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Código: 708211806
• Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Análise e • Articulação e
Conteúdo discussão domínio do
discurso académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
• Revisão
bibliográfica
nacional e 2.0
internacionais
relevantes na área
de estudo
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 6
3. Conclusão ............................................................................................................................. 13
Objectivo Geral
Objectivos específicos:
Metodologia Usada
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2. Historial da Filosofia
As Epopeias
Os mitos gregos eram recolhidos pela tradição e transmitidos oralmente pelos aedos e
rapsodos. Era difícil conhecer os autores de tais trabalhos de formalização, porque num mundo
em que predomina a consciência mítica não existe a preocupação com a autoria da obra, já que
o anonimato é a consequência do colectivismo, fase em que ainda não se destaca a
individualidade. Além disso, não havia escrita para fixar o autor e a obra.
Por esse motivo há controvérsia à respeito da época em que teria vivido Homero, um
desses poetas, e até se ele realmente teria existido. É costume atribuir-lhe a autoria de dois
poemas: Ilíada, que trata da guerra de Tróia, e Odisséia, que relata o retorno de Ulisses a Ítaca,
após a guerra de Tróia.
As epopéias tiveram uma função didáctica muito importante na vida dos gregos porque
descrevem o período da civilização micênica e transmitem os valores da cultura por meio das
histórias dos deuses e antepassados, expressando uma determinada concepção de vida. Por isso
desde cedo as crianças decoravam passagens dos poemas de Homero.
As acções heróicas relatadas nas epopéias mostram a constante intervenção dos deuses,
ora para auxiliar um protegido seu, ora para perseguir um inimigo. O homem homérico é presa
do Destino (Moira), que é fixo, imutável e não pode ser alterado. O herói vive na dependência
dos deuses e do destino, faltando a ele a nossa noção de vontade pessoal, de livre-arbítrio. Mas
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isso não o diminui diante dos homens comuns. Ao contrário, ter sido escolhido pelos deuses é
sinal de valor e em nada tal ajuda desmerece a sua virtude.
A Teogonia
Hesíodo, outro poeta que teria vivido no final do século VIII e princípio do século VII
a. C., produz uma obra com características que apontam para a época que se vai iniciar a seguir,
com particularidades que tendem a superar a poesia impessoal e colectiva das epopéias.
A palavra Teogonia vem do grego: teo, que significa Deus; gonia, que significa: origem;
a teogonia reflecte sobre a preocupação com a crença dos mitos. Nela Hesíodo relata as origens
do mundo e dos deuses, e as forças que surgem não são a pura natureza, mas sim as próprias
divindades: Gaia é a Terra, Urano é o Céu, Cronos é o Tempo, surgindo ora por segregação,
ora pela intervenção de Eros, princípio que aproxima os opostos (Rosa, s.d., 34).
Esse era assim, o período mítico, em que se explicavam os eventos da natureza, com
base nos “Deuses”.
Essa ideia corrobora a convicção de Rosa (s.d.), que defende de que, o homem primitivo
limitava-se a aceitar o mundo e a vida tais como eles eram. Emprestava-lhes uma origem, um
processo, uma finalidade e um significado. Por isso inventa histórias explicativas, descrições
cheias de beleza e fantasia, em que intervém, quase sempre, forças sobrenaturais.
Estas histórias chamadas mitos, representam o primeiro esforço para uma leitura
sistemática e organizada do universo. Consistiam sobretudo, em encontrar as origens e evocar
o acto primordial da criação, fundamentalmente de todo o real.
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De acordo com Abbagnano (2007), o pensamento filosófico – científico surge assim na
Grécia, caracterizado como uma forma especifica de o homem tentar entender o mundo que o
cerca, isto não quer dizer que anteriormente não houvesse também outras formas de se entender
essa realidade. É precisamente a especificidade do pensamento filosófico-científico que tentar-
se-a explicitar aqui, contrastando-o com o pensamento mítico que lhe antecede na cultura grega.
Procuraremos destacar as características de uma e de outra forma de explicação do real.
De acordo com Chaui (2005), é Aristóteles que afirma ser Tales de Mileto, no séc. VI
a.C., o iniciador do pensamento filosófico-científico. Pode-se considerar que este pensamento
nasce basicamente de uma insatisfação como o tipo de explicação do real que encontra-se no
pensamento mítico.
De facto, desse ponto de vista, o pensamento mítico tem uma característica até certo
ponto paradoxal. Se, por um lado, pretende fornecer uma explicação da realidade, por outro
lado, recorre nessa explicação ao mistério e ao sobrenatural, ou seja, exatamente àquilo que não
se pode explicar, que não se pode compreender por estar fora do plano da compreensão humana.
É nesse sentido que a tentativa dos primeiros filósofos será de buscar uma explicação do mundo
natural (a physis, daí o nosso termo “física”) baseada essencialmente em causas naturais. A
chave de explicação do mundo de nossa experiência estaria então, para esses pensadores. No
próprio mundo, e não fora dele, em alguma realidade misteriosa e inacessível (Abbagnano,
2007).
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grega, que tornam possível o surgimento do pensamento filosófico-científico no séc. VI a.C
(Abbagnano, 2007).
O pensamento mítico, com seu apelo ao sobrenatural e aos mistérios, vai assim deixando
de satisfazer as necessidades da nova organização social, mais preocupada com a realidade
concreta, com a actividade política mais intensa e com as trocas comerciais.
Tales de Mileto
Tales de Mileto (640-548 a.C.) – É considerado o Pai da filosofia grega. Para ele a água.
É considerado “o pai da serie o elemento) de tudo o que existe. Atribui-se a Tales a
demonstração do primeiro teorema de geométria (embora o estudo sistemático desta ciência
tenha realmente começado na escola de Pitágoras, no séc. VI a.C.) (Chaui, 2005).
Ele viveu em Mileto, na Jônia, provavelmente nas ultimas décadas do século VII e na
primeira metade do século VI a. C. Ele foi o que iniciou a filosofia da Physis, pois foi o primeiro
a afirmar a existência de um princípio originário único (Arché), causa de todas as coisas que
existem (no caso, a água). Tales de Mileto afirmava que existe um princípio que era a fonte e a
origem, a foz ou termo último e o sustentáculo permanente de todas as coisas. Esse princípio
seria a água, visto que onde há vida, há presença do elemento.
Anaximandro de Mileto
Anaximandro, seria apeiron 547 a.C. “o princípio gerador de todas as coisas, segundo
Anaximandro, seria o (ilimitado/indeterminado/que não tem limite/ infinito). A ordem do
mundo virtude deste princípio. Assim, o original de todos os seres, tanto de seu quanto de sua
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dissolução. Anaximandro foi discípulo de Tales de Mileto. O filósofo procurou buscar o
elemento fundamental de todas as coisas, denominando de ápeiron (o infinito e o
indeterminado), que representaria a massa geradora da vida e do universo (Chaui, 2005).
Anaxímenes de Mileto
De acordo com Chaui (2005), assim como o seu mestre discordou de Tales quanto ao
arché da natureza, Anaxímenes também o fez. Após seus estudos com seu professor e a
incansável observação da natureza como maneira de tentar buscar uma possível origem para o
universo, o filósofo concordou com a parte da teoria de Anaximandro que diz que o princípio
de tudo seria algo infinito, mas discordou quanto à definição. O princípio de tudo seria, então,
um elemento infinito, porém definido: o ar.
Heraclito de Éfeso
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grego, antropos quer dizer homem; por isso o período recebeu o nome de antropológico) (Rosa,
s.d.).
Período sistemático, do final do século IV ao final do século III . C., quando a Filosofia
busca reunir e sistematizar tudo quanto foi pensado sobre a cosmologia e a antropologia,
interessando-se sobretudo em mostrar que tudo pode ser objecto de conhecimento filosófico,
desde que as leis do pensamento e de suas demonstrações estejam firmemente estabelecidas
para oferecer os critérios da verdade e da Ciência.
Assim, além de temas relacionados com a natureza e o homem, nessa fase os estudos
estão voltados para a realização humana por meio das virtudes e da busca da felicidade.
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3. Conclusão
Longe da intenção de tomar por encerrada a discussão aqui proposta, mas com vistas a
suscitar o debate acerca da importância da Filosofia para a sociedade, admite-se que a Filosofia
é muito importante para o Homem, embora muitos não saibam da sua importância. Ela ajuda
desvendar os mistérios e histórias da nossa existência, e compreender o porquê e a razão
fundamental para tudo o que existe.
Constatou-se também que, esta ciência surge com a substituição do saber mítico ao da
razão e isso ocorreu com o surgimento da polis grega (cidade-estado). Essa nova organização
grega, foi fundamental para a desmistificação do mundo através da razão e, com isso, as
reflexões dos filósofos. Mais tarde, as discussões que ocorriam em praça pública juntamente
com o poder da palavra e da razão (logos) levaram a criação da democracia.
É nesse contexto que surge a filosofia. A investigação sobre a natureza fez com que os filósofos
produzissem conhecimento. Inicialmente, a filosofia era uma cosmologia, um estudo sobre o
cosmo (universo) tendo como base a razão (lógos). Essa perspectiva de pensamento se contrasta
com a anterior, que era compreendida como uma cosmogonia, explicação do cosmo a partir das
relações que fizeram nascer (gonos) as coisas. A mesma distinção ocorre entre a teologia
(estudo sobre os deuses) e a teogonia (histórias sobre o nascimento dos deuses).
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4. Referências Bibliográficas
Abbagnano, N. (2007). Dicionário de filosofia. (5.ed). São Paulo, Brasil: Martins Fontes.
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