Você está na página 1de 14

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Os prazos da coroa em Moçambique

Alberto Lucas Feijamo-708221081

Curso: Lincenciatura em Ensino de Historia

Disciplina: História das Sociedades II

Ano de frequencia: 2o ano

Turma: L

Tete, Maio 2024


Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã
do Subtotal
o máxima
tutor
• Capa 0.5
• Índice 0.5
Aspectos • Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
• Descrição dos
Introdução objectivos 1.0
• Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
• Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
• Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área
de estudo
• Exploração dos 2.0
dados
Conclusão • Contributos 2.0
teóricos práticos
• Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos paragrafo,
Formatação 1.0
gerais espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA6ª • Rigor e coerência
Bibliográfica edição em das 4.0
s citações citações/referências
e bibliograficas
bibliografica
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
Indice
1. Introdução ................................................................................................................................... 1
1.2. Objectivos ................................................................................................................................ 2
1.2.1. Geral ...................................................................................................................................... 2
1.2.2. Específicos ............................................................................................................................ 2
2. Metodologia ................................................................................................................................ 3
3.Fundamentos Teóricos ................................................................................................................. 4
3.1.Os Prazos de Coroa do vale do Zambeze.................................................................................. 4
3.4. Localização Geográfica ........................................................................................................... 5
3.5.Surgimento dos Prazos de coroa do vale do Zambeze .............................................................. 5
3.6. Deveres dos Prazeiros na Coroa .............................................................................................. 6
3.7.Base Económica ........................................................................................................................ 6
3.8.Estrutura política dos prazos ..................................................................................................... 7
3.9.Organização social dos prazos .................................................................................................. 7
3.10.O Aparato ideológico dos prazos de coroa do vale do Zambeze ............................................ 8
3.11.Razões da decadência dos Prazos ........................................................................................... 8
4. Conclusão.................................................................................................................................... 9
5. Referencia bibliografica ............................................................................................................ 10
1. Introdução
Neste sentido o presente trabalho, tem como objecto principal dar a conhecer sobre os prazos da
Coroa de Moçambique na sua tentativa de estabelecer em Moçambique uma nova instituição não
militarizada no Vale do Zambeze, onde vai abordar os seguintes assuntos segundo a sua sequência;
o Surgimento dos Prazos de coroa do vale do Zambeze, sua Base Económica, sua Estrutura
política, organização social, o seu aparato ideológico e por fim detalhar as Razões da decadência.

Os prazos da Coroa em Moçambique ficaram associados ao vale do Zambeze, designado no


período moderno por Rios de Cuama e Rios de Sena. A instituição dos prazos foi interpretada,
desde o final do século XIX, quer como uma herança árabe ou africana, quer como uma criação
do império português e o regime destes estados respeitava à cedência de terras abandonadas com
a condição de serem cultivadas, geralmente sem outro encargo, e conferia um direito contínuo e
alienável.

Os prazos da coroa foram inicialmente quer terras conquistadas por aventureiros, soldados e
mercadores de missanga, à testa de exércitos de cativos, quer terras que chefes locais lhes cederam
em troca de saguates ou de ajuda militar contra chefes rivais. Pode-se sustentar que os prazos
nasceram com a penetração portuguesa no vale a partir de 1530.

Portugal ao criar os prazos pretendia criar bases para uma ocupação efectiva de Moçambique
garantindo a montagem da administração colonial. Na realidade, no que respeita aos objectivos
políticos, os Prazeiros passaram a gozar de uma independência quase total, não se subordinando à
Coroa Portuguesa; não promoveram a ocupação efectiva do território á favor da Coroa.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral:

Analisar os prazos da Coroa.

1.2.2. Específicos:

Analisar o conceito de prazos;


Trazer a formacao de prazos;
Descrevr os deveres dos prazeiros com a corroa, trazer a localizacao Geografica deste
imperio;
Analisar os aspectos ligados ao aparato ideologico e a decadencia destes prazos.
2. Metodologia
Para a análise e compreensão do tema em estudo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Através
de fontes documentais, com o objetivo de proporcionar uma melhor compreensão do estudo
realizado, houve uma busca de informações a partir de fontes coletadas para o desenvolvimento
da pesquisa.

Leite (2008, p. 47) define a pesquisa bibliográfica:

É a que é realizada do uso de livros e de documentos existentes na Biblioteca. É a pesquisa cujos


dados e informações são coletados em obras já existentes e servem de base para análise e a
interpretação dos mesmos, formando um novo trabalho científico.

Na visão desse mesmo autor, as técnicas mais importantes da pesquisa bibliográfica são o
levantamento e a seleção bibliográfica, a leitura e o fichário.

Assim utilizou-se dessas técnicas para uma melhor análise da pesquisa. Para o desenvolvimento
do referencial teórico, foram utilizadas fontes através de levantamento bibliográfico, com o
objetivo de discutir teorias e pensamentos dos utores clássicos sobre ética e responsabilidade
social, abordando em livros, revistas, artigos científicos e sites.

Para atingir os objetivos do trabalho, fez-se uma seleção bibliográfica das obras coletadas, que
servirá de base para a leitura. Ao iniciar a leitura, é possível conseguir as informações sobre o tema
da pesquisa
3.Fundamentos Teóricos

3.1.Os Prazos de Coroa do vale do Zambeze


Entende-se como Prazos, as unidades políticas onde a classe dominante era formada por
mercadores portugueses estabelecidos como proprietários de Terras, terras essas que tinham sido
doadas, compradas e até mesmo conquistadas aos chefes locais.

Por outras palavras, eram territórios concedidos (dados) pela coroa portuguesa a um indivíduo
“prazeiros” por um período de três gerações aos mercadores portugueses e indianos. O vice-rei
português é que concedia as terras em nome do rei e a concessões eram confirmadas em Lisboa.

Os prazos foram uma unidade política criada pelos Portugueses em território Moçambicano. Eram
terras arrendadas por mercadores a Coroa portuguesa, como intuito de as explorarem
economicamente. O nome prazo veio do conteúdo dos contractos que a coroa fazia com os seus
mercadores. o termo prazo aparece no seculo XVII, quando os Portugueses começaram a receber
do vice-rei da India (em nome do rei de Portugal), por um prazo de tempo (1, 2 ou mais vidas ou
gerações). Aos recebedores de um prazo chama-se prazeiros.

Os prazos da Coroa surgem como propriedades estatais, sujeitas a uma renda anual em ouro e
constituíam uma verdadeira estrutura militar do capital mercantil. Estas unidades políticas
caracterizaram-se cultural e politicamente por assentarem na base de raízes da tradição cultural
africana, adaptadas aos interesses administrativos comerciais da época.

2.3. Formação dos Prazos

Os prazos remontam ao século XVI e terminaram definitivamente só na década de 30 do seculo


XX. A origem dos Prazos pode remontar a penetração portuguesa no vale do Zambeze, entre
Quelimane e Zumbo (uma zona da actual província de Tete), que se verificou desde meados do
seculo XVI quando, de forma espontânea, homens do reino se aventuraram legal ou Ilegalmente
no comércio.

No entanto, só depois de 1618, com a regulamentação da lei sobre concessão de terras, e que a
coroa portuguesa iniciou o processo de reconhecimento dos privilégios e direitos destes primeiros
ocupantes portugueses, passando a designá-los de Prazos da Coroa".
A Coroa portuguesa reconhecia por um prazo determinado a posse da terra ocupada a quem a
legalizasse, qualquer que tivesse sido a forma da sua obtenção. As autoridades portuguesas de
Lisboa, ao instituírem o sistema de prazos, pretendiam implantar a dominação colonial em
Moçambique com o incremento do povoamento branco, numa tentativa de ocupar efectivamente
os territórios coloniais. Cabia ao vice-rei da Índia a atribuição dos prazos e, posteriormente, os
contratos eram confirmados em Lisboa.

3.4. Localização Geográfica


O sistema de prazos desenvolveu-se ao longo do vale do Zambeze, entre Quelimane e Zumbo, de
modo a controlar as principais rotas comercias. Cada prazo tinha uma área de cerca de cinco
línguas quadradas. Os prazos do vale do Zambeze mnais conhecidos foram: Massangano,
Massingre, Gorongosa, Makololo, Maganja, Carazimamba Kanyemba, Makanga e Matakenya.

3.5.Surgimento dos Prazos de coroa do vale do Zambeze


Destaca-se que os prazos de coroa do vale do Zambeze, surgiram na segunda metade do século
XVI, quando os portugueses tentaram estabelecer em Moçambique uma nova instituição não
militarizada no Vale do Zambeze. Os prazos foram inicialmente formados por terras conquistadas
por aventureiros, soldados, e comerciantes, criminosos.

A transferência ou ocupação das terras concedidas era feita por via feminina, filha branca do
prazeiro, em troca de uma renda (o foro), caso não eram lhes retirado as terras. Com esta prática a
coroa portuguesa pretendia dar áquelas terras o estatuto de Feudo (que dominava a sua sociedade),
actuando numa espécie de senhor feudal na colónia e com resultado disto, cada um era rei da sua
propriedade e por via não pagavam o foro e não se sentiam subordinados de pagar o tributo.
Portugal ao criar os prazos pretendia criar bases para uma ocupação efectiva de Moçambique
garantindo a montagem da administração colonial.

Neste período era difícil encontrar portugueses interessados em imigrar para África, até que foi
decretada uma lei que absolvia todos os criminosos condenados á morte, com uma condição de
irem civilizar a África e juntarem-se aos soldados, aventureiros, mercadores, ansiosos de se tornar
heróis nacionais e abastados.
Assim estes passaram a gozar de uma independência quase total, não se subordinando à Coroa
Portuguesa; não promoveram a ocupação efectiva do território á favor da Coroa; e no que se refere
aos objectivos ideológicos não espalharam a civilização portuguesa e a cristianização, pelo
contrário africanizaram-se, não podendo cumprir com os objectivos políticos e ideológicos para
que foram criados.

Desta feita se diz que os prazeiros eram lixo-lixo que compunha a maior parte da sociedade
portuguesa. De um modo geral fundamenta-se que os prazos nasceram com a penetração
portuguesa no vale de Zambeze a partir de 1530.

3.6. Deveres dos Prazeiros na Coroa


Os prazeiros tinham deveres para com a coroa:

Reger-se pelas leis régias, assim como na administração do seu território;


Expandir a civilização portuguesa e a Fé crista.
Proteger os habitantes africanos residentes nos prazos;
Pagar o imposto anual (foro), equivalente a 1/10 do rendimento do prazo. Contudo, no
processo da formação dos prazos, surgiram varias dificuldades ou problemas.

Na prática, a formação dos prazos funcionou apenas em benefício dos prazeiros contra as
pretensões da Coroa portuguesa

3.7.Base Económica
Os prazos tinham como base económico, a pilhagem (roubo) durante a Invasão militar, do
comércio de ouro, do marfim, peles e do tráfico de escravos, configurou a base da economia dos
Prazos até finais do século XVIII e dos escravos mais tarde.

Os camponeses das Mushas tinham a seu cargo a produção material de subsistências canalizadas
parcialmente para a aristocracia prazeira através da relação de produção expressa no mussoco, uma
renda em géneros.

Por via disto, os cativos (escravos) alimentados pelos camponeses é que garantiam a segurança
militar dos Prazos e o livre escoamento dos produtos excedentários dos camponeses. Esses cativos
eram conhecidos por A-chicundas, onde garantiam a defesa dos Prazos, organizavam as operações
de caça aos escravos nos territórios vizinhos e cobravam impostos.
Estes cativos estavam divididos em regimentos chamados Butacas, (herança). Havia dentro dos
Prazos um grupo de mercadores negros especializados designados Mussambazes. Havia ainda uma
espécie de inspectores que residiam junto dos Mambos e Fumos que davam informação regular
aos prazeiros, conhecidos por Chuangas. Havia também um grupo de cativas organizadas em
colectivos de trabalho designados por Ensacas, cujas chefes destas ensacas conhecidas por
Niacodas.

3.8.Estrutura política dos prazos


A estrutura política e administrativa dos prazos obedecia a seguinte hierarquia:

 Senhor Prazeiro;
 Mambos;
 Fumos e;
 A-chicundas.

3.9.Organização social dos prazos


Os prazos foram o resultado da expansão económica portuguesa, cuja ideia deferia do previsto,
isto é não funcionava em função da aristocracia portuguesa, isto porque os portugueses tinham
interesses egocêntricos (personalistas). A administração dos prazos era independente da coroa
portuguesa e administradores locais; os prazos eram eles próprios que fixavam os impostos e as
leis locais.

Os prazos estavam divididos em aringas chefiados pelos fumos; no topo piramidal se localizavam
os chuangas, considerados observadores dos prazos; Os chuangas vigiavam o trabalho dos fumos,
dos manbos, e a colecta dos impostos (mussocos). Existia também um exército formado por
mercenários, escravos, e prazeiros pobres (necessitados).

Os camponeses eram produtores de alimentos e pagavam o mussoco. Os escravos eram divididos


segundo suas funções; uns formavam o exército e outros faziam trabalhos domésticos, produziam
alimentos e trabalhavam na indústria ligeira (sapateiros, carpinteiros, ourives, etc.).
3.10.O Aparato ideológico dos prazos de coroa do vale do Zambeze
O aparato ideológico nativo foi quase integralmente aproveitado pelos prazeiros. A utilização do
Muári (uma beberagem tóxica que se acreditava poder mostrar a culpabilidade de alguém num
determinado delito ou numa acusação de feitiçaria).

A base ideológica dos prazos foi de aproveitar as práticas mágicas religiosas dos nativos para a
evocação da chuva, muávi e adivinhos, e garantiam a reprodução das relações de produção
vigorante. A morte de um prazeiro gerava a criação ritual de uma situação de caos generalizado.
Estes baseavam-se também na prática de rituais do caos que se chamavam Choriros.

Esses rituais funcionavam como uma espécie para as tensões sociais de perigo. Os prazos sempre
que quisessem efectuar qualquer tipo de negocio ou viagem recorriam ao adivinho, onde eram
consultados e profetizados pelos ciganos, onde estes atiravam sobre a terra alguns cauris invocando
o desejo para se observar no sujeito que os chama.

3.11.Razões da decadência dos Prazos


Foram vários os factores que contribuíram para a decadência dos prazos da coroa, dentre os quais
se destacam os seguintes:

O desenvolvimento do tráfico de escravos na 2ª metade do séc. XVIII, que chegou a obrigar


alguns prazeiros a sacrificar ou exportar os camponeses produtores de alimentos e
residentes no seu território e os A-chicundas, seu exército; e como consequência disto os
prazos destruíram as redes comerciais do sertão;
As invasões dos Nguni (Sena, Manica, Bárue, e Luabo) o que agravou a situação tendo
provocado o despovoamento do vale, e os prazos tornaram-se vulneráveis;
O Despovoamento dos comerciantes;
O ataque das forcas de Bárues e Nwemutapas aos prazos por volta das décadas de (1820 e
1835).
Portando estes factores todos acima mencionado foram os que provocaram tensões, e que
vieram a deixar os prazos numa extrema decadência
4. Conclusão
Concluiu-se que, os prazos pretendiam ser a primeira forma de colonização portuguesa em
Moçambique e particularmente no vale do Zambeze, estes por sua vez acabaram sendo
essencialmente companhias de escoamento de mercadorias de ouro, marfim numa primeira fase; e
de escravos numa segunda fase e para isto aproveitaram o rio Zambeze como via natural ou
favorável para os seus interesses. Podemos notar também que, os prazos foram o resultado do
cruzamento de dois sistemas sociais de produção: o dos camponeses das mushas vivendo num
regime de relativa aristocracia dominante formada pelos mambos e fumos e outro sistema, o dos
(mercadores, ex-soldados desertados, fugitivos que cumpriam penas de morte).

Fixamos por outro lado que as terras eram doadas, por via feminina, filha branca do prazeiro, em
troca de uma renda (o foro) e desataca-se também que os prazos da coroa tinham como sua
principal actividade económica a agricultura de cerais e o comércio de marfim, este movimento
era constituída por uma sociedade camponesa; as tarefas eram divididas segundo as funções e que
por sua vez os prazos da coroa praticavam rituais e magicas para a evocação de certos desejos em
fim pode se fixar que os prazos da coroa em Moçambique mantiveram o sistema social anterior no
que se refere as unidades políticas onde o poder era centralizado.

Mas a agricultura familiar não produzia as quantidades desejadas, era necessário organizar
plantações. É nessa altura que o governador da província ultramarina Augusto de Castilho, cuja
administração estava desejosa de ter uma base tributária para manter a ocupação do território,
emite em 1886 uma portaria provincial regulando a cobrança do "mussoco" nos Prazos (que tinham
sido "extintos" pela terceira vez seis anos antes), que incluía a obrigatoriedade dos homens válidos
pagarem aquele imposto, se não em produtos, então em trabalho. É dessa forma que começam a
organizar-se as grandes plantações de coqueiros e, mais tarde, de sisal e cana sacarina.
5. Referencia bibliografica
LOBATO, Alexandre, Colonização senhorial da Zambézia e outros estudos, Lisboa, J.I.U., 1962.
RODRIGUES, Eugénia, Portugueses e Africanos nos Rios de Sena. Os prazos da Coroa nos
séculos XVII e XVIII, Universidade Nova de Lisboa, 2002.
SORENSEN, M, Dona Theodora e os seus Mozungos, Ndjira, Maputo,1998
UEM, Departamento de História, História de Moçambique, Vol. II, Agressão Imperialista,1886.
MUSSA, Carlos, História 12a Classe-Programa Actualizado, Texto Editores, Maputo, 2015.
1930). Cadernos TEMPO. Maputo. 1983.
Disponivel in https://www.escolademoz.com/2017/03/os-prazos-da-coroa-
emmocambique.html#:~:text=Os%20prazos%20foram%20uma%20unidade%20pol%C3%ADtic
a%20criada%20pelos,que%20a%20Coroa%20fazia%20com%20os%20seus%20mercadores.
Acesso em 12/05/2020 pelas8h44minutos

Você também pode gostar