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Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação À Distância
Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação À Distância
Tema:
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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
Projecto de Pesquisa
Tema:
Ensino e Aprendizagem da Oralidade Em Língua Portuguesa Em
Moçambique. Fundamentos e Metodologias: Escola Primaria Completa da
Manhiça-Sede.
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Índice
1. Introdução……………………………………………………………………………...5
1.1. Problema…………………………………………………………………………..5
1.2. Objectivos…………………………………………………………………………5
1.3. Hipóteses……………………………………………………………………….…6
1.4. Justificativa………………………………………………………………………..6
2. Fundamentação teórica…………………………………………………………………
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2.1. Concepções acerca da
oralidade…………………………………………………...7
2.2. Fases e etapas de aprendizagem da
oralidade……………………………………...9
2.3.Metodologias de ensino - aprendizagem da
oralidade…………………………….10
2.4.O papel da oralidade no processo de ensino-aprendizagem da Língua
Portuguesa.11
3. Metodologia…………………………………………………………………………..12
4. Cronograma…………………………………………………………………………...13
5. Referências Bibliográficas……………………………………………………………14
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1. Introdução
A oralidade, segundo o dicionário, diz respeito ao “uso de processos orais” (Costa 2014).
Segundo Majuisse, Tembe & Gungulo (2019, p.61), A oralidade representa uma das
habilidades mais importantes para a aprendizagem, aperfeiçoamento e domínio de uma língua.
Uma boa expressão oral é mais que um indicador para o domínio das restantes habilidades da
língua, nomeadamente leitura e escrita.
1.1. Problema: As dificuldades de expressão oral em língua portuguesa por parte dos
alunos do ensino primário.
1.2. Objectivos
Geral
Específicos
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1.3. Hipóteses
A pouca, ou mesmo a ausência da prática, de uma língua, constitui-se como um dos maiores
entraves para a competência quer oral, quer escrita nessa mesma língua e ninguém foge à
regra. Aprende-se a falar falando, aprende-se a escrever escrevendo e no contexto
moçambicano não seria diferente. A língua portuguesa é, para a maioria da população
moçambicana, uma língua segunda. No meio rural, o Português é praticamente uma língua
“estrangeira”, isto é, ele é aprendido e usado apenas no contexto de sala de aula. Em casa,
com a família e nas brincadeiras com os amigos, a criança comunica-se na sua língua materna
(uma língua bantu).
O motivo da escolha deste tema, é devido a existência de um elevado índice de alunos com
dificuldades de expressão em língua portuguesa nas escolas do ensino primário.
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2. Fundamentação teórica
2.1. Concepções acerca da oralidade
O professor precisa mostrar aos alunos que a aprendizagem da língua portuguesa requer a
prática da oralidade além da prática da escrita. Dessa forma, esse seria um dos desafios a
serem enfrentados pelo professor na sala de aula, pois nas escolas moçambicanas privilegia-se
a modalidade escrita na avaliação e ensino da língua portuguesa, visto que o professor avalia,
maioria das vezes, os resultados dos testes sumativos escritos. Torna-se necessário adoptar
uma concepção moderna de ensinar a língua portuguesa, levando os alunos a saberem usar a
língua em diversas situações comunicativas através da fala.
Isso quer dizer que o professor para ensinar a oralidade deve ter o domínio das técnicas de
comunicação, conhecer diferentes modalidades e estar sempre actualizado em relação aos
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conhecimentos teóricos e só assim ele estará em condições de exercer o papel de mediador no
processo de ensino-aprendizagem da oralidade.
“O acto de interagir oralmente de forma correcta exige uma auto consciencialização, quer
sobre o trabalho mental que este processo implica, quer sobre técnicas e os processos de
ensino-aprendizagem que são possíveis pôr em prática na sala de aula” (MENDONÇA, 2003).
Deste modo, os alunos para interagirem oralmente de forma correcta devem ter
primeiramente, a consciência sobre as técnicas que envolvem este acto. Cabe ao professor
ajudá-los a reflectir sobre o contexto de interacção.
Nesta linha de pensamento ALBUQUERQUE (2006) salienta que a oralidade pode e deve ser
ensinada e que uma pedagogia do oral tem de desenvolver nos alunos dois campos de
competências complementares que passamos a citar:
Pelo que já foi exposto, podemos afirmar que o professor de língua portuguesa deve motivar
os alunos para a prática da oralidade se realmente deseja que eles sejam capazes de interagir
em diversas situações de comunicação e que sejam capazes de expressar oralmente as suas
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ideias e emoções em qualquer situação da vida que lhes exigem o domínio da língua
portuguesa.
Para Tembe, Maxaieie & Matabel (2019, p.54), As aulas de oralidade não são apenas para os
alunos que não “sabem” falar o Português. Elas têm lugar ao longo de todo o processo de
ensino-aprendizagem e estão organizadas em duas fases: a oralidade inicial, e a oralidade não
inicial.
Oralidade inicial
A oralidade inicial é a fase de aquisição do vocabulário básico que vai auxiliar o aluno na
descodificação e produção de mensagens simples na língua veicular do ensino-aprendizagem.
A oralidade não inicial é a fase em que os conhecimentos adquiridos na fase anterior são
usados para motivar e apoiar a aprendizagem da leitura e da escrita e, ainda, para o
desenvolvimento da compreensão e expressão orais. Esta fase é composta por quatro etapas,
nomeadamente:
1.ª Etapa: Oralidade na iniciação da leitura e da escrita – é a etapa em que os alunos fazem a
interligação da oralidade e da escrita, isto é, os alunos começam a registar por escrito o que já
sabem dizer oralmente.
2.ª Etapa: Oralidade na consolidação da leitura e da escrita – nesta etapa os alunos trabalham
a oralidade ao serviço da consolidação da leitura e da escrita.
4.ª Etapa: Oralidade pela oralidade –nesta etapa trabalha-se a oralidade para que o aluno
adquira capacidade crescente de compreensão e expressão orais.
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2.3. Metodologias de ensino - aprendizagem da oralidade
Métodos de ensino são caminhos, acções e procedimentos que o professor usa para que o
aluno desenvolva habilidades, atitudes, reflexões e práticas, em relação a um conteúdo ou
conhecimento específico.
Métodos:
- método natural.
Estratégias/Técnicas
Técnicas de ensino são os modos de colocar o aluno em contacto com os conteúdos a serem
aprendidos. Tais como:
- Expressão dramática;
- Leitura de imagens;
- Dramatização;
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- Exposição oral / seminário;
- Debate;
- Reconto;
- Canção;
- Lengalengas e trava-línguas.
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2.4. O papel da oralidade no processo de ensino e aprendizagem da Língua
Portuguesa
Para dominarmos a língua portuguesa é necessário falar, ouvir e escutar, porque a oralidade só
se automatiza pelo treino da oralidade. A oralidade, neste sentido tem um papel importante no
processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa. Pois, para que o aluno consiga
aprender a língua portuguesa é necessário que ele pratique a fala, isto é, a oralidade.
A prática da oralidade contribui para a melhoria da dicção do aluno, torna o aluno desinibido
ao expressar-se em língua portuguesa, facilita a descodificação do sentido de uma mensagem
transmitida oralmente pela comunicação social.
Neste sentido, impõe-se às instituições educativas a tarefa de formar professores que possam
intervir, no interior do sistema, no sentido de melhorar a competência comunicativa dos
alunos na aula de língua portuguesa, valorizando o modo oral assim como as outras
modalidades da língua.
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3. Metodologia
Numa primeira fase, para a efectivação do presente trabalho, recorreu-se à consultas de vária
ordem que visavam no aprimoramento do tema em estudo, obras estas citadas ao longo do
trabalho e posteriormente referenciadas.
Num segundo momento, irei optar pelo método de questionários a alguns professores da
Escola Primaria Completa da Manhiça-Sede para detectar o nível de conhecimento que
possuem sobre o ensino e aprendizagem da oralidade e como se organizam na prática os
conhecimentos que possuem nas salas de aula.
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4. Cronograma
Jan Fev. Mar Abr. Mai. Jun. Jul. Ago Set. Out. Nov Dez.
. .
Pesquisa X
bibliográfica
Revisão de X X
literatura
Coleta de X X
dados
Análise de X X
dados
Redação X
preliminar
Revisão e X X
correção
Redacção X
final
Apresentação X
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5. Referências Bibliográficas
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