entrevista não-estruturada


caracteriza-se por ser totalmente aberta, pautando-se pela flexibilidade e pela busca do
significado, na concepção do entrevistado, ou como afirma May (2004, p. 149) “permite ao
entrevistado responder perguntas dentro da sua própria estrutura de referências”.

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7. Exemplos de Entrevistas da minha autoria

Entrevista – 01

Título: O papel dos pais e encarregados de educação no processo de ensino e aprendizagem


dos seus educandos.

Entrevista aos alunos da Escola Primária Completa da Manhiça-Sede, falamos com três
alunos, nomeadamente: Anselmo, Jéssica e Eduardo.

Entrevistador: Com quem vocês moram?

Anselmo: Eu moro com os meus pais e com os meus irmãos.

Jéssica: Eu moro com minha avó e com os meus tios.

Eduardo: Eu moro com os meus irmãos mais velhos.

Entrevistador: Quem compra os vossos matérias escolares?

Anselmo: É meu pai.

Jéssica: É meu tio, marido da tia Teresa.

Eduardo: É meu irmão mais velho, mano Lucas.

Entrevistador: Quando há reunião aqui na escola quem vem participar?

Anselmo: É minha mãe.

Jéssica: É minha avó.

Eduardo: É mana Tânia.

Entrevistador: Vocês sabem que os nossos encarregados de educação desempenham um papel


muito importante para nós, certo?

Todos: Sim!

Entrevistador: Deixem uma mensagem para os vossos encarregados de educação.

Anselmo: Mando um beijinho para minha mãe, meu pai e para os meus irmãos, e dizer que
lhes amo muito.

Jéssica: Mando um beijinho para minha avó, vovó Caró e dizer que ela é tudo para mim.

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Eduardo: Mando comprimentos aos meus irmãos, mana Tânia, mano Menezes e mano Lucas,
um forte abraço.

Entrevista – 02

Título: Plataforma Moodle

Entrevista aos estudantes da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino à


Distância. Curso de Licenciatura em Ensino de História. 2º Ano. Falamos com três estudantes,
nomeadamente: Marcos, José e Isabel.

Entrevistador: O que vocês acham da Plataforma Moodle da UCM?

Marcos: Eu acho que a plataforma Moodle é uma ferramenta muito importante, pois ela veio
inovar o processo de ensino a distância.

José: Acho que é bem vinda, porém, ainda há muito que se melhorar.

Isabel: Acho que é muito boa, pois tem nos ajudando bastante na entrega dos trabalhos
científicos, principalmente para nós me vivemos em zonas recônditas, muito distante do
centro de recursos, não é necessário nos deslocarmos até lá, bastando entrar na plataforma e
efectuar a submissão dos mesmos.

Entrevistador: Que dificuldades vocês têm enfrentado no uso da plataforma Moodle?

Marcos: Raramente tenho enfrentado dificuldades durante a semana, porém, aos domingos
parece que a plataforma tem estado indisponível.

José: Eu particularmente tenho tido sérios problemas para efetuar a submissão dos trabalhos,
não sei a que se deve, mas, isso tem acontecido frequentemente.

Isabel: Também tenho enfrentado o mesmo dilema para submeter os trabalhos, até chego a
entrar na plataforma e consigo chegar até ao meu trabalho, mas o problema está no processo
de carregamento do mesmo para a plataforma. Tem sido doloroso, pois tenho passado noites e
noites sem dormir, na tentativa de submeter os trabalhos a tempo e hora.

Entrevistador: Que recomendações e/ou sugestões vocês deixam com vista a melhorar o
funcionamento da plataforma?

Marcos: Seria bom se a plataforma estivesse sempre disponível, 24 horas por dia, de Segunda-
feira à Domingo.

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José: Eu recomendo que revejam o sistema no geral, principalmente a parte que concerne ao
processamento. Que a plataforma esteja disponível para todos, independentemente do número
de pessoas que estejam on-line, que ela funcione normalmente.

Isabel: Faço das palavras dos meus colegas, as minhas.

Entrevista – 03

Título: O custo de vida em Moçambique

Entrevista aos cidadãos que encontramos em algures da Vila Municipal da Manhiça. Falamos
com o Senhor Bartolomeu e com a jovem Cármen.

Entrevistador: Como é que olham para a situação actual do país, concernentemente ao custo
de vida?

Sr. Bartolomeu: Eu acho que o custo de vida hoje em dia está muito elevado. A cada dia que
passa o preço dos produtos sobem, combustível sobe, o preço dos transportes também, epah
está mal isso!

Cármen: Eu acho que as coisas hoje em dia estão muito caras, muito caras mesmo.

Entrevistador: Na vossa opinião, a que se deve este elevado custo de vida que o país enfrenta?

Sr. Bartolomeu: Desde que esse assunto das dividas ocultas veio a tona, e com o corte do
financiamento ao cofre do estado posteriormente, por parte do FMI e Banco Mundial. A partir
desse momento a crise económica e financeira começa a reinar no nosso país.

Cármen: Eu acho que essa questão do elevado custo de vida afecta não só a Moçambique,
acho que é uma situação que o mundial inteiro está a atravessar neste momento. E o conflito
entre a Rússia e a Ucrânia só veio agravar mais esta situação.

Entrevistador: Que medidas devem ser tomadas na vossa opinião, de modo a estancar esta
situação?

Sr. Bartolomeu: Para mim a solução para isso tudo está nas mãos do povo. Porque ele é que
elege os seus governantes.

Cármen: Eu acho que, enquanto continuar a existir conflitos entre as grandes potências
múndias, o mundo (inclusive Moçambique), irá atravessar momentos cada vez mais difíceis.
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Deve haver paz nos nossos corações, e o espirito de amor ao próximo, e isso só Deus pode
nos dar.

Entrevista – 04

Título: Os acidentes de viação na Estrada Nacional número 1 (mais concretamente no distrito


da Manhiça).

Entrevista aos condutores por nós interpelados na EN1 no distrito da Manhiça, no posto
administrativo de 3 de Fevereiro, e a polícia de trânsito escalada para fazer o trabalho de
fiscalização rodoviária naquele local no mesmo dia.

Entrevistador: O que pode estar por detrás da causa da ocorrência dos acidentes frequentes
nesta região?

Condutor 1: Uma das principais causas da ocorrência dos acidentes de viação aqui neste
ponto, é devido as péssimas condições das estradas, veja que estão esburacadas e não só, são
muito estreitas para se transitar em dois sentidos, e com a devida segurança.

Condutor 2: Um dos principais culpados da ocorrência frequente dos acidentes aqui neste
ponto, é a própria Polícia de Trânsito, que ao em vez de se preocupar em fazer o seu trabalho
com toda a honra e honestidade como ela mesmo jurou, preocupa-se somente em extorquir os
condutores na via pública.

Polícia de Trânsito: Não restam dúvidas que, o que está por detrás da ocorrência dos
frequentes acidentes de viação registados neste ponto do país e não só, assim como a nível
nacional, é o comportamento negligente do próprio condutor, que não respeita os sinais de
trânsito, os limites de velocidade, faz ultrapassagem em locais proibidos, corta o direito de
prioridade de circulação aos outros condutores, conduz sob o efeito do álcool, etc.

Entrevistador: O que deve ser feito para reverter esta situação?

Condutor 1: Eles que melhorem as condições de circulação rodoviária, construindo uma auto-
estrada, que parte da Brigada (na cidade de Maputo) e que vai até Cabo Delgado.

Condutor 2: Toda a Polícia de trânsito actualmente no activo, deve passar por um processo de
reformação.
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Polícia de Trânsito: A solução é chamar a AMETRAMO.

8. Conclusão

Neste presente trabalho foi possível desenvolver competências básicas inerentes a este tema
que é a Entrevista, onde trouxemos a definição do conceito da mesma segundo alguns autores,
com destaque para Gil, que define a entrevista como uma técnica em que o investigador se
apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objetivo de obtenção dos
dados que interessam à investigação.

É igualmente possível encontrar neste trabalho a estrutura e organização de uma entrevista,


assim como as características discursivas e linguísticas, os tipos de entrevista e quatro
entrevistas por mim elaboradas.

De lembrar que durante a conversa com o entrevistado, é necessário assegurar um clima


acolhedor e agradável, respeitar o guião de entrevista, de modo a alcançar os objectivos
traçados.

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9. Referências Bibliográficas

FRASER, M. T. D. & GONDIM, S. M. G. (2004). Da fala do outro ao texto negociado:


discussões sobre a entrevista na pesquisa qualitativa. Paidéia. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/paideia/v14n28/04.pdf/ . Acesso em: 04 Set. 2022.

GIL, A. C. (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (5 ed.). São Paulo: Atlas.

GIL, A. C. (2008). Entrevista. In: Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (6. ed.). São
Paulo: Atlas. Disponível em https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-
mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf Acesso em 3 de Set. 2022.

LOBIONDO-WOOD, G. & HABER, J. (2001). Pesquisa em enfermagem: métodos,


avaliação e utilização.(4. ed.) Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

MAY, T.(2004). Pesquisa social: questões, métodos e processos. Porto Alegre: Artmed.

MINAYO, M. C. S. (2010). Técnicas de pesquisa: entrevista como técnica privilegiada de


comunicação. In: O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde.(12. ed.) São
Paulo: Hucitec.

RICHARDSON, R. J. (1999). Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas.

UCM-CED (2015). Língua Portuguesa II, P0183. Beira, Moçambique.

Uafeua, S. (2017). Módulo 5 de Português. Programa do ensino Secundário à


Distância(PESD) 1º Ciclo. Maputo: MINEDH-IEDA

Vieira, B., Sitoe, S.V., & Matabel, F. (2018). Manual de Língua Portuguesa-Formação de
Professores do Ensino Primário e Educação de Adultos. Maputo: Associação Progresso,
9820/RLINLD.

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