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Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
Josina Adolfo Indrisse
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
Índice
Introdução...................................................................................................................................4
1.1.1. Planeamento......................................................................................................................5
a) Recrutamento..........................................................................................................................9
b) Selecção de pessoas..............................................................................................................10
d) Remuneração........................................................................................................................12
Conclusão..................................................................................................................................14
Referências Bibliográficas........................................................................................................15
Introdução
A metodologia usada para a realização deste trabalho foi de consulta de obras bibliográficas
de alguns autores que abordam sobre o tema e que por nós foram colocadas na referência
bibliográfica do trabalho e quanto a estrutura do trabalho é de salientar que o trabalho tem a
seguinte sequência organizacional: Primeiramente tem a Introdução, depois segue o
desenvolvimento em seguida a conclusão e por fim a referência bibliográfica do trabalho.
1.0. O Planeamento dos Recursos Humanos em ambiente competitivo
a) Recrutamento
É o processo que identifica e atrai pessoas por meio de divulgação, ou seja, a procura
pelos candidatos que estão disponíveis tanto dentro quanto fora da empresa e que têm
potencial para preencher a vaga em aberto. Para planejar o processo de recrutamento, é
preciso ter em mãos a descrição do cargo a ser preenchido, pois isso facilitará a elaboração de
todas as demais etapas e ajudará o recrutador a buscar os melhores candidatos. É necessário,
ainda, ter conhecimento de quanto o cargo irá custar para a empresa e o perfil do candidato
ideal.
Existem três tipos de recrutamento: interno, externo e misto. O interno ocorre quando
existem candidatos já contratados pela empresa, mas que possuem potencial para assumir a
vaga. Nesse caso, o departamento de RH não precisa recorrer ao mercado externo para
procurar candidatos.
Dentre as vantagens e desvantagens do recrutamento interno, destacam-se:
b) Selecção de pessoas
Definido o processo de recrutamento, é preciso planejar como será a escolha do
profissional por meio da comparação entre as especificações do cargo versus as características
do candidato. Para isso, o seleccionador precisa compreender a importância do cargo, as
actividades mais relevantes e a relação dele com os demais cargos da empresa. Quanto ao
candidato, é necessário que o seleccionador saiba identificar as mínimas condições que o
cargo exige. Nesse sentido, se chegará aos tipos de testes que serão aplicados entre os
candidatos.
Nessa hora, é muito importante que os testes sejam aplicados por um profissional
experiente ou treinado para tal função, como um psicólogo, um recrutador ou o próprio
empresário. Dentre as técnicas mais usadas para a selecção estão as entrevistas e provas de
conhecimento ou capacidades, além das dinâmicas em grupo.
É importante lembrar que tanto o processo de recrutamento quanto de selecção custa
tempo e dinheiro para a empresa. Por isso, é preciso elaborar uma avaliação e um total
controlo dos resultados dos processos de forma simples e de fácil leitura. Isso faz com que
essas etapas sejam mais económicas e se tenha noção de quanto tempo levará para que sejam
finalizadas.
Estruturação: feito o diagnóstico e identificado quais são os colaboradores que passarão por
um treinamento específico, entre outras informações, é hora de iniciar a elaboração do curso
em si.
Muitas vezes, a equipe de RH, juntamente com os gestores, identifica outros problemas nos
colaboradores que não necessariamente podem ser solucionados por meio de treinamentos.
Por isso é que o diagnóstico inicial é tão importante para não perder tempo e nem dinheiro na
montagem de todo o processo.
d) Remuneração
A remuneração é outro factor que precisa ser levado a sério dentro de um panejamento
de recursos humanos. Ela deve ser encarada como algo que faz parte do processo de
aperfeiçoamento da empresa, e não como custo. O empresário que exerce a actividade de
remunerar os colaboradores deve ser o responsável pela motivação deles, além de impulsionar
processos de melhorias e aumento da competitividade da empresa. Isso pode ser feito com
formas de recompensa que alinhem os objectivos profissionais dos colaboradores com os dos
negócios.
Falando em salário, ele pode ser dividido em dois tipos:
Salário bruto (ou nominal): é o que consta na ficha de registro, na carteira profissional
e em todos os outros documentos legais. De acordo com o tipo de contratação ou com o órgão
representativo de classe, o salário bruto pode ser calculado em hora, dia, semana, mês ou
outros formatos.
Salário líquido (ou efectivo): é o salário bruto devidamente descontado das obrigações
legais, como contribuição previdenciária (INSS) e imposto de renda, de acordo com o tipo de
contratação. Além disso, a empresa pode definir formas complementares de ganhos, ou
“ganhos variáveis”, como prémios, abonos, participação nos lucros, comissões,
complementações, etc. Sem falar na chamada “remuneração indirecta”, que é pago na forma
de benefícios sociais, como vale-alimentação, planos de saúde e odontológicos, descontos de
farmácias, auxílio-creche entre outros. É muito importante que a empresa acompanhe de
forma constante o salário do mercado local e os valores pagos pelos concorrentes e empresas
de outras localidades, para que a remuneração seja definida da forma mais justa para ambas as
partes.
É preciso, ainda, acompanhar a política de salário implantada pelo governo, os acordos
colectivos dos órgãos de classe e todos os aspectos da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), no caso das empresas brasileiras. Tudo isso serve como base e factor de equilíbrio
para a empresa, e tende a reduzir a insatisfação de colaboradores por conta de salários.
E como cada sector possui colaboradores com diferentes níveis de complexidade de
funções, a estruturação de um plano de cargos e salários facilita – e muito – a vida das
organizações. Por isso, além dos factores que já citamos acima, também leve em
consideração:
O nível de escolaridade exigido em cada cargo;
A experiência do candidato;
A complexidade das tarefas;
A responsabilidade por erros e por equipamentos;
O contacto com clientes e fornecedores;
O grau de autonomia para a tomada de decisões;
A independência em relação à chefia.
Uma boa dica é construir uma planilha com todos esses factores e enumerá-los em graus
de complexidade. Por exemplo: para o nível de escolaridade, o grau 1 pode representar o
Ensino Fundamental completo; o 2 pode o Ensino Médio completo; o 3 o Ensino Superior
Incompleto; o 4 o Ensino Superior completo; e assim por diante. Um panejamento de recursos
humanos não é uma tarefa simples, pois envolve mais do que planilhas: engloba pessoas com
sonhos e histórias de vida, muitas vezes, complexas.
Conclusão
Depois de muita leitura e percepcao do trabalho, conclui-se que o mercado actual
evolui com uma fantástica rapidez nos mais variados ramos do conhecimento humano, isso
provoca a busca constante de novas técnicas e métodos diferenciados, a velocidade das
mudanças especialmente representada pelos contínuos aperfeiçoamentos, a aplicação de
técnicas de gestão moderna exigem competências específicas, e estas devem ser estimuladas
no ambiente formal de aprendizagem. A capacidade de aprender deve estar em permanente
sintonia com a velocidade das constantes transformações tecnológicas tornou-se um bem
maior. Com a necessidade de novas técnicas e estratégias, a fim de se criar uma forma mútua
de avaliação do processo identificação de pontos relevantes positivos e negativos rumo ao
aperfeiçoamento. Por outro lado o alinhamento e planeamento ainda fornecem informações
convenientes à empresa para actuar com mais segurança, pois buscam definir ideias com o
propósito de executá-las, sendo, consequentemente, necessárias pessoas qualificadas. Essa
realidade faz com que a gerência desenvolva seus recursos humanos, possibilitando, com isso,
o alinhamento e cooperação entre as equipes de trabalho.
Referências Bibliográficas
Chiavenato, I (1999). Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus.
Chiavenato, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. São Paulo: Atlas,
2004.
Chiavenato, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
Dutra, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelo, processos de RH, tendências e perspectivas.
São Paulo: Atlas, 2006.
LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos humanos: princípios e tendências. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2011.
Lopes, Joaquim Antônio Artuzo. Diálogo, respeito, confiança: fatores que podem fazer a
diferença na gestão de uma empresa. 2006.
Stoner, John A. F.; Freeman, Edward. Administração. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.