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Documento (38)
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Tema:
A Didáctica do Português como Língua
Materna, Língua Estrangeira e teorias linguísticas.
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Introdução objectivos 1.0
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discurso académico 2.0
Análise e (expressão escrita
discussão cuidada,
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textual)
• Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área de 2.0
estudo
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Aspectos gerais de letra, paragrafo,
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linhas
Normas APA 6ª • Rigor e coerência das
Referências edição em citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia
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Índice
1. Introdução……………………………………………………………………………...4
1.1. Objectivos…………………………………………………………………………4
1.2. Metodologias……………………………………………………………………...4
2. A Didáctica do Português como Língua Materna, Língua Estrangeira e teorias
linguísticas……………………………………………………………………………..5
2.1. Didáctica de Língua Materna……………………………………………………...5
2.2. Os Princípios metodológicos………………………………………………………
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2.2.1. Princípios e aspectos a considerar no ensino-aprendizagem de uma Língua
Segunda…………………………………………………………………….6
2.2.2. Condições que favorecem a aprendizagem de uma língua
segunda………..7
2.3. Teorias de Aprendizagem de Segunda
Língua…………………………………….8
2.3.1. A Perspectiva Behaviorista…………………………………………………
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2.3.2. A Perspectiva Inatista……………………………………………………..10
2.3.3. A Perspectiva Cognitivista………………………………………………..11
3. Conclusão……………………………………………………………………………..12
4. Referências Bibliográficas……………………………………………………………13
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1. Introdução
1.1. Objectivos
Geral
Específicos
1.2. Metodologias
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Para o alcance dos objetivos traçados e já apresentados, recorreu-se a consultas de vária
ordem que visavam no aprimoramento do tema em estudo, obras estas físicas assim como
electrónicas, citadas ao longo do trabalho e posteriormente referenciadas.
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2. A Didáctica do Português como Língua Materna, Língua Estrangeira e teorias
linguísticas
2.1. Didáctica de Língua Materna
Língua materna é uma língua aprendida como primeiro instrumento de comunicação desde a
tenra idade. A aprendizagem desta língua ocorre naturalmente, bastando que o falante esteja
inserido no meio onde é usada como instrumento de comunicação (Tembe, Maxaieie &
Matabel, 2019, p.29).
Nos casos em que uma criança está inserida num ambiente em que se usam duas línguas, ela
pode adquirir e dominar ambas as línguas em simultâneo. Estas serão designadas línguas
maternas, sendo o indivíduo um falante bilingue.
Para Reis e Adragão (1992, cit. em UCM-CED, 2015, p.11), a didáctica da língua materna
constitui a base essencial para o desenvolvimento das aulas da língua materna (portuguesa).
Nestas aulas, o professor mantém contacto com o aluno que também é falante da mesma
língua, igualmente competente na sua utilização, hábil, criativo e original no seu desempenho.
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Baseando-se em Reis e Adragão (1992, cit. em UCM-CED, 2015, p.12), ainda é possível
afirmar que o professor de língua materna deve ter em conta que a competência comunicativa
é a base de toda interacção social, esteio de toda a relação pedagógica, cimento de toda a
comunicação humana, todos somos, à partida, igualmente competentes. Por outro lado, se
considerarmos a língua materna como o veículo privilegiado da participação, o modelo de
organização da estrutura mental, a forma mais natural da expressão, temos de aceitar que para
além do professor, antes dele e ao seu lado, recebem os alunos os mais variados estímulos e
são confrontados com os mais diferentes modelos, desde o berço ao intervalo antes de cada
aula. No entanto, pode- se chegar à conclusão de que o professor de língua maternal
(portuguesa) deve ter uma atitude.
Língua segunda é entendida como qualquer língua aprendida depois da língua materna, sob a
necessidade de comunicação dentro de um processo de socialização. Por uma questão
metodológica, a língua segunda abarca toda a língua aprendida em segundo, terceiro, quarto
planos (Tembe, Maxaieie & Matabel, 2019, p.29).
Para uma aprendizagem efectiva da língua segunda, é importante incentivar a interacção, bem
como o contacto com falantes nativos e/ou competentes da L2, por forma a proporcionar uma
melhor apreensão de uma nova cultura, novos hábitos, usos e costumes, fora da sala de aulas.
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Ademais, é imprescindível a prática da realização dos sons, uso dos vocábulos, das expressões
e da gramática da língua.
Segundo (Tembe, Maxaieie & Matabel, 2019, pp.30-31), as metodologias de ensino de uma
L2 devem proporcionar a aquisição e o desenvolvimento das habilidades linguísticas dos
aprendentes não falantes da língua-alvo. Assim, o professor deve ter em conta os seguintes
princípios:
- o aluno aprende melhor uma língua quando é encorajado a tomar a iniciativa para
comunicar;
- o aluno aprende melhor uma língua quando comunica em diferentes situações e aborda
diferentes temas;
- o aluno deve estar informado, desde o início, sobre os objectivos da aprendizagem da língua
portuguesa.
- Meio ambiente sem preocupação ou ansiedade – o aluno aprende bem quando não está
preocupado em cometer erros, que são normais quando se aprende uma língua. O professor
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deverá estimular a participação dos alunos e tal só pode ser conseguido se eles não forem
inibidos.
- Respeito pelas etapas de aquisição da língua – em classes iniciais, o aluno vai aprender a
falar, pouco a pouco, vai poder expressar-se melhor, e o professor deve desafiar o aluno neste
processo. As etapas são progressivas. Se os alunos não estiverem preparados para passar para
a etapa seguinte, não vale a pena sair da etapa em que estiverem. Esta condição compreende
as etapas seguintes:
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A literatura produzida como resultado de pesquisas relacionadas à aquisição de línguas têm se
voltado ao aprendizado da primeira língua (L1), mais especificamente durante a fase do
desenvolvimento infantil, e ao aprendizado de uma língua estrangeira (L2), com foco maior
na fase adulta. Devemos ressaltar, entretanto, que as Teorias de Aprendizagem de Segunda
Língua, doravante TASL, são extremamente influentes e fornecem os subsídios teóricos
necessários à compreensão de algumas abordagens adotadas no ensino de línguas.
Há diversas perspectivas sob as quais o aprendizado de uma língua, seja ela a língua nativa ou
a estrangeira, tem sido observado. As investigações de cunho linguístico tendem a estudar os
mecanismos genéticos para aquisição da linguagem (denominados “Gramática Universal”).
Segundo Ardila (2007, p.196), a obra skinneriana “estuda o comportamento verbal como um
problema empírico e afirma que os sons linguísticos são emitidos e reforçados como qualquer
outro comportamento”.
A hipótese tradicional era a de que as crianças imitavam a língua produzida por aqueles com
quem conviviam e, por sua tentativa, recebiam um feedback positivo, que poderia tomar a
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forma de um cumprimento ou ser sinalizado por meio da continuação da comunicação, ou
negativo. Segundo Skinner (1957, p.81), “em todo comportamento verbal há três eventos
importantes a serem considerados: um estímulo, uma resposta e um reforço”. Até que
formassem seus próprios hábitos de uso correto da língua, entretanto, essas crianças seriam
encorajadas pelo ambiente a imitar os sons e padrões aos quais eram expostas.
A perspectiva behaviorista atribuía à língua materna e aos hábitos nela adquiridos a causa
pelos eventuais fracassos no aprendizado da língua materna e na aquisição de novos hábitos.
A partir da preocupação com as diferenças, o papel dos professores passou a ser então o de
comparar pares de línguas a fim de antecipar as possíveis dificuldades de seus alunos. Este
processo foi denominado Análise Contrastiva e, ao contrário do que se esperava, acabou por
provar que nem todos os erros previstos eram cometidos pelos aprendizes. Durante as aulas,
os professores percebiam que nem todas as construções divergentes nos pares de língua em
questão eram de difícil aquisição pelos alunos e que, por outro lado, as construções
convergentes nas L1 e L2 nem sempre eram de fácil aprendizado.
As ciências cognitivas representam uma área interdisciplinar que se ocupa não somente dos
estudos relacionados à língua, mas da mente humana como um todo. Dentre os principais
nomes que colaboraram com o surgimento e o desenvolvimento desta perspectiva estão
cientistas computacionais, psicólogos, linguistas e filósofos que partilham da visão de que a
mente pode ser metaforicamente comparada a um computador (Lightbown & Spada, 1993).
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3. Conclusão
Chegados a esta fase, o presente trabalho chega ao fim, onde vimos que o ensino-
aprendizagem tanto da língua materna, quanto da língua segunda ou estrangeira, em contexto
escolar, é tarefa complexa e não isenta de contradições: pelo facto de, no início da
escolaridade, o aluno possuir já um conhecimento substancial da sua língua adquirida em
meio natural, por um lado, e, por outro, prende-se com a transversalidade do saber linguístico,
na sua condição de suporte, funcional e estruturalmente integrado nos restantes saberes.
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4. Referências Bibliográficas
LIGHTBOWN, P. M., SPADA, N. (1993). How languages are learned. Hong Kong: Oxford
University Press.
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