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Joana Ernesto Patreque

João José Machonissa


Kelvin Moisés Gonçallves
Kharene Luis Bacaimane Gonçalo Ferrão
Lidia Domingos Luis Sande
Luneia Eduardo Oliveira

O processo de operacionalização de HIV


Licenciatura em gestão de Recursos Humanos com Habilitações em Higiene e
Segurança no Trabalho

Púnguè
Tete
2024
Joana Ernesto Patreque
João José Machonissa
Kelvin Moisés Gonçallves
Kharene Luis Bacaimane Gonçalo Ferrão
Lidia Domingos Luis Sande
Luneia Eduardo Oliveira

O processo de operacionalização de HIV


Licenciatura em gestão de Recursos Humanos com Habilitações em Higiene e
Segurança no Trabalho

Trabalho de caráter avaliado da cadeira de TTIV


com tema o processo de operacionalização de HIV
a ser entregue no departamento de ciência social
curso de Gestão de Recursos Humanos, orientado
pelo Docente Dr: Me. Leonilde Magda Guila

Púnguè
Tete
2024
Índice
1. Introdução......................................................................................................................1
1.2. Objectivos...................................................................................................................2
1.2.1. Geral........................................................................................................................2
1.2.2. Especificos...............................................................................................................2
2. Metodologia...................................................................................................................3
3. Enquadramento Teorico................................................................................................4
3.1. Princípios que norteiam a operacionalização do PEN............................................4
3.2. A questão do maior envolvimento dos Sectores.........................................................4
3.3. Os seminários de preparação dos Programas Operativos.......................................5
3.3.1. Grupos vulneráveis..............................................................................................5
3.4. Planeamento das Actividades, Discussão das Propostas e Acompanhamento.......6
3.4.1. Intervenções para este grupo populacional..........................................................7
4. Conclusão......................................................................................................................8
5. Referencias Bibliograficas.............................................................................................9
1. Introdução

Pretende-se assegurar a mais larga participação nas actividades de combate ao


HIV/SIDA pois só o esforço conjugado de todos os segmentos da população é que pode
levar-nos a travar a rápida progressão da doença e a baixar significativamente as suas
taxas de incidência.

Contudo não basta que essas actividades se multipliquem por todo o país apenas tendo
por balizas as grandes linhas do Plano Estratégico Nacional de Combate às
DTS/HIV/SIDA (PEN); para que elas tenham eficácia e os seus resultados se
acrescentem ao esforço comum na prossecução dos objectivos estabelecidos é
fundamental que elas se desenvolvam de maneira sistematizada e coordenada.

O presente trabalhho, que trata da Operacionalização, procura estabelecer os


procedimentos e metodologias que permitirão a harmonização de todas as actividades
em que se vão desdobrar as estratégias identificadas.

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1.2. Objectivos

1.2.1. Geral

 Analisar os modos de operacionalização dos processos para testagem de


HIV/SIDA.

1.2.2. Especificos

 Descrever as estrategias de operacionalização.


 Falar da operacionalização dos subsistemaas de monitoria e avaliação.

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2. Metodologia

Para a análise e compreensão do tema em estudo, foi realizada uma pesquisa


bibliográfica. Através de fontes documentais, com o objetivo de proporcionar uma
melhor compreensão do estudo realizado, houve uma busca de informações a partir de
fontes coletadas para o desenvolvimento da pesquisa.

Leite (2008, p. 47) define a pesquisa bibliográfica:

É a que é realizada do uso de livros e de documentos existentes na Biblioteca. É


a pesquisa cujos dados e informações são coletados em obras já existentes e
servem de base para análise e a interpretação dos mesmos, formando um novo
trabalho científico.

Na visão desse mesmo autor, as técnicas mais importantes da pesquisa bibliográfica são
o levantamento e a seleção bibliográfica, a leitura e o fichário.

Assim utilizou-se dessas técnicas para uma melhor análise da pesquisa. Para o
desenvolvimento do referencial teórico, foram utilizadas fontes através de levantamento
bibliográfico, com o objetivo de discutir teorias e pensamentos dos utores clássicos
sobre ética e responsabilidade social, abordando em livros, revistas, artigos científicos e
sites.

Para atingir os objetivos do trabalho, fez-se uma seleção bibliográfica das obras
coletadas, que servirá de base para a leitura. Ao iniciar a leitura, é possível conseguir as
informações sobre o tema da pesquisa

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3. Enquadramento Teorico

3.1. Princípios que norteiam a operacionalização do PEN


 Nos termos do Dec. 10/2000, de 23 de Maio, O PEN é parte integrante do
Sistema Nacional de Planificação;
 A concepção das actividades concretas em que se vão traduzir no terreno as
diferentes estratégias preconizadas (Programa Operativo) é feita pelas entidades
implementadoras;
 É responsabilidade do CNCS harmonizar as diferentes intervenções, assegurar a
correcta distribuição geográfica das acções preconizadas e tomar as medidas
necessárias para garantir que as acções programadas tenham plena realização;
 Os programas operativos deverão ter em atenção as condicionantes específicas
do cenário onde se vão desenvolver as actividades e as características
particulares dos grupos-alvo a que se pretende cobrir.

a. Aspectos Gerais

A metodologia adoptada na operacionalização do PEN 2005/2009 implica a


participação das próprias entidades implementadoras na decisão sobre as actividades
concretas que levarão à realização dos objectivos fixados. O orçamento do PEN terá
também de resultar da globalização dos programas operativos dos Sectores, a que se
acrescentarão as verbas reservadas para a cobertura das actividades das ONG’s e CBO’s
e ainda as referentes às Áreas da Advocacia e

Coordenação, que, no essencial estão à responsabilidade do Secretariado Executivo do


CNCS. Sublinha-se que Programas Operativos do Sector Público, embora devam ter
cobertura financeira a partir da orçamento respectivo, inscrito no PES, terão, antes da
execução, de ser harmonizados pelo SE-CNCS.

Assim, o Orçamento não é parte do documento do PEN 2005/2009, devendo


oportunamente ser a ele encorporado como anexo.

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b. Princípios Básicos

Importa no entanto, definir alguns princípios básicos que constituam suporte para a
recolha e o tratamento da informação necessária para o processo anual de planeamento e
orçamentação, orientando as instituições da administração pública e outros parceiros
internos e externos na formulação e apresentação das respectivas propostas ou
solicitações de fundos.

O papel dos instrumentos de programação e orçamentação é definir o programa de


actividades para cada ano e anos subsequentes com a respectiva implicação financeira,
aplicando uma sequência lógica desde objectivos até as actividades concretas e
interligando as políticas de curto e médio prazos

3.2. A questão do maior envolvimento dos Sectores

A participação das próprias estruturas implementadoras na definição das actividades


concretas a realizar é uma medida ditada pela experiência anterior, em que o facto de as
tarefas serem estabelecidas centralmente (particularmente no Sector Público) levou a
uma relativa apatia em relação ao programa de combate ao HIV/SIDA que, em alguns
casos não era inteiramente assumido como parte integrante do trabalho do Sector. Como
verificámos durante preparação da Análise de Situação a função de “ponto focal” para o
programa de combate ao HIV/SIDA foi por vezes confiada a funcionários subalternos
que ou não tinham suficiente acesso ao colectivo de direcção do sector ou não tinham
capacidade para realizar as tarefas previstas.

A metodologia agora estabelecida para a implementação do PEN tem em vista afastar a


possibilidade de uma atitude rotineira e indiferente no tratamento de questões ligadas ao
HIV/SIDA.

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3.3. Os seminários de preparação dos Programas Operativos

O objectivo essencial do “Leadership for Results” é a motivação e capacitação das


lideranças para o combate contra o HIV/SIDA através de um ciclo de seminários
conduzidos por facilitadores especializados. O método é altamente participativo embora
faça recurso a instrumentos de análise muito elaborados – que permitem a articulação de
uma estratégia de combate ao HIV/SIDA ajustada às realidades nacionais.

O conteúdo do seminário que aqui se projecta é diferente do do projecto “Leadership for


Results”. O nosso país já possui o seu Plano Estratégico de Combate ao HIV/SIDA. O
objective é essencialmente de natureza prática pois trata-se da operacionalização do
Plano. Propomos um seminário em que representantes do CNCS assistem o colectivo de
direcção do sector a preparar o seu programa operativo ao mesmo tempo que se
desenvolve um processo de discussão que ajuda a reavivar e actualizar os dados sobre a
evolução da epidemia, a maneira como ela afecta cada um dos presentes, na sua esfera
pessoal e também o seu impacto da epidemia, a médio prazo, sobre o próprio sector. E,
finalmente, as responsabilidades individuais e colectivas na resposta à epidemia.

3.3.1. Grupos vulneráveis

Numa situação de epidemia concentrada, existem grupos de indivíduos “vectores” da


infecção. Em muitos países ocidentais, este grupo inclui geralmente as trabalhadoras de
sexo, homossexuais e usuários de drogas injectáveis.

Numa epidemia generalizada porém (como a de Moçambique e outros países da região),


não existe normalmente um grupo claramente definido como o grupo “vector” da
infecção. Nessas situações, o risco de infecção está disseminado na população, sendo
portanto pouco recomendável concentrar as medidas preventivas em grupos restritos da
população.

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Contudo, não deixa de ser relevante identificar os grupos potencialmente de maior risco,
pois caso o país tenha êxito nas campanhas de IEC, destinadas a induzir mudanças em
termos de conhecimentos, atitudes e práticas das pessoas em relação ao HIV/SIDA, o
número de novas infecções poderá vir a baixar na população em geral, e então a
epidemia poderia se concentrar nos chamados grupos de risco. Finalmente, a
identificação desses grupos pode ser útil para efeitos de mitigação das consequências do
HIV, particularmente entre as Crianças

Órfãs e Vulneráveis (COV’s), Pessoas Vivendo com HIV/SIDA (PVHS) e


Viúvas/mulheres de uma maneira geral, no quadro da sociedade tradicional.

Trata-se de:

 Trabalhadoras do sexo
 Camionistas de longo curso
 Mineiros e trabalhadores emigrantes
 Trabalhadores em situação de brigada
 Soldados aquartelados e unidades militares destacadas.

Apoio CNCS no processo de elaboração dos planos sectorias de operacionalização do


PEN

3.4. Planeamento das Actividades, Discussão das Propostas e Acompanhamento

A preparação do Plano Anual é um processo de negociação entre o CNCS e os outros


instituições do Governo e da sociedade civil para chegar a um consenso sobre o melhor
uso de recursos, o que pressupõe um alto nível de comunicação entre os intervenientes e
a melhor fundamentação das propostas.

O ciclo anual começa com uma primeira fase, de carácter estratégico, que consiste na
preparação dum documento de política de médio prazo, tendo como objectivo
concentrar a atenção nas grandes questões de prioridade estratégica como base de
partida para a fase seguinte detalhada. Assim, o objectivo desta fase é de proporcionar
um quadro estratégico de médio prazo, que identifica e prioriza os objectivos e produtos
pretendidos e, em termos agregados, a despesa necessária para a sua realização, dentro
dos recursos disponíveis.

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A sua preparação envolve alguns passos, nomeadamente:

 Comunicação de orientações e limites indicativos iniciais;


 Recolha de informação e preparação de propostas pelos parceiros do CNCS
(órgãos do Governo e sociedade civil);
 Análise das propostas, globalização e finalização do documento de política de
médio prazo;
 Aprovação ao nível apropriado e disseminação.

Na fase estratégica (Primeira Fase), os diferentes órgãos elaborarão as suas propostas a


fas estratégica do processo anual de planeamento e orçamentação. Enquanto este
processo da fase estratégica vai-se realizando, o balanço referente ao ano anterior
ocorrerá em simultâneo, donde se obterão informações necessárias, em forma resumida,
para a preparação de uma parte da proposta com a visão estratégica.

3.4.1. Intervenções para este grupo populacional

Em situações de epidemia concentrada, a existência ou não deste grupo populacional,


particularmente os que mostram um potencial maior para contrair e/ou transmitir o HIV,
determina a magnitude na qual os níveis de prevalência cairiam uma vez atingido o
plateias

Contudo em situações de epidemia generalizada como no caso de Moçambique, há


práticas disseminadas na população em geral, que jogam um papel fundamental na
determinação da magnitude na qual os níveis de prevalência cairiam uma vez atingido o
plateias; nomeadamente, o número de parceiros sexuais concomitantes e ocasionais.

A solução deste problema mostra que uma estratégia IEC deve ser desenhada no sentido
de desencorajar a prática comum particularmente em homens mas também em mulheres
(em todos os extractos sociais do nosso país) de manter um grande número de parceiros
sexuais concomitantes e ocasionais.

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4. Conclusão

O trabaho informa sobre as áreas de actuação consideradas relevantes no combate ao


HIV/SIDA e sobre as direcções principais que o combate deverá assumir em cada uma
dessas áreas. Também fornecem instruções práticas capazes de apoiar iniciativas e
programas de acção, quer a nível da comunidade quer a nível de empresas, associações
de todo o tipo, organizações da sociedade civil, etc.

A participação das próprias estruturas implementadoras na definição das actividades


concretas a realizar é uma medida ditada pela experiência anterior, em que o facto de as
tarefas serem estabelecidas centralmente (particularmente no Sector Público) levou a
uma relativa apatia em relação ao programa de combate ao HIV/SIDA que, em alguns
casos não era inteiramente assumido como parte integrante do trabalho do Sector.

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5. Referencias Bibliograficas
Guerra, Isabel Carvalho (2000), Fundamentos e Processos de Uma Sociologia da
Acção: O Planeamento em Ciências Sociais, Cascais, Principia
SCHIEFER, Ulrich, et al (2006), Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos,
Cascais, Principia
PAULA E SILVA, Antonio L. (2000). Princípios e Diretrizes. pp.13-29. In: Utilizando
o planejamento
como ferramenta de aprendizagem (Antonio L. P. e Silva). São Paulo: Instituto Fonte.
SCHIEFER, Ulrich, et al (2006), Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos,
Cascais, Principia

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