Você está na página 1de 17

0

Amissina Picuela Marcada

Elcidio Estêvão Portugal

Faneca José Jorge Microsse

Josina Adolfo Indrisse

Odete Alberto Tomas

Estrutura Organizacional da Empresa e Educação

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2022
1

Amissina Picuela Marcada

Elcidio Estêvão Portugal

Faneca José Jorge Microsse

Josina Adolfo Indrisse

Odete Alberto Tomas

Estrutura Organizacional da Empresa e Educação

Curso de Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

Trabalho de carácter avaliativo, a ser entregue


na cadeira de Estratégia Empresarial, Curso de
Gestão de Recursos Humanos, 2oAno,
recomendado pelo docente da cadeira:

Docente: Salimo Jorge Salimo

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2022
ii
2

Índice

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO..................................................................................................3

Contextualização.........................................................................................................................3

CAPÍTULO II: FORMULAÇÃO TEÓRICA.............................................................................4

2.1. Estrutura Organizacional da Empresa e Educação..............................................................4

2.1.1. Conceitos Básicos.............................................................................................................4

2.1.2. Estrutura Organizacional de uma empresa.......................................................................5

2.2. Natureza da Estrutura Organizacional.................................................................................7

2.3. Macroestrutura.....................................................................................................................7

2.3.1. Macro estrutura básica......................................................................................................7

2.4. O papel do gestor na tomada de decisões............................................................................9

2.5. Microestrutura......................................................................................................................9

2.6. Macroestrutura avançada....................................................................................................10

2.7. Importância do plano estratégico dentro da empresa e contexto educacional...................10

2.7.1. Plano estratégico educacional.........................................................................................11

CAPÍTULO III: OBJECTIVOS E METODOLOGIA DO TRABALHO................................14

3.1. Objectivo Geral..................................................................................................................14

3.2. Objectivos Específicos.......................................................................................................14

3.3. Metodologia.......................................................................................................................14

CAPÍTULO IV: CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................15

Referências Bibliográficas........................................................................................................16
3

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

Contextualização

O trabalho em alusão aborda sobre Estrutura Organizacional da Empresa e Educação.


Referenciar que a estrutura organizacional é o sistema formal de tarefas e relacionamentos de
autoridade que controla como as pessoas coordenam suas acções e usam os recursos para
atingir os objectivos organizacionais; controla também a coordenação e as formas de
motivação. Ter uma estrutura organizada, eficiente e bem desenhada para os colaboradores é
extremamente importante para que a execução das demandas realmente aconteçam conforme
os processos internos exigem, sem que a rotina se torne uma bagunça. Assim, os profissionais
terão maior clareza sobre suas responsabilidades, compromissos e funções, bem como dos
resultados que a empresa espera alcançar.

Por outro lado, importa afirmar que planear estrategicamente significa tomar decisões e
adoptar métodos para aprimorar a administração da educação, com base em dados objectivos
e métricas reais. Essa abordagem actua em diversos âmbitos, desde o gerenciamento de
recursos até o acompanhamento do desempenho dos alunos. Como o foco do planeamento
estratégico é a qualidade na gestão, é importante observar que ele não pode ser definitivo,
mas um processo em constante adequação, acompanhando o engajamento dos pais, alunos e
gestores da escola acerca das ideias implementadas. Adoptar essa metodologia na instituição
permite que o pedagogo acompanhe de perto quais são os pontos de melhora na gestão
educacional.
4

CAPÍTULO II: FORMULAÇÃO TEÓRICA

2.1. Estrutura Organizacional da Empresa e Educação

2.1.1. Conceitos Básicos

Segundo Galbraith (1977) define organização como uma composição de pessoas com
a finalidade de alcançar algum propósito compartilhado através da divisão do trabalho,
integrado por processos de decisão baseados em informações, continuamente através do
tempo.

Para Vasconcellos (1989) a estrutura de uma organização pode ser definida como
resultado de um processo através do qual a autoridade é distribuída, as actividades desde os
níveis mais baixos até a Alta Administração são especificadas e um sistema de comunicação é
delineado permitindo que as pessoas realizem as actividades e exerçam a autoridade que lhes
compete para atingir os objectivos organizacionais.

Nesta perspectiva, conforme os autores acima citados a estrutura organizacional é o


sistema formal de tarefas e relacionamentos de autoridade que controla como as pessoas
coordenam suas acções e usam os recursos para atingir os objectivos organizacionais; controla
também a coordenação e as formas de motivação.

Para qualquer organização, uma estrutura apropriada é aquela que facilita respostas
eficazes aos problemas de coordenação e motivação, evolui à medida que a organização
cresce e se diferencia e pode ser gerenciada e modificada através do processo de desenho
organizacional.

De acordo com Oliveira (2000) refere que a estrutura organizacional é o conjunto


ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades
organizacionais de uma empresa.

Como afirma Maximiano (1986) explica que para juntar todas as tarefas
especializadas, é necessário estabelecer uma rede de relações entre indivíduos ou grupos de
indivíduos, de forma que seus trabalhos sejam coordenados e coerentes com a tarefa final.
Esta estrutura de coordenação chama-se estrutura organizacional. A estrutura organizacional,
portanto, é o produto das decisões de divisão e coordenação do trabalho, e define não apenas
as atribuições específicas, mas também o modo como devem estar interligados os diversos
grupos especializados, chamados departamentos.
5

Segundo Myers (1996) empresa, é uma actividade econômica exercida


profissionalmente pelo empresário por meio da articulação dos factores produtivos para a
produção ou circulação de bens ou de serviços. O conceito jurídico de empresa não pode ser
confundido com o de um sujeito de direito, o de uma pessoa jurídica, tampouco com o local
onde aquela actividade económica é desenvolvida.

É importante por fim, saber que a empresa não se confunde com as pessoas que
exercem a actividade, ou seja, o empresário individual ou a sociedade empresária. Da mesma
forma não se pode confundir a empresa com o estabelecimento onde ela é exercida.
Organização da empresa é definida como a ordenação e agrupamento de atividades e recursos,
visando ao alcance dos objetivos e resultados estabelecidos. Para a adequada organização de
uma empresa, pode-se considerar o desenvolvimento de alguns aspectos:

 Estrutura organizacional;
 Rotinas e procedimentos administrativos.

2.1.2. Estrutura Organizacional de uma empresa

Toda empresa necessita de uma estrutura organizacional para operar de forma eficiente.
Ela se trata de uma ferramenta que organiza as actividades e os recursos como:

 Sectores;
 Processos;
 Comunicação;
 Hierarquia.

Estes que são necessários param sua organização, planeamento e realização de seus
objectivos. Uma observação importante a se fazer, é que não existe apenas um modelo de
estrutura organizacional. Portanto, podemos perceber que essa ferramenta não se trata apenas
da estruturação dos departamentos e hierarquia da equipe, mas a melhor relação saudável e
estratégia entre esses factores para que a organização obtenha o melhor resultado no mercado.

Ter uma estrutura organizada, eficiente e bem desenhada para os colaboradores é


extremamente importante para que a execução das demandas realmente aconteçam conforme
os processos internos exigem, sem que a rotina se torne uma bagunça. Assim, os profissionais
terão maior clareza sobre suas responsabilidades, compromissos e funções, bem como dos
resultados que a empresa espera alcançar. Além disso, as estruturas organizacionais podem
gerar na empresa:
6

 Integração dos colaboradores ao negócio, aumentando seu engajamento e a sua


motivação;
 Processos mais fáceis, otimizando os indicadores de desempenho;
 Desenvolvimento de indicadores individuais de desempenho, para implantação de
bonificações de incentivo;
 Analisa excesso ou falta de recursos;
 Ter mais assertividade no controle de resultados do negócio;
 Enxergar com mais rapidez os riscos à saúde da empresa;
 Melhorar a comunicação interna e com o mercado;
 Criar uma cultura organizacional única e atrair os melhores profissionais.

Figura 1: Estrutura organicional de uma empresa.

Fonte: Adaptado a partir do modelo de consultoria da PricewaterhouseCoopers visando


refletir os componentes da cadeia de realização horizontal dos negócios, interagindo com
a dinâmica da nova economia, onde o Capital Intelectual é um componente chave da
gestão.
7

2.2. Natureza da Estrutura Organizacional

As empresas são entidades fortes: família e locais de trabalho, são precisas na


medida em as necessidades não podem ser satisfeitas por indivíduos (isolados) –
necessidades de bens e necessidades sociais (Goveia, 2011). A natureza da estrutura
organizacional das empresas requer a concepção de modo a segurar que os objectivos sejam
atingidos, o trabalho seja bem definido e que o fluxo de informação seja fluido e a
coordenação e o comando, o controle das actividades sejam concretizadas. Por outro lado, a
natureza da estrutura organizacional significa contexto de luta por podre e de exercício de
influência.

2.3. Macroestrutura

A macroestrutura de uma organização deve ser concebida não só em função das


orientações estratégicas previamente definidas, mas também em função das características dos
recursos disponíveis. Macroestruturas: Básicas. Avançadas.

2.3.1. Macro estrutura básica

Existem 3 tipos de macroestruturas básicas: Simples, funcional e divisional. Estruturas


Simples – adequada a pequenas empresas com poucos produtos para um número restrito de
mercados; Na estrutura simples, o empresário ou o gestor orienta directamente todas as
actividades da empresa.

Estrutura simples

 Pequenas empresas;
 Decisões tomadas por um só gestor/próprio empresário;
 Planeamento para curto prazo;
 Indicado para organizações com poucas linhas de produtos.

Vantagens

 Extrema flexibilidade;
 Permite uma fácil comunicação e coordenação entre si.

Desvantagens

 Excessiva dependência dos empresários;


 É uma estrutura pouco ambiciosa para membros da empresa.
8

 Estrutura funcional
Estrutura funcional: adequada a médias empresas com uma gama de produtos mais
extensa para um número restrito de mercados. Diferentes gestores responsabilizam-se por
funções distintas, onde gestores individuais responsabilizam pela execução de funções
específicas como produção, vendas, finanças, e a gestão do pessoal. As decisões são tomadas
de forma mais colegial.

 Pequenas e medias empresas com gestores individuais com funções especificas;


 Planeamento efectuado a médio prazo para assegurar a efectiva coordenação entre as
diversas funções;
 Facilita e proporciona a integração vertical.

Vantagens

 Elevado grau de especialização e controlo de actividades;


 Permite uma fácil aprendizagem das tarefas devido a sua estrutura.

Desvantagens

 Poderá haver conflito de interesses entre as áreas;


 As especializações numa dada área podem originar dificuldade de comunicação.

Estrutura divisional
  Adequada a médias e grandes empresas com uma extensa gama de produtos ou uma
grande variedade de mercados. Na estrutura funcional diferentes gestores responsabilizam-se
por funções distintas. Ex: Estrutura divisional por produtos: Produto A e B (Produção Venda,
Finanças, Pessoal).

 Médias e grandes empresas, com linhas de produtos geridas de forma descentralizada;


 Existência de um órgão central que gere as varias divisões;
 Um planeamento a longo prazo;
 Proporciona expansão da estratégia de produtos mercados e o aumento do grau de
intrigarão vertical.

Vantagens

 Capacidade de acompanhar de perto a evolução de linhas de produtos ou mercados


específico.
9

2.4. O papel do gestor na tomada de decisões

Heller (1999) define: “decidir é julgar ou escolher entre duas ou mais opções, que
podem envolver desde problemas simples do dia-a-dia até questões ambiciosas, como a
implantação de um plano de acção. Por definição, o gerente é um tomador de decisões”.
Considerando as definições citadas, é importante entender que nas empresas, a tomada de
decisões se torna um factor de suma relevância para que a empresa alcance o sucesso em seus
projectos, cabendo ao gestor desempenhar o papel de tomador de decisões.

Tomar decisões se faz necessário, pois se não houver atitude nesse sentido e, havendo
um problema, este poderá piorar se nada for feito a respeito, e aparecendo uma oportunidade,
esta poderá escapar, se não houver alguma acção. A tomada de decisão gerencial exige que o
gestor pense nos objectivos e na missão da empresa, levando em consideração os produtos ou
serviços que ela oferece, o perfil do cliente atendido, situação da concorrência e do mercado.
É a partir desse ponto que pode ser traçado um planeamento estratégico que seja claro e
detalhado. Dessa forma, a chance da decisão seguir rumos certeiros é maior, visto que estão
alinhados com a política do negócio.

2.5. Microestrutura

Uma Microestrutura diz respeito à organização dos grupos de trabalho no seio das

divisões ou departamentos da empresa. Quatro tipos de microestruturas: 1. Grupo


Departamental 2. Grupo de Ligação 3. Unidade de Projecto 4. Equipa Independente. Faz
sentido quando a integração de competências é essencial ao sucesso do empreendimento, mas
não se justifica a criação de uma entidade organizacional autónoma para a sua prossecução.
 Grupo Departamental
Nas Estruturas por Grupos Departamentais, cada membro da empresa desempenha as suas
funções autonomamente, competindo ao chefe de secção ou departamento supervisionar e
coordenar as actividades. Adequado a empresas onde não é necessário integrar ou coordenar
extensivamente as áreas de actuação.

 Grupo de Ligação

A estrutura por Grupos de Ligação, caracteriza-se na criação de comissões ou de conselhos


para tratar de assuntos específicos. Os elementos mantêm-se activos nas suas funções e,
10

adicionalmente, representam os respectivos departamentos ou secções na comissão ou


conselhos. Adequada a situações onde se deve preservar a autonomia departamental mas onde
a coordenação frequente é imprescindível.

 Unidades de Projecto

Na Estrutura por Unidades de Projecto, os membros terão uma dupla responsabilidade:


Desempenhar funções requeridas pelos superiores hierárquicos Participação em projectos
específicos de carácter interdepartamental.

 Equipa Independente
Adequa-se a projectos que tendem a desviar-se das normas de actuação da empresa.
Proporciona aos membros da equipa um enquadramento distinto para facilitar o
desenvolvimento de ideias e produtos inovadores. Em suma, os grupos Departamentais –
Apropriados à manutenção ou introdução de pequenas alterações nas actuais estratégias da
empresa. Equipas Independentes – Indicadas para situações de mudança significativa da actual
estratégia da empresa que requeiram uma elevada integração das competências organizacionais.
Restantes modalidades de microestruturas – Enquadram-se em níveis intermédios de mudança
estratégica e de integração de recursos.

2.6. Macroestrutura avançada

Empresas de grande dimensão com actividades em múltiplos negócios tendem a


evoluir gradualmente da estrutura divisional básica para macroestrutura mais avançada, com o
acréscimo de complexidade das suas orientações estratégicas. Existem 3 tipos de
macroestruturas avançadas: Estrutura por unidades estratégicas de negócio: adequada a
grandes empresas com grande variedade de operações num número restrito de negócios.
Estrutura matricial: adequada a grandes empresas com uma extensa gama de produtos numa
grande variedade de mercados. Estrutura em rede: adequada a grandes empresas de operações
integradas em muitos mercados.

2.7. Importância do plano estratégico dentro da empresa e contexto educacional

O plano estratégico é uma ferramenta de gestão que auxilia o empreendedor a mapear


o caminho a ser seguido para atingir os objectivos do negócio. Podemos dizer que é uma
espécie de roteiro. Ele indica onde a empresa está, aonde quer chegar e quais são as acções
necessárias para cumprir essa jornada. Ou, nas palavras de Peter Drucker, considerado o pai
11

da administração moderna: “O plano estratégico é um processo contínuo e sistemático


de tomada de decisão empresarial com base em profundo conhecimento do futuro do negócio,
incluindo os esforços necessários para aplicar essas decisões, medir resultados e
prover feedback.” Além disso, ajuda o dono do negócio a fazer escolhas assertivas, antecipar
problemas e monitorar os resultados da empresa, o que é fundamental em situações de crise.
É impossível não pensar no empreendedorismo sem ter o plano estratégico como
ponto de partida. Ele é essencial desde a fase embrionária da empresa, quando o plano de
negócio começa a ganhar forma. Mesmo depois que a ideia sai do papel e a empresa abre suas
portas, essa necessidade não desaparece. Pelo contrário, ela se torna ainda mais importante no
dia-a-dia do negócio. Afinal, um plano estratégico serve para:
 Desenvolver acções que conquistem novos clientes, mantenham os actuais, ampliem e
diversifiquem os canais de venda;
 Lançar novos produtos e serviços de forma estratégica - até porque não adianta gastar
tempo e dinheiro com novas soluções sem saber inseri-las no mercado; 
 Posicionar a marca na liderança, uma vez que ter um plano estruturado é uma
vantagem competitiva em relação às outras empresas;
 Realizar projecções para verificar se vale a pena ou não expandir o negócio ou fazer
investimentos;
 Lidar com as incertezas e os riscos do mercado; 
 Utilizar os recursos de forma eficiente de acordo com as metas;
 Aumentar as vendas e os lucros;
 Optimizar a gestão financeira, bem como a utilização dos recursos; 
 Evitar risco de falência por má administração.

2.7.1. Plano estratégico educacional

Planear estrategicamente significa tomar decisões e adoptar métodos para aprimorar a


administração da educação, com base em dados objectivos e métricas reais. Essa abordagem
actua em diversos âmbitos, desde o gerenciamento de recursos até o acompanhamento
do desempenho dos alunos. Como o foco do planeamento estratégico é a qualidade na gestão,
é importante observar que ele não pode ser definitivo, mas um processo em constante
adequação, acompanhando o engajamento dos pais, alunos e gestores da escola acerca das
ideias implementadas.
12

Adoptar essa metodologia na instituição permite que o pedagogo acompanhe de perto


quais são os pontos de melhora na gestão educacional. Assim, o profissional cria o ambiente
ideal para o desenvolvimento dos alunos e para o trabalho dos professores, enquanto
possibilita a gestão eficiente dos recursos. Por meio do levantamento de dados e do
acompanhamento de métricas, o gestor pode identificar a necessidade de redistribuir o
orçamento e cortar gastos, além de encontrar oportunidades de investimentos inteligentes para
a instituição. Como qualquer empresa, uma instituição de ensino é formada por diversos
sectores, que contribuem para o funcionamento adequado da educação.

Por isso, quando um sector apresenta dificuldades, o planeamento estratégico permite


ao gestor identificar quais são os pontos de melhoria. Coesão entre as áreas é um dos pilares
de toda empresa. Daí vem a importância de o gestor conhecer como funciona e o que
determina o bom andamento das actividades. Talvez seja necessário redistribuir tarefas,
investir em ferramentas ou alinhar os objectivos da equipe com os valores prezados pela
instituição.

Ao se planear estrategicamente, a gestão identificará possíveis problemas relacionados


à administração da escola e eventuais soluções. Por exemplo, o planeamento permitirá à
direcção constatar as taxas de evasão dos alunos, quais as causas e como evitar esse problema.
Neste ponto, a tecnologia é uma grande aliada dos gestores. Existem sistemas sofisticados que
dão acesso a diversos tipos de informação que integram a instituição como um todo. Portanto,
o planeamento estratégico educacional é uma ferramenta importante de gestão. Ele permite
que o pedagogo acompanhe os diversos processos de uma escola e tome decisões baseadas em
evidências e dados reais.Quando a estratégia está alinhada às necessidades e possibilidades da
instituição, a qualidade e o destaque no mercado são consequências naturais e até previsíveis.

A Função e os Benefícios da Estrutura Organizacional

Segundo Oliveira (2000) quando a estrutura organizacional é estabelecida de forma


adequada, ela propicia para a empresa alguns aspectos:

 Identificação das tarefas necessárias;


 Organização das funções e responsabilidades;
 Informações, recursos e feedback aos empregados;
 Medidas de desempenho compatíveis com os objetivos; e
 Condições motivadoras.
13

Para Child (citado por Chiavenato, 1999), o desenho de uma organização constitui uma
das maiores prioridades da administração, pois a função da estrutura organizacional é auxiliar
no alcance dos objetivos organizacionais servindo como:
 Estrutura básica – ao contribuir para a implementação de planos bem como para a
alocação de pessoas e de recursos para as tarefas que precisam ser feitas e ao
proporcionar mecanismos para a coordenação dessas tarefas. Nessa circunstância,
assume a forma de descrições de cargos, organogramas, constituição de conselhos e de
comissões;
 Mecanismo de operação – ao indicar com clareza aos membros da organização o que
deles é esperado através de elementos normativos como procedimentos de trabalho,
padrões de desempenho, sistema de avaliação, sistema de recompensas, programações
e sistemas de comunicação;
 Mecanismo de decisão – suportando o processo de tomada de decisão e seus
requisitos de processamento de informação, o que inclui o fornecimento de arranjos
favoráveis à obtenção de informações do meio externo e procedimentos para
tratamento de informações.
14

CAPÍTULO III: OBJECTIVOS E METODOLOGIA DO TRABALHO

Quando a finalidade o trabalho tem os seguintes objectivos:

3.1. Objectivo Geral

 Analisar a estrutura organizacional da Empresa e Educação;

3.2. Objectivos Específicos

 Explicar a natureza das estruturas organizacionais;


 Descrever o papel do gestor na tomada de decisões;
 Compreender a importância do plano estratégico dentro de uma empresa e no contexto
educacional.

3.3. Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho foi necessário a consulta de obras bibliográficas


acima referidos e a consulta electrónica internet, que fundamentam teoricamente os pontos
aqui referenciados, Este presente trabalho encontra-se estruturado por seguinte forma:
Introdução, Desenvolvimento, conclusão e Referência bibliográfica.
15

CAPÍTULO IV: CONSIDERAÇÕES FINAIS

Empresa, é uma actividade económica exercida profissionalmente pelo empresário por


meio da articulação dos factores produtivos para a produção ou circulação de bens ou de
serviços. O conceito jurídico de empresa não pode ser confundido com o de um sujeito de
direito, o de uma pessoa jurídica, tampouco com o local onde aquela actividade económica é
desenvolvida. É importante por fim, saber que a empresa não se confunde com as pessoas que
exercem a actividade, ou seja, o empresário individual ou a sociedade empresária. Da mesma
forma não se pode confundir a empresa com o estabelecimento onde ela é exercida.
Organização da empresa é definida como a ordenação e agrupamento de actividades e
recursos, visando ao alcance dos objectivos e resultados estabelecidos. Para a adequada
organização de uma empresa, pode-se considerar o desenvolvimento de alguns aspectos:
Estrutura organizacional; Rotinas e procedimentos administrativos.
16

Referências Bibliográficas

Heller, Robert. (1999). Como Tomar Decisões – Série Sucesso Profissional: Seu Guia de
Estratégia Pessoal. São Paulo: Publifolha.

Maximiano, A. (1986). Introdução à Administração (2ª. Ed.). São Paulo: Atlas.

Myers, P. S. (org). (1996). Knowledge Management and Organizational Design. USA:


Butterworth-Heinemann.

Oliveira, D. (2000). Sistemas, Organizações e Métodos: Uma Abordagem Gerencial (11ª.


Ed.). São Paulo: Atlas.

Vasconcellos, E. (1989). Estrutura das Organizações (2ª. Ed.). São Paulo: Pioneira.

Você também pode gostar