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Tema:
Planificação de ensino (aulas de língua portuguesa)
1. Introdução……………………………………………………………………………...4
1.1. Objectivos……………………………………………………………………………..4
1.2. Metodologias………………………………………………………………………….4
2. Planificação e plano de aula – conceito………………………………………………..5
3. Os elementos do plano de aula…………………………………………………………6
3.1. Cabeçalho e Identificação……………………………………………………………..6
3.2. Objectivos……………………………………………………………………………..7
3.3. Conteúdo e Conceito…………………………………………………………………..7
3.4. Estratégias e Metodologias……………………………………………………………8
3.5. Avaliação……………………………………………………………………………...8
4. As particularidades de um plano de aula de Português………………………………..9
5. Planificação de uma situação de aprendizagem……………………………………....11
5.1. Assistência de aulas………………………………………………………………….11
5.2. As funções do professor no contexto de ensino de língua portuguesa………………11
5.3.Reflexão critica da aula……………………………………………………………….13
6. Conclusão……………………………………………………………………………..14
7. Referências Bibliográficas……………………………………………………………15
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1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito de uma pesquisa de campo orientada na disciplina de
Práticas Pedagógicas II. Ele visa essencialmente abordar o seguinte tema: Planificação de
ensino (aulas de língua portuguesa).
1.1. Objectivos
Geral
Específicos
1.2. Metodologias
Para o alcance dos objetivos traçados e já apresentados, recorreu-se à consultas de vária
ordem que visavam no aprimoramento do tema em estudo, obras estas citadas ao longo do
trabalho e posteriormente referenciadas, assim como à assistência de aulas na Escola Primária
Completa da Manhiça-Sede.
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Planificação de ensino (aulas de língua portuguesa)
Na definição de Zabalza (1994) “em termos gerais, a planificação trata-se de converter uma
ideia ou um propósito num curso de acção” (p.2). O mesmo autor considera a planificação
“uma competência imperativa que deve ser desenvolvida por todos os professores,
independentemente do nível de ensino que estiver a atuar” (Alvarenga, 2011, cit. Santos,
2015). No mesmo prisma, Carvalho (2009, cit. Santos, 2015) declara que “no caso do trabalho
docente, a planificação inclui-se num dos aspetos mais importantes do ensino, porque
determina em grande parte o conteúdo e a forma do que é ensinado nas escolas”. Desta forma,
no caso prático da didática da música, planificar consiste em planear uma série de etapas que
visam levar os alunos a atingir os objetivos definidos. Será sobre os elementos constituintes
da planificação que se irá orientar agora a análise.
Identificação da escola;
Nome do professor;
Unidade temática;
Tema da aula;
Tempo previsto;
Disciplina;
esse elemento).
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3.2. OBJETIVOS
Segundo Grigull (2008), objetivo é o que se espera que a turma aprenda em determinadas
condições de ensino. O autor denota que é a partir do objetivo que são definidos e orientados
os conteúdos que devem ser trabalhados e os processos didáticos que são necessários para que
o objetivo seja atingido.
Para Roldão (2003), os objetivos, quando atingidos, refletem o que o aluno sabe, em termos
de conhecimentos, atitudes e procedimentos resultantes da aprendizagem dos conteúdos. A
mesma autora defende que se devem definir os objetivos da aprendizagem de forma a ajustá-
los às competências visadas e não como um simples desdobramento dos conteúdos
programáticos, sem a devida finalização.
Anónimo (2013) considera que a atividade docente é caracterizada pelo desafio permanente
em estabelecer relações interpessoais com os educandos, procurando que as metodologias e as
estratégias utilizadas cumpram os objetivos propostos. Neste sentido, este autor sugere que o
modo como o docente planeia as suas atividades na sala de aula é determinante para que haja
um maior ou menor interesse por parte dos participantes, facilitando, ou não, o decorrer da
aula.
Para Petrucci e Batiston (2006, cit. Anónimo, 2013), a palavra estratégia encontra-se
estreitamente vinculada ao ensino. Sugerem que ensinar requer que o docente fomente o
interesse e a autonomia do aluno para que este se dedique e procure atingir o principal
objetivo educacional de uma forma espontânea. Desta forma, o professor deverá promover a
curiosidade, a segurança e a criatividade dos alunos.
Segundo Anónimo (2013), as estratégias de ensino são os meios utilizados pelos docentes na
articulação do processo de ensino, de acordo com cada atividade e os resultados esperados.
Anastasiou e Alves (2004, cit. Anónimo, 2013) acrescentam que as estratégias visam à
consecução de objetivos e, consequentemente, estes deverão ser explícitos.
3.5. Avaliação
O conceito de avaliação é representado como a atribuição de valor para com determinado ato
desenvolvido por determinado indivíduo (Santos, 2011). Para Luckesi (2000, cit. Frias e
Takahashi, 2002) a avaliação é "um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista
uma tomada de decisão".
Segundo afirma Stefanello (2010), é através da avaliação que se torna possível analisar os
resultados obtidos pelos alunos.
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Na opinião de Libâneo (1994, cit. Frias e Takahashi, 2002), a avaliação é tida como “um
componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos
resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí,
orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes” (p. 157). O
mesmo autor (ibid. 1994, cit. Frias e Takahashi, 2002) acrescenta que a avaliação da
aprendizagem como processo deve procurar a inclusão dos educandos. Neste sentido, o
professor, ao avaliar o aluno, deve levantar dados, analisá-los e sintetizá-los de forma
objetiva, possibilitando, desta forma, o diagnóstico dos fatores que interferem no resultado da
aprendizagem.
- O aluno aprende melhor uma língua quando é encorajado a tomar a iniciativa para
comunicar;
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- O aluno aprende melhor uma língua quando comunica em diferentes situações e aborda
diferentes temas;
- O aluno deve estar informado, desde o início, sobre os objectivos da aprendizagem da língua
portuguesa.
No que diz respeito ao ensino gramatical por exemplo, é fundamental planejar as aulas de
Língua Portuguesa de maneira a contribuir para a compreensão funcional e discursiva da
gramática. Para que o trabalho com a gramática aconteça de forma funcional e
contextualizada, o foco do ensino deve centrar-se no textos, cabendo ao professor propor
atividades de uso e reflexão sobre a língua, tendo em vista a sua dimensão pragmática,
semântica e gramatical. O ensino, assim concebido, rompe com as imposições de organização
clássica de conteúdos da gramática tradicional, dando lugar aos aspectos que precisam ser
tematizados em função das necessidades apresentadas pelos alunos nas atividades de
produção, leitura e escuta de textos.
A reflexão sobre os factos linguísticos deve se dar tanto em textos impressos como em textos
de alunos, para que eles possam perceber as particularidades da língua oral e escrita, além dos
elementos que caracterizam os diferentes gêneros textuais. Como se pode perceber, o trabalho
com a língua vai além do estudo sistemático da gramática, permeando os conteúdos no âmbito
da textualidade e do discurso.
Foi assim que, dirigi-me até à Escola Primária Completa da Manhiça-Sede, onde fui bem
recebido pelos membros da direção da escola assim como pelos professores e os demais
funcionários daquela instituição de ensino. Apresentei a minha intenção, daí me foram abertas
as portas.
Tendo em conta que o presente trabalho da disciplina de Práticas Pedagógicas II, nos foi
orientado durante o período de interrupção das aulas do ensino geral a nível nacional, o que
me impossibilitou de poder assistir uma aula normal com os alunos na sala de aulas.
Entretanto, coincidentemente , na escola onde eu havia escalado para fazer a assistência de
aulas, decorria uma jornada de simulação de aulas por parte dos professores daquela
instituição de ensino, neste caso, a Escola Primária Completa da Manhiça-Sede. Foi nestas
circunstâncias que pude assistir a simulação de uma aula da disciplina de Língua Portuguesa,
6ª classe, como tema: Família de palavras e campo lexical, que se encontra na Unidade
Temática: A Sociedade.
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5.2. As funções do professor no contexto de ensino de língua portuguesa
Pensar no ensino de Língua Portuguesa não se restringe, portanto, em apresentar uma lista de
conteúdos gramaticais a serem transmitidos. Antes implica reconhecer o caráter social,
histórico, dinâmico e temporal do conhecimento e da sua produção. Analisando
profundamente essa questão, ARROYO (2004, p. 219) nos chama a atenção afirmando que:
Segundo PROENCA (1992, p.177), Aula é um processo vivo e dinâmico onde um complexo
drama de interacção humana e diversidade de interesse determinam a actuação do professor e
dos alunos.
A aula do professor Osório tinha a duração de 45 minutos, neste caso, era uma aula normal. O
tipo de aula, era inicial.
O professor esteve bem na aula, atingiu boa parte dos objectivos traçados para a aula,
demostrou domínio do conteúdo lecionado, teve uma interação satisfatória com os alunos,
dava espaço para os alunos apresentarem suas opiniões e dúvidas, e ele por sua vez, ia
esclarecendo as mesmas na medida do possível. Soube gerir o tempo da aula. No que tange a
linguagem usada pelo professor durante a aula, constatei que era adequada ao nível do acesso
dos alunos.
Aspectos a melhorar
O professor devia ter criado uma motivação antes de ter anunciado o tema da aula, de modo a
despertar o interesse pela aprendizagem por parte dos alunos.
O professor devia ter optado mais pelo uso das metodologias participativas, de modo a
explorar mais os conhecimentos que os alunos já trazem consigo de casa.
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O professor devia ter optado mais pelo uso do método de Elaboração Conjunta, de modo a
criar um ambiente de interação activa entre, professor – aluno, aluno - professor, aluno –
aluno.
O professor devia ter elaborado material didáctico, com vista a levar o aluno do abstrato para
o concreto, e não se limitar apenas no uso do material básico de ensino (Quadro, giz, caderno
diário, livro do aluno, etc). Atendendo e considerando que, os alunos não têm que ler só os
textos dos seus livros escolares, o professor deve trazer textos de outras fontes de modo a
encorajar os alunos a lerem outros textos fora da escola.
6. Conclusão
Para a elaboração de uma boa planificação é necessário prever, organizar, criar e reconstruir.
Não existe um modelo de plano padrão, o plano de aula é dinâmico e não estático. A
planificação pode ser alterada, se o professor identificar durante etapas de avaliação da aula
outras técnicas de ensino e que dêem melhores resultados com a sua turma. A prática mostra
que a planificação colectiva e participativa com os outros professores da escola e com os seus
próprios alunos pode dar resultados mais elevados.
O melhor professor de Português no ensino primário é aquele que gosta de ler, escrever e de
comunicar respeitosamente e com correcção com os seus alunos, sejam crianças ou adultos!
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7. Referências Bibliográficas
Grigull, M. (2008). O que são Objetivo, Conteúdo e Conceito? Nova Escola. Edição 218.
Recuperado de: http://acervo.novaescola.org.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/sao-
objetivo-conteudo-conceito-428234.shtml. Acedido em Agosto, 25, 2022.
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