Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Rovuma
2022
1
Universidade Rovuma
2022
ii
2
Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO..................................................................................................3
Contextualização.........................................................................................................................3
2.3. Macroestrutura.....................................................................................................................7
2.5. Microestrutura......................................................................................................................9
3.3. Metodologia.......................................................................................................................14
Referências Bibliográficas........................................................................................................16
3
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Contextualização
Por outro lado, importa afirmar que planear estrategicamente significa tomar decisões e
adoptar métodos para aprimorar a administração da educação, com base em dados objectivos
e métricas reais. Essa abordagem actua em diversos âmbitos, desde o gerenciamento de
recursos até o acompanhamento do desempenho dos alunos. Como o foco do planeamento
estratégico é a qualidade na gestão, é importante observar que ele não pode ser definitivo,
mas um processo em constante adequação, acompanhando o engajamento dos pais, alunos e
gestores da escola acerca das ideias implementadas. Adoptar essa metodologia na instituição
permite que o pedagogo acompanhe de perto quais são os pontos de melhora na gestão
educacional.
4
Segundo Galbraith (1977) define organização como uma composição de pessoas com
a finalidade de alcançar algum propósito compartilhado através da divisão do trabalho,
integrado por processos de decisão baseados em informações, continuamente através do
tempo.
Para Vasconcellos (1989) a estrutura de uma organização pode ser definida como
resultado de um processo através do qual a autoridade é distribuída, as actividades desde os
níveis mais baixos até a Alta Administração são especificadas e um sistema de comunicação é
delineado permitindo que as pessoas realizem as actividades e exerçam a autoridade que lhes
compete para atingir os objectivos organizacionais.
Para qualquer organização, uma estrutura apropriada é aquela que facilita respostas
eficazes aos problemas de coordenação e motivação, evolui à medida que a organização
cresce e se diferencia e pode ser gerenciada e modificada através do processo de desenho
organizacional.
Como afirma Maximiano (1986) explica que para juntar todas as tarefas
especializadas, é necessário estabelecer uma rede de relações entre indivíduos ou grupos de
indivíduos, de forma que seus trabalhos sejam coordenados e coerentes com a tarefa final.
Esta estrutura de coordenação chama-se estrutura organizacional. A estrutura organizacional,
portanto, é o produto das decisões de divisão e coordenação do trabalho, e define não apenas
as atribuições específicas, mas também o modo como devem estar interligados os diversos
grupos especializados, chamados departamentos.
5
É importante por fim, saber que a empresa não se confunde com as pessoas que
exercem a actividade, ou seja, o empresário individual ou a sociedade empresária. Da mesma
forma não se pode confundir a empresa com o estabelecimento onde ela é exercida.
Organização da empresa é definida como a ordenação e agrupamento de atividades e recursos,
visando ao alcance dos objetivos e resultados estabelecidos. Para a adequada organização de
uma empresa, pode-se considerar o desenvolvimento de alguns aspectos:
Estrutura organizacional;
Rotinas e procedimentos administrativos.
Toda empresa necessita de uma estrutura organizacional para operar de forma eficiente.
Ela se trata de uma ferramenta que organiza as actividades e os recursos como:
Sectores;
Processos;
Comunicação;
Hierarquia.
Estes que são necessários param sua organização, planeamento e realização de seus
objectivos. Uma observação importante a se fazer, é que não existe apenas um modelo de
estrutura organizacional. Portanto, podemos perceber que essa ferramenta não se trata apenas
da estruturação dos departamentos e hierarquia da equipe, mas a melhor relação saudável e
estratégia entre esses factores para que a organização obtenha o melhor resultado no mercado.
2.3. Macroestrutura
Estrutura simples
Pequenas empresas;
Decisões tomadas por um só gestor/próprio empresário;
Planeamento para curto prazo;
Indicado para organizações com poucas linhas de produtos.
Vantagens
Extrema flexibilidade;
Permite uma fácil comunicação e coordenação entre si.
Desvantagens
Estrutura funcional
Estrutura funcional: adequada a médias empresas com uma gama de produtos mais
extensa para um número restrito de mercados. Diferentes gestores responsabilizam-se por
funções distintas, onde gestores individuais responsabilizam pela execução de funções
específicas como produção, vendas, finanças, e a gestão do pessoal. As decisões são tomadas
de forma mais colegial.
Vantagens
Desvantagens
Estrutura divisional
Adequada a médias e grandes empresas com uma extensa gama de produtos ou uma
grande variedade de mercados. Na estrutura funcional diferentes gestores responsabilizam-se
por funções distintas. Ex: Estrutura divisional por produtos: Produto A e B (Produção Venda,
Finanças, Pessoal).
Vantagens
Heller (1999) define: “decidir é julgar ou escolher entre duas ou mais opções, que
podem envolver desde problemas simples do dia-a-dia até questões ambiciosas, como a
implantação de um plano de acção. Por definição, o gerente é um tomador de decisões”.
Considerando as definições citadas, é importante entender que nas empresas, a tomada de
decisões se torna um factor de suma relevância para que a empresa alcance o sucesso em seus
projectos, cabendo ao gestor desempenhar o papel de tomador de decisões.
Tomar decisões se faz necessário, pois se não houver atitude nesse sentido e, havendo
um problema, este poderá piorar se nada for feito a respeito, e aparecendo uma oportunidade,
esta poderá escapar, se não houver alguma acção. A tomada de decisão gerencial exige que o
gestor pense nos objectivos e na missão da empresa, levando em consideração os produtos ou
serviços que ela oferece, o perfil do cliente atendido, situação da concorrência e do mercado.
É a partir desse ponto que pode ser traçado um planeamento estratégico que seja claro e
detalhado. Dessa forma, a chance da decisão seguir rumos certeiros é maior, visto que estão
alinhados com a política do negócio.
2.5. Microestrutura
Uma Microestrutura diz respeito à organização dos grupos de trabalho no seio das
Grupo de Ligação
Unidades de Projecto
Equipa Independente
Adequa-se a projectos que tendem a desviar-se das normas de actuação da empresa.
Proporciona aos membros da equipa um enquadramento distinto para facilitar o
desenvolvimento de ideias e produtos inovadores. Em suma, os grupos Departamentais –
Apropriados à manutenção ou introdução de pequenas alterações nas actuais estratégias da
empresa. Equipas Independentes – Indicadas para situações de mudança significativa da actual
estratégia da empresa que requeiram uma elevada integração das competências organizacionais.
Restantes modalidades de microestruturas – Enquadram-se em níveis intermédios de mudança
estratégica e de integração de recursos.
Para Child (citado por Chiavenato, 1999), o desenho de uma organização constitui uma
das maiores prioridades da administração, pois a função da estrutura organizacional é auxiliar
no alcance dos objetivos organizacionais servindo como:
Estrutura básica – ao contribuir para a implementação de planos bem como para a
alocação de pessoas e de recursos para as tarefas que precisam ser feitas e ao
proporcionar mecanismos para a coordenação dessas tarefas. Nessa circunstância,
assume a forma de descrições de cargos, organogramas, constituição de conselhos e de
comissões;
Mecanismo de operação – ao indicar com clareza aos membros da organização o que
deles é esperado através de elementos normativos como procedimentos de trabalho,
padrões de desempenho, sistema de avaliação, sistema de recompensas, programações
e sistemas de comunicação;
Mecanismo de decisão – suportando o processo de tomada de decisão e seus
requisitos de processamento de informação, o que inclui o fornecimento de arranjos
favoráveis à obtenção de informações do meio externo e procedimentos para
tratamento de informações.
14
3.3. Metodologia
Referências Bibliográficas
Heller, Robert. (1999). Como Tomar Decisões – Série Sucesso Profissional: Seu Guia de
Estratégia Pessoal. São Paulo: Publifolha.
Vasconcellos, E. (1989). Estrutura das Organizações (2ª. Ed.). São Paulo: Pioneira.