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Tema:
O papel da mulher na publicidade: Caso de
publicidades Moçambicanas
1. Introdução……………………………………………………………………………...2
1.1. Objectivos…………………………………………………………………………2
1.2. Metodologia……………………………………………………………………….2
2. Texto Publicitário………………………………………………………………………3
2.1. O texto publicitário – Definição…………………………………………………..3
2.2. Estrutura do Texto Publicitário……………………………………………………3
2.3. Características linguísticas e discursivas do texto publicitário…...……………….5
2.4. O papel da linguagem persuasiva…………………………………………………5
2.5. O papel do slogan e outros elementos da publicidade…...………………………..5
2.6. Os diferentes mecanismos de produção e de análise do texto publicitário…….….6
3. A mulher na publicidade…………….…………………………………………………7
3.1. A mulher e suas características……………………………………………………7
3.2. A importância ou o papel da mulher na publicidade……………………………...7
4. Papel da mulher na publicidade……..…………………………………………………8
5. Conclusão……………………………………………………………………………..11
6. Referências Bibliográficas………………..…………………………………………..12
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1. Introdução
Neste estudo, a proposta é examinar mais de perto o papel que a mulher desempenha nas
publicidades em Moçambique. Apurar de perto se elas realmente têm o poder de convencer,
de despertar interesse, desejo e convicção no consumidor ou não.
1.1. Objectivos
Geral
Específicos
1.2. Metodologias
Para o alcance dos objetivos traçados e já apresentados, recorreu-se a consultas de vária
ordem que visavam no aprimoramento do tema em estudo, obras estas físicas assim como
electrónicas, citadas ao longo do trabalho e posteriormente referenciadas.
2. Texto Publicitário
2.1. O texto publicitário – Definição
Segundo Guimarães (2011), O texto publicitário é um gênero que tem por objetivo a
persuasão do leitor. No papel comunicativo de consumidor, o leitor é afetado pelos
instrumentos comunicativos que têm o objetivo de chamar a atenção de potenciais
consumidores de um produto ou serviço, persuadindo a comprar.
Os recursos, que o texto publicitário utiliza para convencer ou persuadir, recorrendo aos
apelos verbais e visuais, têm como principal objetivo levar o leitor a acreditar naquilo que está
a ser anunciado.
Para UCM-CED (2015, p.80), O texto publicitário pretende seduzir, despertar a atenção e o
interesse que, consequentemente, o levarão a memorizar o nome do produto e a sentir o desejo
de o adquirir (acção).
Assim, um anúncio bem elaborado deve obedecer àquilo que em gíria publicitária se designa
por AIDMA (Atenção, Interesse, Desejo, Memorização e Acção).
Para Celso Figueiredo (2005), o texto publicitário precisa ter coesão e coerência, estrutura
circular e coloquialidade. Ele defende a coesão e coerência apontando a própria origem da
palavra “texto”:
É a coesão que torna o texto “liso”, fácil de ser lido e, portanto, eficiente quanto à transmissão
de conceitos e informações. Um texto homogêneo e bem estruturado facilita a leitura e
estimula o bom entendimento.
Já a coerência diz respeito à semântica textual. O sentido deve ser claro e objetivo, tanto mais
no texto de propaganda que não admite duplo sentido, a não ser como figura de linguagem.
Não pode dar uma informação no início e contradizê-la ou colocá-la em dúvida logo no
parágrafo seguinte.
Para Aristóteles, a peroração ou epílogo poderia conter quatro partes: a primeira uma fala que
dispõe o ouvinte a nosso favor e contra o adversário; a segunda, uma fala que amplia ou
atenua (dependendo do contexto) o que se diz; a terceira, a excitação de paixões no ouvinte e
a quarta, recaptular o que foi dito (PERES, 2006, p.70). Na publicidade, a peroração se dá
pelo apelo principal do anúncio, no final do parágrafo publicitário ou ainda pela assinatura da
campanha, a logomarca do anunciante e o seu slogan. O objetivo é sempre motivar o leitor a
uma ação ou tomada de atitude.
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Umberto Eco, ao analisar o discurso publicitário, diz que há sinais comuns nos textos
publicitários que se constituem pistas para a composição do que seria o discurso publicitário
em tese (Eco, apud IASBECK, 2002, p. 40). Segundo Eco, estas características são:
a.) Foco em ideias: os produtos são apenas pretexto para transmissão de fatos, situações ou
ideias.
c.) Retórica típica: embora os textos sejam diferentes, a retórica publicitária segue sempre a
mesma estrutura.
Assim, “esse discurso, entidade abstrata, funciona como matriz de todos os textos,
permanecendo, de alguma forma, em todos eles” (IASBEK, 2002, p. 40). O discurso
publicitário, portanto, não pode prescindir do texto escrito. Para que sua expressão seja
completa e eficaz, o texto escrito precisa estar presente, ainda que sem a imagem. Esta sim,
dispensável quanto à transmissão do discurso.
Segundo UCM-CED (2015, p.83), O discurso persuasivo nos textos publicitários desdobra-se
em três maneiras:
2. Reformar – trata-se apenas de mudar a direcção deles uma vez que já têm os tais hábitos.
Uma publicidade deve ter um slogan, que é um grito de guerra lançado por uma marca
durante numerosas campanhas publicitárias. O Slogan deve ter efeitos de atenção, de choque e
de memorização é geralmente curto, penetrante (UCM-CED, 2015, p.83).
O slogan exerce um papel muito importante para as empresas, ele ajuda a vender uma marca e
a mostrar qual o objetivo de sua organização em apenas uma frase curta e simples, mostrando
porque o consumidor deve escolher sua marca ao invés de sua concorrência. 5
Para Reboul (1975, p.3), os slogans se espalham por toda parte, aparecem em todo lugar: na
boca de seus locutores, seus oradores, dos vendedores ambulantes; nas telas, grandes e
pequenas, rádios; nos muros, nas casas, nas paisagens, nas paredes; nas páginas de jornais; em
cartazes.
“Dizer que eles assediam é pouco; eles se instalam com naturalidade em nossa memória, em
nossa, linguagem, talvez até mesmo no centro de nosso pensamento”.
O trabalho de análise de textos publicitários pressupõe, portanto, uma noção de texto que
ultrapasse a concepção tradicional de texto como um simples conjunto de palavras (ou signos)
e frases inter-relacionadas, uma vez que o texto publicitário, enquanto unidade significativa,
não se limita ao uso do código verbal. A dimensão extraverbal do gênero publicitário exige
uma abordagem que transcenda a do signo linguístico e considere, sobretudo, os apelos dos
signos visuais expressos por meio das imagens e das cores, os quais são parte integrante
(junto com os signos linguísticos) da “tessitura” do texto, formando um todo significativo.
Por conta disso, a análise de textos publicitários deve recorrer não só à Linguística Textual –
caracterizada como o estudo dos “mecanismos das relações conceptuais ocorrentes entre
enunciados ou sequências de enunciados” (SYTIA, 1995, p. 16) – como também à Semiologia
(ou Semiótica), que tem como objeto de estudo “qualquer sistema de signos, sejam quais
forem seus limites: imagens, os gestos, os sons melódicos, os objetos e os complexos dessas
substâncias que [...] se não constituem ‘linguagens’, são, pelo menos, sistemas de
significação” (BARTHES, 1996, p. 11).
No que diz respeito à produção do texto publicitário é necessário considerar tanto aspectos
verbais como não-verbais, no âmbito do discurso é preciso levar em conta não só o que é
expresso por meio da palavra e da imagem como também o não-dito, aquilo que se encontra
subentendido nos interstícios da linguagem, de forma implícita. Vale lembrar, que os anúncios
publicitários divulgam não somente produtos, marcas ou serviços, mas, sobretudo, ideias,
valores, concepções de mundo e, portanto, ideologias. Ideologia, nesse contexto, se aproxima
da definição apresentada por Chauí (1986, p. 70):
3. A mulher na publicidade
3.1. A mulher e suas características
A mulher é a figura mais representativa nas publicidades pela sua beleza, utilidade e
sensualidade (UCM-CED, 2015, p.81).
A publicidade não trata a mulher, não trata o gênero ‘feminino’, mas o modifica, limita e a
representa, muitas vezes, de modo preconceituoso e sexista.
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A importância da mulher na publicidade (Capulana Moz)
A importância do uso de uma imagem feminina neste anúncio publicitário, está no simples
facto de, a mulher carregar consigo uma beleza exuberante, uma sensualidade incrível, um
jeito meigo, carismático e único de ser especial. Não existe uma combinação que supere à da
Mulher Africana (especificamente moçambicana), com a Capulana. Estas e mais
características que só a mulher possui, são indispensáveis para um anúncio publicitário de
sucesso, pois facilita na chamada de atenção do público alvo, desta forma atraindo mais
aderência ao produto a ser publicitado, neste caso, a Capulana.
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5. Conclusão
Escrever um texto publicitário, sem dúvida, é uma arte. Não basta conhecer as normas da
língua. Não basta conhecer as técnicas específicas. É preciso “algo mais”. Afinal, o objetivo
puramente utilitário do texto publicitário impõe ao redator a ingrata tarefa de juntar qualidade
e eficiência num texto que, via de regra, deve ser tremendamente curto, simples e objetivo.
Uma tarefa nada simples!
Mas, graças ao aprendizado adquirido nesta disciplina de Língua Portuguesa II, mais
especificamente na unidade 10 do Módulo, onde aprendi sobre o Texto Publicitário, como
uma das tipologias textuais fundamentais para a persuasão de um produto ou serviços. Foi
com base nesse aprendizado e do conhecimento adquirido em alguns livros, artigos, entre
outros, por mim pesquisados, que foi possível realizar o presente trabalho de campo.
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6. Referências Bibliográficas
GONZALES, L. (2003), Linguagem Publicitária: análise e produção. São Paulo: Arte &
Ciência.
Guimarães, A. (2011), Material de apoio do Extensivo, Redação. Descomplica.
HOFF, T., M. C. (2005), O corpo imaginado na publicidade. IN: Cadernos de pesquisa. São
Paulo: ESPM, n.1, vol.1, pp 9-64.
IASBECK, L., C. (2002), A Arte dos Slogans. As técnicas de construção das frases de efeito
do texto publicitário. São Paulo: Annablume; Brasília: Upis.
SIQUEIRA, D., C. O., FARIA, A. (2007), Corpo, saúde e beleza: representações sociais nas
revistas femininas. Comunicação, mídia e consumo. São Paulo: ESPM, vol.4, n.9, pp. 171-
187.
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