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Quelimane
2022
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Ernesto costa lima
Flávio
Francisco
Gicela Leonardo Cavavela
Mário Marcelino
Ricardina Moreira Cassamo
Quelimane
2022
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 3
2. Objectivos ................................................................................................................................ 4
5. Conclusão .............................................................................................................................. 13
6. Bibliografia ............................................................................................................................ 14
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1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Teria de Administração Pública tem como tema Gestão do
conhecimento organizacional, Conhecimento e gestão são conceitos que obviamente já existem
há certo tempo. A combinação “gestão do conhecimento” é, no entanto, recente (ALVESSON e
KARREMAN, 2001). Como qualquer disciplina jovem, gestão do conhecimento sofre
pluralidade conceitual e abordagens conflitantes (SAITO, 2007).
Neste estudo, o objetivo é entender, a partir da perspectiva da teória das organizações, como os
diversos autores constroem os diferentes conceitos e definições de gestão do conhecimento e
também apresentar diversos conceitos de gestão do conhecimento. O destaque fica por conta das
duas matrizes apresentadas: Tipologias de Abordagem de GC; e modelo de organização da
pesquisa em GC, proposto respectivamente por Alvesson e Karreman (2001) e Argote et al.
(2003).
A gestão do conhecimento pode abordar uma visão do controle normativo. Embora diversos
autores de gestão do conhecimento enfatizem a cultura organizacional, raramente exploram essa
conexão. Pode-se dizer que o interesse na comunidade é uma versão de cultura organizacional,
mesmo que o conhecimento tácito seja um fenômeno mais complexo e inacessível do que os
valores compartilhados, normas e crenças, é foco de muitos estudiosos da cultura organizacional.
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2. Objectivos
2.1.Objectivo geral
Estuda Gestão do conhecimento organizacional
2.2.Objectivos específicos
Identificar Princípios e Modelos da Gestão do Conhecimento
Descrever O Perfil do Gestor do Conhecimento
Explicar Competências técnicas
3. Metodologia do trabalho
A metodologia usada neste presente trabalho foram, alguns materiais bibliográficos, correlação
ao tema em causa, visto que o método desenvolvido foi um material elaborado com intuito de
salientar algumas dúvidas que o tema lhe oferece, desta feita, usou-se este método para obtenção
de bases teóricas e científicas, que justificam os factos e fenómenos a serem observados, através
de consultas de manuais relacionados ao tema.
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4. Gestão do conhecimento organizacional
A gestão do conhecimento pode ser definida em seu sentido mais amplo como o processo de
criar, compartilhar, usar e gerenciar o conhecimento de uma organização. Esse conceito se refere
a uma abordagem multidisciplinar para alcançar os objectivos organizacionais por meio das
melhores práticas do uso do conhecimento.
Em síntese propõe-se como conceito para Gestão do Conhecimento: processo que envolve a
colecta, o processamento e a partilha de todo activo de informação possuído pela empresa, com a
finalidade de transformar-se em organização mais inteligente e competitiva.
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organizacional refere-se a informações registadas da história de uma empresa que podem ser
usadas para tomada de decisões.
Dado: é entendido como um elemento da informação não tratada, descrição exacta de algo ou de
algum acontecimento. Os dados tomados isoladamente, não têm relevância, propósito e
significado claro, não transmitindo nenhum conhecimento. A sua importância reside no fato de
se constituírem a matéria-prima essencial para a criação da informação. (DAVENPORT &
PRUSAK, 1998). Os dados são fatos que se tornam informação quando combinados em uma
estrutura compreensível. Exemplificando: quando você realiza uma pesquisa de mercado é feito
uma colecta de dados.
Informação: é todo o dado trabalhado, útil, tratado, com valor significativo atribuído ou agregado
a ele, e com um sentido natural e lógico para quem usa a informação. (REZENDE e ABREU,
2000). É uma mensagem com dados que fazem diferença, podendo ser audível ou visível e onde
existe um emissor e um receptor. (DRUCKER, 1994). A informação é quando o dado é
consolidado de forma que passa a fazer sentido.
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Nas organizações o conhecimento constitui-se em activo invisível, que é acumulado lentamente
com o tempo. Representa a base da história e da cultura da organização, e sendo assim não pode
ser negociado ou é dificilmente copiado por concorrentes. (MORESI, 2001).
O Modelo dos Capitais do Conhecimento trabalha com quatro capitais que para uma efectiva
gestão do conhecimento de uma organização, devem ser devidamente monitorados e gerenciados
são:
O capital ambiental,
O capital estrutural,
O capital humano e
O capital de relacionamento.
Não se considera um capital mais importante do que outro. A importância relativa atribuída aos
quatro capitais depende do grau de desenvolvimento da organização e do tipo de negócio em que
ela está envolvida.
O capital ambiental pode ser definido por intermédio das várias características que é possível
identificar na região onde a organização se localiza. Envolve, entre outros, pormenores como: as
características políticas, económica, sociais e culturais da região; a envolvente governativa e
legislativa; as características éticas; os aspectos financeiros e ferramentas tecnológicas.
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valor de uma organização está dependente do ambiente de negócios com o qual se relaciona
(CAVALCANTI et al., 2001).
É um capital que fica na organização quando o colaborador vai embora, é mensurável como
exemplo disso, sabe-se quanto custa um determinado equipamento.
O capital individual humano cresce quando a empresa utiliza de forma adequada o que as
pessoas sabem e se dissipa rapidamente. Para obstar a que isso aconteça torna-se necessário
estabelecer estratégias para o seu gerenciamento, de forma a transformá-lo em acções que
agreguem valor ao negócio da empresa. Para liberar o capital individual existente na organização
deverá ser necessário minimizado ao mínimo as tarefas burocráticas e automatizadas as
atribuições repetitivas (CAVALCANTI et al., 2001).
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estratégia de relacionamento com cada um dos seus relacionamentos. O capital de
relacionamento funciona enquanto facilitador para os outros capitais, pois possibilita conhecer os
colaboradores directos e indirectos de sua rede de valor e aprender com eles. (CAVALCANTI et
al., 2001).
Dentro de uma organização o gestor deve ter um perfil que envolva liderança de equipe, entender
o fluxo de trabalho, conhecer os processos, aumentar produtividade com qualidade e inovação,
valorizar os colaboradores, portanto as oportunidades propiciadas pela economia baseada no
conhecimento deverão estar atentas à selecção e à formação de colaboradores com um perfil
específico para atender às suas demandas.
Como gestão, citamos alguns modelos: Gestão por competência, Gestão de desempenho, Gestão
do conhecimento, Gestão da produtividade, Gestão de tempo, Gestão de qualidade e Gestão de
recursos humanos.
Em qualquer instituição para que um gestor desempenhe sua função com certa competência é
essencial que conheça essas modalidades de gestão.
A Gestão de Desempenho tem como princípio valorizar os colaboradores, aqueles que não
atingirem os objectivos da organização deverão receber treinamentos, para isso compete ao
gestor identificar que tipo de investimento cada colaborador deverá receber.
A Gestão de Qualidade tem o objectivo de nortear cada sector para execução de seu trabalho em
tempo hábil e com qualidade. Quanto a Gestão de Tempo é importante que os colaboradores
saibam definir os objectivos e estabelecer as prioridades. A Gestão de Recursos Humanos tem
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como objectivo estabelecer um sistema que administra a relação entre os colaboradores e a
organização.
4.3.Competências técnicas
4.4.Competências organizacionais
São as competências necessárias para a compreensão do negócio, seus objectivos, relações com o
mercado, ambiente político, económico e social, envolvendo:
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Compromisso com resultados – Actuar com foco em objectivos quantitativos e
qualitativos.
Agenciamento do tempo - Estabelecer metas, priorizar tarefas, maximizar o uso do
tempo.
Gerenciamento de recursos – Controlar previsões orçamentárias, analisar e justificar
investimentos, equacionando relação entre a mão-de-obra disponível e os recursos
técnicos acessíveis.
Planejamento e organização – Coordenar as tarefas pessoais da equipe, incluindo o
planejamento, a organização e as tarefas sequenciais, selecção e distribuição dos recursos
necessários.
Liderança – Administrar equipes adequadamente, formando talentos e criando um clima
favorável ao desenvolvimento de sua equipe investindo no desenvolvimento do potencial
dos colaboradores e responsabilidade compartilhada.
Actuar estrategicamente – Estabelecer ligação entre os ambientes internos e externos, de
modo a que possa prever oportunidades e obstáculos, tendências e inovações,
possibilitando a acção.
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conhecimentos gerados no decorrer do processo. A retenção do conhecimento depende do uso
adequado de meios diversificados de armazenamento. (PROBST et al., 2002, p. 35).
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5. Conclusão
Em jeito de conclusão sobre o trabalho a cima desenvolvido, conclui que As descrições dos
processos de conhecimento podem ser interessantes do ponto de vista do saber que e saber como
(Ryle, 2015) mas não necessariamente é preciso ter todos os processos, como demonstra o estudo
em geral os autores postulam os processos em ciclo no qual um processo depende do outro. Mas
podemos pensar nestes processos também como um menu de escolhas estratégicas (Schuler e
Jackson, 1987) no qual cada processo seria escolhido com base na estratégia traçada. Talvez nós
temos preferido pensar nos processos de conhecimento como processos organizacionais
transversais que delimitam os objectivos de gestão do conhecimento, então se quero inovar,
preciso antes adquirir, criar ou seja o processo seria o de desenvolvimento de conhecimento
conforme o Modelos de Referência desenvolvido pela comunidade de práticas de maturidade em
gestão do conhecimento actualizada mais tarde por Saito (2015)
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6. Bibliografia
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