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Escola Superior de Ciências Náuticas

Departamento de Rádio

Engenharia Electrónica e Telecomunicações

Gestão dos Sistemas de Informação

Laboral

4R- IIº Semestre

Discentes:

Ailton Celso Cumbe

Didier Mutabele Juma

Jéssica Venâncio Magaia

Solange Susana Muianga

Uaiene Firmino Munguambe


Maputo, Fevereiro de 2023

Escola Superior de Ciências Náuticas

Departamento de Rádio

Engenharia Electrónica e Telecomunicações

Gestão de Sistemas de Informação

Gestão das Organizações

Discentes: Docentes:

Ailton Celso Cumbe Eng.º Penga Marques

Didier Mutabele Juma Eng.º Lasmino Carlitos

Jéssica Venâncio Magaia

Solange Susana Muianga

Uaiene Firmino Munguambe


Maputo, Fevereiro de 2023
Indice

1 Introdução...........................................................................................................................3

1.1 Objetivos......................................................................................................................4

1.1.1 Objetivo Geral......................................................................................................4

1.1.2 Objetivos Específicos...........................................................................................4

1.2 Metodologia.................................................................................................................5

1.2.1 Delimitação e contextualização do Tema.............................................................5

1.2.2 Consulta virtual....................................................................................................5

2 Revisão bibliográfica..........................................................................................................6

2.1 Gestão das organizações..............................................................................................6

2.2 Níveis de gestão...........................................................................................................9

2.3 Competências dos gestores........................................................................................11

2.4 Relação entre a gestão das organizações e Sistemas de Informação.........................12

3 Conclusão..........................................................................................................................16

4 Bibliografia.......................................................................................................................17
Indice de Figuras

Figura 1 - Transformador de Potência......................................................................................4


Figura 2 – Transformador de distribuição.................................................................................6
Figura 3 – Esquema de um transformador abaixador...............................................................7
Figura 4 – Esquema de um tranformador incrementador de nível............................................8
Figura 5 – Transformador de isolamento..................................................................................8
Figura 6 – Transformador de núcleo de ferro...........................................................................9
Figura 7 – Formas sa placas do núcleo.....................................................................................9
Figura 8 – Transformador de núcleo de ar..............................................................................10
Indice de Tabelas

Tabela 1 –Funções da gestão.....................................................................................................6


Tabela 2: Classificação das condições organizacionais.............................................................8
Tabela 3: Níveis de gestão e respetivas funções.....................................................................10
1 Introdução
No âmbito da disciplina de Electrònica de Potência I, tem-se em vista abordagem de um tema
de grande importância no ramo da Eletrónica e Electricidade. Sendo esta cadeira técnica do
curso de Engenharia Eletrónica e Telecomunicações, destacará-se no mesmo, de forma breve
e explícita, conteúdos que iram facultar a total compreensão, de modo a proporcionar uma
compreensão mais profunda e detalhada a respeito do tema em questão. A história da Gestão
iniciou-se com a Revolução Industrial em meados do século XIX porque começou a surgir a
necessidade de organizar os estabelecimentos que emergiram com esta revolução e os
profissionais formados noutras áreas, nomeadamente engenharia, não possuíam os
conhecimentos necessários às atividades da gestão. Assim a gestão teve origem na aplicação
de conhecimentos de várias ciências para gerir tais estabelecimentos.

A Gestão é definida como um processo estruturado de forma a possibilitar a produção de


bens e serviços com o empenho dos membros da organização, o que significa que a gestão
compreende um conjunto de operações que visam garantir a realização de um bom
desempenho por parte dos recursos organizacionais, no intuito de serem atingidos os
objetivos e as metas previamente delineados, de forma eficiente e eficaz, através das suas
principais funções: planeamento, organização, direção e controlo.

Sendo assim, a gestão é uma área interdisciplinar do conhecimento porque utiliza noções da
Economia, da Psicologia, da Contabilidade, entre outras. Para uma gestão de uma
organização ser eficaz e eficiente, é necessário existir uma atuação deliberada na prossecução
dos seus objetivos e uma aplicação adequada dos seus recursos, com vista à satisfação dos
interesses de todos os que estão nela envolvidos.

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1.1 Objetivos
1.1.1 Objetivo Geral
 Abordar sobre a gestão das organizações no contexto da gestão de sistemas de
informação.

1.1.2 Objetivos Específicos


 Definir o conceito de gestão;
 Explicar as funções e os níveis de gestão;
 Analisar as habilidades dos gestores nas organizações;
 Compreender as principais teorias da evolução da gestão;
 Relacionar a gestão das organizações com a gestão de sistemas de informação.
 Como as Organizacoes sao geridas no conceito de SI

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1.2 Metodologia
Na metodologia se descreve e se explica os métodos que foram aplicados ao longo do
trabalho, de forma a sistematizar os procedimentos adoptados durante as várias etapas,
procurando garantir a validade e a fidelidade dos resultados. Bing cujos links de acesso
constam nas referências do trabalho. A elaboração desse trabalho segue a metodologia
qualitativa, pois visa informar, adquirir conhececimentos com a realização do mesmo.

1.2.1 Delimitação e contextualização do Tema


Esta fase consistiu na identificação e leitura de obras literárias e documentos que foram de
grande relevância para a delimitação do tema e recolha de informação para a elaboração do
trabalho. Baseou-se na seguinte técnica.

1.2.2 Consulta virtual


A pesquisa virtual é realizada através de um dispositivo com acesso a internet onde através
de ferramentas de busca (como o Google académico) é realizada a pesquisa de informações
sobre Gestão das Organizações.

1.2.2.1 2ª Fase: Análise e discussão da informação


Após a delimitação e contextualização do tema, passou-se para a fase de análise e discussão
da informação, onde se apresentou métodos que foram úteis para a realização do trabalho
como forma de dar sentido e coerência.

1.2.2.2 3ª Fase: Compilação do trabalho


Feita a análise e confrontação dos dados obtidos na pesquisa bibliográfica, documental e
virtual. Nos estudos de caso fez-se a compilação e digitalização, ou seja, a redacção do
trabalho com base no Microsoft Word, este que constitui o pacote informático de
processamento de texto. Neste ponto apresentaram-se os dados obtidos em forma de texto.

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2 Revisão bibliográfica
2.1 Gestão das organizações
A gestão integra quatro funções que os colaboradores desempenham de forma a permitirem
atingir os objetivos previamente delineados pela organização.

Tabela 1 –Funções da gestão.

Função Descrição
Definir os objetivos para a organização e a forma como os mesmos
Planeamento devem ser atingidos, ou seja, é o processo de determinar previamente o
que deve ser feito, como fazê-lo, quando, por quem e com que meios.
Especificar a explanação das interações entre os vários departamentos de
Organização uma organização de forma a atingir os objetivos pré-delineados e define
as atividades efetuadas por cada membro.
Orientar e dirigir o comportamento dos membros da organização de
forma a serem alcançados os objetivos organizacionais. A função da
direção pode incluir a liderança que é capacidade de influenciar e motivar
os liderados a atingirem o objetivo grupal, a comunicação que é o
Direção processo de permuta de informações, e a negociação no sentido de ser um
processo dinâmico, que procura encontrar e estabelecer um compromisso
equitativo e motivador, (para alcançar os objetivos desejados) e que possa
satisfazer ambas as partes.
Controlo de Avaliar os resultados obtidos face aos objetivos planeados, e aplicar se
gestão necessário medidas corretivas para colmatar os desvios.

De acordo com (SILVA, 2013, p. 43) citado por Schultz quando pensamos em organizações
de qualquer tipo, parece difícil conceber atividades que não estejam vinculadas a esta forma
de construir relações sociais e de produção. As organizações estão presentes em diferentes
sectores vitais e fazem parte das mais diversas actividades do nosso dia-a-dia, uma vez que
“afetam fortemente cada aspecto da existência humana – nascimento, crescimento,
desenvolvimento, educação, trabalho, relacionamento social, saúde, e até mesmo a morte”
(SILVA, 2013, p. 43).

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Uma constatação sustentada por Daft (2014, p. 12) afirmando o seguinte:

“É difícil enxergar as organizações. Podemos ver os sinais externos, como


altos edifícios, uma estação de computador ou um funcionário educado, mas a
organização como um todo é vaga e abstrata e pode estar espalhada em
diversas localidades, até mesmo ao redor do mundo. Sabemos que as
organizações estão ali porque elas afectam a todos, todos os dias. Na verdade,
elas são tão comuns que as tomamos por algo que sempre esteve ali. Mal
percebemos que nascemos num hospital, somos registrados em um cartório,
estudamos em escolas e universidades, crescemos com alimentos produzidos
em fazendas corporativas, somos assistidos por médicos integrantes de uma
equipe, compramos uma casa construída por uma construtora e vendida por
imobiliária, pegamos dinheiro emprestado de um banco, recorremos à polícia e
aos bombeiros quando estamos com problemas, usamos empresas de
transportes para fazer mudança de casa, recebemos benefícios de órgãos do
governo. A maioria de nós passa muitas horas trabalhando numa organização
de um tipo ou de outro.”

Pode-se, pois, afirmar que “o homem moderno é o homem dentro de organizações”, que “a
vida contemporânea [...] é dominada por organizações grandes, complexas, formais” (BLAU;
SCOTT, 1970, p. 11) e que “a sociedade moderna é uma sociedade de organizações”
(ETZIONI, 1967a, p. 173) citado por Schultz. As nossas vidas, portanto, são “construídas”
em contextos organizacionais e somos influenciados constantemente pelas organizações e
pelas relações que se estabelecem entre elas. As organizações são importantes, segundo
Simon (1965, p. 16), primeiro, porque somos “moldados” por organizações em que atuamos
como profissionais, criando “qualidades e hábitos pessoais” e, segundo, porque elas
proporcionam “os meios para exercer autoridade e influenciar os demais”. De acordo com
Chanlat (1996, p. 40) citado por Schultz, diversas conquistas da sociedade, sejam elas
culturais, econômicas, sociais, técnicas, científicas ou industriais, estão relacionadas às
organizações, tanto públicas quanto privadas; em outras palavras, “as organizações
contemporâneas exercem influência cada vez maior sobre as condutas individuais, sobre a
natureza, as estruturas socioeconômicas e a cultura”, ou seja, transformam a sociedade e

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contribuem para “edificar uma ordem social mundial”. Souza (2012, p. 23) reforça essa
percepção da importância das organizações na vida das pessoas, ao afirmar que

[...] vivemos em uma sociedade organizacional ― as organizações......estão em


toda a parte; suprimos nossas necessidades por meio de organizações;
trabalhamos, divertimo-nos, relacionamo-nos, agimos politicamente,
reivindicamos, enfim, atuamos em organizações. Somos parte delas e elas são
parte de nós: portanto, vivemos e agimos sob condições organizacionais.

Essas condições organizacionais dividem-se em sociais, políticas, cognitivas, culturais e


ambientais, conforme explicita Souza (2012, p. 10).

Tabela 2: Classificação das condições organizacionais

Condições
organizacionais Significado
“[...] significado do grupo, da coletividade, para os direcionamentos
individuais e coletivos; [...] como a estrutura e as relações sociais afetam
Sociais comportamentos individuais e coletivos e como a ação social – a ação do
indivíduo nos grupos de que participa – afeta ou produz a realidade em que
vivemos, inclusive na organização” (p. 36).
“A atividade política [...] é concebida simplesmente como o processo de
mobilizar o poder com vistas à dominação e à imposição de interesses,
valores ou ideais individuais, grupais ou classistas. [...] as organizações
Políticas orientam-se por uma racionalidade política: a racionalidade das disputas,
das negociações, das convenções, dos acordos, das coalisões e/ou das
concertações” (p. 39 e 44).
Cognitivas “[...] modelos mentais que as pessoas exibem, seus esquemas
interpretativos, a forma como pensam e o significado que atribuem às
coisas do mundo não são frutos exclusivos de uma introspecção individual,
isolada e solitária: são consequências também da sua imersão em estruturas
sociais e das relações que decorrem disto. [...] dentro das organizações
constroem-se cognições e elaboram-se os sentidos que seus membros
atribuem ao mundo em que vivem, às coisas à sua volta, aos fatos que
ocorrem ao seu redor, às outras pessoas ou organizações e ao ambiente que

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os cerca” (p. 45 e 47).
A cultura é definida como “significados compartilhados”; “rede de
significações”; tudo aquilo que tomamos por certo”; “[...] a cultura é
altamente influente sobre as ações dos indivíduos nos grupos sociais dos
quais participam. Ou seja, a ação social é culturalmente condicionada.
Ações culturalmente condicionadas não podem ser compreendidas,
Culturais exclusivamente, pela lógica da racionalidade convencional: de custo-
benefício, utilitarista e calculista em relação aos fins” (p. 53-57).
As organizações “operam sob fortes restrições externas – de recursos,
valores, normas, regras e identidades e que não podem sobreviver e
crescer, em longo prazo, se não obtiverem uma validação externa, uma
Ambientais aceitação [...] se não alcançarem efetividade ou legitimidade
organizacional. [...] as organizações não têm total autonomia sobre suas
estruturas e ações e que muitas exibem determinadas estruturas e condutas
mais para estarem em conformidade com estas restrições externas do que
pela consistência técnica que elas apresentam” (p. 73).

O conceito de gestão de organizações é possui várias interpretações, isto é, a sua aplicação


varia de contexto daí que no seu estudo há uma grande necessidade de se delimitar,
selecionando e priorizando características e dimensões que determinam a complexidade do
contexto organizacional.

Numa análise interna de uma organização considera-se muito mais a sua estrutura
organizacional, formada por seus principais componentes ― as tecnologias, as pessoas e as
tarefas. A inter-relação entre esses componentes e as posições que eles ocupam internamente
na organização definem a hierarquia, o fluxo de informações, as funções e os níveis de
tomada de decisão, entre outros elementos do desenho organizacional. A estrutura, isto é, a
configuração interna de uma organização é influenciada, por sua vez, pelas características do
ambiente organizacional. Assim, podemos dizer que as organizações refletem internamente a
realidade externa a que estão expostas.

2.2 Níveis de gestão


Nas organizações os colaboradores ocupam três níveis de gestão diferentes conforme as
funções que desempenham:
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 No nível de gestão estratégico ou institucional localizam-se os gestores de topo da
organização, tal como os membros do conselho de administração. Estes delineiam os
objetivos gerais, tomam decisões estratégicas e de planeamento de médio e longo
prazo, definem os recursos a utilizar, e efetuam a ligação entre a organização e o meio
envolvente de forma a cumprir a missão da organização.
 O nível tático ou intermédio situa-se entre a gestão de topo e os gestores operacionais
que tomam decisões de nível médio, efetuam os planos de curto e médio prazo, ou
seja, traduzem os objetivos genéricos e os planos desenvolvidos pelos gestores de
topo, em objetivos e atividades específicas, que são as componentes táticas. Este nível
de gestão inclui os membros executivos e chefes de nível médio.
 O nível operacional inclui os gestores de 1ª linha, como os chefes de secção que
tomam as decisões rotineiras e executam tarefas muito específicas tal como operações
de produtos ou serviços, de caráter imediato. E executam os planos estabelecidos
pelos níveis de gestão superiores.

Tabela 3: Níveis de gestão e respetivas funções.

Funções de Gestão
Planeamento Organização Direcção Controlo
Níveis Estratégico Planeamento Desenho da Organizaciona Controlo
de estratégico; estrutura l Direção global da
Gestão Determina os organizacional geral; organização e
objetivos da Definição de avaliação do
organização políticas de desempenho
gestão dos membros
da
organização

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Orienta o Controlo
planeamento tático;
estratégico Desenho da Avaliação do
numa área hierarquia do desempenho
específica da departamento; Gestão de dos membros
organização; Definição de recursos; dos
Disponibilizaçã normas e Liderança e departamento
Táctico o de recursos procedimentos Motivação s
Organização e
Planeamento definição de Controlo
operacional de cargos e tarefas; operacional;
atividades Desenvolviment Avaliação de
Operaciona diárias e de o de métodos e Supervisão de desempenho
l caráter imediato processos primeira linha individual

2.3 Competências dos gestores


Nas organizações tem-se verificado muitas alterações decorrentes da globalização e fatores
inerentes aos atuais contextos sociais e políticos, sendo exigido cada vez mais aos gestores
novas competências para realização dos objetivos organizacionais. As competências básicas
para um bom desempenho e bem-sucedido:

 Técnicas.
 Humanas.
 Concetuais.

As competências técnicas são as capacidades do gestor de utilizar conhecimentos


especializados, recursos e técnicas relacionados com o trabalho e com os procedimentos de
realização. Estas são adquiridas através da formação e experiência profissional, como o caso
de habilidades em matemática, contabilidade, medicina e sistemas de informação.

As competências Humanas, estão relacionadas com o trabalho com as pessoas e referem-se à


facilidade de relacionamento interpessoal e grupal. Envolvem a capacidade de comunicar,
motivar, coordenar, liderar e resolver conflitos pessoais ou grupais. As Habilidades humanas
estão relacionadas com a interação comas pessoas. O desenvolvimento da cooperação dentro

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da equipe, o encorajamento da participação, sem medos ou receios e o envolvimento das
pessoas são aspetos típicos de habilidades humanas.

As competências de relações humanas são as capacidades de motivar e conseguir a


colaboração de outros membros do grupo para que o trabalho em grupo atinja os objetivos
delineados, o que requer capacidades de comunicação entre os colaboradores para garantir a
motivação dos envolvidos e inteligência emocional de forma a tomar decisões urgentes.

As competências concetuais ou holísticas são as capacidades de compreender a organização


como um todo, a sua complexidade, como as várias funções da organização se
complementam entre elas e como cada parte da organização interage com as outras partes. E
a capacidade para entender como a organização se relaciona com o meio ambiente, como por
exemplo, a capacidade do gestor em trabalhar em situações complexas o que exige
experiência e maturidade.

Quando um gestor evolui do nível operacional para o nível estratégico, as habilidades


concetuais e as funções de gestão de planeamento e controlo tornam-se mais importantes que,
respetivamente, as habilidades técnicas e a função de direção, no entanto, as habilidades de
relações humanas bem como a função organização são essenciais em todos os níveis de
gestão

2.4 Relação entre a gestão das organizações e Sistemas de Informação


Os sistemas de informação devem estar alinhados à organização para fornecer informações de
que grupos importantes dentro da organização precisam. Por outro lado, a organização deve
estar ciente e aberta às influências dos sistemas de informação para se beneficiar dos novos
tecnologias.

A interação entre tecnologia de informação e organizações é muito complexa e é influenciada


por muitos fatores mediadores, incluindo a estrutura da organização, procedimentos
operacionais padrão, política, cultura, ambiente envolvente, decisões de gestão

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Fatores mediadores

 Ambiente
 Cultura
Organização  Estrutura Sistema de
 Procedimentos informação
padrão
 Processos de
negócios
 Política
 Decisões de Gestão

Figura 1:A relação bidirecional entre organizações e tecnologia de informação.

Essa relação complexa bidirecional é mediada por muitos fatores, não o menos importante
dos quais são as decisões tomadas - ou não tomadas - pelos gerentes. Outros fatores que
mediam a relação são a cultura organizacional, burocracia, política, processos de negócios e
pura sorte.

O ambiente, cultura, estrutura, procedimentos operacionais padrão, política e decisões de


gestão da organização são todos fatores mediadores que influenciam a interação entre
tecnologia de informação e organizações. Não há um único efeito de computadores em todas
as organizações. Em vez disso, diferentes organizações em diferentes circunstâncias
experimentam diferentes efeitos da mesma tecnologia.

A gestão de uma organização e o sistema de informação estão estreitamente relacionados. O


sistema de informação é uma ferramenta vital para a gestão eficiente e efetiva da

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organização. Ele permite que os gerentes coletem, armazenem, processem e analisem
informações para tomar decisões informadas e alcançar seus objetivos.

Um sistema de informação bem projetado e implementado pode ajudar a gestão a:

 Tomar decisões com base em dados: Um sistema de informação fornece informações


precisas e atualizadas sobre a performance da organização, o que permite que os
gerentes tomem decisões mais informadas e precisas.
 Melhorar a eficiência operacional: O sistema de informação automatiza muitas tarefas
manuais, o que ajuda a reduzir erros e aumentar a eficiência.
 Aumentar a visibilidade: Um sistema de informação fornece uma visão geral da
organização, o que permite que os gerentes entendam melhor seus processos e sua
performance.
 Fornecer informações para a tomada de decisões estratégicas: O sistema de
informação pode fornecer informações valiosas sobre o mercado, a concorrência e
outros fatores externos que ajudam a gestão a tomar decisões estratégicas.

A relação entre a gestão das organizações e o sistema de informação é crucial para o sucesso
da organização. O sistema de informação fornece informações precisas e atualizadas sobre a
performance da organização, incluindo informações financeiras, de recursos humanos, de
projetos e de mercado. Com essas informações, a gestão pode tomar decisões informadas
sobre estratégias, investimentos, operações e outros aspectos críticos da organização.

Além disso, o sistema de informação é fundamental para a eficiência e a eficácia da gestão.


Ele automatiza muitos processos e permite que a gestão acesse informações rapidamente e
facilmente. Isso ajuda a reduzir o tempo gasto em tarefas manuais e permite que a gestão se
concentre em questões estratégicas.

A gestão, por sua vez, é responsável por garantir que o sistema de informação esteja sempre
atualizado e adequado às necessidades da organização. Isso envolve investir em tecnologias
atualizadas, capacitar os funcionários para usar o sistema e estabelecer políticas e diretrizes
claras para seu uso, a gestão precisa assegurar que o sistema de informação seja usado de
maneira ética e responsável, garantindo a privacidade e segurança de dados confidenciais da
organização e de seus clientes.

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A importância da relação entre a gestão das organizações e o sistema de informação está em
sua capacidade de ajudar as empresas a atingir seus objetivos de negócios. O sistema de
informação é uma ferramenta valiosa que permite a coleta, armazenamento, processamento e
análise de dados em tempo real, o que ajuda a gestão a tomar decisões informadas e efetivas,
o sistema de informação também ajuda a gestão a monitorar e avaliar a performance da
organização, identificar pontos fortes e fracos, e tomar medidas para melhorar sua eficiência
e eficácia. Isso é importante para garantir que a organização esteja sempre alinhada aos seus
objetivos e às expectativas de seus clientes e stakeholders.

Ao trabalhar em conjunto, a gestão e o sistema de informação são capazes de transformar


dados em informações valiosas, que podem ser usadas para tomar decisões estratégicas e
aumentar a eficiência e eficácia da organização. Por isso, a relação entre a gestão das
organizações e o sistema de informação é fundamental para o sucesso de uma empresa. Por
fim, é importante destacar que a relação entre a gestão das organizações e o sistema de
informação é dinâmica e evolutiva. A tecnologia e o mercado estão em constante mudança, e
a gestão deve estar preparada para se adaptar a essas mudanças e garantir que o sistema de
informação da organização esteja sempre atualizado e adequado às suas necessidades

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3 Conclusão

Como forma de conclusão chegou-se aos seguintes pontos:

16
4 Bibliografia
 STONER, James A. F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro:
Prentice Hall do Brasil, 1985.
 SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas.
São Paulo: Nova Cultural, 1996.
 BLAU, Peter Michael. O estudo comparativo das organizações. In: CAMPOS,
Edmundo (Org.). Sociologia da burocracia. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. p. 125-
153.
 BLAU, Peter Michael; SCOTT, William Richard. Organizações formais. São Paulo:
Atlas, 1970.

17
A

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